Igreja cubana diz que Vaticano tem papel facilitador na ilha


Este ano os Estados celebram 80 anos de uma relação ininterrupta; papa Francisco será recebido como missionário da misericórdia

Por Redação
Altar montado na Praça da Revolução em Havana para receber o papa Francisco Foto: Alejandro Ernesto/Efe

HAVANA - A Igreja Católica de Cuba destacou na segunda-feira o "vínculo facilitador" que representa a presença da Santa Sé na ilha nas vésperas da visita do papa Francisco. Neste ano, Vaticano e Cuba celebram o aniversário de 80 anos de uma relação ininterrupta.

"Foi sempre um vínculo facilitador com a sociedade cubana e com o Estado que permitiu à Igreja canalizar qualquer situação que achemos que deva ser compartilhada, que deva ser conversada", disse o presidente da Conferência de Bispos Católicos de Cuba (COCC), Dionisio García Ibáñez, em entrevista transmitida pelo principal canal da televisão estatal da ilha.

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Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

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Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini
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Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADÃO
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Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Foto: AFP PHOTO/FILIPPO MONTEFORTE
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Foto: AFP PHOTO/STR
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Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADÃO
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Cuba se prepara para receber o papa

Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADÃO
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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

Foto: Alejandro Ernesto/EFE
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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

Foto: Alejandro Ernesto/EFE
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Melhorias também são feitas em edifícios em outras partes da cidade

Foto: Enrique de la Osa/REUTERS
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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

Foto: Alejandro Ernesto/EFE

Monsenhor García Ibáñez, que também é o arcebispo da diocese de Santiago de Cuba, destacou a longa presença da representação diplomática do Vaticano no país, particularmente nos momentos "mais difíceis", quando foi necessário "alguém que pudesse tentar unir o que se tinha distanciado".

Durante a entrevista, transmitida em horário nobre, o religioso também reiterou a "complacência" da Igreja Católica pela decisão do governo cubano de oferecer indulto a 3.522 presos, há poucos dias da visita de Francisco, uma medida que já foi adotada nas últimas visitas papais de João Paulo II, em 1998, e Bento XVI, em 2012.

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O presidente da COCC disse que a Igreja "sempre trabalhou com os presos" e deles se ocupa a Comissão da Pastoral Penitenciária em todas as dioceses do país, que oferece atendimento aos presos e suas famílias. "O próprio papa disse que os presos estão reclusos, mas não excluídos da sociedade, portanto são pessoas com dignidade e a Igreja sempre trabalhou para que se respeite a dignidade dos presos", destacou o monsenhor.

O arcebispo de Santiago também ressaltou que Cuba foi "abençoada" com a visita de três papas em apenas 17 anos e lembrou que Francisco chegará à ilha como "missionário da misericórdia", em uma viagem que o levará a Havana, Holguín e Santiago.

Antes de partir para os Estados Unidos, o papa participará de seu último evento em solo cubano em Santiago de Cuba, onde se reunirá com a Conferência de Bispos, visitará o Santuário de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira da ilha, e abençoará a cidade que está celebrando os 500 anos de sua fundação. /EFE

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No bairro de Flores, em Buenos Aires, Francisco cresceu e trabalhou rodeado de imigrantes

Altar montado na Praça da Revolução em Havana para receber o papa Francisco Foto: Alejandro Ernesto/Efe

HAVANA - A Igreja Católica de Cuba destacou na segunda-feira o "vínculo facilitador" que representa a presença da Santa Sé na ilha nas vésperas da visita do papa Francisco. Neste ano, Vaticano e Cuba celebram o aniversário de 80 anos de uma relação ininterrupta.

"Foi sempre um vínculo facilitador com a sociedade cubana e com o Estado que permitiu à Igreja canalizar qualquer situação que achemos que deva ser compartilhada, que deva ser conversada", disse o presidente da Conferência de Bispos Católicos de Cuba (COCC), Dionisio García Ibáñez, em entrevista transmitida pelo principal canal da televisão estatal da ilha.

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Cuba se prepara para receber o papa

Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADÃO
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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

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Melhorias também são feitas em edifícios em outras partes da cidade

Foto: Enrique de la Osa/REUTERS
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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

Foto: Alejandro Ernesto/EFE

Monsenhor García Ibáñez, que também é o arcebispo da diocese de Santiago de Cuba, destacou a longa presença da representação diplomática do Vaticano no país, particularmente nos momentos "mais difíceis", quando foi necessário "alguém que pudesse tentar unir o que se tinha distanciado".

Durante a entrevista, transmitida em horário nobre, o religioso também reiterou a "complacência" da Igreja Católica pela decisão do governo cubano de oferecer indulto a 3.522 presos, há poucos dias da visita de Francisco, uma medida que já foi adotada nas últimas visitas papais de João Paulo II, em 1998, e Bento XVI, em 2012.

O presidente da COCC disse que a Igreja "sempre trabalhou com os presos" e deles se ocupa a Comissão da Pastoral Penitenciária em todas as dioceses do país, que oferece atendimento aos presos e suas famílias. "O próprio papa disse que os presos estão reclusos, mas não excluídos da sociedade, portanto são pessoas com dignidade e a Igreja sempre trabalhou para que se respeite a dignidade dos presos", destacou o monsenhor.

O arcebispo de Santiago também ressaltou que Cuba foi "abençoada" com a visita de três papas em apenas 17 anos e lembrou que Francisco chegará à ilha como "missionário da misericórdia", em uma viagem que o levará a Havana, Holguín e Santiago.

Antes de partir para os Estados Unidos, o papa participará de seu último evento em solo cubano em Santiago de Cuba, onde se reunirá com a Conferência de Bispos, visitará o Santuário de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira da ilha, e abençoará a cidade que está celebrando os 500 anos de sua fundação. /EFE

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No bairro de Flores, em Buenos Aires, Francisco cresceu e trabalhou rodeado de imigrantes

Altar montado na Praça da Revolução em Havana para receber o papa Francisco Foto: Alejandro Ernesto/Efe

HAVANA - A Igreja Católica de Cuba destacou na segunda-feira o "vínculo facilitador" que representa a presença da Santa Sé na ilha nas vésperas da visita do papa Francisco. Neste ano, Vaticano e Cuba celebram o aniversário de 80 anos de uma relação ininterrupta.

"Foi sempre um vínculo facilitador com a sociedade cubana e com o Estado que permitiu à Igreja canalizar qualquer situação que achemos que deva ser compartilhada, que deva ser conversada", disse o presidente da Conferência de Bispos Católicos de Cuba (COCC), Dionisio García Ibáñez, em entrevista transmitida pelo principal canal da televisão estatal da ilha.

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Cuba se prepara para receber o papa

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Monsenhor García Ibáñez, que também é o arcebispo da diocese de Santiago de Cuba, destacou a longa presença da representação diplomática do Vaticano no país, particularmente nos momentos "mais difíceis", quando foi necessário "alguém que pudesse tentar unir o que se tinha distanciado".

Durante a entrevista, transmitida em horário nobre, o religioso também reiterou a "complacência" da Igreja Católica pela decisão do governo cubano de oferecer indulto a 3.522 presos, há poucos dias da visita de Francisco, uma medida que já foi adotada nas últimas visitas papais de João Paulo II, em 1998, e Bento XVI, em 2012.

O presidente da COCC disse que a Igreja "sempre trabalhou com os presos" e deles se ocupa a Comissão da Pastoral Penitenciária em todas as dioceses do país, que oferece atendimento aos presos e suas famílias. "O próprio papa disse que os presos estão reclusos, mas não excluídos da sociedade, portanto são pessoas com dignidade e a Igreja sempre trabalhou para que se respeite a dignidade dos presos", destacou o monsenhor.

O arcebispo de Santiago também ressaltou que Cuba foi "abençoada" com a visita de três papas em apenas 17 anos e lembrou que Francisco chegará à ilha como "missionário da misericórdia", em uma viagem que o levará a Havana, Holguín e Santiago.

Antes de partir para os Estados Unidos, o papa participará de seu último evento em solo cubano em Santiago de Cuba, onde se reunirá com a Conferência de Bispos, visitará o Santuário de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira da ilha, e abençoará a cidade que está celebrando os 500 anos de sua fundação. /EFE

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