Francia Márquez diz que não fará conciliação com mulher acusada de insultos racistas contra ela


Luz Fabiola Rubiano deverá comparecer perante à Justiça depois de insultar a vice-presidente durante manifestações contra o governo

Por Redação

BOGOTÁ - A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, disse nesta quarta-feira, 5, que não fará uma conciliação na Justiça nem aceitará um pedido de desculpas da mulher que fez insultos racistas contra ela durante as manifestações contra o governo de Gustavo Petro. O Ministério Público do país identificou Luz Fabiola Rubiano como a autora dos ataques que foram gravados e viralizaram nas redes sociais.

O caso ocorreu no dia 26 de setembro, quando milhares de pessoas se manifestaram nas principais cidades colombianas contra o presidente recém-empossado. Rubiano, que inicialmente se identificou como Esperanza Castro, lançou insultos raciais contra Márquez, incluindo termos como “macaco” durante uma entrevista a uma meio de comunicação colombiano.

A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez Foto: Daniel Muñoz/AFP
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No dia seguinte, Márquez se manifestou nas redes sociais, sem citar diretamente o vídeo. “O racismo fere quem sofre dele, é a manifestação contemporânea e maciça de uma ignorância profundamente ancorada nos tempos da escravidão”, tuitou. Gustavo Petro também condenou o ataque. “Esse ódio racial é irracional, mas, com ele, fazem política”, escreveu Petro em um tuíte.

A promotoria da Colômbia abriu uma investigação e pediu para que as pessoas ajudassem a localizar a mulher. Mais tarde o Ministério Público revelou seu verdadeiro nome e informou que a estavam acusando de atos de discriminação e assédio gravado. O órgão pediu uma audiência de acusação em 30 de setembro e Luz Fabiola Rubiano deve comparecer perante ao juiz no dia 25 de novembro.

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Diferentemente de outras vezes que foi alvo de insultos racistas, a vice-presidente disse em entrevista RTVC Noticias que não fará uma conciliação com Rubiano. “Neste caso não vou mais fazer uma conciliação porque realmente percebi que conciliar e colocá-la para se retratar não impede que o resto da sociedade continue cometendo comportamentos criminosos como o ódio racial”, disse. Márquez afirmou que espera que dessa vez sua agressora “sinta o peso da lei”.

Francia Márquez, 40, é uma ambientalista que surpreendeu nas eleições primárias de março, quando derrotou políticos tradicionais e ficou com a candidatura à vice-presidência pelo movimento de esquerda Colômbia Humana.

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De mãos dadas com o ex-senador e ex-guerrilheiro Petro, ela derrotou as elites políticas do país e se tornou a primeira vice-presidente negra da Colômbia, em uma campanha presidencial na qual foi alvo de vários ataques raciais.

No mês passado, uma cantora colombiana acatou uma ordem judicial e pediu desculpas à vice-presidente por um tuíte no qual a comparou a um macaco./Com informações da AFP

BOGOTÁ - A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, disse nesta quarta-feira, 5, que não fará uma conciliação na Justiça nem aceitará um pedido de desculpas da mulher que fez insultos racistas contra ela durante as manifestações contra o governo de Gustavo Petro. O Ministério Público do país identificou Luz Fabiola Rubiano como a autora dos ataques que foram gravados e viralizaram nas redes sociais.

O caso ocorreu no dia 26 de setembro, quando milhares de pessoas se manifestaram nas principais cidades colombianas contra o presidente recém-empossado. Rubiano, que inicialmente se identificou como Esperanza Castro, lançou insultos raciais contra Márquez, incluindo termos como “macaco” durante uma entrevista a uma meio de comunicação colombiano.

A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez Foto: Daniel Muñoz/AFP

No dia seguinte, Márquez se manifestou nas redes sociais, sem citar diretamente o vídeo. “O racismo fere quem sofre dele, é a manifestação contemporânea e maciça de uma ignorância profundamente ancorada nos tempos da escravidão”, tuitou. Gustavo Petro também condenou o ataque. “Esse ódio racial é irracional, mas, com ele, fazem política”, escreveu Petro em um tuíte.

A promotoria da Colômbia abriu uma investigação e pediu para que as pessoas ajudassem a localizar a mulher. Mais tarde o Ministério Público revelou seu verdadeiro nome e informou que a estavam acusando de atos de discriminação e assédio gravado. O órgão pediu uma audiência de acusação em 30 de setembro e Luz Fabiola Rubiano deve comparecer perante ao juiz no dia 25 de novembro.

Diferentemente de outras vezes que foi alvo de insultos racistas, a vice-presidente disse em entrevista RTVC Noticias que não fará uma conciliação com Rubiano. “Neste caso não vou mais fazer uma conciliação porque realmente percebi que conciliar e colocá-la para se retratar não impede que o resto da sociedade continue cometendo comportamentos criminosos como o ódio racial”, disse. Márquez afirmou que espera que dessa vez sua agressora “sinta o peso da lei”.

Francia Márquez, 40, é uma ambientalista que surpreendeu nas eleições primárias de março, quando derrotou políticos tradicionais e ficou com a candidatura à vice-presidência pelo movimento de esquerda Colômbia Humana.

De mãos dadas com o ex-senador e ex-guerrilheiro Petro, ela derrotou as elites políticas do país e se tornou a primeira vice-presidente negra da Colômbia, em uma campanha presidencial na qual foi alvo de vários ataques raciais.

No mês passado, uma cantora colombiana acatou uma ordem judicial e pediu desculpas à vice-presidente por um tuíte no qual a comparou a um macaco./Com informações da AFP

BOGOTÁ - A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, disse nesta quarta-feira, 5, que não fará uma conciliação na Justiça nem aceitará um pedido de desculpas da mulher que fez insultos racistas contra ela durante as manifestações contra o governo de Gustavo Petro. O Ministério Público do país identificou Luz Fabiola Rubiano como a autora dos ataques que foram gravados e viralizaram nas redes sociais.

O caso ocorreu no dia 26 de setembro, quando milhares de pessoas se manifestaram nas principais cidades colombianas contra o presidente recém-empossado. Rubiano, que inicialmente se identificou como Esperanza Castro, lançou insultos raciais contra Márquez, incluindo termos como “macaco” durante uma entrevista a uma meio de comunicação colombiano.

A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez Foto: Daniel Muñoz/AFP

No dia seguinte, Márquez se manifestou nas redes sociais, sem citar diretamente o vídeo. “O racismo fere quem sofre dele, é a manifestação contemporânea e maciça de uma ignorância profundamente ancorada nos tempos da escravidão”, tuitou. Gustavo Petro também condenou o ataque. “Esse ódio racial é irracional, mas, com ele, fazem política”, escreveu Petro em um tuíte.

A promotoria da Colômbia abriu uma investigação e pediu para que as pessoas ajudassem a localizar a mulher. Mais tarde o Ministério Público revelou seu verdadeiro nome e informou que a estavam acusando de atos de discriminação e assédio gravado. O órgão pediu uma audiência de acusação em 30 de setembro e Luz Fabiola Rubiano deve comparecer perante ao juiz no dia 25 de novembro.

Diferentemente de outras vezes que foi alvo de insultos racistas, a vice-presidente disse em entrevista RTVC Noticias que não fará uma conciliação com Rubiano. “Neste caso não vou mais fazer uma conciliação porque realmente percebi que conciliar e colocá-la para se retratar não impede que o resto da sociedade continue cometendo comportamentos criminosos como o ódio racial”, disse. Márquez afirmou que espera que dessa vez sua agressora “sinta o peso da lei”.

Francia Márquez, 40, é uma ambientalista que surpreendeu nas eleições primárias de março, quando derrotou políticos tradicionais e ficou com a candidatura à vice-presidência pelo movimento de esquerda Colômbia Humana.

De mãos dadas com o ex-senador e ex-guerrilheiro Petro, ela derrotou as elites políticas do país e se tornou a primeira vice-presidente negra da Colômbia, em uma campanha presidencial na qual foi alvo de vários ataques raciais.

No mês passado, uma cantora colombiana acatou uma ordem judicial e pediu desculpas à vice-presidente por um tuíte no qual a comparou a um macaco./Com informações da AFP

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