Previsões para as legislativas americanas


Democratas deverão conquistar a maioria dos 435 deputados da Câmara, mas não no Senado, onde, das 100 cadeiras, só 35 estão em disputa

Por Helio Gurovitz

Depois de sair da eleição de Donald Trump com a reputação manchada, os principais videntes eleitorais procuraram refinar seus modelos estatísticos e métodos para obter previsões mais confiáveis para as eleições legislativas de novembro.

Chegaram todos à mesma conclusão: os democratas deverão conquistar a maioria dos 435 deputados da Câmara, mas não no Senado, onde, das 100 cadeiras, só 35 estão em disputa. Motivo: dessas 35, 26 são ocupadas por democratas, 10 em Estados vencidos por Trump em 2016.

Na última sexta-feira, a chance de maioria democrata na Câmara era estimada em 83% no FiveThirtyEight, 75% no Crosstab, e 71% na Economist (os demais não calculam probabilidades). 

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O fenômeno eleitoral de Trump é decifrado por três livros recém-lançados Foto: Brian Snyder/Reuters

Lox and the City

A atriz e ativista Cynthia Nixon - a Miranda no seriado Sex and the City - pôs no alto comparecimento a culpa pela derrota para o governador Andrew Cuomo, por 42 pontos de diferença, nas primárias democratas ao governo de Nova York. Durante a campanha, ela gerou mal-estar na comunidade judaica nova-iorquina nem tanto pelas opiniões sobre o Oriente Médio quanto por uma gafe culinária: no célebre Zabar’s, pediu uma variante do tradicional salmão defumado, o “lox”, com cream cheese, dentro de um bagel doce, de canela e uva passa.

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E se americanos fabricassem o iPhone?

Se a Apple, atendendo os apelos da gestão Trump, deixasse de fabricar o novo iPhone XS na China, ele não custaria tão mais caro. Uma análise de 2016 na MIT Technology mostrou que, na ocasião, o preço do iPhone 6S subiria de US$ 750 para US$ 790, se a montagem fosse transferida para os EUA, e para US$ 850, se todos os componentes fossem produzidos lá. A opção por fabricar fora hoje se deve menos ao custo que à competência e especialização chinesas, difíceis (e caras) de reproduzir.

O novo apocalipse do Dr. Doom

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Por ter sido um dos poucos a antecipar o terremoto financeiro de 2008, Nouriel Roubini ganhou o apelido Dr. Doom (ou Doutor Apocalipse). Em artigo recente, ele volta à carga. Chama a política fiscal de Trump de “insustentável” e prevê uma nova recessão para 2020. “Os governos não terão como combatê-la”, diz. Desta vez, não está sozinho.

Alerta aos cidadãos para o Brexit ‘hard’

Até sexta-feira, o governo britânico já publicara 52 alertas a empresas e cidadãos para o caso de não haver acordo com a União Europeia (UE) até março de 2019, situação em que o Reino Unido será compelido ao Brexit na versão “hard”. Entre as consequências estão: perda de validade das carteiras de motorista na UE, imposição de novas tarifas comerciais, procedimentos alfandegários, novas taxas de roaming no celular, cobranças adicionais por serviços de vídeo, restrições à circulação de sangue, órgãos e tecidos para transplantes, além do impacto em atividades financeiras, educacionais, jurídicas, agrícolas e náuticas.

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Britânicos querem proibir energéticos para crianças

Sob o argumento de prevenir a obesidade infantil e evitar o excesso de cafeína, o governo britânico quer proibir a venda de bebidas energéticas a menores de 16 anos. Uma lata de 500 ml contém mais de 160 miligramas de cafeína (mais que o recomendado diariamente para crianças), 60% mais calorias e 65% mais açúcar que refrigerantes.

A masturbação coletiva dos Beatles

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O astro Paul McCartney confessou à edição americana da revista GQ que, antes da fama, estava na casa de John Lennon com um grupo de garotos e, luzes apagadas, todos se masturbaram juntos, murmurando o nome de várias mulheres, entre elas Brigitte Bardot. “Há tanta coisa de quando era moleque que você pergunta: ‘Fizemos mesmo isso?’. Foi uma diversão inofensiva”, disse Paul.

Depois de sair da eleição de Donald Trump com a reputação manchada, os principais videntes eleitorais procuraram refinar seus modelos estatísticos e métodos para obter previsões mais confiáveis para as eleições legislativas de novembro.

Chegaram todos à mesma conclusão: os democratas deverão conquistar a maioria dos 435 deputados da Câmara, mas não no Senado, onde, das 100 cadeiras, só 35 estão em disputa. Motivo: dessas 35, 26 são ocupadas por democratas, 10 em Estados vencidos por Trump em 2016.

Na última sexta-feira, a chance de maioria democrata na Câmara era estimada em 83% no FiveThirtyEight, 75% no Crosstab, e 71% na Economist (os demais não calculam probabilidades). 

O fenômeno eleitoral de Trump é decifrado por três livros recém-lançados Foto: Brian Snyder/Reuters

Lox and the City

A atriz e ativista Cynthia Nixon - a Miranda no seriado Sex and the City - pôs no alto comparecimento a culpa pela derrota para o governador Andrew Cuomo, por 42 pontos de diferença, nas primárias democratas ao governo de Nova York. Durante a campanha, ela gerou mal-estar na comunidade judaica nova-iorquina nem tanto pelas opiniões sobre o Oriente Médio quanto por uma gafe culinária: no célebre Zabar’s, pediu uma variante do tradicional salmão defumado, o “lox”, com cream cheese, dentro de um bagel doce, de canela e uva passa.

E se americanos fabricassem o iPhone?

Se a Apple, atendendo os apelos da gestão Trump, deixasse de fabricar o novo iPhone XS na China, ele não custaria tão mais caro. Uma análise de 2016 na MIT Technology mostrou que, na ocasião, o preço do iPhone 6S subiria de US$ 750 para US$ 790, se a montagem fosse transferida para os EUA, e para US$ 850, se todos os componentes fossem produzidos lá. A opção por fabricar fora hoje se deve menos ao custo que à competência e especialização chinesas, difíceis (e caras) de reproduzir.

O novo apocalipse do Dr. Doom

Por ter sido um dos poucos a antecipar o terremoto financeiro de 2008, Nouriel Roubini ganhou o apelido Dr. Doom (ou Doutor Apocalipse). Em artigo recente, ele volta à carga. Chama a política fiscal de Trump de “insustentável” e prevê uma nova recessão para 2020. “Os governos não terão como combatê-la”, diz. Desta vez, não está sozinho.

Alerta aos cidadãos para o Brexit ‘hard’

Até sexta-feira, o governo britânico já publicara 52 alertas a empresas e cidadãos para o caso de não haver acordo com a União Europeia (UE) até março de 2019, situação em que o Reino Unido será compelido ao Brexit na versão “hard”. Entre as consequências estão: perda de validade das carteiras de motorista na UE, imposição de novas tarifas comerciais, procedimentos alfandegários, novas taxas de roaming no celular, cobranças adicionais por serviços de vídeo, restrições à circulação de sangue, órgãos e tecidos para transplantes, além do impacto em atividades financeiras, educacionais, jurídicas, agrícolas e náuticas.

Britânicos querem proibir energéticos para crianças

Sob o argumento de prevenir a obesidade infantil e evitar o excesso de cafeína, o governo britânico quer proibir a venda de bebidas energéticas a menores de 16 anos. Uma lata de 500 ml contém mais de 160 miligramas de cafeína (mais que o recomendado diariamente para crianças), 60% mais calorias e 65% mais açúcar que refrigerantes.

A masturbação coletiva dos Beatles

O astro Paul McCartney confessou à edição americana da revista GQ que, antes da fama, estava na casa de John Lennon com um grupo de garotos e, luzes apagadas, todos se masturbaram juntos, murmurando o nome de várias mulheres, entre elas Brigitte Bardot. “Há tanta coisa de quando era moleque que você pergunta: ‘Fizemos mesmo isso?’. Foi uma diversão inofensiva”, disse Paul.

Depois de sair da eleição de Donald Trump com a reputação manchada, os principais videntes eleitorais procuraram refinar seus modelos estatísticos e métodos para obter previsões mais confiáveis para as eleições legislativas de novembro.

Chegaram todos à mesma conclusão: os democratas deverão conquistar a maioria dos 435 deputados da Câmara, mas não no Senado, onde, das 100 cadeiras, só 35 estão em disputa. Motivo: dessas 35, 26 são ocupadas por democratas, 10 em Estados vencidos por Trump em 2016.

Na última sexta-feira, a chance de maioria democrata na Câmara era estimada em 83% no FiveThirtyEight, 75% no Crosstab, e 71% na Economist (os demais não calculam probabilidades). 

O fenômeno eleitoral de Trump é decifrado por três livros recém-lançados Foto: Brian Snyder/Reuters

Lox and the City

A atriz e ativista Cynthia Nixon - a Miranda no seriado Sex and the City - pôs no alto comparecimento a culpa pela derrota para o governador Andrew Cuomo, por 42 pontos de diferença, nas primárias democratas ao governo de Nova York. Durante a campanha, ela gerou mal-estar na comunidade judaica nova-iorquina nem tanto pelas opiniões sobre o Oriente Médio quanto por uma gafe culinária: no célebre Zabar’s, pediu uma variante do tradicional salmão defumado, o “lox”, com cream cheese, dentro de um bagel doce, de canela e uva passa.

E se americanos fabricassem o iPhone?

Se a Apple, atendendo os apelos da gestão Trump, deixasse de fabricar o novo iPhone XS na China, ele não custaria tão mais caro. Uma análise de 2016 na MIT Technology mostrou que, na ocasião, o preço do iPhone 6S subiria de US$ 750 para US$ 790, se a montagem fosse transferida para os EUA, e para US$ 850, se todos os componentes fossem produzidos lá. A opção por fabricar fora hoje se deve menos ao custo que à competência e especialização chinesas, difíceis (e caras) de reproduzir.

O novo apocalipse do Dr. Doom

Por ter sido um dos poucos a antecipar o terremoto financeiro de 2008, Nouriel Roubini ganhou o apelido Dr. Doom (ou Doutor Apocalipse). Em artigo recente, ele volta à carga. Chama a política fiscal de Trump de “insustentável” e prevê uma nova recessão para 2020. “Os governos não terão como combatê-la”, diz. Desta vez, não está sozinho.

Alerta aos cidadãos para o Brexit ‘hard’

Até sexta-feira, o governo britânico já publicara 52 alertas a empresas e cidadãos para o caso de não haver acordo com a União Europeia (UE) até março de 2019, situação em que o Reino Unido será compelido ao Brexit na versão “hard”. Entre as consequências estão: perda de validade das carteiras de motorista na UE, imposição de novas tarifas comerciais, procedimentos alfandegários, novas taxas de roaming no celular, cobranças adicionais por serviços de vídeo, restrições à circulação de sangue, órgãos e tecidos para transplantes, além do impacto em atividades financeiras, educacionais, jurídicas, agrícolas e náuticas.

Britânicos querem proibir energéticos para crianças

Sob o argumento de prevenir a obesidade infantil e evitar o excesso de cafeína, o governo britânico quer proibir a venda de bebidas energéticas a menores de 16 anos. Uma lata de 500 ml contém mais de 160 miligramas de cafeína (mais que o recomendado diariamente para crianças), 60% mais calorias e 65% mais açúcar que refrigerantes.

A masturbação coletiva dos Beatles

O astro Paul McCartney confessou à edição americana da revista GQ que, antes da fama, estava na casa de John Lennon com um grupo de garotos e, luzes apagadas, todos se masturbaram juntos, murmurando o nome de várias mulheres, entre elas Brigitte Bardot. “Há tanta coisa de quando era moleque que você pergunta: ‘Fizemos mesmo isso?’. Foi uma diversão inofensiva”, disse Paul.

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