Incêndios sufocam países da região do Mediterrâneo e matam 40 pessoas


Ciclo de ondas de calor com temperaturas recordes provocam queimadas que estão destruindo florestas e provocando milhares de retiradas de pessoas de suas casas

Por Redação

Grandes incêndios causados pelas temperaturas escaldantes somados a ventos intensos já mataram 40 pessoas na região do mar Mediterrâneo, entre o sul da Europa e o norte da África, nos últimos dias. O fogo destruiu casas, forçou remoção de pessoas e ameaçou as reservas naturais da região.

Há dias, diversos países da Europa e da África se enxergam presos em um ciclo de ondas de calor que assolam as cidades com temperaturas recordes, à medida que os efeitos das mudanças climáticas são intensificadas pelo El Niño. São essas condições de seca provocadas pelo calor, combinadas com ventos, que desencadeiam os incêndios florestais que já somam mais de uma semana em várias regiões.

Morador reage com pavor às chamas que queimam árvores na ilha de Rodes, na Grécia. O País sofre com incêndios florestais há mais de 10 dias. Foto: AP Photo/Petros Giannakouris
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Grécia

Na Grécia, novas retiradas foram ordenadas na noite de terça-feira, 25, nas ilhas de Corfu, Evia e Rhodes. No fim de semana, o país precisou realocar mais de 20 mil pessoas que estavam em regiões de perigo. As autoridades disseram que os restos carbonizados de um fazendeiro desaparecido foram encontrados no sul de Evia. A descoberta veio logo após a morte de dois pilotos de combate a incêndios, que estavam em um avião que caiu enquanto tentava apagar o fogo na região.

Itália

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Mortes também foram registradas na Itália. Corpos de dois idosos foram encontrados em uma casa consumida pelas chamas perto do aeroporto de Palermo, na ilha da Sicília, que havia sido temporariamente fechado por causa das chamas, segundo informações da imprensa italiana. Os bombeiros combateram os incêndios florestais no sul da Itália, enquanto as temperaturas escaldantes continuavam a atingir a Sicília, a Sardenha e a Calábria, onde dezenas de incêndios eclodiram e várias retiradas de pessoas foram ordenadas.

Chamas queimam um campo em uma região próxima a Palermo, na Itália. Duas pessoas foram encontradas mortas em uma casa incendiada. Foto: Alberto Lo Bianco/LaPresse via AP

Croácia

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Da mesma forma, a cidade medieval Dubrovnik, na Croácia, registrou um incêndio florestal a alguns quilômetros do centro. Aviões precisaram lançar água para conter as chamas e mais de 100 bombeiros trabalhavam para que o fogo não chegasse nas casas.

Turquia

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Na Turquia, autoridades retiraram as pessoas de um hospital e de uma dúzia de casas em Kemer, onde bombeiros lutaram por três dias seguidos contra as queimadas.

Argélia

A Argélia, no norte da África, foi o país que mais registrou vítimas mortais. Os incêndios florestais que devoram faixas da costa mediterrânea mataram 34 pessoas em dois dias, disseram as autoridades argelinas na terça-feira, 25. Entre os mortos estão 10 soldados que ajudavam nos esforços de resgate na região florestal da Cabília, na Argélia, informou o Ministério do Interior da Argélia. Outras 16 pessoas morreram nos incêndios na aldeia de Ath Oussalah, de acordo com a Berber TV, uma emissora local.

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Em algumas partes do país, as temperaturas chegaram a 57ºC. O Exército argelino disse em um comunicado que as temperaturas recordes e as difíceis condições climáticas estão dificultando os esforços de socorro. Na vizinha Tunísia, para onde a União Europeia enviou dois aviões espanhóis de combate a incêndio depois que as chamas se expandiram, os termômetros bateram 49ºC.

34 pessoas morreram em um intervalo de dois dias devido aos incêndios florestais na Argélia. Foto: AP Photo

Tunísia

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A agência de notícias estatal da Tunísia TAP noticiou a morte de um diretor de escola, que morreu de asfixia por um incêndio na cidade de Nafza, no noroeste. Essa foi uma das várias áreas da Tunísia onde bombeiros enfrentam as chamas que devoram as florestas locais./AP e NYT

Grandes incêndios causados pelas temperaturas escaldantes somados a ventos intensos já mataram 40 pessoas na região do mar Mediterrâneo, entre o sul da Europa e o norte da África, nos últimos dias. O fogo destruiu casas, forçou remoção de pessoas e ameaçou as reservas naturais da região.

Há dias, diversos países da Europa e da África se enxergam presos em um ciclo de ondas de calor que assolam as cidades com temperaturas recordes, à medida que os efeitos das mudanças climáticas são intensificadas pelo El Niño. São essas condições de seca provocadas pelo calor, combinadas com ventos, que desencadeiam os incêndios florestais que já somam mais de uma semana em várias regiões.

Morador reage com pavor às chamas que queimam árvores na ilha de Rodes, na Grécia. O País sofre com incêndios florestais há mais de 10 dias. Foto: AP Photo/Petros Giannakouris

Grécia

Na Grécia, novas retiradas foram ordenadas na noite de terça-feira, 25, nas ilhas de Corfu, Evia e Rhodes. No fim de semana, o país precisou realocar mais de 20 mil pessoas que estavam em regiões de perigo. As autoridades disseram que os restos carbonizados de um fazendeiro desaparecido foram encontrados no sul de Evia. A descoberta veio logo após a morte de dois pilotos de combate a incêndios, que estavam em um avião que caiu enquanto tentava apagar o fogo na região.

Itália

Mortes também foram registradas na Itália. Corpos de dois idosos foram encontrados em uma casa consumida pelas chamas perto do aeroporto de Palermo, na ilha da Sicília, que havia sido temporariamente fechado por causa das chamas, segundo informações da imprensa italiana. Os bombeiros combateram os incêndios florestais no sul da Itália, enquanto as temperaturas escaldantes continuavam a atingir a Sicília, a Sardenha e a Calábria, onde dezenas de incêndios eclodiram e várias retiradas de pessoas foram ordenadas.

Chamas queimam um campo em uma região próxima a Palermo, na Itália. Duas pessoas foram encontradas mortas em uma casa incendiada. Foto: Alberto Lo Bianco/LaPresse via AP

Croácia

Da mesma forma, a cidade medieval Dubrovnik, na Croácia, registrou um incêndio florestal a alguns quilômetros do centro. Aviões precisaram lançar água para conter as chamas e mais de 100 bombeiros trabalhavam para que o fogo não chegasse nas casas.

Turquia

Na Turquia, autoridades retiraram as pessoas de um hospital e de uma dúzia de casas em Kemer, onde bombeiros lutaram por três dias seguidos contra as queimadas.

Argélia

A Argélia, no norte da África, foi o país que mais registrou vítimas mortais. Os incêndios florestais que devoram faixas da costa mediterrânea mataram 34 pessoas em dois dias, disseram as autoridades argelinas na terça-feira, 25. Entre os mortos estão 10 soldados que ajudavam nos esforços de resgate na região florestal da Cabília, na Argélia, informou o Ministério do Interior da Argélia. Outras 16 pessoas morreram nos incêndios na aldeia de Ath Oussalah, de acordo com a Berber TV, uma emissora local.

Em algumas partes do país, as temperaturas chegaram a 57ºC. O Exército argelino disse em um comunicado que as temperaturas recordes e as difíceis condições climáticas estão dificultando os esforços de socorro. Na vizinha Tunísia, para onde a União Europeia enviou dois aviões espanhóis de combate a incêndio depois que as chamas se expandiram, os termômetros bateram 49ºC.

34 pessoas morreram em um intervalo de dois dias devido aos incêndios florestais na Argélia. Foto: AP Photo

Tunísia

A agência de notícias estatal da Tunísia TAP noticiou a morte de um diretor de escola, que morreu de asfixia por um incêndio na cidade de Nafza, no noroeste. Essa foi uma das várias áreas da Tunísia onde bombeiros enfrentam as chamas que devoram as florestas locais./AP e NYT

Grandes incêndios causados pelas temperaturas escaldantes somados a ventos intensos já mataram 40 pessoas na região do mar Mediterrâneo, entre o sul da Europa e o norte da África, nos últimos dias. O fogo destruiu casas, forçou remoção de pessoas e ameaçou as reservas naturais da região.

Há dias, diversos países da Europa e da África se enxergam presos em um ciclo de ondas de calor que assolam as cidades com temperaturas recordes, à medida que os efeitos das mudanças climáticas são intensificadas pelo El Niño. São essas condições de seca provocadas pelo calor, combinadas com ventos, que desencadeiam os incêndios florestais que já somam mais de uma semana em várias regiões.

Morador reage com pavor às chamas que queimam árvores na ilha de Rodes, na Grécia. O País sofre com incêndios florestais há mais de 10 dias. Foto: AP Photo/Petros Giannakouris

Grécia

Na Grécia, novas retiradas foram ordenadas na noite de terça-feira, 25, nas ilhas de Corfu, Evia e Rhodes. No fim de semana, o país precisou realocar mais de 20 mil pessoas que estavam em regiões de perigo. As autoridades disseram que os restos carbonizados de um fazendeiro desaparecido foram encontrados no sul de Evia. A descoberta veio logo após a morte de dois pilotos de combate a incêndios, que estavam em um avião que caiu enquanto tentava apagar o fogo na região.

Itália

Mortes também foram registradas na Itália. Corpos de dois idosos foram encontrados em uma casa consumida pelas chamas perto do aeroporto de Palermo, na ilha da Sicília, que havia sido temporariamente fechado por causa das chamas, segundo informações da imprensa italiana. Os bombeiros combateram os incêndios florestais no sul da Itália, enquanto as temperaturas escaldantes continuavam a atingir a Sicília, a Sardenha e a Calábria, onde dezenas de incêndios eclodiram e várias retiradas de pessoas foram ordenadas.

Chamas queimam um campo em uma região próxima a Palermo, na Itália. Duas pessoas foram encontradas mortas em uma casa incendiada. Foto: Alberto Lo Bianco/LaPresse via AP

Croácia

Da mesma forma, a cidade medieval Dubrovnik, na Croácia, registrou um incêndio florestal a alguns quilômetros do centro. Aviões precisaram lançar água para conter as chamas e mais de 100 bombeiros trabalhavam para que o fogo não chegasse nas casas.

Turquia

Na Turquia, autoridades retiraram as pessoas de um hospital e de uma dúzia de casas em Kemer, onde bombeiros lutaram por três dias seguidos contra as queimadas.

Argélia

A Argélia, no norte da África, foi o país que mais registrou vítimas mortais. Os incêndios florestais que devoram faixas da costa mediterrânea mataram 34 pessoas em dois dias, disseram as autoridades argelinas na terça-feira, 25. Entre os mortos estão 10 soldados que ajudavam nos esforços de resgate na região florestal da Cabília, na Argélia, informou o Ministério do Interior da Argélia. Outras 16 pessoas morreram nos incêndios na aldeia de Ath Oussalah, de acordo com a Berber TV, uma emissora local.

Em algumas partes do país, as temperaturas chegaram a 57ºC. O Exército argelino disse em um comunicado que as temperaturas recordes e as difíceis condições climáticas estão dificultando os esforços de socorro. Na vizinha Tunísia, para onde a União Europeia enviou dois aviões espanhóis de combate a incêndio depois que as chamas se expandiram, os termômetros bateram 49ºC.

34 pessoas morreram em um intervalo de dois dias devido aos incêndios florestais na Argélia. Foto: AP Photo

Tunísia

A agência de notícias estatal da Tunísia TAP noticiou a morte de um diretor de escola, que morreu de asfixia por um incêndio na cidade de Nafza, no noroeste. Essa foi uma das várias áreas da Tunísia onde bombeiros enfrentam as chamas que devoram as florestas locais./AP e NYT

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