Houthis disparam míssil contra navio dos EUA no Mar Vermelho no 1º ataque após mísseis americanos


Caça americano abateu o míssil antes que atingisse um destróier; grupo não reconheceu imediatamente o ataque

Por Redação
Atualização:

DUBAI, Emirados Árabes Unidos - Os rebeldes Houthi do Iêmen dispararam um míssil de cruzeiro em direção a um destróier americano no Mar Vermelho neste domingo, 14, mas um caça dos EUA o abateu. Foi o ataque mais recente da ofensiva da milícia iemenita contra transporte marítimo global em meio à guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.

O ataque marca o primeiro disparo reconhecido pelos EUA e praticado pelos Houthis desde que os Estados Unidos e as nações aliadas começaram a atacar os rebeldes na sexta-feira, após semanas de ataques à navegação no Mar Vermelho.

Combatentes Houthi e apoiadores tribais seguram suas armas de fogo durante um protesto contra os recentes ataques liderados pelos EUA contra alvos Houthi, perto de Sanaa, Iêmen, 14 de janeiro de 2024. Foto: Khaled Abdullah / REUTERS
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Os Houthis, um grupo rebelde xiita aliado ao Irã que tomou a capital do Iêmen em 2014, não reconheceram imediatamente o ataque.

Não ficou imediatamente claro se os EUA retaliariam o último ataque, embora o presidente Joe Biden tenha dito que “não hesitará em tomar medidas adicionais para proteger nosso povo e o livre fluxo do comércio internacional, conforme necessário”.

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Os disparos dos houthis no domingo foram na direção do USS Laboon, um destróier da classe Arleigh Burke que opera no sul do Mar Vermelho, informou o Comando Central das Forças Armadas dos EUA em um comunicado.

O míssil veio de perto de Hodeida, uma cidade portuária do Mar Vermelho que há muito tempo é controlada pelos houthis, disseram os EUA.

“Um míssil de cruzeiro anti-navio foi disparado de áreas militantes Houthi apoiadas pelo Irã no Iêmen em direção ao USS Laboon”, disse o Comando Central. “Não houve registro de feridos ou danos”.

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Briga no mar

O primeiro dia de ataques liderados pelos EUA na sexta-feira atingiu 28 locais e mais de 60 alvos com mísseis de cruzeiro e bombas lançadas por caças, navios de guerra e um submarino. Os locais atingidos incluíram depósitos de armas, radares e centros de comando, inclusive em áreas montanhosas remotas, informaram os EUA.

Os houthis ainda não reconheceram a gravidade dos danos causados pelos ataques, que, segundo eles, mataram cinco de seus soldados e feriram outros seis.

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As forças americanas realizaram um ataque no sábado em um local de radar Houthi.

A navegação pelo Mar Vermelho ficou mais lenta devido aos ataques. Na sexta-feira, a Marinha dos EUA advertiu as embarcações com bandeira americana a se manterem afastadas das áreas ao redor do Iêmen no Mar Vermelho e no Golfo de Aden por 72 horas após os ataques aéreos iniciais.

Por sua vez, os houthis alegaram, sem fornecer evidências, que os EUA atacaram um local próximo a Hodeida no domingo, por volta do mesmo horário do disparo do míssil de cruzeiro. Os norte-americanos e o Reino Unido não reconheceram a realização de nenhum ataque - sugerindo que a explosão pode ter sido causada por um míssil Houthi com falha de ignição.

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Desde novembro, os rebeldes têm atacado repetidamente navios no Mar Vermelho, dizendo que estavam vingando a ofensiva de Israel em Gaza contra o Hamas. No entanto, eles frequentemente atacam embarcações com vínculos tênues ou sem vínculos claros com Israel, colocando em risco a navegação em uma rota importante para o comércio global.

Embora o governo Biden e seus aliados tenham tentado acalmar as tensões no Oriente Médio durante semanas e evitar qualquer conflito mais amplo, os ataques ameaçaram deflagrar um.

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A Arábia Saudita, que apoia o governo iemenita no exílio contra o qual os houthis estão lutando, procurou se distanciar dos ataques aos locais dos houthis enquanto tenta manter uma delicada descompressão com o Irã e um cessar-fogo no Iêmen. A guerra no Iêmen, liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos EUA, que começou em 2015, matou mais de 150 mil pessoas, incluindo combatentes e civis, e criou um dos piores desastres humanitários do mundo, matando dezenas de milhares de outras pessoas.

O exército americano não disse especificamente que o fogo tinha como alvo o Laboon, seguindo um padrão dos EUA desde o início dos ataques Houthi. No entanto, os marinheiros americanos receberam fitas de combate por suas ações no Mar Vermelho - algo concedido somente àqueles que enfrentam hostilidades ativas com uma força inimiga./AP

DUBAI, Emirados Árabes Unidos - Os rebeldes Houthi do Iêmen dispararam um míssil de cruzeiro em direção a um destróier americano no Mar Vermelho neste domingo, 14, mas um caça dos EUA o abateu. Foi o ataque mais recente da ofensiva da milícia iemenita contra transporte marítimo global em meio à guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.

O ataque marca o primeiro disparo reconhecido pelos EUA e praticado pelos Houthis desde que os Estados Unidos e as nações aliadas começaram a atacar os rebeldes na sexta-feira, após semanas de ataques à navegação no Mar Vermelho.

Combatentes Houthi e apoiadores tribais seguram suas armas de fogo durante um protesto contra os recentes ataques liderados pelos EUA contra alvos Houthi, perto de Sanaa, Iêmen, 14 de janeiro de 2024. Foto: Khaled Abdullah / REUTERS

Os Houthis, um grupo rebelde xiita aliado ao Irã que tomou a capital do Iêmen em 2014, não reconheceram imediatamente o ataque.

Não ficou imediatamente claro se os EUA retaliariam o último ataque, embora o presidente Joe Biden tenha dito que “não hesitará em tomar medidas adicionais para proteger nosso povo e o livre fluxo do comércio internacional, conforme necessário”.

Os disparos dos houthis no domingo foram na direção do USS Laboon, um destróier da classe Arleigh Burke que opera no sul do Mar Vermelho, informou o Comando Central das Forças Armadas dos EUA em um comunicado.

O míssil veio de perto de Hodeida, uma cidade portuária do Mar Vermelho que há muito tempo é controlada pelos houthis, disseram os EUA.

“Um míssil de cruzeiro anti-navio foi disparado de áreas militantes Houthi apoiadas pelo Irã no Iêmen em direção ao USS Laboon”, disse o Comando Central. “Não houve registro de feridos ou danos”.

Briga no mar

O primeiro dia de ataques liderados pelos EUA na sexta-feira atingiu 28 locais e mais de 60 alvos com mísseis de cruzeiro e bombas lançadas por caças, navios de guerra e um submarino. Os locais atingidos incluíram depósitos de armas, radares e centros de comando, inclusive em áreas montanhosas remotas, informaram os EUA.

Os houthis ainda não reconheceram a gravidade dos danos causados pelos ataques, que, segundo eles, mataram cinco de seus soldados e feriram outros seis.

As forças americanas realizaram um ataque no sábado em um local de radar Houthi.

A navegação pelo Mar Vermelho ficou mais lenta devido aos ataques. Na sexta-feira, a Marinha dos EUA advertiu as embarcações com bandeira americana a se manterem afastadas das áreas ao redor do Iêmen no Mar Vermelho e no Golfo de Aden por 72 horas após os ataques aéreos iniciais.

Por sua vez, os houthis alegaram, sem fornecer evidências, que os EUA atacaram um local próximo a Hodeida no domingo, por volta do mesmo horário do disparo do míssil de cruzeiro. Os norte-americanos e o Reino Unido não reconheceram a realização de nenhum ataque - sugerindo que a explosão pode ter sido causada por um míssil Houthi com falha de ignição.

Desde novembro, os rebeldes têm atacado repetidamente navios no Mar Vermelho, dizendo que estavam vingando a ofensiva de Israel em Gaza contra o Hamas. No entanto, eles frequentemente atacam embarcações com vínculos tênues ou sem vínculos claros com Israel, colocando em risco a navegação em uma rota importante para o comércio global.

Embora o governo Biden e seus aliados tenham tentado acalmar as tensões no Oriente Médio durante semanas e evitar qualquer conflito mais amplo, os ataques ameaçaram deflagrar um.

A Arábia Saudita, que apoia o governo iemenita no exílio contra o qual os houthis estão lutando, procurou se distanciar dos ataques aos locais dos houthis enquanto tenta manter uma delicada descompressão com o Irã e um cessar-fogo no Iêmen. A guerra no Iêmen, liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos EUA, que começou em 2015, matou mais de 150 mil pessoas, incluindo combatentes e civis, e criou um dos piores desastres humanitários do mundo, matando dezenas de milhares de outras pessoas.

O exército americano não disse especificamente que o fogo tinha como alvo o Laboon, seguindo um padrão dos EUA desde o início dos ataques Houthi. No entanto, os marinheiros americanos receberam fitas de combate por suas ações no Mar Vermelho - algo concedido somente àqueles que enfrentam hostilidades ativas com uma força inimiga./AP

DUBAI, Emirados Árabes Unidos - Os rebeldes Houthi do Iêmen dispararam um míssil de cruzeiro em direção a um destróier americano no Mar Vermelho neste domingo, 14, mas um caça dos EUA o abateu. Foi o ataque mais recente da ofensiva da milícia iemenita contra transporte marítimo global em meio à guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.

O ataque marca o primeiro disparo reconhecido pelos EUA e praticado pelos Houthis desde que os Estados Unidos e as nações aliadas começaram a atacar os rebeldes na sexta-feira, após semanas de ataques à navegação no Mar Vermelho.

Combatentes Houthi e apoiadores tribais seguram suas armas de fogo durante um protesto contra os recentes ataques liderados pelos EUA contra alvos Houthi, perto de Sanaa, Iêmen, 14 de janeiro de 2024. Foto: Khaled Abdullah / REUTERS

Os Houthis, um grupo rebelde xiita aliado ao Irã que tomou a capital do Iêmen em 2014, não reconheceram imediatamente o ataque.

Não ficou imediatamente claro se os EUA retaliariam o último ataque, embora o presidente Joe Biden tenha dito que “não hesitará em tomar medidas adicionais para proteger nosso povo e o livre fluxo do comércio internacional, conforme necessário”.

Os disparos dos houthis no domingo foram na direção do USS Laboon, um destróier da classe Arleigh Burke que opera no sul do Mar Vermelho, informou o Comando Central das Forças Armadas dos EUA em um comunicado.

O míssil veio de perto de Hodeida, uma cidade portuária do Mar Vermelho que há muito tempo é controlada pelos houthis, disseram os EUA.

“Um míssil de cruzeiro anti-navio foi disparado de áreas militantes Houthi apoiadas pelo Irã no Iêmen em direção ao USS Laboon”, disse o Comando Central. “Não houve registro de feridos ou danos”.

Briga no mar

O primeiro dia de ataques liderados pelos EUA na sexta-feira atingiu 28 locais e mais de 60 alvos com mísseis de cruzeiro e bombas lançadas por caças, navios de guerra e um submarino. Os locais atingidos incluíram depósitos de armas, radares e centros de comando, inclusive em áreas montanhosas remotas, informaram os EUA.

Os houthis ainda não reconheceram a gravidade dos danos causados pelos ataques, que, segundo eles, mataram cinco de seus soldados e feriram outros seis.

As forças americanas realizaram um ataque no sábado em um local de radar Houthi.

A navegação pelo Mar Vermelho ficou mais lenta devido aos ataques. Na sexta-feira, a Marinha dos EUA advertiu as embarcações com bandeira americana a se manterem afastadas das áreas ao redor do Iêmen no Mar Vermelho e no Golfo de Aden por 72 horas após os ataques aéreos iniciais.

Por sua vez, os houthis alegaram, sem fornecer evidências, que os EUA atacaram um local próximo a Hodeida no domingo, por volta do mesmo horário do disparo do míssil de cruzeiro. Os norte-americanos e o Reino Unido não reconheceram a realização de nenhum ataque - sugerindo que a explosão pode ter sido causada por um míssil Houthi com falha de ignição.

Desde novembro, os rebeldes têm atacado repetidamente navios no Mar Vermelho, dizendo que estavam vingando a ofensiva de Israel em Gaza contra o Hamas. No entanto, eles frequentemente atacam embarcações com vínculos tênues ou sem vínculos claros com Israel, colocando em risco a navegação em uma rota importante para o comércio global.

Embora o governo Biden e seus aliados tenham tentado acalmar as tensões no Oriente Médio durante semanas e evitar qualquer conflito mais amplo, os ataques ameaçaram deflagrar um.

A Arábia Saudita, que apoia o governo iemenita no exílio contra o qual os houthis estão lutando, procurou se distanciar dos ataques aos locais dos houthis enquanto tenta manter uma delicada descompressão com o Irã e um cessar-fogo no Iêmen. A guerra no Iêmen, liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos EUA, que começou em 2015, matou mais de 150 mil pessoas, incluindo combatentes e civis, e criou um dos piores desastres humanitários do mundo, matando dezenas de milhares de outras pessoas.

O exército americano não disse especificamente que o fogo tinha como alvo o Laboon, seguindo um padrão dos EUA desde o início dos ataques Houthi. No entanto, os marinheiros americanos receberam fitas de combate por suas ações no Mar Vermelho - algo concedido somente àqueles que enfrentam hostilidades ativas com uma força inimiga./AP

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