Invasão da Rússia na Ucrânia levou 1 a cada 4 ucranianos a fugir de casa


Dez milhões de pessoas saíram de casa por conta da guerra, principalmente nas cidades mais atingidas, como Mariupol. Número inclui 3,3 milhões de refugiados que estão em países vizinhos

Por Redação
Atualização:

Dez milhões de pessoas fugiram de suas casas na Ucrânia para outras partes do país ou cruzaram suas fronteiras em pouco menos de um mês desde o início da invasão russa. O número, apresentado neste domingo, 20, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, equivale a cerca de 25% da população que havia no país antes da guerra, estimado em 44 milhões de pessoas em 2020 pelo Banco Mundial.

As dez milhões de pessoas incluem mais de 3,3 milhões de refugiados que chegaram aos países vizinhos desde a invasão da Rússia em 24 de fevereiro, segundo a agência de refugiados da ONU.

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Crianças ucranianas brincam em abrigo para refugiados na Polônia, após deixarem Ucrânia por conta da guerra com a Rússia. Imagem foi fotografada nesta segunda-feira, 21 Foto: Hannah McKay / REUTERS

A maioria foi para a Polônia, e mais de um milhão foi para outros países vizinhos, como Hungria e Eslováquia. Há cerca de 185 mil que foram para a Rússia.

Segundo a Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pelo menos 1,5 milhão de crianças se juntaram ao fluxo de refugiados, enfrentando riscos descritos como “reais e crescentes”.

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As estimativas da Unicef é que mais de 500 crianças desacompanhadas cruzaram a fronteira da Ucrânia com a Romênia em um período de três semanas. A organização alerta que menores separados de suas famílias são “especialmente vulneráveis ao tráfico e exploração”.

Já ao longo da fronteira com a Ucrânia, as filas para entrar na Polônia se estendem por quilômetros, com pessoas esperando por dias.

O êxodo da Ucrânia se tornou a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. As últimas medidas da União Europeia permitirão aos ucranianos proteção temporária em qualquer lugar do bloco de 27 países por até três anos – contornando um sistema que deixou refugiados da África e do Oriente Médio sem proteção alguma durante anos.

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Refugiados se abrigam em um salão de festas de hotel na Romênia, transformado em lar temporário para receber pessoas da Ucrânia que fogem da guerra Foto: REUTERS / REUTERS

Autoridades locais e voluntários na Polônia organizaram centros de acolhimento para refugiados. Entretanto, as autoridades em cidades polonesas como a capital, Varsóvia, começaram a pedir ajuda, com o alertam de que os centros de acolhimento estão cheios ou com capacidade esgotada, com moradias escassas.

Dentro da Ucrânia, milhares de ucranianos foram retirados de cidades atacadas ou sitiadas para outras partes do país através de “corredores humanitários” acordados por Kiev e Moscou. Esses corredores contam com um cessar-fogo temporário.

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Entre os que foram retirados das linhas de frente do conflito nos últimos dias estão moradores do porto de Mariupol, no sul, onde um ataque se transformou em combates de rua. Moradores relatam que ficaram presos em porões com pouca comida e sem eletricidade ou água.

O escritório de direitos humanos da ONU na Ucrânia disse que registrou mais de 900 mortes de civis, incluindo 75 crianças, e 1.459 feridos. Ainda assim, a agência disse acreditar que o “número real é muito maior”. / WASHINGTON POST

Dez milhões de pessoas fugiram de suas casas na Ucrânia para outras partes do país ou cruzaram suas fronteiras em pouco menos de um mês desde o início da invasão russa. O número, apresentado neste domingo, 20, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, equivale a cerca de 25% da população que havia no país antes da guerra, estimado em 44 milhões de pessoas em 2020 pelo Banco Mundial.

As dez milhões de pessoas incluem mais de 3,3 milhões de refugiados que chegaram aos países vizinhos desde a invasão da Rússia em 24 de fevereiro, segundo a agência de refugiados da ONU.

Crianças ucranianas brincam em abrigo para refugiados na Polônia, após deixarem Ucrânia por conta da guerra com a Rússia. Imagem foi fotografada nesta segunda-feira, 21 Foto: Hannah McKay / REUTERS

A maioria foi para a Polônia, e mais de um milhão foi para outros países vizinhos, como Hungria e Eslováquia. Há cerca de 185 mil que foram para a Rússia.

Segundo a Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pelo menos 1,5 milhão de crianças se juntaram ao fluxo de refugiados, enfrentando riscos descritos como “reais e crescentes”.

As estimativas da Unicef é que mais de 500 crianças desacompanhadas cruzaram a fronteira da Ucrânia com a Romênia em um período de três semanas. A organização alerta que menores separados de suas famílias são “especialmente vulneráveis ao tráfico e exploração”.

Já ao longo da fronteira com a Ucrânia, as filas para entrar na Polônia se estendem por quilômetros, com pessoas esperando por dias.

O êxodo da Ucrânia se tornou a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. As últimas medidas da União Europeia permitirão aos ucranianos proteção temporária em qualquer lugar do bloco de 27 países por até três anos – contornando um sistema que deixou refugiados da África e do Oriente Médio sem proteção alguma durante anos.

Refugiados se abrigam em um salão de festas de hotel na Romênia, transformado em lar temporário para receber pessoas da Ucrânia que fogem da guerra Foto: REUTERS / REUTERS

Autoridades locais e voluntários na Polônia organizaram centros de acolhimento para refugiados. Entretanto, as autoridades em cidades polonesas como a capital, Varsóvia, começaram a pedir ajuda, com o alertam de que os centros de acolhimento estão cheios ou com capacidade esgotada, com moradias escassas.

Dentro da Ucrânia, milhares de ucranianos foram retirados de cidades atacadas ou sitiadas para outras partes do país através de “corredores humanitários” acordados por Kiev e Moscou. Esses corredores contam com um cessar-fogo temporário.

Entre os que foram retirados das linhas de frente do conflito nos últimos dias estão moradores do porto de Mariupol, no sul, onde um ataque se transformou em combates de rua. Moradores relatam que ficaram presos em porões com pouca comida e sem eletricidade ou água.

O escritório de direitos humanos da ONU na Ucrânia disse que registrou mais de 900 mortes de civis, incluindo 75 crianças, e 1.459 feridos. Ainda assim, a agência disse acreditar que o “número real é muito maior”. / WASHINGTON POST

Dez milhões de pessoas fugiram de suas casas na Ucrânia para outras partes do país ou cruzaram suas fronteiras em pouco menos de um mês desde o início da invasão russa. O número, apresentado neste domingo, 20, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, equivale a cerca de 25% da população que havia no país antes da guerra, estimado em 44 milhões de pessoas em 2020 pelo Banco Mundial.

As dez milhões de pessoas incluem mais de 3,3 milhões de refugiados que chegaram aos países vizinhos desde a invasão da Rússia em 24 de fevereiro, segundo a agência de refugiados da ONU.

Crianças ucranianas brincam em abrigo para refugiados na Polônia, após deixarem Ucrânia por conta da guerra com a Rússia. Imagem foi fotografada nesta segunda-feira, 21 Foto: Hannah McKay / REUTERS

A maioria foi para a Polônia, e mais de um milhão foi para outros países vizinhos, como Hungria e Eslováquia. Há cerca de 185 mil que foram para a Rússia.

Segundo a Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pelo menos 1,5 milhão de crianças se juntaram ao fluxo de refugiados, enfrentando riscos descritos como “reais e crescentes”.

As estimativas da Unicef é que mais de 500 crianças desacompanhadas cruzaram a fronteira da Ucrânia com a Romênia em um período de três semanas. A organização alerta que menores separados de suas famílias são “especialmente vulneráveis ao tráfico e exploração”.

Já ao longo da fronteira com a Ucrânia, as filas para entrar na Polônia se estendem por quilômetros, com pessoas esperando por dias.

O êxodo da Ucrânia se tornou a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. As últimas medidas da União Europeia permitirão aos ucranianos proteção temporária em qualquer lugar do bloco de 27 países por até três anos – contornando um sistema que deixou refugiados da África e do Oriente Médio sem proteção alguma durante anos.

Refugiados se abrigam em um salão de festas de hotel na Romênia, transformado em lar temporário para receber pessoas da Ucrânia que fogem da guerra Foto: REUTERS / REUTERS

Autoridades locais e voluntários na Polônia organizaram centros de acolhimento para refugiados. Entretanto, as autoridades em cidades polonesas como a capital, Varsóvia, começaram a pedir ajuda, com o alertam de que os centros de acolhimento estão cheios ou com capacidade esgotada, com moradias escassas.

Dentro da Ucrânia, milhares de ucranianos foram retirados de cidades atacadas ou sitiadas para outras partes do país através de “corredores humanitários” acordados por Kiev e Moscou. Esses corredores contam com um cessar-fogo temporário.

Entre os que foram retirados das linhas de frente do conflito nos últimos dias estão moradores do porto de Mariupol, no sul, onde um ataque se transformou em combates de rua. Moradores relatam que ficaram presos em porões com pouca comida e sem eletricidade ou água.

O escritório de direitos humanos da ONU na Ucrânia disse que registrou mais de 900 mortes de civis, incluindo 75 crianças, e 1.459 feridos. Ainda assim, a agência disse acreditar que o “número real é muito maior”. / WASHINGTON POST

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