Depois das surpresas com o Brexit e Donald Trump, em 2016, as eleições na Holanda, França e Alemanha, em 2017, transmitiram uma sensação de volta à normalidade, com a vitória de candidatos de discurso moderado. É uma impressão enganosa, afirmam os cientistas políticos Yascha Mounk e Martin Eiermann.
+ Crime e refugiados na Alemanha
Eles levantaram a votação de 102 partidos classificados como populistas em 39 países europeus, entre 2000 e 2017. Nesse período, o apoio aos populistas cresceu de 8,5% para 24,1% do eleitorado. Na Europa Oriental, de 9,2% para 31,6% (na Ocidental, excluindo países mediterrâneos, de 4% para 13%). “O populismo é agora a forma predominante de governo numa parte enorme, populosa e estrategicamente crucial da Europa Central”, dizem. “É possível dirigir do Mar Báltico ao Egeu sem deixar em nenhum momento países governados por populistas.”
Eles definem populismo não como ideologia, mas um estilo de organização política que divide a sociedade entre “nós” e “eles”, “amigos” e “inimigos”. Está presente tanto em movimentos à direita, como a Frente Nacional francesa ou o AfD alemão, quanto à esquerda, como o Podemos espanhol ou o Syriza grego. “Para ser populista, um movimento precisa reivindicar para si a verdadeira vontade do povo, unido contra as elites domésticas, imigrantes estrangeiros ou minorias étnicas, religiosas ou sexuais.”
Dos partidos analisados, três quartos defendem o ideário nacionalista e chauvinista da direita. São eles que, menos de três décadas depois da queda do comunismo, ameaçam a democracia em Budapeste, Praga, Belgrado e Varsóvia. Outro cinturão populista, de partidos à esquerda, põe em risco o sul da Europa, em especial Itália, Grécia e Espanha.
Estado Islâmico recorre a sequestros para sobreviver Na falta de petróleo, o Estado Islâmico recorreu ao sequestro como meio de financiamento. Um líder de um grupo rebelado contra o EI na região de Diyala, ouvido pela Al-Sumarya News, contou que o grupo terrorista arrecadou pelo menos US$ 500 mil, em 2017, na forma de resgate ou extorsão no nordeste do Iraque.
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O Iraque declarou a vitória do exército sobre o grupo extremista Estado Islâmico em Mossul. Foram quase nove meses de confrontos.
Ringo Starr desafia boicote a Israel Em 1966, jovens israelenses ficaram frustrados com o cancelamento de um show dos Beatles, cuja influência nefasta sobre a juventude era temida pelo governo. Paul McCartney fez uma apresentação em 2008 em Tel-Aviv. A mesma cidade confirmou um show de Ringo Starr para 23 de junho, desprezando o movimento de boicote BDS, apoiado por artistas como Lorde, Brian Eno, Elvis Costello e Roger Waters.Thatcher não queria saber de pandas Richard Nixon trouxe dois pandas da China após sua viagem histórica em 1972. Margaret Thatcher não tinha o mesmo encanto pelos ursos. Ela rejeitou dar carona a um deles numa viagem de seu Concorde a Washington, no início dos anos 80, um empréstimo do zoológico londrino ao de Washington para tentar cruzar com uma fêmea. “Pandas e políticos não são bom augúrio”, escreveu Thatcher num documento descoberto recentemente.O universitário que decifrou o código dos incas Aos 21 anos, Manny Medrano, um aluno de graduação em economia na Universidade Harvard, decifrou sozinho o misterioso código inca dos “khipus”, uma série impenetrável de nós em fios coloridos. Ele comparou os nós e as cores a dados de censos espanhóis e descobriu que representam um registro primitivo de população e status social. Publicou os resultados da pesquisa, em parceria com seu professor Gary Urton, na Ethnohistory.Pornografia e pirataria no mesmo lugar O site de streaming pornográfico PornHub tem sido usado para distribuir conteúdo ilegal, protegido por direito autoral. O Quartz descobriu filmagens do musical histórico da Broadway Hamilton e do desenho animado da Disney Zootopia. O Gizmodo noticiou que o PornHub também abrigava cópias (ilegais) de Star Wars: O Despertar da Força, Rogue One, Dr. Estranho, Os Vingadores, além de todas as modalidades (legais) de sexo explícito.