Índia e Paquistão retiram 40 mil pessoas de zonas costeiras por riscos do ciclone Biparjoy


Fenômeno deve atingir as regiões na tarde de quinta-feira, e espera-se que seja o mais forte no local desde 2021

Por Redação

A Índia e o Paquistão retiraram cerca de 40 mil pessoas das zonas costeiras dos países devido ao risco de avanço do ciclone Biparjoy. Os dois territórios ainda planejam outras 60 mil retiradas na região, como forma de prevenir possíveis danos causados pelo fenômeno natural, que é esperado para a tarde de quinta-feira, 15, e que deve ser o mais forte desde 2021.

Espera-se que o ciclone atinja especialmente o estado de Gujarat, no oeste da Índia, com rajadas de vento de até 145 quilômetros por hora, além de fortes chuvas e inundações de áreas costeiras, segundo as previsões do Departamento de Meteorologia da Índia (IMD). Vários distritos da região costeira da Índia serão afetados, incluindo a de Kutch, para onde as autoridades retiraram cerca de 8 mil pessoas e ordenaram o fechamento de portos e escolas e de toda a atividade de pesca, conforme anunciou o Ministro da Saúde da Índia, Mansukh Mandviya em coletiva de imprensa.

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Oficial de polícia tenta mover pessoas para longe da costa à medida que as ondas crescem, com a chegada do ciclone.  Foto: AP Photo/Rafiq Maqbool

Na região vizinha Devbhumi Dwarka, também na Índia, as cerca de 4,5 mil pessoas que residem em zonas baixas ou muito próximas do mar já foram levadas para outros locais. Já na região de Morbi, todas as aldeias localizadas a menos de cinco quilômetros da costa são considerados de risco e estão sendo ev, informou o ministro.

Funcionários do governo em Gujarat disseram à agência de notícias Press Trust of India que uma mulher foi morta e seu marido ferido depois que ventos fortes causaram a queda de uma árvore em sua motocicleta. No estado vizinho de Maharasthra, quatro meninos foram arrastados por uma maré alta na praia de Juhu, em Mumbai, na noite de segunda-feira, 12. Um corpo foi recuperado e operações de busca e resgate estavam em andamento para os outros três, disseram autoridades.

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O secretário do Interior indiano, Amit Shah, conduziu nesta terça-feira, 13, uma reunião com os ministros de gestão de desastres da Índia para “realizar um planejamento mais amplo” diante de fenômenos naturais que “aumentaram sua intensidade e frequência” nas últimas décadas.

Pessoas fogem das áreas costeiras após alertas do avanço do Biparjoy, em Keti Bandar, província de Sindh, no Paquistão. O ciclone, classificado como 'extremamente grave', deverá atingir a costa em 15 de junho.  Foto: KHAWER EFE/EPA/NADEEM KHAWER

No Paquistão, as autoridades da província de Sindh já retiraram 26,8 mil pessoas das 80 mil que eles esperam deslocar para lugares seguros antes da chegada do Biparjoy, disse no Twitter o Ministro da Informação Regional, Sharjeel Memon. Espera-se que Karachi, a maior cidade do país asiático, sofra inundações e falta de energia, enquanto a transmissão de doenças contagiosas também preocupa as autoridades. “Os balcões foram montados em campos de socorro em áreas vulneráveis para evitar a propagação de doenças”, disse Memon em uma sessão da Assembléia de Sindh.

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Indianos que residem em áreas próximas ao mar se refugiam temporariamente em um salão da Autoridade Portuária de Deendayal, disponibilizado pelos órgãos locais, como abrigo de proteção enquanto o ciclone atinge a região  Foto: EFE/EPA/DIVYAKANT SOLANKI

A passagem de ciclones é comum na costa da Índia. O ciclone Tauktae em 2021 foi o último severo que atingiu a mesma região. Ele ceifou 174 vidas, um número relativamente baixo graças aos extensos preparativos antes do ciclone. Em 1998, um ciclone que atingiu o estado de Gujarat ceifou mais de mil vidas e causou danos excessivos. Já um outro episódio do mesmo fenômeno na província de Sindh e a cidade de Karachi, em 1965, matou mais de 10 mil pessoas./EFE e AP.

A Índia e o Paquistão retiraram cerca de 40 mil pessoas das zonas costeiras dos países devido ao risco de avanço do ciclone Biparjoy. Os dois territórios ainda planejam outras 60 mil retiradas na região, como forma de prevenir possíveis danos causados pelo fenômeno natural, que é esperado para a tarde de quinta-feira, 15, e que deve ser o mais forte desde 2021.

Espera-se que o ciclone atinja especialmente o estado de Gujarat, no oeste da Índia, com rajadas de vento de até 145 quilômetros por hora, além de fortes chuvas e inundações de áreas costeiras, segundo as previsões do Departamento de Meteorologia da Índia (IMD). Vários distritos da região costeira da Índia serão afetados, incluindo a de Kutch, para onde as autoridades retiraram cerca de 8 mil pessoas e ordenaram o fechamento de portos e escolas e de toda a atividade de pesca, conforme anunciou o Ministro da Saúde da Índia, Mansukh Mandviya em coletiva de imprensa.

Oficial de polícia tenta mover pessoas para longe da costa à medida que as ondas crescem, com a chegada do ciclone.  Foto: AP Photo/Rafiq Maqbool

Na região vizinha Devbhumi Dwarka, também na Índia, as cerca de 4,5 mil pessoas que residem em zonas baixas ou muito próximas do mar já foram levadas para outros locais. Já na região de Morbi, todas as aldeias localizadas a menos de cinco quilômetros da costa são considerados de risco e estão sendo ev, informou o ministro.

Funcionários do governo em Gujarat disseram à agência de notícias Press Trust of India que uma mulher foi morta e seu marido ferido depois que ventos fortes causaram a queda de uma árvore em sua motocicleta. No estado vizinho de Maharasthra, quatro meninos foram arrastados por uma maré alta na praia de Juhu, em Mumbai, na noite de segunda-feira, 12. Um corpo foi recuperado e operações de busca e resgate estavam em andamento para os outros três, disseram autoridades.

O secretário do Interior indiano, Amit Shah, conduziu nesta terça-feira, 13, uma reunião com os ministros de gestão de desastres da Índia para “realizar um planejamento mais amplo” diante de fenômenos naturais que “aumentaram sua intensidade e frequência” nas últimas décadas.

Pessoas fogem das áreas costeiras após alertas do avanço do Biparjoy, em Keti Bandar, província de Sindh, no Paquistão. O ciclone, classificado como 'extremamente grave', deverá atingir a costa em 15 de junho.  Foto: KHAWER EFE/EPA/NADEEM KHAWER

No Paquistão, as autoridades da província de Sindh já retiraram 26,8 mil pessoas das 80 mil que eles esperam deslocar para lugares seguros antes da chegada do Biparjoy, disse no Twitter o Ministro da Informação Regional, Sharjeel Memon. Espera-se que Karachi, a maior cidade do país asiático, sofra inundações e falta de energia, enquanto a transmissão de doenças contagiosas também preocupa as autoridades. “Os balcões foram montados em campos de socorro em áreas vulneráveis para evitar a propagação de doenças”, disse Memon em uma sessão da Assembléia de Sindh.

Indianos que residem em áreas próximas ao mar se refugiam temporariamente em um salão da Autoridade Portuária de Deendayal, disponibilizado pelos órgãos locais, como abrigo de proteção enquanto o ciclone atinge a região  Foto: EFE/EPA/DIVYAKANT SOLANKI

A passagem de ciclones é comum na costa da Índia. O ciclone Tauktae em 2021 foi o último severo que atingiu a mesma região. Ele ceifou 174 vidas, um número relativamente baixo graças aos extensos preparativos antes do ciclone. Em 1998, um ciclone que atingiu o estado de Gujarat ceifou mais de mil vidas e causou danos excessivos. Já um outro episódio do mesmo fenômeno na província de Sindh e a cidade de Karachi, em 1965, matou mais de 10 mil pessoas./EFE e AP.

A Índia e o Paquistão retiraram cerca de 40 mil pessoas das zonas costeiras dos países devido ao risco de avanço do ciclone Biparjoy. Os dois territórios ainda planejam outras 60 mil retiradas na região, como forma de prevenir possíveis danos causados pelo fenômeno natural, que é esperado para a tarde de quinta-feira, 15, e que deve ser o mais forte desde 2021.

Espera-se que o ciclone atinja especialmente o estado de Gujarat, no oeste da Índia, com rajadas de vento de até 145 quilômetros por hora, além de fortes chuvas e inundações de áreas costeiras, segundo as previsões do Departamento de Meteorologia da Índia (IMD). Vários distritos da região costeira da Índia serão afetados, incluindo a de Kutch, para onde as autoridades retiraram cerca de 8 mil pessoas e ordenaram o fechamento de portos e escolas e de toda a atividade de pesca, conforme anunciou o Ministro da Saúde da Índia, Mansukh Mandviya em coletiva de imprensa.

Oficial de polícia tenta mover pessoas para longe da costa à medida que as ondas crescem, com a chegada do ciclone.  Foto: AP Photo/Rafiq Maqbool

Na região vizinha Devbhumi Dwarka, também na Índia, as cerca de 4,5 mil pessoas que residem em zonas baixas ou muito próximas do mar já foram levadas para outros locais. Já na região de Morbi, todas as aldeias localizadas a menos de cinco quilômetros da costa são considerados de risco e estão sendo ev, informou o ministro.

Funcionários do governo em Gujarat disseram à agência de notícias Press Trust of India que uma mulher foi morta e seu marido ferido depois que ventos fortes causaram a queda de uma árvore em sua motocicleta. No estado vizinho de Maharasthra, quatro meninos foram arrastados por uma maré alta na praia de Juhu, em Mumbai, na noite de segunda-feira, 12. Um corpo foi recuperado e operações de busca e resgate estavam em andamento para os outros três, disseram autoridades.

O secretário do Interior indiano, Amit Shah, conduziu nesta terça-feira, 13, uma reunião com os ministros de gestão de desastres da Índia para “realizar um planejamento mais amplo” diante de fenômenos naturais que “aumentaram sua intensidade e frequência” nas últimas décadas.

Pessoas fogem das áreas costeiras após alertas do avanço do Biparjoy, em Keti Bandar, província de Sindh, no Paquistão. O ciclone, classificado como 'extremamente grave', deverá atingir a costa em 15 de junho.  Foto: KHAWER EFE/EPA/NADEEM KHAWER

No Paquistão, as autoridades da província de Sindh já retiraram 26,8 mil pessoas das 80 mil que eles esperam deslocar para lugares seguros antes da chegada do Biparjoy, disse no Twitter o Ministro da Informação Regional, Sharjeel Memon. Espera-se que Karachi, a maior cidade do país asiático, sofra inundações e falta de energia, enquanto a transmissão de doenças contagiosas também preocupa as autoridades. “Os balcões foram montados em campos de socorro em áreas vulneráveis para evitar a propagação de doenças”, disse Memon em uma sessão da Assembléia de Sindh.

Indianos que residem em áreas próximas ao mar se refugiam temporariamente em um salão da Autoridade Portuária de Deendayal, disponibilizado pelos órgãos locais, como abrigo de proteção enquanto o ciclone atinge a região  Foto: EFE/EPA/DIVYAKANT SOLANKI

A passagem de ciclones é comum na costa da Índia. O ciclone Tauktae em 2021 foi o último severo que atingiu a mesma região. Ele ceifou 174 vidas, um número relativamente baixo graças aos extensos preparativos antes do ciclone. Em 1998, um ciclone que atingiu o estado de Gujarat ceifou mais de mil vidas e causou danos excessivos. Já um outro episódio do mesmo fenômeno na província de Sindh e a cidade de Karachi, em 1965, matou mais de 10 mil pessoas./EFE e AP.

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