‘Humanidade não vai sobreviver a uma sequência de Oppenheimer’, diz secretário-geral da ONU


António Guterres alertou para o risco de uma ‘guerra nuclear’, que está no nível mais alto em várias décadas

Por Redação

“A humanidade não pode sobreviver a uma sequência de Oppenheimer”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, na segunda-feira, 18, voltando a advertir para o risco de uma “guerra nuclear”, fazendo referência ao filme que “deu vida à dura realidade do apocalipse nuclear”.

“Estamos reunidos em um momento em que as tensões geopolíticas e a desconfiança elevaram o risco de guerra nuclear ao seu nível mais alto em várias décadas”, reiterou António Guterres em uma reunião do Conselho de Segurança sobre a não proliferação nuclear organizada pelo Japão.

“O Relógio do Juízo Final está correndo e seu preocupante tique-taque ecoa em todos os ouvidos”, disse ele.

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O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, discursa em uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a manutenção da paz e segurança internacionais e desarmamento nuclear, na segunda-feira, 18 de março de 2024, na sede da ONU  Foto: Eduardo Munoz Alvarez/AP

“Oppenheimer”, filme dirigido por Christopher Nolan, vencedor de sete Oscars, abriu os olhos de milhões de pessoas para “a dura realidade do apocalipse nuclear”, afirmou o secretário-geral. Mas “a humanidade não pode sobreviver a uma sequência de Oppenheimer. Todas estas vozes, todos estes avisos, todos estes sobreviventes imploram ao mundo para se afastar do precipício do qual se aproxima”, afirmou António Guterres.

Embora não tenha mencionado nenhum país, outros oradores, incluindo o Japão, os Estados Unidos e a França, denunciaram claramente a “retórica” nuclear de Vladimir Putin, que afirmou que o arsenal russo estava sempre “preparado” para uma guerra nuclear.

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Em um momento em que o Conselho de Segurança da ONU nunca esteve tão dividido, Guterres apelou ao “reconhecimento de que só trabalhando juntos poderemos erradicar o risco de um holocausto nuclear”.

Neste contexto, a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, anunciou que trabalha com o Japão em um projeto de resolução do Conselho “reafirmando as obrigações” dos signatários do Tratado do Espaço Sideral de 1967 e pedindo que não haja “desenvolvimento de armas nucleares ou de nenhuma outra arma de destruição em massa projetada especificamente para a sua colocação em órbita”.

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O espaço “deve continuar sendo um lugar livre de armas nucleares”, disse a ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa.

Ela também anunciou a criação de um grupo de “amigos” para apoiar as negociações sobre um tratado que proíbe a produção de material fissionável para armas nucleares (conhecido como tratado de “corte”). Os Estados Unidos e a França indicaram que se juntarão a este grupo./AFP

“A humanidade não pode sobreviver a uma sequência de Oppenheimer”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, na segunda-feira, 18, voltando a advertir para o risco de uma “guerra nuclear”, fazendo referência ao filme que “deu vida à dura realidade do apocalipse nuclear”.

“Estamos reunidos em um momento em que as tensões geopolíticas e a desconfiança elevaram o risco de guerra nuclear ao seu nível mais alto em várias décadas”, reiterou António Guterres em uma reunião do Conselho de Segurança sobre a não proliferação nuclear organizada pelo Japão.

“O Relógio do Juízo Final está correndo e seu preocupante tique-taque ecoa em todos os ouvidos”, disse ele.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, discursa em uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a manutenção da paz e segurança internacionais e desarmamento nuclear, na segunda-feira, 18 de março de 2024, na sede da ONU  Foto: Eduardo Munoz Alvarez/AP

“Oppenheimer”, filme dirigido por Christopher Nolan, vencedor de sete Oscars, abriu os olhos de milhões de pessoas para “a dura realidade do apocalipse nuclear”, afirmou o secretário-geral. Mas “a humanidade não pode sobreviver a uma sequência de Oppenheimer. Todas estas vozes, todos estes avisos, todos estes sobreviventes imploram ao mundo para se afastar do precipício do qual se aproxima”, afirmou António Guterres.

Embora não tenha mencionado nenhum país, outros oradores, incluindo o Japão, os Estados Unidos e a França, denunciaram claramente a “retórica” nuclear de Vladimir Putin, que afirmou que o arsenal russo estava sempre “preparado” para uma guerra nuclear.

Em um momento em que o Conselho de Segurança da ONU nunca esteve tão dividido, Guterres apelou ao “reconhecimento de que só trabalhando juntos poderemos erradicar o risco de um holocausto nuclear”.

Neste contexto, a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, anunciou que trabalha com o Japão em um projeto de resolução do Conselho “reafirmando as obrigações” dos signatários do Tratado do Espaço Sideral de 1967 e pedindo que não haja “desenvolvimento de armas nucleares ou de nenhuma outra arma de destruição em massa projetada especificamente para a sua colocação em órbita”.

O espaço “deve continuar sendo um lugar livre de armas nucleares”, disse a ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa.

Ela também anunciou a criação de um grupo de “amigos” para apoiar as negociações sobre um tratado que proíbe a produção de material fissionável para armas nucleares (conhecido como tratado de “corte”). Os Estados Unidos e a França indicaram que se juntarão a este grupo./AFP

“A humanidade não pode sobreviver a uma sequência de Oppenheimer”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, na segunda-feira, 18, voltando a advertir para o risco de uma “guerra nuclear”, fazendo referência ao filme que “deu vida à dura realidade do apocalipse nuclear”.

“Estamos reunidos em um momento em que as tensões geopolíticas e a desconfiança elevaram o risco de guerra nuclear ao seu nível mais alto em várias décadas”, reiterou António Guterres em uma reunião do Conselho de Segurança sobre a não proliferação nuclear organizada pelo Japão.

“O Relógio do Juízo Final está correndo e seu preocupante tique-taque ecoa em todos os ouvidos”, disse ele.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, discursa em uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a manutenção da paz e segurança internacionais e desarmamento nuclear, na segunda-feira, 18 de março de 2024, na sede da ONU  Foto: Eduardo Munoz Alvarez/AP

“Oppenheimer”, filme dirigido por Christopher Nolan, vencedor de sete Oscars, abriu os olhos de milhões de pessoas para “a dura realidade do apocalipse nuclear”, afirmou o secretário-geral. Mas “a humanidade não pode sobreviver a uma sequência de Oppenheimer. Todas estas vozes, todos estes avisos, todos estes sobreviventes imploram ao mundo para se afastar do precipício do qual se aproxima”, afirmou António Guterres.

Embora não tenha mencionado nenhum país, outros oradores, incluindo o Japão, os Estados Unidos e a França, denunciaram claramente a “retórica” nuclear de Vladimir Putin, que afirmou que o arsenal russo estava sempre “preparado” para uma guerra nuclear.

Em um momento em que o Conselho de Segurança da ONU nunca esteve tão dividido, Guterres apelou ao “reconhecimento de que só trabalhando juntos poderemos erradicar o risco de um holocausto nuclear”.

Neste contexto, a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, anunciou que trabalha com o Japão em um projeto de resolução do Conselho “reafirmando as obrigações” dos signatários do Tratado do Espaço Sideral de 1967 e pedindo que não haja “desenvolvimento de armas nucleares ou de nenhuma outra arma de destruição em massa projetada especificamente para a sua colocação em órbita”.

O espaço “deve continuar sendo um lugar livre de armas nucleares”, disse a ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa.

Ela também anunciou a criação de um grupo de “amigos” para apoiar as negociações sobre um tratado que proíbe a produção de material fissionável para armas nucleares (conhecido como tratado de “corte”). Os Estados Unidos e a França indicaram que se juntarão a este grupo./AFP

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