Imprensa britânica fica dividida após saída do Reino Unido da UE


Jornais favoráveis ao 'Brexit' comemoraram decisão do referendo enquanto os contrários alertaram para as consequências do resultado

Por Redação

Referendo que definiu saída de britânicos da UE divide Reino Unido

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LONDRES - Refletindo a divisão do país, os jornais britânicos reagiram neste sábado, 25, de forma distinta à saída do Reino Unido da UE, alguns temerosos com o "terremoto do Brexit" e outros contentes pelo "nascimento de um novo Reino Unido".

Favoráveis à saída:

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"Estamos fora da UE e é uma vitória gloriosa", escreveu o Daily Express. 

"Foi o dia no qual o povo tranquilo do Reino Unido se revoltou contra uma classe arrogante e desconectada e a elite em Bruxelas", escreveu o Daily Mail. "Em uma magnífica afirmação de autoconfiança e caráter, sua mensagem à elite foi: estamos fartos de que nos despreciem e nos ignorem em questões que são muito importantes para nós", acrescentou o Daily Mail.

O Daily Telegraph saudou "o nascimento de um novo Reino Unido" em sua manchete. "O 23 de junho de 2016 será recordado sempre como o dia em que os britânicos votaram a favor de recuperar o controle de seu próprio país".

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Contrários à saída:

Já o Daily Mirror perguntou em sua manchete: "Que demônios acontece agora"?

O The Guardian foi lacônico: "Acabou. E fora", sobre uma fotografia do primeiro-ministro, David Cameron, que anunciou sua demissão. "O país embarcou em uma perigosa viagem na qual nossa política e nossa economia deverão se transformar", adverte o jornal em seu editorial. "Isso exigirá um debate sobre nossas alianças que não fazemos desde que a crise do Canal de Suez (em 1956) impôs uma realidade pós-imperial ao Reino Unido".

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O The Sun se concentrou na decisão de Cameron de se demitir, após defender a permanência na UE. "Por que eu deveria fazer esta droga de trabalho"? Aparentemente, Cameron fez essa pergunta a um conselheiro, ao explicar sua decisão de deixar o cargo para não ter que liderar o trabalho de tirar o país da UE. O jornal atribuiu o resultado do referendo "à raiva das classes trabalhadoras". "Foi um grito de raiva diante da crescente desesperança de suas vidas, de suas comunidades descuidadas e das diferenças entre eles e as classes ricas e governantes".

Escócia:

Os jornais escoceses comentavam a possibilidade de um novo referendo sobre a independência da região, que na quinta-feira 23 votou pela permanência na UE, ao contrário de Inglaterra e País de Gales. A manchete do Scottish Daily Mail foi: "O Reino Desunido". /AFP

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A imprensa e o Brexit

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LONDRES - Refletindo a divisão do país, os jornais britânicos reagiram neste sábado, 25, de forma distinta à saída do Reino Unido da UE, alguns temerosos com o "terremoto do Brexit" e outros contentes pelo "nascimento de um novo Reino Unido".

Favoráveis à saída:

"Estamos fora da UE e é uma vitória gloriosa", escreveu o Daily Express. 

"Foi o dia no qual o povo tranquilo do Reino Unido se revoltou contra uma classe arrogante e desconectada e a elite em Bruxelas", escreveu o Daily Mail. "Em uma magnífica afirmação de autoconfiança e caráter, sua mensagem à elite foi: estamos fartos de que nos despreciem e nos ignorem em questões que são muito importantes para nós", acrescentou o Daily Mail.

O Daily Telegraph saudou "o nascimento de um novo Reino Unido" em sua manchete. "O 23 de junho de 2016 será recordado sempre como o dia em que os britânicos votaram a favor de recuperar o controle de seu próprio país".

Contrários à saída:

Já o Daily Mirror perguntou em sua manchete: "Que demônios acontece agora"?

O The Guardian foi lacônico: "Acabou. E fora", sobre uma fotografia do primeiro-ministro, David Cameron, que anunciou sua demissão. "O país embarcou em uma perigosa viagem na qual nossa política e nossa economia deverão se transformar", adverte o jornal em seu editorial. "Isso exigirá um debate sobre nossas alianças que não fazemos desde que a crise do Canal de Suez (em 1956) impôs uma realidade pós-imperial ao Reino Unido".

O The Sun se concentrou na decisão de Cameron de se demitir, após defender a permanência na UE. "Por que eu deveria fazer esta droga de trabalho"? Aparentemente, Cameron fez essa pergunta a um conselheiro, ao explicar sua decisão de deixar o cargo para não ter que liderar o trabalho de tirar o país da UE. O jornal atribuiu o resultado do referendo "à raiva das classes trabalhadoras". "Foi um grito de raiva diante da crescente desesperança de suas vidas, de suas comunidades descuidadas e das diferenças entre eles e as classes ricas e governantes".

Escócia:

Os jornais escoceses comentavam a possibilidade de um novo referendo sobre a independência da região, que na quinta-feira 23 votou pela permanência na UE, ao contrário de Inglaterra e País de Gales. A manchete do Scottish Daily Mail foi: "O Reino Desunido". /AFP

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LONDRES - Refletindo a divisão do país, os jornais britânicos reagiram neste sábado, 25, de forma distinta à saída do Reino Unido da UE, alguns temerosos com o "terremoto do Brexit" e outros contentes pelo "nascimento de um novo Reino Unido".

Favoráveis à saída:

"Estamos fora da UE e é uma vitória gloriosa", escreveu o Daily Express. 

"Foi o dia no qual o povo tranquilo do Reino Unido se revoltou contra uma classe arrogante e desconectada e a elite em Bruxelas", escreveu o Daily Mail. "Em uma magnífica afirmação de autoconfiança e caráter, sua mensagem à elite foi: estamos fartos de que nos despreciem e nos ignorem em questões que são muito importantes para nós", acrescentou o Daily Mail.

O Daily Telegraph saudou "o nascimento de um novo Reino Unido" em sua manchete. "O 23 de junho de 2016 será recordado sempre como o dia em que os britânicos votaram a favor de recuperar o controle de seu próprio país".

Contrários à saída:

Já o Daily Mirror perguntou em sua manchete: "Que demônios acontece agora"?

O The Guardian foi lacônico: "Acabou. E fora", sobre uma fotografia do primeiro-ministro, David Cameron, que anunciou sua demissão. "O país embarcou em uma perigosa viagem na qual nossa política e nossa economia deverão se transformar", adverte o jornal em seu editorial. "Isso exigirá um debate sobre nossas alianças que não fazemos desde que a crise do Canal de Suez (em 1956) impôs uma realidade pós-imperial ao Reino Unido".

O The Sun se concentrou na decisão de Cameron de se demitir, após defender a permanência na UE. "Por que eu deveria fazer esta droga de trabalho"? Aparentemente, Cameron fez essa pergunta a um conselheiro, ao explicar sua decisão de deixar o cargo para não ter que liderar o trabalho de tirar o país da UE. O jornal atribuiu o resultado do referendo "à raiva das classes trabalhadoras". "Foi um grito de raiva diante da crescente desesperança de suas vidas, de suas comunidades descuidadas e das diferenças entre eles e as classes ricas e governantes".

Escócia:

Os jornais escoceses comentavam a possibilidade de um novo referendo sobre a independência da região, que na quinta-feira 23 votou pela permanência na UE, ao contrário de Inglaterra e País de Gales. A manchete do Scottish Daily Mail foi: "O Reino Desunido". /AFP

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