Hamas libertará 13 reféns no segundo dia de cessar-fogo temporário com Israel na Faixa de Gaza


Esta é a segunda rodada de libertação de reféns prevista no acordo intermediado por EUA e Catar entre o grupo terrorista e o governo israelense

Por Redação
Atualização:

CIDADE DE GAZA - O grupo terrorista Hamas deve libertar 13 reféns tomados no atentado de 7 de outubro em Israel em troca de 42 palestinos presos em Israel, disseram autoridades do governo do Egito neste sábado, 25. A troca, coordenada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, está marcada para às 11h (horário de Brasília). Esta é a segunda rodada de libertação de reféns prevista no acordo de cessar-fogo temporário intermediado por EUA e Catar, que começou ontem, com a libertação de 24 reféns.

Segundo autoridades egípcias, a lista com os reféns foi entregue na manhã deste sábado. A nacionalidade deles não foi divulgada. O primeiro dia de trégua trouxe uma pausa no conflito em Gaza, onde 1,7 milhão dos 2,2 milhões de habitantes do território palestino foram deslocados em razão do conflito. O disparo de foguetes de Gaza contra Israel também foi interrompido.

De acordo com a ONU, a trégua permitiu um aumento na entrega de água, remédios e alimentos ao civis em Gaza, bem como de combustível, ainda que o volume dessa ajuda seja cerca de 10% do que era entregue antes da guerra.

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A ajuda chegou ao norte de Gaza, alvo da invasão israelense, pela primeira vez. Além disso, 40 doentes em estado grave foram retirados de um hospital da região para Khan Younis, no sul do enclave, para tratamento médico.

Libertação de refém israelense em Gaza: no segundo dia, 14 pessoas devem ser devolvidas pelo Hamas Foto: - / AFP

Reféns em casa

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Em Tel-Aviv, o clima pelo retorno de parte dos reféns foi de celebração. Perto de um hospital nos arredores da cidade, algumas pessoas ali reunidas aplaudiram e agitaram bandeiras israelenses enquanto dois helicópteros transportando os reféns libertados pousavam.

“Estou feliz por ter reencontrado minha família”, disse Yoni Asher, que se reencontrou com sua esposa e sequestrou filhas de dois e quatro anos, em um vídeo divulgado pelo Fórum de Famílias de Reféns. “Mas não tenho festas, não vou comemorar até que os últimos reféns voltem para suas casas”, acrescentou.

Segundo o hospital, as quatro crianças e quatro mulheres liberadas e internadas no centro estavam com suas famílias e seu estado de saúde era bom.

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Os outros reféns libertados, cinco mlheres idosas, estão “em estado estável” no hospital Wolfson em Holon, perto de Tel-Aviv, onde recebem cuidados adaptados também rodeados pelas suas famílias, segundo o porta-voz do centro.

Em 7 de outubro, militantes do movimento palestino Hamas mataram 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 240, no pior ataque em solo israelense na história do país. Antes deste acordo, o Hamas tinha libertado quatro reféns e o exército israelense tinha resgatado outro e encontrado dois corpos em Gaza.

Majed al-Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, disse que a esperança é que o impulso do acordo leve ao fim da violência.

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o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse às tropas que a trégua seria curta e a guerra recomeçaria com intensidade durante pelo menos mais dois meses.

O premiê Binyamin Netanyahu também prometeu continuar a guerra para destruir as capacidades militares do Hamas, acabar com o seu domínio de 16 anos em Gaza e devolver todos os reféns. Ao menos 13 mil palestinos morreram e 6 mil estão desaparecidos desde o início da guerra, segundo o governo do Hamas. AP E AFP

Prisão israelense de onde devem sair 42 prisioneiros palestinos trocados por reféns israelenses Foto: EFE / EFE

CIDADE DE GAZA - O grupo terrorista Hamas deve libertar 13 reféns tomados no atentado de 7 de outubro em Israel em troca de 42 palestinos presos em Israel, disseram autoridades do governo do Egito neste sábado, 25. A troca, coordenada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, está marcada para às 11h (horário de Brasília). Esta é a segunda rodada de libertação de reféns prevista no acordo de cessar-fogo temporário intermediado por EUA e Catar, que começou ontem, com a libertação de 24 reféns.

Segundo autoridades egípcias, a lista com os reféns foi entregue na manhã deste sábado. A nacionalidade deles não foi divulgada. O primeiro dia de trégua trouxe uma pausa no conflito em Gaza, onde 1,7 milhão dos 2,2 milhões de habitantes do território palestino foram deslocados em razão do conflito. O disparo de foguetes de Gaza contra Israel também foi interrompido.

De acordo com a ONU, a trégua permitiu um aumento na entrega de água, remédios e alimentos ao civis em Gaza, bem como de combustível, ainda que o volume dessa ajuda seja cerca de 10% do que era entregue antes da guerra.

A ajuda chegou ao norte de Gaza, alvo da invasão israelense, pela primeira vez. Além disso, 40 doentes em estado grave foram retirados de um hospital da região para Khan Younis, no sul do enclave, para tratamento médico.

Libertação de refém israelense em Gaza: no segundo dia, 14 pessoas devem ser devolvidas pelo Hamas Foto: - / AFP

Reféns em casa

Em Tel-Aviv, o clima pelo retorno de parte dos reféns foi de celebração. Perto de um hospital nos arredores da cidade, algumas pessoas ali reunidas aplaudiram e agitaram bandeiras israelenses enquanto dois helicópteros transportando os reféns libertados pousavam.

“Estou feliz por ter reencontrado minha família”, disse Yoni Asher, que se reencontrou com sua esposa e sequestrou filhas de dois e quatro anos, em um vídeo divulgado pelo Fórum de Famílias de Reféns. “Mas não tenho festas, não vou comemorar até que os últimos reféns voltem para suas casas”, acrescentou.

Segundo o hospital, as quatro crianças e quatro mulheres liberadas e internadas no centro estavam com suas famílias e seu estado de saúde era bom.

Os outros reféns libertados, cinco mlheres idosas, estão “em estado estável” no hospital Wolfson em Holon, perto de Tel-Aviv, onde recebem cuidados adaptados também rodeados pelas suas famílias, segundo o porta-voz do centro.

Em 7 de outubro, militantes do movimento palestino Hamas mataram 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 240, no pior ataque em solo israelense na história do país. Antes deste acordo, o Hamas tinha libertado quatro reféns e o exército israelense tinha resgatado outro e encontrado dois corpos em Gaza.

Majed al-Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, disse que a esperança é que o impulso do acordo leve ao fim da violência.

o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse às tropas que a trégua seria curta e a guerra recomeçaria com intensidade durante pelo menos mais dois meses.

O premiê Binyamin Netanyahu também prometeu continuar a guerra para destruir as capacidades militares do Hamas, acabar com o seu domínio de 16 anos em Gaza e devolver todos os reféns. Ao menos 13 mil palestinos morreram e 6 mil estão desaparecidos desde o início da guerra, segundo o governo do Hamas. AP E AFP

Prisão israelense de onde devem sair 42 prisioneiros palestinos trocados por reféns israelenses Foto: EFE / EFE

CIDADE DE GAZA - O grupo terrorista Hamas deve libertar 13 reféns tomados no atentado de 7 de outubro em Israel em troca de 42 palestinos presos em Israel, disseram autoridades do governo do Egito neste sábado, 25. A troca, coordenada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, está marcada para às 11h (horário de Brasília). Esta é a segunda rodada de libertação de reféns prevista no acordo de cessar-fogo temporário intermediado por EUA e Catar, que começou ontem, com a libertação de 24 reféns.

Segundo autoridades egípcias, a lista com os reféns foi entregue na manhã deste sábado. A nacionalidade deles não foi divulgada. O primeiro dia de trégua trouxe uma pausa no conflito em Gaza, onde 1,7 milhão dos 2,2 milhões de habitantes do território palestino foram deslocados em razão do conflito. O disparo de foguetes de Gaza contra Israel também foi interrompido.

De acordo com a ONU, a trégua permitiu um aumento na entrega de água, remédios e alimentos ao civis em Gaza, bem como de combustível, ainda que o volume dessa ajuda seja cerca de 10% do que era entregue antes da guerra.

A ajuda chegou ao norte de Gaza, alvo da invasão israelense, pela primeira vez. Além disso, 40 doentes em estado grave foram retirados de um hospital da região para Khan Younis, no sul do enclave, para tratamento médico.

Libertação de refém israelense em Gaza: no segundo dia, 14 pessoas devem ser devolvidas pelo Hamas Foto: - / AFP

Reféns em casa

Em Tel-Aviv, o clima pelo retorno de parte dos reféns foi de celebração. Perto de um hospital nos arredores da cidade, algumas pessoas ali reunidas aplaudiram e agitaram bandeiras israelenses enquanto dois helicópteros transportando os reféns libertados pousavam.

“Estou feliz por ter reencontrado minha família”, disse Yoni Asher, que se reencontrou com sua esposa e sequestrou filhas de dois e quatro anos, em um vídeo divulgado pelo Fórum de Famílias de Reféns. “Mas não tenho festas, não vou comemorar até que os últimos reféns voltem para suas casas”, acrescentou.

Segundo o hospital, as quatro crianças e quatro mulheres liberadas e internadas no centro estavam com suas famílias e seu estado de saúde era bom.

Os outros reféns libertados, cinco mlheres idosas, estão “em estado estável” no hospital Wolfson em Holon, perto de Tel-Aviv, onde recebem cuidados adaptados também rodeados pelas suas famílias, segundo o porta-voz do centro.

Em 7 de outubro, militantes do movimento palestino Hamas mataram 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 240, no pior ataque em solo israelense na história do país. Antes deste acordo, o Hamas tinha libertado quatro reféns e o exército israelense tinha resgatado outro e encontrado dois corpos em Gaza.

Majed al-Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, disse que a esperança é que o impulso do acordo leve ao fim da violência.

o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse às tropas que a trégua seria curta e a guerra recomeçaria com intensidade durante pelo menos mais dois meses.

O premiê Binyamin Netanyahu também prometeu continuar a guerra para destruir as capacidades militares do Hamas, acabar com o seu domínio de 16 anos em Gaza e devolver todos os reféns. Ao menos 13 mil palestinos morreram e 6 mil estão desaparecidos desde o início da guerra, segundo o governo do Hamas. AP E AFP

Prisão israelense de onde devem sair 42 prisioneiros palestinos trocados por reféns israelenses Foto: EFE / EFE

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