Um alto comandante militar do Hezbollah morreu na noite desta terça-feira, 11, em um ataque israelense no sul do Líbano, confirmou o movimento xiita libanês, aliado do grupo terrorista Hamas. O comandante, identificado como Sami Abdallah, é o membro mais importante do Hezbollah morto desde o começo da guerra, segundo fontes militares.
“Com grande orgulho e honra, a Resistência Islâmica anuncia o martírio do comandante Taleb Sami Abdallah, conhecido como Hajj Abu Taleb, nascido em 1969, na cidade de Adchit, e que ascendeu como mártir a caminho de Jerusalém”, diz o comunicado do Hezbollah.
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Uma fonte militar libanesa informou à agência AFP que o ataque ocorreu na localidade de Jouaiyya e matou outras três pessoas.
O Hezbollah publicou uma foto de Abdullah ao lado de Wissam al-Tawil, outro comandante sênior morto em um ataque israelense em janeiro. O grupo anunciou posteriormente a morte de um segundo combatente, identificado por uma fonte do grupo como Mohammad Hussein Sabra, também conhecido como Baqer.
Por sua vez, o Exército israelense informou na noite desta terça-feira que o Hezbollah havia lançado 50 projéteis contra a zona central das Colinas de Golã, provocando incêndios.
O ataque desta segunda-feira acontece em um contexto de intensificação dos confrontos entre o movimento pró-iraniano Hezbollah e as forças israelenses nas últimas semanas. A troca de tiros quase diária entre Israel e o Hezbollah se intensificou nos últimos dias, em meio ao conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
Na segunda-feira, 10, cinco pessoas morreram, incluídos três sírios que colaboravam com o Hezbollah, em um ataque israelense contra um comboio de caminhões-tanque que entraram no Líbano pela fronteira com a Síria. O bombardeio israelense atingiu também um edifício na região libanesa de Hermel, a cerca de 140 km da fronteira, e “o destruiu completamente”.
Mais de oito meses de violência já deixaram 458 mortos no Líbano, entre eles cerca de 90 civis, segundo um balanço da AFP. Do lado israelense, 15 soldados e 11 civis morreram nesses confrontos, segundo autoridades./AFP.