Insurgentes sírios matam 56 soldados do governo e recuperam base aérea


Dentre os militantes, havia membros do Estado Islâmico; influência de Assad agora está confinada às cidades ao oeste da Síria

BEIRUTE - Insurgentes sírios mataram 56 soldados do governo, incluindo alguns militantes do Estado Islâmico, durante um ataque que levou à captura de uma base área no noroeste do país, informou nesta quinta-feira, 10, o Observatório Sírio para Direitos Humanos, grupo que monitora a guerra.

Uma aliança de insurgentes, que inclui o braço sírio da Al-Qaeda, Frente Nusra, tomou ontem o aeroporto militar de Abu al-Duhur, à medida que tropas sírias se retiraram da última grande fortaleza na província de Idlib.

Entulhos de casa destruída em Salqin, Idlib. Ativistas dizem que o local era de propriedade da Frente Al Nusrah e foi destruído por um ataque aéreo Foto: REUTERS/Mohamad Bayoush
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Segundo o Observatório, os militantes do Estado Islâmico usaram pelo menos dois carros-bomba na tomada da base aérea.

O diretor do Observatório, Rami Abdulrahman, disse que 56 soldados foram mortos no confronto ou depois dele. Dezenas de militantes teriam desaparecido e insurgentes levaram cerca de 40 como reféns, disse.

Perguntado sobre o relato, uma autoridade militar síria afirmou que o Exército não estava comentando sobre a situação e reiterou uma nota anterior que informava que a base havia sido desocupada ontem.

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Após mais de quatro anos em guerra, a influência de Assad agora está confinada, em maior parte, às cidades ao oeste da Síria, com o restante sob o controle do Estado Islâmico, de outros grupos insurgentes ou da milícia curda, que controla grande parte do norte.

Os territórios da província Deir al-Zor, na fronteira com o Iraque e também controlados pelo Estado Islâmico, reservam campos petrolíferos que são a fonte de receita para o grupo.

A coalizão liderada pelos EUA tem feito ataques aéreos ao Estado Islâmico em Deir al-Zor e na província vizinha Raqqa. /REUTERS

BEIRUTE - Insurgentes sírios mataram 56 soldados do governo, incluindo alguns militantes do Estado Islâmico, durante um ataque que levou à captura de uma base área no noroeste do país, informou nesta quinta-feira, 10, o Observatório Sírio para Direitos Humanos, grupo que monitora a guerra.

Uma aliança de insurgentes, que inclui o braço sírio da Al-Qaeda, Frente Nusra, tomou ontem o aeroporto militar de Abu al-Duhur, à medida que tropas sírias se retiraram da última grande fortaleza na província de Idlib.

Entulhos de casa destruída em Salqin, Idlib. Ativistas dizem que o local era de propriedade da Frente Al Nusrah e foi destruído por um ataque aéreo Foto: REUTERS/Mohamad Bayoush

Segundo o Observatório, os militantes do Estado Islâmico usaram pelo menos dois carros-bomba na tomada da base aérea.

O diretor do Observatório, Rami Abdulrahman, disse que 56 soldados foram mortos no confronto ou depois dele. Dezenas de militantes teriam desaparecido e insurgentes levaram cerca de 40 como reféns, disse.

Perguntado sobre o relato, uma autoridade militar síria afirmou que o Exército não estava comentando sobre a situação e reiterou uma nota anterior que informava que a base havia sido desocupada ontem.

Após mais de quatro anos em guerra, a influência de Assad agora está confinada, em maior parte, às cidades ao oeste da Síria, com o restante sob o controle do Estado Islâmico, de outros grupos insurgentes ou da milícia curda, que controla grande parte do norte.

Os territórios da província Deir al-Zor, na fronteira com o Iraque e também controlados pelo Estado Islâmico, reservam campos petrolíferos que são a fonte de receita para o grupo.

A coalizão liderada pelos EUA tem feito ataques aéreos ao Estado Islâmico em Deir al-Zor e na província vizinha Raqqa. /REUTERS

BEIRUTE - Insurgentes sírios mataram 56 soldados do governo, incluindo alguns militantes do Estado Islâmico, durante um ataque que levou à captura de uma base área no noroeste do país, informou nesta quinta-feira, 10, o Observatório Sírio para Direitos Humanos, grupo que monitora a guerra.

Uma aliança de insurgentes, que inclui o braço sírio da Al-Qaeda, Frente Nusra, tomou ontem o aeroporto militar de Abu al-Duhur, à medida que tropas sírias se retiraram da última grande fortaleza na província de Idlib.

Entulhos de casa destruída em Salqin, Idlib. Ativistas dizem que o local era de propriedade da Frente Al Nusrah e foi destruído por um ataque aéreo Foto: REUTERS/Mohamad Bayoush

Segundo o Observatório, os militantes do Estado Islâmico usaram pelo menos dois carros-bomba na tomada da base aérea.

O diretor do Observatório, Rami Abdulrahman, disse que 56 soldados foram mortos no confronto ou depois dele. Dezenas de militantes teriam desaparecido e insurgentes levaram cerca de 40 como reféns, disse.

Perguntado sobre o relato, uma autoridade militar síria afirmou que o Exército não estava comentando sobre a situação e reiterou uma nota anterior que informava que a base havia sido desocupada ontem.

Após mais de quatro anos em guerra, a influência de Assad agora está confinada, em maior parte, às cidades ao oeste da Síria, com o restante sob o controle do Estado Islâmico, de outros grupos insurgentes ou da milícia curda, que controla grande parte do norte.

Os territórios da província Deir al-Zor, na fronteira com o Iraque e também controlados pelo Estado Islâmico, reservam campos petrolíferos que são a fonte de receita para o grupo.

A coalizão liderada pelos EUA tem feito ataques aéreos ao Estado Islâmico em Deir al-Zor e na província vizinha Raqqa. /REUTERS

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