Incêndios no Havaí: número de mortos sobe para 89, e moradores enfrentam devastação


Um novo risco de incêndio provocou ordem de evacuação em uma cidade ao norte de Lahaina, o município histórico destruído pelas chamas

Por Redação
Atualização:

THE NEW YORK TIMES - O número de mortos nos incêndios florestais em Maui, no Havaí (EUA), subiu para 89 neste domingo, 13. Novos focos de incêndio surgiram e levaram a uma ordem de evacuação para a cidade de Kaanapali, localizada ao norte de Lahaina, o município histórico devastado pelos incêndios no início da semana.

As autoridades do condado de Maui disseram que o novo incêndio, que começou perto de um posto de abastecimento de gasolina e diesel para os residentes, foi 100% contido às 20h30 de sexta, pouco após a polícia ter dito que as evacuações estavam sendo interrompidas. A nova evacuação abalou os moradores que estavam se recuperando da devastação desta semana.

Taylor Ganer e Hano Ganer procuram seus pertences nas cinzas da casa incendiada de sua família após incêndio em Lahaina; Incêndio florestal que deixou Lahaina em ruínas matou pelo menos 80 pessoas, tornando-o um dos desastres mais mortais da história do estado dos EUA. Foto: Patrick T. Fallon / AFP
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Um toque de recolher foi planejado para as 22 horas da noite de sexta-feira em partes de Maui afetadas pelos incêndios, horas depois que os primeiros moradores foram autorizados a retornar às suas casas em Lahaina para começar a fazer um balanço da destruição.

As autoridades disseram que o número de mortos deve aumentar à medida que a ajuda federal chegar para iniciar as buscas em casas e prédios muito danificados. “Esperamos más notícias nos próximos dias”, disse o senador Brian Schatz, democrata do Havaí.

Três dias após o incêndio ter arrasado a cidade histórica de Lahaina, no oeste de Maui, sem nenhuma lista oficial de vítimas fatais, muitos familiares e amigos ainda procuravam freneticamente notícias de seus entes queridos, e sua busca era dificultada pela falta de conexão com o celular e a Internet. Uma família recorreu à distribuição de fotos; outras publicaram pedidos on-line.

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Na tarde de sexta-feira, as autoridades começaram a permitir que os residentes de Lahaina recuperassem os pertences que pudessem, e uma longa fila de carros foi formada em bloqueios de estradas nos arredores da cidade, que tem uma população de 13 mil habitantes.

“Voltei e não havia casa”, disse Sarah Salmonese, uma enfermeira de 33 anos do pronto-socorro, que ficou sentada por horas nos escombros do que era, até poucos dias atrás, seu condomínio a poucos passos do oceano.

Destroços do incêndio florestal divulgados na sexta-feira, 11, em Lahaina, Havaí; registros de gerenciamento de emergência não mostram nenhuma indicação de que as sirenes de alerta soaram antes que as pessoas fugissem de incêndios para salvar suas vidas.  Foto: Rick Bowmer/AP
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Estão surgindo dúvidas se as autoridades poderiam ter avisado os moradores com mais antecedência ou evacuá-los mais cedo.

O governador do Havaí, Josh Green, disse à CNN que havia autorizado uma revisão da resposta de emergência, e a procuradora-geral do estado disse que estava iniciando uma “revisão abrangente” da tomada de decisões antes dos incêndios.

Algumas autoridades locais disseram que a velocidade do incêndio tornou “quase impossível” alertar os residentes.

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O chefe de polícia local em Maui disse na quinta-feira, 10, que mil pessoas estavam desaparecidas, mas o histórico sugere que esse número pode não ser uma boa estimativa para a contagem final de vítimas.

Em 2018, o número de desaparecidos após o incêndio mortal em Camp, na Califórnia, aumentou para 1.300 nos primeiros dias, antes que 85 pessoas fossem confirmadas como mortas.

Visto de cima, o resultado pálido e carbonizado das áreas queimadas contrasta com alguns resorts com paisagens exuberantes que permanecem de pé e com o oceano azul-turquesa.

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Grande parte de Lahaina era uma antiga vila de baleeiros construída com madeira, e uma longa fila de carros queimados abandonados em suas ruas mostrava o pouco tempo que os moradores tiveram para escapar quando as chamas tomaram conta da cidade.

THE NEW YORK TIMES - O número de mortos nos incêndios florestais em Maui, no Havaí (EUA), subiu para 89 neste domingo, 13. Novos focos de incêndio surgiram e levaram a uma ordem de evacuação para a cidade de Kaanapali, localizada ao norte de Lahaina, o município histórico devastado pelos incêndios no início da semana.

As autoridades do condado de Maui disseram que o novo incêndio, que começou perto de um posto de abastecimento de gasolina e diesel para os residentes, foi 100% contido às 20h30 de sexta, pouco após a polícia ter dito que as evacuações estavam sendo interrompidas. A nova evacuação abalou os moradores que estavam se recuperando da devastação desta semana.

Taylor Ganer e Hano Ganer procuram seus pertences nas cinzas da casa incendiada de sua família após incêndio em Lahaina; Incêndio florestal que deixou Lahaina em ruínas matou pelo menos 80 pessoas, tornando-o um dos desastres mais mortais da história do estado dos EUA. Foto: Patrick T. Fallon / AFP

Um toque de recolher foi planejado para as 22 horas da noite de sexta-feira em partes de Maui afetadas pelos incêndios, horas depois que os primeiros moradores foram autorizados a retornar às suas casas em Lahaina para começar a fazer um balanço da destruição.

As autoridades disseram que o número de mortos deve aumentar à medida que a ajuda federal chegar para iniciar as buscas em casas e prédios muito danificados. “Esperamos más notícias nos próximos dias”, disse o senador Brian Schatz, democrata do Havaí.

Três dias após o incêndio ter arrasado a cidade histórica de Lahaina, no oeste de Maui, sem nenhuma lista oficial de vítimas fatais, muitos familiares e amigos ainda procuravam freneticamente notícias de seus entes queridos, e sua busca era dificultada pela falta de conexão com o celular e a Internet. Uma família recorreu à distribuição de fotos; outras publicaram pedidos on-line.

Na tarde de sexta-feira, as autoridades começaram a permitir que os residentes de Lahaina recuperassem os pertences que pudessem, e uma longa fila de carros foi formada em bloqueios de estradas nos arredores da cidade, que tem uma população de 13 mil habitantes.

“Voltei e não havia casa”, disse Sarah Salmonese, uma enfermeira de 33 anos do pronto-socorro, que ficou sentada por horas nos escombros do que era, até poucos dias atrás, seu condomínio a poucos passos do oceano.

Destroços do incêndio florestal divulgados na sexta-feira, 11, em Lahaina, Havaí; registros de gerenciamento de emergência não mostram nenhuma indicação de que as sirenes de alerta soaram antes que as pessoas fugissem de incêndios para salvar suas vidas.  Foto: Rick Bowmer/AP

Estão surgindo dúvidas se as autoridades poderiam ter avisado os moradores com mais antecedência ou evacuá-los mais cedo.

O governador do Havaí, Josh Green, disse à CNN que havia autorizado uma revisão da resposta de emergência, e a procuradora-geral do estado disse que estava iniciando uma “revisão abrangente” da tomada de decisões antes dos incêndios.

Algumas autoridades locais disseram que a velocidade do incêndio tornou “quase impossível” alertar os residentes.

O chefe de polícia local em Maui disse na quinta-feira, 10, que mil pessoas estavam desaparecidas, mas o histórico sugere que esse número pode não ser uma boa estimativa para a contagem final de vítimas.

Em 2018, o número de desaparecidos após o incêndio mortal em Camp, na Califórnia, aumentou para 1.300 nos primeiros dias, antes que 85 pessoas fossem confirmadas como mortas.

Visto de cima, o resultado pálido e carbonizado das áreas queimadas contrasta com alguns resorts com paisagens exuberantes que permanecem de pé e com o oceano azul-turquesa.

Grande parte de Lahaina era uma antiga vila de baleeiros construída com madeira, e uma longa fila de carros queimados abandonados em suas ruas mostrava o pouco tempo que os moradores tiveram para escapar quando as chamas tomaram conta da cidade.

THE NEW YORK TIMES - O número de mortos nos incêndios florestais em Maui, no Havaí (EUA), subiu para 89 neste domingo, 13. Novos focos de incêndio surgiram e levaram a uma ordem de evacuação para a cidade de Kaanapali, localizada ao norte de Lahaina, o município histórico devastado pelos incêndios no início da semana.

As autoridades do condado de Maui disseram que o novo incêndio, que começou perto de um posto de abastecimento de gasolina e diesel para os residentes, foi 100% contido às 20h30 de sexta, pouco após a polícia ter dito que as evacuações estavam sendo interrompidas. A nova evacuação abalou os moradores que estavam se recuperando da devastação desta semana.

Taylor Ganer e Hano Ganer procuram seus pertences nas cinzas da casa incendiada de sua família após incêndio em Lahaina; Incêndio florestal que deixou Lahaina em ruínas matou pelo menos 80 pessoas, tornando-o um dos desastres mais mortais da história do estado dos EUA. Foto: Patrick T. Fallon / AFP

Um toque de recolher foi planejado para as 22 horas da noite de sexta-feira em partes de Maui afetadas pelos incêndios, horas depois que os primeiros moradores foram autorizados a retornar às suas casas em Lahaina para começar a fazer um balanço da destruição.

As autoridades disseram que o número de mortos deve aumentar à medida que a ajuda federal chegar para iniciar as buscas em casas e prédios muito danificados. “Esperamos más notícias nos próximos dias”, disse o senador Brian Schatz, democrata do Havaí.

Três dias após o incêndio ter arrasado a cidade histórica de Lahaina, no oeste de Maui, sem nenhuma lista oficial de vítimas fatais, muitos familiares e amigos ainda procuravam freneticamente notícias de seus entes queridos, e sua busca era dificultada pela falta de conexão com o celular e a Internet. Uma família recorreu à distribuição de fotos; outras publicaram pedidos on-line.

Na tarde de sexta-feira, as autoridades começaram a permitir que os residentes de Lahaina recuperassem os pertences que pudessem, e uma longa fila de carros foi formada em bloqueios de estradas nos arredores da cidade, que tem uma população de 13 mil habitantes.

“Voltei e não havia casa”, disse Sarah Salmonese, uma enfermeira de 33 anos do pronto-socorro, que ficou sentada por horas nos escombros do que era, até poucos dias atrás, seu condomínio a poucos passos do oceano.

Destroços do incêndio florestal divulgados na sexta-feira, 11, em Lahaina, Havaí; registros de gerenciamento de emergência não mostram nenhuma indicação de que as sirenes de alerta soaram antes que as pessoas fugissem de incêndios para salvar suas vidas.  Foto: Rick Bowmer/AP

Estão surgindo dúvidas se as autoridades poderiam ter avisado os moradores com mais antecedência ou evacuá-los mais cedo.

O governador do Havaí, Josh Green, disse à CNN que havia autorizado uma revisão da resposta de emergência, e a procuradora-geral do estado disse que estava iniciando uma “revisão abrangente” da tomada de decisões antes dos incêndios.

Algumas autoridades locais disseram que a velocidade do incêndio tornou “quase impossível” alertar os residentes.

O chefe de polícia local em Maui disse na quinta-feira, 10, que mil pessoas estavam desaparecidas, mas o histórico sugere que esse número pode não ser uma boa estimativa para a contagem final de vítimas.

Em 2018, o número de desaparecidos após o incêndio mortal em Camp, na Califórnia, aumentou para 1.300 nos primeiros dias, antes que 85 pessoas fossem confirmadas como mortas.

Visto de cima, o resultado pálido e carbonizado das áreas queimadas contrasta com alguns resorts com paisagens exuberantes que permanecem de pé e com o oceano azul-turquesa.

Grande parte de Lahaina era uma antiga vila de baleeiros construída com madeira, e uma longa fila de carros queimados abandonados em suas ruas mostrava o pouco tempo que os moradores tiveram para escapar quando as chamas tomaram conta da cidade.

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