Israel diz ter matado 90 membros do grupo terrorista Hamas em incursão ao maior hospital de Gaza


Desde segunda-feira, hospital Al-Shifa tem sido alvo de uma nova incursão do exército isralense, após um destrutivo ataque em novembro que limitou as operações do centro médico

Por Redação

O Exército de Israel afirmou nesta quarta-feira, 20, que matou 90 membros do grupo terroristas Hamas durante sua incursão no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, que está cercado de tropas israelenses desde segunda-feira, 18.

“Os combatentes eliminaram até agora cerca de 90 terroristas e mais de 300 suspeitos foram interrogados no complexo por investigadores da Unidade 504 da Divisão de Inteligência e coordenadores. Mais de 160 suspeitos foram levados para investigação adicional”, disse um comunicado divulgado pelas Forças de Defesa de Israel.

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O Exército também afirmou ter localizado armas na área hospitalar, além de ter evitado danos a civis, pacientes e equipamentos médicos. Segundo fontes da agência de notícias palestina Wafa, alguns pacientes tiveram que deixar o complexo e se deslocar para outro hospital da região, apesar do difícil estado de saúde. Além disso, jornalistas foram detidos, amordaçados e despidos, relatou a emissora Al Jazeera, na segunda-feira.

Os militares israelenses disseram que atacaram Shifa na manhã de segunda-feira porque os terroristas do Hamas se agruparam no hospital e estavam direcionando lançamentos de dentro. A afirmação não pôde ser confirmada, e o gabinete de comunicação social do grupo terrorista Hamas disse que todos os mortos no ataque eram civis.

Fumaça é vista no céu na região do hospital Al-Shifa nesta quarta-feira, 20, após ataque de Israel. Foto: REUTERS/Dawoud Abu Alkas
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A incursão no Shifa iniciou antes do amanhecer de segunda-feira, quando tanques cercaram as instalações e tropas invadiram vários edifícios. O ataque foi um novo golpe ao centro médico, que havia retomado apenas parcialmente as operações após um destrutivo ataque israelense em novembro.

Milhares de pacientes palestinos, equipes médicas e pessoas deslocadas ficaram presos dentro do amplo complexo na terça-feira, 19, enquanto intensos combates entre tropas e combatentes do Hamas ocorriam em distritos próximos.

Palestinos em deslocamento fugindo do norte de Gaza depois que as tropas de Israel iniciaram o novo ataque no hospital Al-Shifa. Foto: REUTERS/Ramadan Abed
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“Está muito difícil agora. Há fortes bombardeios na área de Shifa e edifícios estão sendo atingidos. O som de tanques e tiros de artilharia é contínuo”, disse Emy Shaheen, que mora perto do hospital, em uma mensagem de voz com repetidos estrondos de bombardeios audíveis ao fundo recebida pela Associated Press. Ela disse que um grande incêndio estava ocorrendo havia horas perto do hospital./Associated Press e EFE.

O Exército de Israel afirmou nesta quarta-feira, 20, que matou 90 membros do grupo terroristas Hamas durante sua incursão no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, que está cercado de tropas israelenses desde segunda-feira, 18.

“Os combatentes eliminaram até agora cerca de 90 terroristas e mais de 300 suspeitos foram interrogados no complexo por investigadores da Unidade 504 da Divisão de Inteligência e coordenadores. Mais de 160 suspeitos foram levados para investigação adicional”, disse um comunicado divulgado pelas Forças de Defesa de Israel.

O Exército também afirmou ter localizado armas na área hospitalar, além de ter evitado danos a civis, pacientes e equipamentos médicos. Segundo fontes da agência de notícias palestina Wafa, alguns pacientes tiveram que deixar o complexo e se deslocar para outro hospital da região, apesar do difícil estado de saúde. Além disso, jornalistas foram detidos, amordaçados e despidos, relatou a emissora Al Jazeera, na segunda-feira.

Os militares israelenses disseram que atacaram Shifa na manhã de segunda-feira porque os terroristas do Hamas se agruparam no hospital e estavam direcionando lançamentos de dentro. A afirmação não pôde ser confirmada, e o gabinete de comunicação social do grupo terrorista Hamas disse que todos os mortos no ataque eram civis.

Fumaça é vista no céu na região do hospital Al-Shifa nesta quarta-feira, 20, após ataque de Israel. Foto: REUTERS/Dawoud Abu Alkas

A incursão no Shifa iniciou antes do amanhecer de segunda-feira, quando tanques cercaram as instalações e tropas invadiram vários edifícios. O ataque foi um novo golpe ao centro médico, que havia retomado apenas parcialmente as operações após um destrutivo ataque israelense em novembro.

Milhares de pacientes palestinos, equipes médicas e pessoas deslocadas ficaram presos dentro do amplo complexo na terça-feira, 19, enquanto intensos combates entre tropas e combatentes do Hamas ocorriam em distritos próximos.

Palestinos em deslocamento fugindo do norte de Gaza depois que as tropas de Israel iniciaram o novo ataque no hospital Al-Shifa. Foto: REUTERS/Ramadan Abed

“Está muito difícil agora. Há fortes bombardeios na área de Shifa e edifícios estão sendo atingidos. O som de tanques e tiros de artilharia é contínuo”, disse Emy Shaheen, que mora perto do hospital, em uma mensagem de voz com repetidos estrondos de bombardeios audíveis ao fundo recebida pela Associated Press. Ela disse que um grande incêndio estava ocorrendo havia horas perto do hospital./Associated Press e EFE.

O Exército de Israel afirmou nesta quarta-feira, 20, que matou 90 membros do grupo terroristas Hamas durante sua incursão no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, que está cercado de tropas israelenses desde segunda-feira, 18.

“Os combatentes eliminaram até agora cerca de 90 terroristas e mais de 300 suspeitos foram interrogados no complexo por investigadores da Unidade 504 da Divisão de Inteligência e coordenadores. Mais de 160 suspeitos foram levados para investigação adicional”, disse um comunicado divulgado pelas Forças de Defesa de Israel.

O Exército também afirmou ter localizado armas na área hospitalar, além de ter evitado danos a civis, pacientes e equipamentos médicos. Segundo fontes da agência de notícias palestina Wafa, alguns pacientes tiveram que deixar o complexo e se deslocar para outro hospital da região, apesar do difícil estado de saúde. Além disso, jornalistas foram detidos, amordaçados e despidos, relatou a emissora Al Jazeera, na segunda-feira.

Os militares israelenses disseram que atacaram Shifa na manhã de segunda-feira porque os terroristas do Hamas se agruparam no hospital e estavam direcionando lançamentos de dentro. A afirmação não pôde ser confirmada, e o gabinete de comunicação social do grupo terrorista Hamas disse que todos os mortos no ataque eram civis.

Fumaça é vista no céu na região do hospital Al-Shifa nesta quarta-feira, 20, após ataque de Israel. Foto: REUTERS/Dawoud Abu Alkas

A incursão no Shifa iniciou antes do amanhecer de segunda-feira, quando tanques cercaram as instalações e tropas invadiram vários edifícios. O ataque foi um novo golpe ao centro médico, que havia retomado apenas parcialmente as operações após um destrutivo ataque israelense em novembro.

Milhares de pacientes palestinos, equipes médicas e pessoas deslocadas ficaram presos dentro do amplo complexo na terça-feira, 19, enquanto intensos combates entre tropas e combatentes do Hamas ocorriam em distritos próximos.

Palestinos em deslocamento fugindo do norte de Gaza depois que as tropas de Israel iniciaram o novo ataque no hospital Al-Shifa. Foto: REUTERS/Ramadan Abed

“Está muito difícil agora. Há fortes bombardeios na área de Shifa e edifícios estão sendo atingidos. O som de tanques e tiros de artilharia é contínuo”, disse Emy Shaheen, que mora perto do hospital, em uma mensagem de voz com repetidos estrondos de bombardeios audíveis ao fundo recebida pela Associated Press. Ela disse que um grande incêndio estava ocorrendo havia horas perto do hospital./Associated Press e EFE.

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