Hezbollah diz ter disparado ‘dezenas’ de foguetes contra o norte de Israel


Avisos sobre o risco de uma guerra entre Israel e o Hezbollah, com consequências imprevisíveis, se multiplicaram na região; Israel atingiu cidade na Cisjordânia com dois ataques aéreos

Por Redação

O grupo terrorista Hezbollah disse neste sábado, 3, ter disparado dezenas de foguetes contra o norte de Israel em “solidariedade” ao povo palestino e em resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano.

O grupo pró-Irã afirma ainda, em comunicado, ter incluído o assentamento de Beit Hillel, no norte de Israel, à sua lista de alvos. Foi a primeira vez que o local foi bombardeado. Não houve feridos.

Também neste sábado, Israel atingiu uma cidade na Cisjordânia com dois ataques aéreos. O grupo terrorista Hamas disse que três membros de sua ala militar e seis outros combatentes foram mortos nos ataques ao redor da cidade de Tulkarem.

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Em uma das ofensivas, um ataque de drone matou cinco pessoas em um veículo, segundo a mídia palestina, incluindo um líder local das Brigadas Qassam, a ala militar do Hamas. Segundo o grupo, três dos mortos pertenciam ao Qassam, mas o Hamas não reivindicou os outros seis combatentes como membros. Os militares israelenses disseram apenas que tinham como alvo “terroristas” nos ataques.

Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de defesa aérea israelense Foto: Jalaa Marey/AFP

O governo israelense disse que as pessoas que estavam no veículo estavam a caminho de realizar um ataque. Os militares também fecharam as estradas de Tulkarem, deixando os moradores sem saída. A mídia palestina publicou vídeos mostrando escavadeiras israelenses destruindo trechos da estrada. Os militares israelenses intensificaram os ataques quase diários às cidades e vilas palestinas na Cisjordânia desde o ataque a Israel liderado pelo Hamas em 7 de outubro.

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As forças israelenses também têm realizado cada vez mais ataques aéreos mortais no território. Antes de 7 de outubro, os ataques aéreos e de drones na Cisjordânia eram raros e muito mais limitados do que na Faixa de Gaza.

Os dois territórios palestinos estão há muito tempo sob governos separados. O Hamas governou Gaza por 17 anos antes do início da guerra em outubro, enquanto a Autoridade Palestina, dominada por uma facção rival do Hamas, o Fatah, administra partes da Cisjordânia. Os militares israelenses realizaram pelo menos 39 ataques aéreos em Tulkarem nos últimos dez meses, segundo as Nações Unidas. O número não inclui os ataques deste sábado.

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Os avisos sobre o risco de uma guerra entre Israel e o Hezbollah, com consequências imprevisíveis, se multiplicaram neste sábado, 3, na região. O governo dos Estados Unidos pediu aos cidadãos americanos que deixem o Líbano por meio de qualquer passagem aérea disponível. O aviso da Embaixada dos EUA em Beirute ocorre após outros países, como Reino Unido, alertarem sobre a possibilidade de deterioração da situação na região.

As tensões na região aumentaram com a morte, na terça-feira, de um oficial sênior do Hezbollah em um bombardeio israelense em um subúrbio de Beirute e com a morte, no dia seguinte, em Teerã, atribuída a Israel, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.

Haniyeh, cuja morte foi denunciada no sábado em protestos em vários países muçulmanos, incluindo Marrocos e Turquia, foi enterrado na sexta em um cemitério perto de Doha, no Qatar, onde vivia no exílio, após receber um funeral em massa. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ameaçou Israel com “punição severa”, e o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, falou de uma “resposta inevitável”.

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A representação iraniana na ONU disse que esperava que o Hezbollah atacasse “profundamente” o território israelense e não se limitasse a alvos militares. Israel e o Hezbollah libanês, aliado do Hamas, têm se envolvido em duelos de artilharia quase diários desde o início da guerra de Gaza.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse na quinta-feira que Israel “está em um alto nível de preparação para qualquer cenário, tanto defensivo quanto ofensivo”. Nesse contexto, a Turkish Airlines cancelou seus voos noturnos para Teerã no sábado, pela segunda noite consecutiva, sem explicação./Com AFP e NYT

O grupo terrorista Hezbollah disse neste sábado, 3, ter disparado dezenas de foguetes contra o norte de Israel em “solidariedade” ao povo palestino e em resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano.

O grupo pró-Irã afirma ainda, em comunicado, ter incluído o assentamento de Beit Hillel, no norte de Israel, à sua lista de alvos. Foi a primeira vez que o local foi bombardeado. Não houve feridos.

Também neste sábado, Israel atingiu uma cidade na Cisjordânia com dois ataques aéreos. O grupo terrorista Hamas disse que três membros de sua ala militar e seis outros combatentes foram mortos nos ataques ao redor da cidade de Tulkarem.

Em uma das ofensivas, um ataque de drone matou cinco pessoas em um veículo, segundo a mídia palestina, incluindo um líder local das Brigadas Qassam, a ala militar do Hamas. Segundo o grupo, três dos mortos pertenciam ao Qassam, mas o Hamas não reivindicou os outros seis combatentes como membros. Os militares israelenses disseram apenas que tinham como alvo “terroristas” nos ataques.

Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de defesa aérea israelense Foto: Jalaa Marey/AFP

O governo israelense disse que as pessoas que estavam no veículo estavam a caminho de realizar um ataque. Os militares também fecharam as estradas de Tulkarem, deixando os moradores sem saída. A mídia palestina publicou vídeos mostrando escavadeiras israelenses destruindo trechos da estrada. Os militares israelenses intensificaram os ataques quase diários às cidades e vilas palestinas na Cisjordânia desde o ataque a Israel liderado pelo Hamas em 7 de outubro.

As forças israelenses também têm realizado cada vez mais ataques aéreos mortais no território. Antes de 7 de outubro, os ataques aéreos e de drones na Cisjordânia eram raros e muito mais limitados do que na Faixa de Gaza.

Os dois territórios palestinos estão há muito tempo sob governos separados. O Hamas governou Gaza por 17 anos antes do início da guerra em outubro, enquanto a Autoridade Palestina, dominada por uma facção rival do Hamas, o Fatah, administra partes da Cisjordânia. Os militares israelenses realizaram pelo menos 39 ataques aéreos em Tulkarem nos últimos dez meses, segundo as Nações Unidas. O número não inclui os ataques deste sábado.

Os avisos sobre o risco de uma guerra entre Israel e o Hezbollah, com consequências imprevisíveis, se multiplicaram neste sábado, 3, na região. O governo dos Estados Unidos pediu aos cidadãos americanos que deixem o Líbano por meio de qualquer passagem aérea disponível. O aviso da Embaixada dos EUA em Beirute ocorre após outros países, como Reino Unido, alertarem sobre a possibilidade de deterioração da situação na região.

As tensões na região aumentaram com a morte, na terça-feira, de um oficial sênior do Hezbollah em um bombardeio israelense em um subúrbio de Beirute e com a morte, no dia seguinte, em Teerã, atribuída a Israel, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.

Haniyeh, cuja morte foi denunciada no sábado em protestos em vários países muçulmanos, incluindo Marrocos e Turquia, foi enterrado na sexta em um cemitério perto de Doha, no Qatar, onde vivia no exílio, após receber um funeral em massa. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ameaçou Israel com “punição severa”, e o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, falou de uma “resposta inevitável”.

A representação iraniana na ONU disse que esperava que o Hezbollah atacasse “profundamente” o território israelense e não se limitasse a alvos militares. Israel e o Hezbollah libanês, aliado do Hamas, têm se envolvido em duelos de artilharia quase diários desde o início da guerra de Gaza.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse na quinta-feira que Israel “está em um alto nível de preparação para qualquer cenário, tanto defensivo quanto ofensivo”. Nesse contexto, a Turkish Airlines cancelou seus voos noturnos para Teerã no sábado, pela segunda noite consecutiva, sem explicação./Com AFP e NYT

O grupo terrorista Hezbollah disse neste sábado, 3, ter disparado dezenas de foguetes contra o norte de Israel em “solidariedade” ao povo palestino e em resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano.

O grupo pró-Irã afirma ainda, em comunicado, ter incluído o assentamento de Beit Hillel, no norte de Israel, à sua lista de alvos. Foi a primeira vez que o local foi bombardeado. Não houve feridos.

Também neste sábado, Israel atingiu uma cidade na Cisjordânia com dois ataques aéreos. O grupo terrorista Hamas disse que três membros de sua ala militar e seis outros combatentes foram mortos nos ataques ao redor da cidade de Tulkarem.

Em uma das ofensivas, um ataque de drone matou cinco pessoas em um veículo, segundo a mídia palestina, incluindo um líder local das Brigadas Qassam, a ala militar do Hamas. Segundo o grupo, três dos mortos pertenciam ao Qassam, mas o Hamas não reivindicou os outros seis combatentes como membros. Os militares israelenses disseram apenas que tinham como alvo “terroristas” nos ataques.

Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de defesa aérea israelense Foto: Jalaa Marey/AFP

O governo israelense disse que as pessoas que estavam no veículo estavam a caminho de realizar um ataque. Os militares também fecharam as estradas de Tulkarem, deixando os moradores sem saída. A mídia palestina publicou vídeos mostrando escavadeiras israelenses destruindo trechos da estrada. Os militares israelenses intensificaram os ataques quase diários às cidades e vilas palestinas na Cisjordânia desde o ataque a Israel liderado pelo Hamas em 7 de outubro.

As forças israelenses também têm realizado cada vez mais ataques aéreos mortais no território. Antes de 7 de outubro, os ataques aéreos e de drones na Cisjordânia eram raros e muito mais limitados do que na Faixa de Gaza.

Os dois territórios palestinos estão há muito tempo sob governos separados. O Hamas governou Gaza por 17 anos antes do início da guerra em outubro, enquanto a Autoridade Palestina, dominada por uma facção rival do Hamas, o Fatah, administra partes da Cisjordânia. Os militares israelenses realizaram pelo menos 39 ataques aéreos em Tulkarem nos últimos dez meses, segundo as Nações Unidas. O número não inclui os ataques deste sábado.

Os avisos sobre o risco de uma guerra entre Israel e o Hezbollah, com consequências imprevisíveis, se multiplicaram neste sábado, 3, na região. O governo dos Estados Unidos pediu aos cidadãos americanos que deixem o Líbano por meio de qualquer passagem aérea disponível. O aviso da Embaixada dos EUA em Beirute ocorre após outros países, como Reino Unido, alertarem sobre a possibilidade de deterioração da situação na região.

As tensões na região aumentaram com a morte, na terça-feira, de um oficial sênior do Hezbollah em um bombardeio israelense em um subúrbio de Beirute e com a morte, no dia seguinte, em Teerã, atribuída a Israel, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.

Haniyeh, cuja morte foi denunciada no sábado em protestos em vários países muçulmanos, incluindo Marrocos e Turquia, foi enterrado na sexta em um cemitério perto de Doha, no Qatar, onde vivia no exílio, após receber um funeral em massa. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ameaçou Israel com “punição severa”, e o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, falou de uma “resposta inevitável”.

A representação iraniana na ONU disse que esperava que o Hezbollah atacasse “profundamente” o território israelense e não se limitasse a alvos militares. Israel e o Hezbollah libanês, aliado do Hamas, têm se envolvido em duelos de artilharia quase diários desde o início da guerra de Gaza.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse na quinta-feira que Israel “está em um alto nível de preparação para qualquer cenário, tanto defensivo quanto ofensivo”. Nesse contexto, a Turkish Airlines cancelou seus voos noturnos para Teerã no sábado, pela segunda noite consecutiva, sem explicação./Com AFP e NYT

O grupo terrorista Hezbollah disse neste sábado, 3, ter disparado dezenas de foguetes contra o norte de Israel em “solidariedade” ao povo palestino e em resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano.

O grupo pró-Irã afirma ainda, em comunicado, ter incluído o assentamento de Beit Hillel, no norte de Israel, à sua lista de alvos. Foi a primeira vez que o local foi bombardeado. Não houve feridos.

Também neste sábado, Israel atingiu uma cidade na Cisjordânia com dois ataques aéreos. O grupo terrorista Hamas disse que três membros de sua ala militar e seis outros combatentes foram mortos nos ataques ao redor da cidade de Tulkarem.

Em uma das ofensivas, um ataque de drone matou cinco pessoas em um veículo, segundo a mídia palestina, incluindo um líder local das Brigadas Qassam, a ala militar do Hamas. Segundo o grupo, três dos mortos pertenciam ao Qassam, mas o Hamas não reivindicou os outros seis combatentes como membros. Os militares israelenses disseram apenas que tinham como alvo “terroristas” nos ataques.

Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de defesa aérea israelense Foto: Jalaa Marey/AFP

O governo israelense disse que as pessoas que estavam no veículo estavam a caminho de realizar um ataque. Os militares também fecharam as estradas de Tulkarem, deixando os moradores sem saída. A mídia palestina publicou vídeos mostrando escavadeiras israelenses destruindo trechos da estrada. Os militares israelenses intensificaram os ataques quase diários às cidades e vilas palestinas na Cisjordânia desde o ataque a Israel liderado pelo Hamas em 7 de outubro.

As forças israelenses também têm realizado cada vez mais ataques aéreos mortais no território. Antes de 7 de outubro, os ataques aéreos e de drones na Cisjordânia eram raros e muito mais limitados do que na Faixa de Gaza.

Os dois territórios palestinos estão há muito tempo sob governos separados. O Hamas governou Gaza por 17 anos antes do início da guerra em outubro, enquanto a Autoridade Palestina, dominada por uma facção rival do Hamas, o Fatah, administra partes da Cisjordânia. Os militares israelenses realizaram pelo menos 39 ataques aéreos em Tulkarem nos últimos dez meses, segundo as Nações Unidas. O número não inclui os ataques deste sábado.

Os avisos sobre o risco de uma guerra entre Israel e o Hezbollah, com consequências imprevisíveis, se multiplicaram neste sábado, 3, na região. O governo dos Estados Unidos pediu aos cidadãos americanos que deixem o Líbano por meio de qualquer passagem aérea disponível. O aviso da Embaixada dos EUA em Beirute ocorre após outros países, como Reino Unido, alertarem sobre a possibilidade de deterioração da situação na região.

As tensões na região aumentaram com a morte, na terça-feira, de um oficial sênior do Hezbollah em um bombardeio israelense em um subúrbio de Beirute e com a morte, no dia seguinte, em Teerã, atribuída a Israel, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.

Haniyeh, cuja morte foi denunciada no sábado em protestos em vários países muçulmanos, incluindo Marrocos e Turquia, foi enterrado na sexta em um cemitério perto de Doha, no Qatar, onde vivia no exílio, após receber um funeral em massa. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ameaçou Israel com “punição severa”, e o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, falou de uma “resposta inevitável”.

A representação iraniana na ONU disse que esperava que o Hezbollah atacasse “profundamente” o território israelense e não se limitasse a alvos militares. Israel e o Hezbollah libanês, aliado do Hamas, têm se envolvido em duelos de artilharia quase diários desde o início da guerra de Gaza.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse na quinta-feira que Israel “está em um alto nível de preparação para qualquer cenário, tanto defensivo quanto ofensivo”. Nesse contexto, a Turkish Airlines cancelou seus voos noturnos para Teerã no sábado, pela segunda noite consecutiva, sem explicação./Com AFP e NYT

O grupo terrorista Hezbollah disse neste sábado, 3, ter disparado dezenas de foguetes contra o norte de Israel em “solidariedade” ao povo palestino e em resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano.

O grupo pró-Irã afirma ainda, em comunicado, ter incluído o assentamento de Beit Hillel, no norte de Israel, à sua lista de alvos. Foi a primeira vez que o local foi bombardeado. Não houve feridos.

Também neste sábado, Israel atingiu uma cidade na Cisjordânia com dois ataques aéreos. O grupo terrorista Hamas disse que três membros de sua ala militar e seis outros combatentes foram mortos nos ataques ao redor da cidade de Tulkarem.

Em uma das ofensivas, um ataque de drone matou cinco pessoas em um veículo, segundo a mídia palestina, incluindo um líder local das Brigadas Qassam, a ala militar do Hamas. Segundo o grupo, três dos mortos pertenciam ao Qassam, mas o Hamas não reivindicou os outros seis combatentes como membros. Os militares israelenses disseram apenas que tinham como alvo “terroristas” nos ataques.

Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de defesa aérea israelense Foto: Jalaa Marey/AFP

O governo israelense disse que as pessoas que estavam no veículo estavam a caminho de realizar um ataque. Os militares também fecharam as estradas de Tulkarem, deixando os moradores sem saída. A mídia palestina publicou vídeos mostrando escavadeiras israelenses destruindo trechos da estrada. Os militares israelenses intensificaram os ataques quase diários às cidades e vilas palestinas na Cisjordânia desde o ataque a Israel liderado pelo Hamas em 7 de outubro.

As forças israelenses também têm realizado cada vez mais ataques aéreos mortais no território. Antes de 7 de outubro, os ataques aéreos e de drones na Cisjordânia eram raros e muito mais limitados do que na Faixa de Gaza.

Os dois territórios palestinos estão há muito tempo sob governos separados. O Hamas governou Gaza por 17 anos antes do início da guerra em outubro, enquanto a Autoridade Palestina, dominada por uma facção rival do Hamas, o Fatah, administra partes da Cisjordânia. Os militares israelenses realizaram pelo menos 39 ataques aéreos em Tulkarem nos últimos dez meses, segundo as Nações Unidas. O número não inclui os ataques deste sábado.

Os avisos sobre o risco de uma guerra entre Israel e o Hezbollah, com consequências imprevisíveis, se multiplicaram neste sábado, 3, na região. O governo dos Estados Unidos pediu aos cidadãos americanos que deixem o Líbano por meio de qualquer passagem aérea disponível. O aviso da Embaixada dos EUA em Beirute ocorre após outros países, como Reino Unido, alertarem sobre a possibilidade de deterioração da situação na região.

As tensões na região aumentaram com a morte, na terça-feira, de um oficial sênior do Hezbollah em um bombardeio israelense em um subúrbio de Beirute e com a morte, no dia seguinte, em Teerã, atribuída a Israel, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.

Haniyeh, cuja morte foi denunciada no sábado em protestos em vários países muçulmanos, incluindo Marrocos e Turquia, foi enterrado na sexta em um cemitério perto de Doha, no Qatar, onde vivia no exílio, após receber um funeral em massa. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ameaçou Israel com “punição severa”, e o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, falou de uma “resposta inevitável”.

A representação iraniana na ONU disse que esperava que o Hezbollah atacasse “profundamente” o território israelense e não se limitasse a alvos militares. Israel e o Hezbollah libanês, aliado do Hamas, têm se envolvido em duelos de artilharia quase diários desde o início da guerra de Gaza.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse na quinta-feira que Israel “está em um alto nível de preparação para qualquer cenário, tanto defensivo quanto ofensivo”. Nesse contexto, a Turkish Airlines cancelou seus voos noturnos para Teerã no sábado, pela segunda noite consecutiva, sem explicação./Com AFP e NYT

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