Harry diz que matou 25 pessoas na guerra do Afeganistão e vira alvo de protestos no país


Príncipe britânico revelou número exato de baixas provocadas por ele nas forças afegãs, o que gerou revolta na população local

Por Redação
Atualização:

As revelações do príncipe Harry em sua recém-lançada biografia, “Spare”, abalaram a imagem da família real britânica ao expor ao grande público um lado pouco visível da monarquia. No entanto, um fato em particular provocou protestos no outro lado do mundo. No livro de memórias, Harry afirma ter matado 25 pessoas durante o tempo que serviu como militar no Afeganistão, causando fúria em parte da população.

Harry detalhou que não sente satisfação nem vergonha por suas ações enquanto servia como copiloto de helicóptero Apache no Afeganistão, onde serviu entre 2012 e 2013. De acordo com o príncipe, que descreve seus alvos como militantes do Taleban, ele considerava os combatentes inimigos como peças sendo removidas de um tabuleiro de xadrez: “Baddies (maus) eliminados antes que pudessem matar Goodies (os mocinhos)”, escreveu.

A decisão de Harry de colocar um número naqueles que ele matou e a comparação do livro com as peças de xadrez atraiu a indignação dos oficiais do Taleban, que retomaram o poder após a saída das tropas americanas do país, em 2021, e a preocupação dos veteranos britânicos - além de motivar protestos pelo país.

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O príncipe Harry, conhecido no Exército britânico como 'Capitão Gales', deixa tenda em direção a helicóptero Apache em acampamento no sul do Afeganistão. Foto: John Stillwell/ AP - 03/11/2012

Protestos eclodiram no sul do Afeganistão no último domingo, 8, após o trecho em que Harry comenta sua participação na guerra serem antecipados pela imprensa britânica. Cerca de 20 professores e alunos se manifestaram em uma Universidade em Helmand, a província onde grande parte das forças britânicas se concentraram durante as operações da Otan e da coalizão liderada pelos EUA no país.

“Condenamos a ação dele (do príncipe Harry), que é contra todas as normas da humanidade”, disse um manifestante. Outros carregavam pôsteres mostrando o retrato de Harry com um ‘x’ vermelho.

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Sayed Ahmad Sayed, professor da universidade, condenou Harry por seu papel nas operações militares do Reino Unido no Afeganistão.

Harry checa arma de helicóptero antes de decolagem no Afeganistão. Foto: John Stillwell/ AP - 01/11/2012

“As crueldades cometidas pelo príncipe Harry, seus amigos ou qualquer outra pessoa em Helmand ou em qualquer lugar do Afeganistão são inaceitáveis, cruéis. Esses atos serão lembrados pela história”, disse Sayed no protesto.

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“Pedimos à comunidade internacional que coloque essa pessoa (príncipe Harry) em julgamento, e devemos receber uma compensação por nossas perdas”, disse Mullah Abdullah, que perdeu quatro membros da família no que descreveu como um ataque aéreo do Reino Unido em 2011, que atingiu sua casa na área de Nahr-e-Saraj.

“Perdemos nossa casa, nossa vida e nossos familiares. Perdemos nosso sustento e também nossos entes queridos”, disse Abdullah, enquanto visitava os túmulos dos familiares que perdeu no ataque./ AP

As revelações do príncipe Harry em sua recém-lançada biografia, “Spare”, abalaram a imagem da família real britânica ao expor ao grande público um lado pouco visível da monarquia. No entanto, um fato em particular provocou protestos no outro lado do mundo. No livro de memórias, Harry afirma ter matado 25 pessoas durante o tempo que serviu como militar no Afeganistão, causando fúria em parte da população.

Harry detalhou que não sente satisfação nem vergonha por suas ações enquanto servia como copiloto de helicóptero Apache no Afeganistão, onde serviu entre 2012 e 2013. De acordo com o príncipe, que descreve seus alvos como militantes do Taleban, ele considerava os combatentes inimigos como peças sendo removidas de um tabuleiro de xadrez: “Baddies (maus) eliminados antes que pudessem matar Goodies (os mocinhos)”, escreveu.

A decisão de Harry de colocar um número naqueles que ele matou e a comparação do livro com as peças de xadrez atraiu a indignação dos oficiais do Taleban, que retomaram o poder após a saída das tropas americanas do país, em 2021, e a preocupação dos veteranos britânicos - além de motivar protestos pelo país.

O príncipe Harry, conhecido no Exército britânico como 'Capitão Gales', deixa tenda em direção a helicóptero Apache em acampamento no sul do Afeganistão. Foto: John Stillwell/ AP - 03/11/2012

Protestos eclodiram no sul do Afeganistão no último domingo, 8, após o trecho em que Harry comenta sua participação na guerra serem antecipados pela imprensa britânica. Cerca de 20 professores e alunos se manifestaram em uma Universidade em Helmand, a província onde grande parte das forças britânicas se concentraram durante as operações da Otan e da coalizão liderada pelos EUA no país.

“Condenamos a ação dele (do príncipe Harry), que é contra todas as normas da humanidade”, disse um manifestante. Outros carregavam pôsteres mostrando o retrato de Harry com um ‘x’ vermelho.

Sayed Ahmad Sayed, professor da universidade, condenou Harry por seu papel nas operações militares do Reino Unido no Afeganistão.

Harry checa arma de helicóptero antes de decolagem no Afeganistão. Foto: John Stillwell/ AP - 01/11/2012

“As crueldades cometidas pelo príncipe Harry, seus amigos ou qualquer outra pessoa em Helmand ou em qualquer lugar do Afeganistão são inaceitáveis, cruéis. Esses atos serão lembrados pela história”, disse Sayed no protesto.

“Pedimos à comunidade internacional que coloque essa pessoa (príncipe Harry) em julgamento, e devemos receber uma compensação por nossas perdas”, disse Mullah Abdullah, que perdeu quatro membros da família no que descreveu como um ataque aéreo do Reino Unido em 2011, que atingiu sua casa na área de Nahr-e-Saraj.

“Perdemos nossa casa, nossa vida e nossos familiares. Perdemos nosso sustento e também nossos entes queridos”, disse Abdullah, enquanto visitava os túmulos dos familiares que perdeu no ataque./ AP

As revelações do príncipe Harry em sua recém-lançada biografia, “Spare”, abalaram a imagem da família real britânica ao expor ao grande público um lado pouco visível da monarquia. No entanto, um fato em particular provocou protestos no outro lado do mundo. No livro de memórias, Harry afirma ter matado 25 pessoas durante o tempo que serviu como militar no Afeganistão, causando fúria em parte da população.

Harry detalhou que não sente satisfação nem vergonha por suas ações enquanto servia como copiloto de helicóptero Apache no Afeganistão, onde serviu entre 2012 e 2013. De acordo com o príncipe, que descreve seus alvos como militantes do Taleban, ele considerava os combatentes inimigos como peças sendo removidas de um tabuleiro de xadrez: “Baddies (maus) eliminados antes que pudessem matar Goodies (os mocinhos)”, escreveu.

A decisão de Harry de colocar um número naqueles que ele matou e a comparação do livro com as peças de xadrez atraiu a indignação dos oficiais do Taleban, que retomaram o poder após a saída das tropas americanas do país, em 2021, e a preocupação dos veteranos britânicos - além de motivar protestos pelo país.

O príncipe Harry, conhecido no Exército britânico como 'Capitão Gales', deixa tenda em direção a helicóptero Apache em acampamento no sul do Afeganistão. Foto: John Stillwell/ AP - 03/11/2012

Protestos eclodiram no sul do Afeganistão no último domingo, 8, após o trecho em que Harry comenta sua participação na guerra serem antecipados pela imprensa britânica. Cerca de 20 professores e alunos se manifestaram em uma Universidade em Helmand, a província onde grande parte das forças britânicas se concentraram durante as operações da Otan e da coalizão liderada pelos EUA no país.

“Condenamos a ação dele (do príncipe Harry), que é contra todas as normas da humanidade”, disse um manifestante. Outros carregavam pôsteres mostrando o retrato de Harry com um ‘x’ vermelho.

Sayed Ahmad Sayed, professor da universidade, condenou Harry por seu papel nas operações militares do Reino Unido no Afeganistão.

Harry checa arma de helicóptero antes de decolagem no Afeganistão. Foto: John Stillwell/ AP - 01/11/2012

“As crueldades cometidas pelo príncipe Harry, seus amigos ou qualquer outra pessoa em Helmand ou em qualquer lugar do Afeganistão são inaceitáveis, cruéis. Esses atos serão lembrados pela história”, disse Sayed no protesto.

“Pedimos à comunidade internacional que coloque essa pessoa (príncipe Harry) em julgamento, e devemos receber uma compensação por nossas perdas”, disse Mullah Abdullah, que perdeu quatro membros da família no que descreveu como um ataque aéreo do Reino Unido em 2011, que atingiu sua casa na área de Nahr-e-Saraj.

“Perdemos nossa casa, nossa vida e nossos familiares. Perdemos nosso sustento e também nossos entes queridos”, disse Abdullah, enquanto visitava os túmulos dos familiares que perdeu no ataque./ AP

As revelações do príncipe Harry em sua recém-lançada biografia, “Spare”, abalaram a imagem da família real britânica ao expor ao grande público um lado pouco visível da monarquia. No entanto, um fato em particular provocou protestos no outro lado do mundo. No livro de memórias, Harry afirma ter matado 25 pessoas durante o tempo que serviu como militar no Afeganistão, causando fúria em parte da população.

Harry detalhou que não sente satisfação nem vergonha por suas ações enquanto servia como copiloto de helicóptero Apache no Afeganistão, onde serviu entre 2012 e 2013. De acordo com o príncipe, que descreve seus alvos como militantes do Taleban, ele considerava os combatentes inimigos como peças sendo removidas de um tabuleiro de xadrez: “Baddies (maus) eliminados antes que pudessem matar Goodies (os mocinhos)”, escreveu.

A decisão de Harry de colocar um número naqueles que ele matou e a comparação do livro com as peças de xadrez atraiu a indignação dos oficiais do Taleban, que retomaram o poder após a saída das tropas americanas do país, em 2021, e a preocupação dos veteranos britânicos - além de motivar protestos pelo país.

O príncipe Harry, conhecido no Exército britânico como 'Capitão Gales', deixa tenda em direção a helicóptero Apache em acampamento no sul do Afeganistão. Foto: John Stillwell/ AP - 03/11/2012

Protestos eclodiram no sul do Afeganistão no último domingo, 8, após o trecho em que Harry comenta sua participação na guerra serem antecipados pela imprensa britânica. Cerca de 20 professores e alunos se manifestaram em uma Universidade em Helmand, a província onde grande parte das forças britânicas se concentraram durante as operações da Otan e da coalizão liderada pelos EUA no país.

“Condenamos a ação dele (do príncipe Harry), que é contra todas as normas da humanidade”, disse um manifestante. Outros carregavam pôsteres mostrando o retrato de Harry com um ‘x’ vermelho.

Sayed Ahmad Sayed, professor da universidade, condenou Harry por seu papel nas operações militares do Reino Unido no Afeganistão.

Harry checa arma de helicóptero antes de decolagem no Afeganistão. Foto: John Stillwell/ AP - 01/11/2012

“As crueldades cometidas pelo príncipe Harry, seus amigos ou qualquer outra pessoa em Helmand ou em qualquer lugar do Afeganistão são inaceitáveis, cruéis. Esses atos serão lembrados pela história”, disse Sayed no protesto.

“Pedimos à comunidade internacional que coloque essa pessoa (príncipe Harry) em julgamento, e devemos receber uma compensação por nossas perdas”, disse Mullah Abdullah, que perdeu quatro membros da família no que descreveu como um ataque aéreo do Reino Unido em 2011, que atingiu sua casa na área de Nahr-e-Saraj.

“Perdemos nossa casa, nossa vida e nossos familiares. Perdemos nosso sustento e também nossos entes queridos”, disse Abdullah, enquanto visitava os túmulos dos familiares que perdeu no ataque./ AP

As revelações do príncipe Harry em sua recém-lançada biografia, “Spare”, abalaram a imagem da família real britânica ao expor ao grande público um lado pouco visível da monarquia. No entanto, um fato em particular provocou protestos no outro lado do mundo. No livro de memórias, Harry afirma ter matado 25 pessoas durante o tempo que serviu como militar no Afeganistão, causando fúria em parte da população.

Harry detalhou que não sente satisfação nem vergonha por suas ações enquanto servia como copiloto de helicóptero Apache no Afeganistão, onde serviu entre 2012 e 2013. De acordo com o príncipe, que descreve seus alvos como militantes do Taleban, ele considerava os combatentes inimigos como peças sendo removidas de um tabuleiro de xadrez: “Baddies (maus) eliminados antes que pudessem matar Goodies (os mocinhos)”, escreveu.

A decisão de Harry de colocar um número naqueles que ele matou e a comparação do livro com as peças de xadrez atraiu a indignação dos oficiais do Taleban, que retomaram o poder após a saída das tropas americanas do país, em 2021, e a preocupação dos veteranos britânicos - além de motivar protestos pelo país.

O príncipe Harry, conhecido no Exército britânico como 'Capitão Gales', deixa tenda em direção a helicóptero Apache em acampamento no sul do Afeganistão. Foto: John Stillwell/ AP - 03/11/2012

Protestos eclodiram no sul do Afeganistão no último domingo, 8, após o trecho em que Harry comenta sua participação na guerra serem antecipados pela imprensa britânica. Cerca de 20 professores e alunos se manifestaram em uma Universidade em Helmand, a província onde grande parte das forças britânicas se concentraram durante as operações da Otan e da coalizão liderada pelos EUA no país.

“Condenamos a ação dele (do príncipe Harry), que é contra todas as normas da humanidade”, disse um manifestante. Outros carregavam pôsteres mostrando o retrato de Harry com um ‘x’ vermelho.

Sayed Ahmad Sayed, professor da universidade, condenou Harry por seu papel nas operações militares do Reino Unido no Afeganistão.

Harry checa arma de helicóptero antes de decolagem no Afeganistão. Foto: John Stillwell/ AP - 01/11/2012

“As crueldades cometidas pelo príncipe Harry, seus amigos ou qualquer outra pessoa em Helmand ou em qualquer lugar do Afeganistão são inaceitáveis, cruéis. Esses atos serão lembrados pela história”, disse Sayed no protesto.

“Pedimos à comunidade internacional que coloque essa pessoa (príncipe Harry) em julgamento, e devemos receber uma compensação por nossas perdas”, disse Mullah Abdullah, que perdeu quatro membros da família no que descreveu como um ataque aéreo do Reino Unido em 2011, que atingiu sua casa na área de Nahr-e-Saraj.

“Perdemos nossa casa, nossa vida e nossos familiares. Perdemos nosso sustento e também nossos entes queridos”, disse Abdullah, enquanto visitava os túmulos dos familiares que perdeu no ataque./ AP

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