Homem planta árvores há mais de 40 anos e ressuscita natureza em ilha remota na Índia


Jadav Payeng é considerado um herói por semear florestas e salvar região devastada por inundações

Por Redação

MAJULI, ÍNDIA - Em 1979, Jadav Payeng, então com 20 anos, estava vagando em Majuli, ilha de 170 mil habitantes na Índia. Ele observava como a enchente do Rio Bramaputra varrera o solo, as árvores, a vida selvagem e afetara a vida na região.

A erosão havia removido a vegetação e forçado muitas espécies nativas a fugir. Ele viu centenas de cobras mortas na areia por causa do sol escaldante e da falta de vegetação. Nos anos 90, cientistas diziam que a ilha desapareceria em 20 anos.

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Nos últimos 100 anos, Majuli perdeu mais de 70% de seu território. A força do rio atinge o ápice na primavera, nas chuvas de monções, quando o derretimento glacial do Himalaia sobrecarrega as águas das enchentes. As inundações tornaram-se um problema intensificado pelas mudanças climáticas e terremotos, que alteraram a forma e o fluxo do rio.

Jadav Payeng: espalhando árvores com ajuda do vento e dos pássaros  Foto: FOTO @forestmanofindia / Instagram

Desde que Payeng começou sua empreitada, ele plantou milhares de árvores que cresceram e agora superam o tamanho do Central Park, o equivalente a quase 800 campos de futebol – ajudando a manter a integridade territorial da ilha.

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“Os anciãos da comunidade me disseram que se eu quisesse evitar que as cobras morressem, deveria plantar a grama mais alta do mundo. Eu não sabia, mas eles queriam dizer bambu. Eles me deram 50 sementes de bambu e 25 mudas – e foi assim que tudo começou”, disse Payeng, hoje com 62 anos.

Sua luta incluía o plantio de pelo menos uma dúzia de mudas de bambu ou choupo todos os dias. Após quatro décadas, sua floresta é habitada por centenas de elefantes, tigres de bengala, rinocerontes, javalis, veados, répteis e pássaros. Payeng diz que perdeu a conta de quantas árvores plantou, mas acredita que existam centenas de milhares fornecendo sombra e abrigo para a vida selvagem.

Pai de três filhos, ele nasceu e cresceu em Majuli, de onde nunca havia saído até ser descoberto em 2007 por um jornalista que vagava pelo Rio Bramaputra e se deparou com a floresta. Moradores da ilha costumavam chamar Payeng de “louco”, mas desde que a natureza renasceu, e as espécies nativas retornaram, ele virou herói.

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Celebridade

Desde então, ele foi tema de um documentário de 2012, The Forrest Man, e ajuda governos de vários países em projetos de reflorestamento. Em 2021, Payeng assinou um acordo com a ONG Fundación Azteca para colaborar em projetos de reflorestamento no México.

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“Não é como se eu fizesse sozinho”, disse Payeng à rádio pública americana NPR. “Você planta uma ou duas árvores e o restante fica por conta dos pássaros e do vento”, diz ele no documentário.

Payeng não planeja parar tão cedo. Ele quer continuar plantando árvores “até seu último suspiro”. “Vejo Deus na natureza”, disse. “Enquanto a natureza sobreviver, eu sobreviverei.” / NYT, AP e AFP

MAJULI, ÍNDIA - Em 1979, Jadav Payeng, então com 20 anos, estava vagando em Majuli, ilha de 170 mil habitantes na Índia. Ele observava como a enchente do Rio Bramaputra varrera o solo, as árvores, a vida selvagem e afetara a vida na região.

A erosão havia removido a vegetação e forçado muitas espécies nativas a fugir. Ele viu centenas de cobras mortas na areia por causa do sol escaldante e da falta de vegetação. Nos anos 90, cientistas diziam que a ilha desapareceria em 20 anos.

Nos últimos 100 anos, Majuli perdeu mais de 70% de seu território. A força do rio atinge o ápice na primavera, nas chuvas de monções, quando o derretimento glacial do Himalaia sobrecarrega as águas das enchentes. As inundações tornaram-se um problema intensificado pelas mudanças climáticas e terremotos, que alteraram a forma e o fluxo do rio.

Jadav Payeng: espalhando árvores com ajuda do vento e dos pássaros  Foto: FOTO @forestmanofindia / Instagram

Desde que Payeng começou sua empreitada, ele plantou milhares de árvores que cresceram e agora superam o tamanho do Central Park, o equivalente a quase 800 campos de futebol – ajudando a manter a integridade territorial da ilha.

“Os anciãos da comunidade me disseram que se eu quisesse evitar que as cobras morressem, deveria plantar a grama mais alta do mundo. Eu não sabia, mas eles queriam dizer bambu. Eles me deram 50 sementes de bambu e 25 mudas – e foi assim que tudo começou”, disse Payeng, hoje com 62 anos.

Sua luta incluía o plantio de pelo menos uma dúzia de mudas de bambu ou choupo todos os dias. Após quatro décadas, sua floresta é habitada por centenas de elefantes, tigres de bengala, rinocerontes, javalis, veados, répteis e pássaros. Payeng diz que perdeu a conta de quantas árvores plantou, mas acredita que existam centenas de milhares fornecendo sombra e abrigo para a vida selvagem.

Pai de três filhos, ele nasceu e cresceu em Majuli, de onde nunca havia saído até ser descoberto em 2007 por um jornalista que vagava pelo Rio Bramaputra e se deparou com a floresta. Moradores da ilha costumavam chamar Payeng de “louco”, mas desde que a natureza renasceu, e as espécies nativas retornaram, ele virou herói.

Celebridade

Desde então, ele foi tema de um documentário de 2012, The Forrest Man, e ajuda governos de vários países em projetos de reflorestamento. Em 2021, Payeng assinou um acordo com a ONG Fundación Azteca para colaborar em projetos de reflorestamento no México.

“Não é como se eu fizesse sozinho”, disse Payeng à rádio pública americana NPR. “Você planta uma ou duas árvores e o restante fica por conta dos pássaros e do vento”, diz ele no documentário.

Payeng não planeja parar tão cedo. Ele quer continuar plantando árvores “até seu último suspiro”. “Vejo Deus na natureza”, disse. “Enquanto a natureza sobreviver, eu sobreviverei.” / NYT, AP e AFP

MAJULI, ÍNDIA - Em 1979, Jadav Payeng, então com 20 anos, estava vagando em Majuli, ilha de 170 mil habitantes na Índia. Ele observava como a enchente do Rio Bramaputra varrera o solo, as árvores, a vida selvagem e afetara a vida na região.

A erosão havia removido a vegetação e forçado muitas espécies nativas a fugir. Ele viu centenas de cobras mortas na areia por causa do sol escaldante e da falta de vegetação. Nos anos 90, cientistas diziam que a ilha desapareceria em 20 anos.

Nos últimos 100 anos, Majuli perdeu mais de 70% de seu território. A força do rio atinge o ápice na primavera, nas chuvas de monções, quando o derretimento glacial do Himalaia sobrecarrega as águas das enchentes. As inundações tornaram-se um problema intensificado pelas mudanças climáticas e terremotos, que alteraram a forma e o fluxo do rio.

Jadav Payeng: espalhando árvores com ajuda do vento e dos pássaros  Foto: FOTO @forestmanofindia / Instagram

Desde que Payeng começou sua empreitada, ele plantou milhares de árvores que cresceram e agora superam o tamanho do Central Park, o equivalente a quase 800 campos de futebol – ajudando a manter a integridade territorial da ilha.

“Os anciãos da comunidade me disseram que se eu quisesse evitar que as cobras morressem, deveria plantar a grama mais alta do mundo. Eu não sabia, mas eles queriam dizer bambu. Eles me deram 50 sementes de bambu e 25 mudas – e foi assim que tudo começou”, disse Payeng, hoje com 62 anos.

Sua luta incluía o plantio de pelo menos uma dúzia de mudas de bambu ou choupo todos os dias. Após quatro décadas, sua floresta é habitada por centenas de elefantes, tigres de bengala, rinocerontes, javalis, veados, répteis e pássaros. Payeng diz que perdeu a conta de quantas árvores plantou, mas acredita que existam centenas de milhares fornecendo sombra e abrigo para a vida selvagem.

Pai de três filhos, ele nasceu e cresceu em Majuli, de onde nunca havia saído até ser descoberto em 2007 por um jornalista que vagava pelo Rio Bramaputra e se deparou com a floresta. Moradores da ilha costumavam chamar Payeng de “louco”, mas desde que a natureza renasceu, e as espécies nativas retornaram, ele virou herói.

Celebridade

Desde então, ele foi tema de um documentário de 2012, The Forrest Man, e ajuda governos de vários países em projetos de reflorestamento. Em 2021, Payeng assinou um acordo com a ONG Fundación Azteca para colaborar em projetos de reflorestamento no México.

“Não é como se eu fizesse sozinho”, disse Payeng à rádio pública americana NPR. “Você planta uma ou duas árvores e o restante fica por conta dos pássaros e do vento”, diz ele no documentário.

Payeng não planeja parar tão cedo. Ele quer continuar plantando árvores “até seu último suspiro”. “Vejo Deus na natureza”, disse. “Enquanto a natureza sobreviver, eu sobreviverei.” / NYT, AP e AFP

MAJULI, ÍNDIA - Em 1979, Jadav Payeng, então com 20 anos, estava vagando em Majuli, ilha de 170 mil habitantes na Índia. Ele observava como a enchente do Rio Bramaputra varrera o solo, as árvores, a vida selvagem e afetara a vida na região.

A erosão havia removido a vegetação e forçado muitas espécies nativas a fugir. Ele viu centenas de cobras mortas na areia por causa do sol escaldante e da falta de vegetação. Nos anos 90, cientistas diziam que a ilha desapareceria em 20 anos.

Nos últimos 100 anos, Majuli perdeu mais de 70% de seu território. A força do rio atinge o ápice na primavera, nas chuvas de monções, quando o derretimento glacial do Himalaia sobrecarrega as águas das enchentes. As inundações tornaram-se um problema intensificado pelas mudanças climáticas e terremotos, que alteraram a forma e o fluxo do rio.

Jadav Payeng: espalhando árvores com ajuda do vento e dos pássaros  Foto: FOTO @forestmanofindia / Instagram

Desde que Payeng começou sua empreitada, ele plantou milhares de árvores que cresceram e agora superam o tamanho do Central Park, o equivalente a quase 800 campos de futebol – ajudando a manter a integridade territorial da ilha.

“Os anciãos da comunidade me disseram que se eu quisesse evitar que as cobras morressem, deveria plantar a grama mais alta do mundo. Eu não sabia, mas eles queriam dizer bambu. Eles me deram 50 sementes de bambu e 25 mudas – e foi assim que tudo começou”, disse Payeng, hoje com 62 anos.

Sua luta incluía o plantio de pelo menos uma dúzia de mudas de bambu ou choupo todos os dias. Após quatro décadas, sua floresta é habitada por centenas de elefantes, tigres de bengala, rinocerontes, javalis, veados, répteis e pássaros. Payeng diz que perdeu a conta de quantas árvores plantou, mas acredita que existam centenas de milhares fornecendo sombra e abrigo para a vida selvagem.

Pai de três filhos, ele nasceu e cresceu em Majuli, de onde nunca havia saído até ser descoberto em 2007 por um jornalista que vagava pelo Rio Bramaputra e se deparou com a floresta. Moradores da ilha costumavam chamar Payeng de “louco”, mas desde que a natureza renasceu, e as espécies nativas retornaram, ele virou herói.

Celebridade

Desde então, ele foi tema de um documentário de 2012, The Forrest Man, e ajuda governos de vários países em projetos de reflorestamento. Em 2021, Payeng assinou um acordo com a ONG Fundación Azteca para colaborar em projetos de reflorestamento no México.

“Não é como se eu fizesse sozinho”, disse Payeng à rádio pública americana NPR. “Você planta uma ou duas árvores e o restante fica por conta dos pássaros e do vento”, diz ele no documentário.

Payeng não planeja parar tão cedo. Ele quer continuar plantando árvores “até seu último suspiro”. “Vejo Deus na natureza”, disse. “Enquanto a natureza sobreviver, eu sobreviverei.” / NYT, AP e AFP

MAJULI, ÍNDIA - Em 1979, Jadav Payeng, então com 20 anos, estava vagando em Majuli, ilha de 170 mil habitantes na Índia. Ele observava como a enchente do Rio Bramaputra varrera o solo, as árvores, a vida selvagem e afetara a vida na região.

A erosão havia removido a vegetação e forçado muitas espécies nativas a fugir. Ele viu centenas de cobras mortas na areia por causa do sol escaldante e da falta de vegetação. Nos anos 90, cientistas diziam que a ilha desapareceria em 20 anos.

Nos últimos 100 anos, Majuli perdeu mais de 70% de seu território. A força do rio atinge o ápice na primavera, nas chuvas de monções, quando o derretimento glacial do Himalaia sobrecarrega as águas das enchentes. As inundações tornaram-se um problema intensificado pelas mudanças climáticas e terremotos, que alteraram a forma e o fluxo do rio.

Jadav Payeng: espalhando árvores com ajuda do vento e dos pássaros  Foto: FOTO @forestmanofindia / Instagram

Desde que Payeng começou sua empreitada, ele plantou milhares de árvores que cresceram e agora superam o tamanho do Central Park, o equivalente a quase 800 campos de futebol – ajudando a manter a integridade territorial da ilha.

“Os anciãos da comunidade me disseram que se eu quisesse evitar que as cobras morressem, deveria plantar a grama mais alta do mundo. Eu não sabia, mas eles queriam dizer bambu. Eles me deram 50 sementes de bambu e 25 mudas – e foi assim que tudo começou”, disse Payeng, hoje com 62 anos.

Sua luta incluía o plantio de pelo menos uma dúzia de mudas de bambu ou choupo todos os dias. Após quatro décadas, sua floresta é habitada por centenas de elefantes, tigres de bengala, rinocerontes, javalis, veados, répteis e pássaros. Payeng diz que perdeu a conta de quantas árvores plantou, mas acredita que existam centenas de milhares fornecendo sombra e abrigo para a vida selvagem.

Pai de três filhos, ele nasceu e cresceu em Majuli, de onde nunca havia saído até ser descoberto em 2007 por um jornalista que vagava pelo Rio Bramaputra e se deparou com a floresta. Moradores da ilha costumavam chamar Payeng de “louco”, mas desde que a natureza renasceu, e as espécies nativas retornaram, ele virou herói.

Celebridade

Desde então, ele foi tema de um documentário de 2012, The Forrest Man, e ajuda governos de vários países em projetos de reflorestamento. Em 2021, Payeng assinou um acordo com a ONG Fundación Azteca para colaborar em projetos de reflorestamento no México.

“Não é como se eu fizesse sozinho”, disse Payeng à rádio pública americana NPR. “Você planta uma ou duas árvores e o restante fica por conta dos pássaros e do vento”, diz ele no documentário.

Payeng não planeja parar tão cedo. Ele quer continuar plantando árvores “até seu último suspiro”. “Vejo Deus na natureza”, disse. “Enquanto a natureza sobreviver, eu sobreviverei.” / NYT, AP e AFP

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