Hotel de Las Vegas processa vítimas do massacre de 2017 para evitar responsabilidade no caso


Grupo proprietário do Mandalay Bay afirma que intenção é fazer as 2,5 mil pessoas que acionaram a empresa por negligência desistirem de suas ações

Por Redação

LOS ANGELES - As vítimas do massacre de Las Vegas, cometido em outubro de 2017, estão sendo processadas pelo hotel de onde um atirador disparou contra a multidão que assistia a um show de música country. A medida é uma tentativa da empresa de evitar qualquer responsabilidade pelo caso.

+ Vítimas, testemunhas e parentes de mortos no massacre em Las Vegas buscam compensação

+ Guarda teria alertado sobre atirador 6 minutos antes do massacre de Las Vegas

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Grupo MGM,proprietáriodo hotel Mandalay Bay,se ampara na Lei Federal de Segurança (Safety Act) Foto: Robyn Beck/AFP

A MGM Resorts, proprietária do hotel Mandalay Bay, abriu os processos em um tribunal de Las Vegas e um de Los Angeles na sexta-feira, 13, e argumenta que “não tem nenhum tipo de responsabilidade” pelos sobreviventes ou famílias das vítimas.

+ Atirador de Las Vegas armazenou armas por décadas e planejou ataque, dizem autoridades

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+ Hotéis de Las Vegas aumentam medidas de segurança após ataque

O grupo, que tem uma dezena de grandes hotéis-cassinos em Las Vegas, disse nesta terça-feira, 18, que procura uma solução "rápida" para milhares de processos de sobreviventes ou parentes das vítimas, que já recorreram à Justiça ou pretendem fazê-lo pela eventual responsabilidade do Mandalay Bay no massacre.

Segundo o hotel, os processos não pretendem obter qualquer compensação financeira das cerca de 2,5 mil pessoas que acionaram o grupo MGM por negligência, mas sim que desistam de suas ações.

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Ao menos 50 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em um tiroteio de domingo à noite durante um show de música country em Las Vegas. O atirador foi morto pela polícia.

O grupo se ampara na Lei Federal de Segurança (Safety Act), “que isenta de responsabilidade por atos de terrorismo ou tiroteios em massa as instituições que utilizam serviços de segurança certificados pelo Departamento de Segurança Nacional".

Na noite de 1.º de outubro de 2017, Stephen Paddock, um americano de 54 anos, atirou contra o público que assistia a um show de música country ao ar livre, matando 58 pessoas e ferindo mais de 500. Ele disparou diversas armas que levou para seu quarto no 32.º andar do Mandalay, e se matou antes da chegada da polícia.

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O advogado Robert Eglet, que representa algumas vítimas, qualificou as ações da MGM Resorts como "a coisa mais escandalosa que viu em 30 anos de carreira", e afirmou que a empresa contratada para o festival Route 91 - a CSC - "não proporcionava segurança para o Mandalay Bay" durante ou antes do massacre.

As vítimas do ataque a tiros em Las Vegas

1 | 14

As vítimas do ataque a tiros em Las Vegas

Foto: Social media/Handout via REUTERS
2 | 14

Adrian Murfitt, 35 anos

Foto: Courtesy of Avonna Murfit via AP
3 | 14

Sonny Melton, 29 anos

Foto: Facebook via AP
4 | 14

Jessica Klymchuk, 28 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
5 | 14

Rachael Parker, 33 anos

Foto: Manhattan Beach Police Department via AP
6 | 14

Sandy Casey, 35 anos

Foto: Facebook via AP
7 | 14

Quinton Robbins, 20 anos

Foto: Facebook via AP
8 | 14

Angie Gomez, 20 anos

Foto: Facebook via AP
9 | 14

Charleston Hartfield, 34 anos

Foto: Sgt. Walter Lowell/U.S. Army National Guard via AP
10 | 14

Bailey Schweitzer, 20 anos

Foto: Facebook via AP
11 | 14

Jordan McIldoon, 23 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
12 | 14

Melissa Ramirez, 26 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
13 | 14

Jack Beaton, 54 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
14 | 14

Christopher Roybal, 28 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS

O grupo de apoio às vítimas Route 91 Strong disse estar "profundamente triste" com a ação da MGM contra muitas vítimas que permanecem traumatizadas e, inclusive "à beira do suicídio", e outras que "perderam seus empregos e suas casas". A decisão da empresa também provocou uma enxurrada de críticas nas redes sociais. / AFP

LOS ANGELES - As vítimas do massacre de Las Vegas, cometido em outubro de 2017, estão sendo processadas pelo hotel de onde um atirador disparou contra a multidão que assistia a um show de música country. A medida é uma tentativa da empresa de evitar qualquer responsabilidade pelo caso.

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Grupo MGM,proprietáriodo hotel Mandalay Bay,se ampara na Lei Federal de Segurança (Safety Act) Foto: Robyn Beck/AFP

A MGM Resorts, proprietária do hotel Mandalay Bay, abriu os processos em um tribunal de Las Vegas e um de Los Angeles na sexta-feira, 13, e argumenta que “não tem nenhum tipo de responsabilidade” pelos sobreviventes ou famílias das vítimas.

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O grupo, que tem uma dezena de grandes hotéis-cassinos em Las Vegas, disse nesta terça-feira, 18, que procura uma solução "rápida" para milhares de processos de sobreviventes ou parentes das vítimas, que já recorreram à Justiça ou pretendem fazê-lo pela eventual responsabilidade do Mandalay Bay no massacre.

Segundo o hotel, os processos não pretendem obter qualquer compensação financeira das cerca de 2,5 mil pessoas que acionaram o grupo MGM por negligência, mas sim que desistam de suas ações.

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Ao menos 50 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em um tiroteio de domingo à noite durante um show de música country em Las Vegas. O atirador foi morto pela polícia.

O grupo se ampara na Lei Federal de Segurança (Safety Act), “que isenta de responsabilidade por atos de terrorismo ou tiroteios em massa as instituições que utilizam serviços de segurança certificados pelo Departamento de Segurança Nacional".

Na noite de 1.º de outubro de 2017, Stephen Paddock, um americano de 54 anos, atirou contra o público que assistia a um show de música country ao ar livre, matando 58 pessoas e ferindo mais de 500. Ele disparou diversas armas que levou para seu quarto no 32.º andar do Mandalay, e se matou antes da chegada da polícia.

O advogado Robert Eglet, que representa algumas vítimas, qualificou as ações da MGM Resorts como "a coisa mais escandalosa que viu em 30 anos de carreira", e afirmou que a empresa contratada para o festival Route 91 - a CSC - "não proporcionava segurança para o Mandalay Bay" durante ou antes do massacre.

As vítimas do ataque a tiros em Las Vegas

1 | 14

As vítimas do ataque a tiros em Las Vegas

Foto: Social media/Handout via REUTERS
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Adrian Murfitt, 35 anos

Foto: Courtesy of Avonna Murfit via AP
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Sonny Melton, 29 anos

Foto: Facebook via AP
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Jessica Klymchuk, 28 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
5 | 14

Rachael Parker, 33 anos

Foto: Manhattan Beach Police Department via AP
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Sandy Casey, 35 anos

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Quinton Robbins, 20 anos

Foto: Facebook via AP
8 | 14

Angie Gomez, 20 anos

Foto: Facebook via AP
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Charleston Hartfield, 34 anos

Foto: Sgt. Walter Lowell/U.S. Army National Guard via AP
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Bailey Schweitzer, 20 anos

Foto: Facebook via AP
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Jordan McIldoon, 23 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
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Melissa Ramirez, 26 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
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Jack Beaton, 54 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
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Christopher Roybal, 28 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS

O grupo de apoio às vítimas Route 91 Strong disse estar "profundamente triste" com a ação da MGM contra muitas vítimas que permanecem traumatizadas e, inclusive "à beira do suicídio", e outras que "perderam seus empregos e suas casas". A decisão da empresa também provocou uma enxurrada de críticas nas redes sociais. / AFP

LOS ANGELES - As vítimas do massacre de Las Vegas, cometido em outubro de 2017, estão sendo processadas pelo hotel de onde um atirador disparou contra a multidão que assistia a um show de música country. A medida é uma tentativa da empresa de evitar qualquer responsabilidade pelo caso.

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Grupo MGM,proprietáriodo hotel Mandalay Bay,se ampara na Lei Federal de Segurança (Safety Act) Foto: Robyn Beck/AFP

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O grupo, que tem uma dezena de grandes hotéis-cassinos em Las Vegas, disse nesta terça-feira, 18, que procura uma solução "rápida" para milhares de processos de sobreviventes ou parentes das vítimas, que já recorreram à Justiça ou pretendem fazê-lo pela eventual responsabilidade do Mandalay Bay no massacre.

Segundo o hotel, os processos não pretendem obter qualquer compensação financeira das cerca de 2,5 mil pessoas que acionaram o grupo MGM por negligência, mas sim que desistam de suas ações.

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Ao menos 50 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em um tiroteio de domingo à noite durante um show de música country em Las Vegas. O atirador foi morto pela polícia.

O grupo se ampara na Lei Federal de Segurança (Safety Act), “que isenta de responsabilidade por atos de terrorismo ou tiroteios em massa as instituições que utilizam serviços de segurança certificados pelo Departamento de Segurança Nacional".

Na noite de 1.º de outubro de 2017, Stephen Paddock, um americano de 54 anos, atirou contra o público que assistia a um show de música country ao ar livre, matando 58 pessoas e ferindo mais de 500. Ele disparou diversas armas que levou para seu quarto no 32.º andar do Mandalay, e se matou antes da chegada da polícia.

O advogado Robert Eglet, que representa algumas vítimas, qualificou as ações da MGM Resorts como "a coisa mais escandalosa que viu em 30 anos de carreira", e afirmou que a empresa contratada para o festival Route 91 - a CSC - "não proporcionava segurança para o Mandalay Bay" durante ou antes do massacre.

As vítimas do ataque a tiros em Las Vegas

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As vítimas do ataque a tiros em Las Vegas

Foto: Social media/Handout via REUTERS
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Adrian Murfitt, 35 anos

Foto: Courtesy of Avonna Murfit via AP
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Sonny Melton, 29 anos

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Jessica Klymchuk, 28 anos

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Rachael Parker, 33 anos

Foto: Manhattan Beach Police Department via AP
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Sandy Casey, 35 anos

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Quinton Robbins, 20 anos

Foto: Facebook via AP
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Angie Gomez, 20 anos

Foto: Facebook via AP
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Charleston Hartfield, 34 anos

Foto: Sgt. Walter Lowell/U.S. Army National Guard via AP
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Bailey Schweitzer, 20 anos

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Jordan McIldoon, 23 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
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Melissa Ramirez, 26 anos

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Jack Beaton, 54 anos

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Christopher Roybal, 28 anos

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O grupo de apoio às vítimas Route 91 Strong disse estar "profundamente triste" com a ação da MGM contra muitas vítimas que permanecem traumatizadas e, inclusive "à beira do suicídio", e outras que "perderam seus empregos e suas casas". A decisão da empresa também provocou uma enxurrada de críticas nas redes sociais. / AFP

LOS ANGELES - As vítimas do massacre de Las Vegas, cometido em outubro de 2017, estão sendo processadas pelo hotel de onde um atirador disparou contra a multidão que assistia a um show de música country. A medida é uma tentativa da empresa de evitar qualquer responsabilidade pelo caso.

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O grupo, que tem uma dezena de grandes hotéis-cassinos em Las Vegas, disse nesta terça-feira, 18, que procura uma solução "rápida" para milhares de processos de sobreviventes ou parentes das vítimas, que já recorreram à Justiça ou pretendem fazê-lo pela eventual responsabilidade do Mandalay Bay no massacre.

Segundo o hotel, os processos não pretendem obter qualquer compensação financeira das cerca de 2,5 mil pessoas que acionaram o grupo MGM por negligência, mas sim que desistam de suas ações.

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Ao menos 50 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em um tiroteio de domingo à noite durante um show de música country em Las Vegas. O atirador foi morto pela polícia.

O grupo se ampara na Lei Federal de Segurança (Safety Act), “que isenta de responsabilidade por atos de terrorismo ou tiroteios em massa as instituições que utilizam serviços de segurança certificados pelo Departamento de Segurança Nacional".

Na noite de 1.º de outubro de 2017, Stephen Paddock, um americano de 54 anos, atirou contra o público que assistia a um show de música country ao ar livre, matando 58 pessoas e ferindo mais de 500. Ele disparou diversas armas que levou para seu quarto no 32.º andar do Mandalay, e se matou antes da chegada da polícia.

O advogado Robert Eglet, que representa algumas vítimas, qualificou as ações da MGM Resorts como "a coisa mais escandalosa que viu em 30 anos de carreira", e afirmou que a empresa contratada para o festival Route 91 - a CSC - "não proporcionava segurança para o Mandalay Bay" durante ou antes do massacre.

As vítimas do ataque a tiros em Las Vegas

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Foto: Facebook via AP
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Jessica Klymchuk, 28 anos

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Rachael Parker, 33 anos

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Quinton Robbins, 20 anos

Foto: Facebook via AP
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Foto: Facebook via AP
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Charleston Hartfield, 34 anos

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Jordan McIldoon, 23 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
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Melissa Ramirez, 26 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
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Jack Beaton, 54 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
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Christopher Roybal, 28 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS

O grupo de apoio às vítimas Route 91 Strong disse estar "profundamente triste" com a ação da MGM contra muitas vítimas que permanecem traumatizadas e, inclusive "à beira do suicídio", e outras que "perderam seus empregos e suas casas". A decisão da empresa também provocou uma enxurrada de críticas nas redes sociais. / AFP

LOS ANGELES - As vítimas do massacre de Las Vegas, cometido em outubro de 2017, estão sendo processadas pelo hotel de onde um atirador disparou contra a multidão que assistia a um show de música country. A medida é uma tentativa da empresa de evitar qualquer responsabilidade pelo caso.

+ Vítimas, testemunhas e parentes de mortos no massacre em Las Vegas buscam compensação

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Grupo MGM,proprietáriodo hotel Mandalay Bay,se ampara na Lei Federal de Segurança (Safety Act) Foto: Robyn Beck/AFP

A MGM Resorts, proprietária do hotel Mandalay Bay, abriu os processos em um tribunal de Las Vegas e um de Los Angeles na sexta-feira, 13, e argumenta que “não tem nenhum tipo de responsabilidade” pelos sobreviventes ou famílias das vítimas.

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O grupo, que tem uma dezena de grandes hotéis-cassinos em Las Vegas, disse nesta terça-feira, 18, que procura uma solução "rápida" para milhares de processos de sobreviventes ou parentes das vítimas, que já recorreram à Justiça ou pretendem fazê-lo pela eventual responsabilidade do Mandalay Bay no massacre.

Segundo o hotel, os processos não pretendem obter qualquer compensação financeira das cerca de 2,5 mil pessoas que acionaram o grupo MGM por negligência, mas sim que desistam de suas ações.

Seu navegador não suporta esse video.

Ao menos 50 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em um tiroteio de domingo à noite durante um show de música country em Las Vegas. O atirador foi morto pela polícia.

O grupo se ampara na Lei Federal de Segurança (Safety Act), “que isenta de responsabilidade por atos de terrorismo ou tiroteios em massa as instituições que utilizam serviços de segurança certificados pelo Departamento de Segurança Nacional".

Na noite de 1.º de outubro de 2017, Stephen Paddock, um americano de 54 anos, atirou contra o público que assistia a um show de música country ao ar livre, matando 58 pessoas e ferindo mais de 500. Ele disparou diversas armas que levou para seu quarto no 32.º andar do Mandalay, e se matou antes da chegada da polícia.

O advogado Robert Eglet, que representa algumas vítimas, qualificou as ações da MGM Resorts como "a coisa mais escandalosa que viu em 30 anos de carreira", e afirmou que a empresa contratada para o festival Route 91 - a CSC - "não proporcionava segurança para o Mandalay Bay" durante ou antes do massacre.

As vítimas do ataque a tiros em Las Vegas

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Jessica Klymchuk, 28 anos

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Rachael Parker, 33 anos

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Sandy Casey, 35 anos

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Quinton Robbins, 20 anos

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Angie Gomez, 20 anos

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Charleston Hartfield, 34 anos

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Bailey Schweitzer, 20 anos

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Jordan McIldoon, 23 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS
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Melissa Ramirez, 26 anos

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Jack Beaton, 54 anos

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Christopher Roybal, 28 anos

Foto: Social media/Handout via REUTERS

O grupo de apoio às vítimas Route 91 Strong disse estar "profundamente triste" com a ação da MGM contra muitas vítimas que permanecem traumatizadas e, inclusive "à beira do suicídio", e outras que "perderam seus empregos e suas casas". A decisão da empresa também provocou uma enxurrada de críticas nas redes sociais. / AFP

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