Índia: sobe para 167 o número de mortos após deslizamentos de terra; 191 estão desaparecidos


Deslizamentos ocorreram após chuvas atingirem vilas montanhosas no distrito de Wayanad, no estado de Kerala

Por Marcos Furtado

O número de mortes causadas por deslizamentos de terra devido a intensas chuvas no sul da Índia subiu para 167 nesta quarta-feira, 31. Os deslizamentos ocorreram após um temporal atingir vilas montanhosas no distrito de Wayanad, no estado de Kerala. Outras 191 pessoas continuam desaparecidas. As informações são da agência de notícias Press Trust of India.

O trabalho das equipes de resgate, formadas pelo exército e pela Força Nacional de Resposta a Desastres, além de serviços de emergência estaduais e moradores locais, foi intensificado no segundo dia de buscas por sobreviventes. Eles trabalham com escavadeiras na remoção de pilhas de escombros e rochas nas aldeias atingidas pelos deslizamentos.

Socorristas atravessam rio por meio de ponte improvisada após deslizamentos de terra na Índia. Foto: Rafiq Maqbool/AP
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Moradores, especialmente mulheres e crianças, foram transportados para lugares mais seguros por meio de pontes improvisadas sobre rios com grande volume de água. Fotos revelam a escala da devastação nas aldeias, mostrando árvores caídas em estradas submersas e casas destruídas.

Em alguns locais, os socorristas fizeram pontes humanas com o uso de cordas para retirar de forma segura os sobreviventes. Algumas pessoas foram colocadas em plataformas de madeira para serem retiradas de terrenos mais perigosos.

Os deslizamentos de terra , que começaram na madrugada da última terça-feira, 30, formam o pior desastre a atingir a região desde 2018, quando inundações mataram cerca de 500 pessoas. “Uma delegação de cinco ministros foi designada para Wayanad para lidar com as consequências dos recentes deslizamentos de terra e supervisionar os esforços de socorro em curso”, disse o ministro-chefe, Pinarayi Vijayan, em uma publicação no X (antigo Twitter).

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Soldados do exército indiano participam de operações de resgate em um vilarejo afetado por deslizamentos de terra.  Foto: PRO Defense Kochi via AP

As autoridades afirmaram que 96 das 167 vítimas fatais tiveram suas identidades confirmadas. Cerca de 220 pessoas foram transferidas para hospitais desde o início das buscas. No momento, 78 pessoas seguem recebendo tratamentos médicos. “Na operação de resgate de dois dias, 1.592 pessoas foram resgatadas. Este é o resultado de uma missão coordenada e extensa para salvar tantas pessoas em um curto período de tempo”, disse Vijayan.

Kerala é propensa a temporais, inundações e deslizamentos de terra. Mesmo sendo essenciais para aliviar o calor do verão e reabastecer as águas da região, as chuvas de monções, que ocorrem entre junho e setembro no sul da Ásia, têm causado destruição e mortes. Nos últimos anos, aumentou o número de enchentes e deslizamentos de terra. Especialistas apontam que as mudanças climáticas estão intensificando esses fenômenos.

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O número de mortes causadas por deslizamentos de terra devido a intensas chuvas no sul da Índia subiu para 167 nesta quarta-feira, 31. Os deslizamentos ocorreram após um temporal atingir vilas montanhosas no distrito de Wayanad, no estado de Kerala. Outras 191 pessoas continuam desaparecidas. As informações são da agência de notícias Press Trust of India.

O trabalho das equipes de resgate, formadas pelo exército e pela Força Nacional de Resposta a Desastres, além de serviços de emergência estaduais e moradores locais, foi intensificado no segundo dia de buscas por sobreviventes. Eles trabalham com escavadeiras na remoção de pilhas de escombros e rochas nas aldeias atingidas pelos deslizamentos.

Socorristas atravessam rio por meio de ponte improvisada após deslizamentos de terra na Índia. Foto: Rafiq Maqbool/AP

Moradores, especialmente mulheres e crianças, foram transportados para lugares mais seguros por meio de pontes improvisadas sobre rios com grande volume de água. Fotos revelam a escala da devastação nas aldeias, mostrando árvores caídas em estradas submersas e casas destruídas.

Em alguns locais, os socorristas fizeram pontes humanas com o uso de cordas para retirar de forma segura os sobreviventes. Algumas pessoas foram colocadas em plataformas de madeira para serem retiradas de terrenos mais perigosos.

Os deslizamentos de terra , que começaram na madrugada da última terça-feira, 30, formam o pior desastre a atingir a região desde 2018, quando inundações mataram cerca de 500 pessoas. “Uma delegação de cinco ministros foi designada para Wayanad para lidar com as consequências dos recentes deslizamentos de terra e supervisionar os esforços de socorro em curso”, disse o ministro-chefe, Pinarayi Vijayan, em uma publicação no X (antigo Twitter).

Soldados do exército indiano participam de operações de resgate em um vilarejo afetado por deslizamentos de terra.  Foto: PRO Defense Kochi via AP

As autoridades afirmaram que 96 das 167 vítimas fatais tiveram suas identidades confirmadas. Cerca de 220 pessoas foram transferidas para hospitais desde o início das buscas. No momento, 78 pessoas seguem recebendo tratamentos médicos. “Na operação de resgate de dois dias, 1.592 pessoas foram resgatadas. Este é o resultado de uma missão coordenada e extensa para salvar tantas pessoas em um curto período de tempo”, disse Vijayan.

Kerala é propensa a temporais, inundações e deslizamentos de terra. Mesmo sendo essenciais para aliviar o calor do verão e reabastecer as águas da região, as chuvas de monções, que ocorrem entre junho e setembro no sul da Ásia, têm causado destruição e mortes. Nos últimos anos, aumentou o número de enchentes e deslizamentos de terra. Especialistas apontam que as mudanças climáticas estão intensificando esses fenômenos.

O número de mortes causadas por deslizamentos de terra devido a intensas chuvas no sul da Índia subiu para 167 nesta quarta-feira, 31. Os deslizamentos ocorreram após um temporal atingir vilas montanhosas no distrito de Wayanad, no estado de Kerala. Outras 191 pessoas continuam desaparecidas. As informações são da agência de notícias Press Trust of India.

O trabalho das equipes de resgate, formadas pelo exército e pela Força Nacional de Resposta a Desastres, além de serviços de emergência estaduais e moradores locais, foi intensificado no segundo dia de buscas por sobreviventes. Eles trabalham com escavadeiras na remoção de pilhas de escombros e rochas nas aldeias atingidas pelos deslizamentos.

Socorristas atravessam rio por meio de ponte improvisada após deslizamentos de terra na Índia. Foto: Rafiq Maqbool/AP

Moradores, especialmente mulheres e crianças, foram transportados para lugares mais seguros por meio de pontes improvisadas sobre rios com grande volume de água. Fotos revelam a escala da devastação nas aldeias, mostrando árvores caídas em estradas submersas e casas destruídas.

Em alguns locais, os socorristas fizeram pontes humanas com o uso de cordas para retirar de forma segura os sobreviventes. Algumas pessoas foram colocadas em plataformas de madeira para serem retiradas de terrenos mais perigosos.

Os deslizamentos de terra , que começaram na madrugada da última terça-feira, 30, formam o pior desastre a atingir a região desde 2018, quando inundações mataram cerca de 500 pessoas. “Uma delegação de cinco ministros foi designada para Wayanad para lidar com as consequências dos recentes deslizamentos de terra e supervisionar os esforços de socorro em curso”, disse o ministro-chefe, Pinarayi Vijayan, em uma publicação no X (antigo Twitter).

Soldados do exército indiano participam de operações de resgate em um vilarejo afetado por deslizamentos de terra.  Foto: PRO Defense Kochi via AP

As autoridades afirmaram que 96 das 167 vítimas fatais tiveram suas identidades confirmadas. Cerca de 220 pessoas foram transferidas para hospitais desde o início das buscas. No momento, 78 pessoas seguem recebendo tratamentos médicos. “Na operação de resgate de dois dias, 1.592 pessoas foram resgatadas. Este é o resultado de uma missão coordenada e extensa para salvar tantas pessoas em um curto período de tempo”, disse Vijayan.

Kerala é propensa a temporais, inundações e deslizamentos de terra. Mesmo sendo essenciais para aliviar o calor do verão e reabastecer as águas da região, as chuvas de monções, que ocorrem entre junho e setembro no sul da Ásia, têm causado destruição e mortes. Nos últimos anos, aumentou o número de enchentes e deslizamentos de terra. Especialistas apontam que as mudanças climáticas estão intensificando esses fenômenos.

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