Invasão dos EUA ao Iraque: relembre imagens marcantes da ocupação do Exército americano


A invasão foi ordenada pelo presidente George W. Bush em um contexto marcado pelos ataques de 11 de setembro de 2001 lançados pelo grupo terrorista Al-Qaeda

Por Redação
Atualização:

BAGDÁ - O Iraque recorda nesta segunda-feira, 20, o 20º aniversário da invasão liderada pelos Estados Unidos que derrubou o ditador Saddam Hussein sem eventos oficiais foi planejados. O país, que é um rico produtor de petróleo, continua traumatizado pelos anos de conflito e violência sectária que se seguiram à operação iniciada em 20 de março de 2003.

Um soldado do Exército dos EUA caminha em direção a um poço de petróleo em chamas nos vastos campos petrolíferos de Rumaila, no sul do Iraque, 30 de março de 2003 Foto: Yannis Behrakis/Reuters
A Casa Branca disse em 29 de outubro de 2003 que ajudou na produção de um banner com os dizeres "Missão Cumprida" como pano de fundo para o discurso do presidente George W. Bush a bordo do USS Abraham Lincoln para declarar as operações de combate no Iraque Foto: Larry Downing/Reuters
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A invasão americana foi ordenada pelo presidente republicano George W. Bush em um contexto marcado pelos ataques de 11 de setembro de 2001 lançados contra os Estados Unidos pelo grupo terrorista Al-Qaeda.

O soldado do Hospital da Marinha dos EUA HM1 Richard Barnett, designado para a 1ª Divisão de Fuzileiros Navais, segura uma criança iraquiana no centro do Iraque em 29 de março de 2003 Foto: Damir Sagolj/Reuters
Um iraquiano chora segurando um menino em frente a uma casa danificada por um míssil durante um ataque aéreo em Bagdá, Iraque, 22 de março de 2003 Foto: Goran Tomasevic/Reuters
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Bush - apoiado pelo então primeiro-ministro britânico Tony Blair e pelo primeiro-ministro espanhol José María Aznar - argumentou que Hussein representava uma ameaça maior e estava desenvolvendo armas de destruição em massa, embora nenhum armamento do tipo tenha sido encontrado.

Um iraquiano armado observa o então presidente iraquiano Saddam Hussein falar na televisão em Bagdá, Iraque, em 20 de março de 2003 Foto: Faleh Kheiber/Reuters
Um soldado dos EUA observa enquanto uma estátua do então presidente do Iraque, Saddam Hussein, cai no centro de Bagdá, Iraque, em 9 de abril de 2003 Foto: Goran Tomasevic/Reuters
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A invasão, com participação de 150.000 soldados americanos e 40.000 combatentes britânicos, conseguiu derrubar o governo de Hussein em três semanas. Em 9 de abril, as forças invasoras assumiram o controle de Bagdá. Em todo o mundo, as redes de televisão exibiram imagens de soldados americanos derrubando uma estátua de Hussein em Bagdá.

Um soldado iraquiano do Exército Mehdi do clérigo xiita Moqtada al-Sadr gesticula perto de um veículo do Exército dos EUA em chamas, que foi capturado durante um tiroteio e depois incendiado, na cidade de Kufa, Iraque, 19 de abril de 2004 Foto: Ceerwan Aziz/Reuters
Homens iraquianos são revistados por um soldado do Exército britânico antes de serem autorizados a reentrar na cidade de Basra, no sul, em 31 de março de 2003 Foto: Chris Helgren/Reuters
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Um pouco depois, Bush declarou “missão cumprida”, mas a invasão provocou tumultos, saques nas ruas e caos agravado pela decisão dos Estados Unidos de dissolver o Estado iraquiano, o partido no governo e o exército.

O ex-líder iraquiano Saddam Hussein se dirigindo ao tribunal durante o primeiro dia de seu julgamento por genocídio contra os curdos na década de 1980 em Bagdá, 21 de agosto de 2006 Foto: Daniel Berehulak/Reuters
Moradores da cidade de Basra, no sul do Iraque, saem de casa em busca de comida e água, enquanto tanques do exército britânico correm para as linhas de frente, Az Zubair, Iraque, 27 de março de 2003 Foto: Reuters
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Quando as tropas americanas se retiraram, o balanço da guerra era de mais de 100.000 civis iraquianos mortos, com 4.500 mortos do lado dos EUA, segundo a organização Iraq Body Count.

Um iraquiano segura pedaços de madeira no meio de mercadorias saqueadas de um prédio do governo em Bagdá, Iraque, em 9 de abril de 2003, depois que o governo de Saddam Hussein colapsou Foto: Goran Tomasevic/Reuters

A invasão marcou o início do período mais sangrento da história do Iraque, que primeiro sofreu uma guerra civil entre 2006 e 2008 e depois sofreu a ocupação de parte de seu território pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

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Soldados ligados ao 3º Corpo Aéreo do Exército do Reino Unido patrulham o deserto ao redor dos campos de petróleo do norte de Ramaila, no Iraque, durante uma tempestade de areia, em 25 de março de 2003 Foto: Ian Jones/Reuters
Dois iraquianos seguram uma foto do ex-presidente Saddam Hussein enquanto gritam slogans contra os EUA na cidade de Baquba, cerca de 80 km ao norte de Bagdá, 12 de agosto de 2003; manifestantes, a maioria ex-militares, marchavam em apoio ao ditador iraquiano derrubado Foto: Suhaib Salem/Reuters

Sucessivos governos “falharam na luta contra a corrupção”, lamentou Abas Mohamed, um engenheiro de 30 anos que mora em Bagdá. “Estamos indo de mal a pior. Nenhum governo deu nada ao povo”, afirmou.

“É uma lembrança dolorosa para o país”, disse Fadhel Hassan, um estudante de Jornalismo de 23 anos. “Houve muita destruição e muitas vítimas”, acrescentou. /AFP

Um iraquiano comemora em cima de um Humvee do Exército dos EUA em chamas na parte norte de Bagdá, Iraque, 26 de abril de 2004 Foto: Muhammed Muheisen/AP
Uma mulher iraquiana grita ao chegar com seu marido e filho feridos no hospital al-Kindi, 8 de abril de 2003, em Bagdá Foto: Jerome Delay/AP

BAGDÁ - O Iraque recorda nesta segunda-feira, 20, o 20º aniversário da invasão liderada pelos Estados Unidos que derrubou o ditador Saddam Hussein sem eventos oficiais foi planejados. O país, que é um rico produtor de petróleo, continua traumatizado pelos anos de conflito e violência sectária que se seguiram à operação iniciada em 20 de março de 2003.

Um soldado do Exército dos EUA caminha em direção a um poço de petróleo em chamas nos vastos campos petrolíferos de Rumaila, no sul do Iraque, 30 de março de 2003 Foto: Yannis Behrakis/Reuters
A Casa Branca disse em 29 de outubro de 2003 que ajudou na produção de um banner com os dizeres "Missão Cumprida" como pano de fundo para o discurso do presidente George W. Bush a bordo do USS Abraham Lincoln para declarar as operações de combate no Iraque Foto: Larry Downing/Reuters

A invasão americana foi ordenada pelo presidente republicano George W. Bush em um contexto marcado pelos ataques de 11 de setembro de 2001 lançados contra os Estados Unidos pelo grupo terrorista Al-Qaeda.

O soldado do Hospital da Marinha dos EUA HM1 Richard Barnett, designado para a 1ª Divisão de Fuzileiros Navais, segura uma criança iraquiana no centro do Iraque em 29 de março de 2003 Foto: Damir Sagolj/Reuters
Um iraquiano chora segurando um menino em frente a uma casa danificada por um míssil durante um ataque aéreo em Bagdá, Iraque, 22 de março de 2003 Foto: Goran Tomasevic/Reuters

Bush - apoiado pelo então primeiro-ministro britânico Tony Blair e pelo primeiro-ministro espanhol José María Aznar - argumentou que Hussein representava uma ameaça maior e estava desenvolvendo armas de destruição em massa, embora nenhum armamento do tipo tenha sido encontrado.

Um iraquiano armado observa o então presidente iraquiano Saddam Hussein falar na televisão em Bagdá, Iraque, em 20 de março de 2003 Foto: Faleh Kheiber/Reuters
Um soldado dos EUA observa enquanto uma estátua do então presidente do Iraque, Saddam Hussein, cai no centro de Bagdá, Iraque, em 9 de abril de 2003 Foto: Goran Tomasevic/Reuters

A invasão, com participação de 150.000 soldados americanos e 40.000 combatentes britânicos, conseguiu derrubar o governo de Hussein em três semanas. Em 9 de abril, as forças invasoras assumiram o controle de Bagdá. Em todo o mundo, as redes de televisão exibiram imagens de soldados americanos derrubando uma estátua de Hussein em Bagdá.

Um soldado iraquiano do Exército Mehdi do clérigo xiita Moqtada al-Sadr gesticula perto de um veículo do Exército dos EUA em chamas, que foi capturado durante um tiroteio e depois incendiado, na cidade de Kufa, Iraque, 19 de abril de 2004 Foto: Ceerwan Aziz/Reuters
Homens iraquianos são revistados por um soldado do Exército britânico antes de serem autorizados a reentrar na cidade de Basra, no sul, em 31 de março de 2003 Foto: Chris Helgren/Reuters

Um pouco depois, Bush declarou “missão cumprida”, mas a invasão provocou tumultos, saques nas ruas e caos agravado pela decisão dos Estados Unidos de dissolver o Estado iraquiano, o partido no governo e o exército.

O ex-líder iraquiano Saddam Hussein se dirigindo ao tribunal durante o primeiro dia de seu julgamento por genocídio contra os curdos na década de 1980 em Bagdá, 21 de agosto de 2006 Foto: Daniel Berehulak/Reuters
Moradores da cidade de Basra, no sul do Iraque, saem de casa em busca de comida e água, enquanto tanques do exército britânico correm para as linhas de frente, Az Zubair, Iraque, 27 de março de 2003 Foto: Reuters

Quando as tropas americanas se retiraram, o balanço da guerra era de mais de 100.000 civis iraquianos mortos, com 4.500 mortos do lado dos EUA, segundo a organização Iraq Body Count.

Um iraquiano segura pedaços de madeira no meio de mercadorias saqueadas de um prédio do governo em Bagdá, Iraque, em 9 de abril de 2003, depois que o governo de Saddam Hussein colapsou Foto: Goran Tomasevic/Reuters

A invasão marcou o início do período mais sangrento da história do Iraque, que primeiro sofreu uma guerra civil entre 2006 e 2008 e depois sofreu a ocupação de parte de seu território pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Soldados ligados ao 3º Corpo Aéreo do Exército do Reino Unido patrulham o deserto ao redor dos campos de petróleo do norte de Ramaila, no Iraque, durante uma tempestade de areia, em 25 de março de 2003 Foto: Ian Jones/Reuters
Dois iraquianos seguram uma foto do ex-presidente Saddam Hussein enquanto gritam slogans contra os EUA na cidade de Baquba, cerca de 80 km ao norte de Bagdá, 12 de agosto de 2003; manifestantes, a maioria ex-militares, marchavam em apoio ao ditador iraquiano derrubado Foto: Suhaib Salem/Reuters

Sucessivos governos “falharam na luta contra a corrupção”, lamentou Abas Mohamed, um engenheiro de 30 anos que mora em Bagdá. “Estamos indo de mal a pior. Nenhum governo deu nada ao povo”, afirmou.

“É uma lembrança dolorosa para o país”, disse Fadhel Hassan, um estudante de Jornalismo de 23 anos. “Houve muita destruição e muitas vítimas”, acrescentou. /AFP

Um iraquiano comemora em cima de um Humvee do Exército dos EUA em chamas na parte norte de Bagdá, Iraque, 26 de abril de 2004 Foto: Muhammed Muheisen/AP
Uma mulher iraquiana grita ao chegar com seu marido e filho feridos no hospital al-Kindi, 8 de abril de 2003, em Bagdá Foto: Jerome Delay/AP

BAGDÁ - O Iraque recorda nesta segunda-feira, 20, o 20º aniversário da invasão liderada pelos Estados Unidos que derrubou o ditador Saddam Hussein sem eventos oficiais foi planejados. O país, que é um rico produtor de petróleo, continua traumatizado pelos anos de conflito e violência sectária que se seguiram à operação iniciada em 20 de março de 2003.

Um soldado do Exército dos EUA caminha em direção a um poço de petróleo em chamas nos vastos campos petrolíferos de Rumaila, no sul do Iraque, 30 de março de 2003 Foto: Yannis Behrakis/Reuters
A Casa Branca disse em 29 de outubro de 2003 que ajudou na produção de um banner com os dizeres "Missão Cumprida" como pano de fundo para o discurso do presidente George W. Bush a bordo do USS Abraham Lincoln para declarar as operações de combate no Iraque Foto: Larry Downing/Reuters

A invasão americana foi ordenada pelo presidente republicano George W. Bush em um contexto marcado pelos ataques de 11 de setembro de 2001 lançados contra os Estados Unidos pelo grupo terrorista Al-Qaeda.

O soldado do Hospital da Marinha dos EUA HM1 Richard Barnett, designado para a 1ª Divisão de Fuzileiros Navais, segura uma criança iraquiana no centro do Iraque em 29 de março de 2003 Foto: Damir Sagolj/Reuters
Um iraquiano chora segurando um menino em frente a uma casa danificada por um míssil durante um ataque aéreo em Bagdá, Iraque, 22 de março de 2003 Foto: Goran Tomasevic/Reuters

Bush - apoiado pelo então primeiro-ministro britânico Tony Blair e pelo primeiro-ministro espanhol José María Aznar - argumentou que Hussein representava uma ameaça maior e estava desenvolvendo armas de destruição em massa, embora nenhum armamento do tipo tenha sido encontrado.

Um iraquiano armado observa o então presidente iraquiano Saddam Hussein falar na televisão em Bagdá, Iraque, em 20 de março de 2003 Foto: Faleh Kheiber/Reuters
Um soldado dos EUA observa enquanto uma estátua do então presidente do Iraque, Saddam Hussein, cai no centro de Bagdá, Iraque, em 9 de abril de 2003 Foto: Goran Tomasevic/Reuters

A invasão, com participação de 150.000 soldados americanos e 40.000 combatentes britânicos, conseguiu derrubar o governo de Hussein em três semanas. Em 9 de abril, as forças invasoras assumiram o controle de Bagdá. Em todo o mundo, as redes de televisão exibiram imagens de soldados americanos derrubando uma estátua de Hussein em Bagdá.

Um soldado iraquiano do Exército Mehdi do clérigo xiita Moqtada al-Sadr gesticula perto de um veículo do Exército dos EUA em chamas, que foi capturado durante um tiroteio e depois incendiado, na cidade de Kufa, Iraque, 19 de abril de 2004 Foto: Ceerwan Aziz/Reuters
Homens iraquianos são revistados por um soldado do Exército britânico antes de serem autorizados a reentrar na cidade de Basra, no sul, em 31 de março de 2003 Foto: Chris Helgren/Reuters

Um pouco depois, Bush declarou “missão cumprida”, mas a invasão provocou tumultos, saques nas ruas e caos agravado pela decisão dos Estados Unidos de dissolver o Estado iraquiano, o partido no governo e o exército.

O ex-líder iraquiano Saddam Hussein se dirigindo ao tribunal durante o primeiro dia de seu julgamento por genocídio contra os curdos na década de 1980 em Bagdá, 21 de agosto de 2006 Foto: Daniel Berehulak/Reuters
Moradores da cidade de Basra, no sul do Iraque, saem de casa em busca de comida e água, enquanto tanques do exército britânico correm para as linhas de frente, Az Zubair, Iraque, 27 de março de 2003 Foto: Reuters

Quando as tropas americanas se retiraram, o balanço da guerra era de mais de 100.000 civis iraquianos mortos, com 4.500 mortos do lado dos EUA, segundo a organização Iraq Body Count.

Um iraquiano segura pedaços de madeira no meio de mercadorias saqueadas de um prédio do governo em Bagdá, Iraque, em 9 de abril de 2003, depois que o governo de Saddam Hussein colapsou Foto: Goran Tomasevic/Reuters

A invasão marcou o início do período mais sangrento da história do Iraque, que primeiro sofreu uma guerra civil entre 2006 e 2008 e depois sofreu a ocupação de parte de seu território pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Soldados ligados ao 3º Corpo Aéreo do Exército do Reino Unido patrulham o deserto ao redor dos campos de petróleo do norte de Ramaila, no Iraque, durante uma tempestade de areia, em 25 de março de 2003 Foto: Ian Jones/Reuters
Dois iraquianos seguram uma foto do ex-presidente Saddam Hussein enquanto gritam slogans contra os EUA na cidade de Baquba, cerca de 80 km ao norte de Bagdá, 12 de agosto de 2003; manifestantes, a maioria ex-militares, marchavam em apoio ao ditador iraquiano derrubado Foto: Suhaib Salem/Reuters

Sucessivos governos “falharam na luta contra a corrupção”, lamentou Abas Mohamed, um engenheiro de 30 anos que mora em Bagdá. “Estamos indo de mal a pior. Nenhum governo deu nada ao povo”, afirmou.

“É uma lembrança dolorosa para o país”, disse Fadhel Hassan, um estudante de Jornalismo de 23 anos. “Houve muita destruição e muitas vítimas”, acrescentou. /AFP

Um iraquiano comemora em cima de um Humvee do Exército dos EUA em chamas na parte norte de Bagdá, Iraque, 26 de abril de 2004 Foto: Muhammed Muheisen/AP
Uma mulher iraquiana grita ao chegar com seu marido e filho feridos no hospital al-Kindi, 8 de abril de 2003, em Bagdá Foto: Jerome Delay/AP

BAGDÁ - O Iraque recorda nesta segunda-feira, 20, o 20º aniversário da invasão liderada pelos Estados Unidos que derrubou o ditador Saddam Hussein sem eventos oficiais foi planejados. O país, que é um rico produtor de petróleo, continua traumatizado pelos anos de conflito e violência sectária que se seguiram à operação iniciada em 20 de março de 2003.

Um soldado do Exército dos EUA caminha em direção a um poço de petróleo em chamas nos vastos campos petrolíferos de Rumaila, no sul do Iraque, 30 de março de 2003 Foto: Yannis Behrakis/Reuters
A Casa Branca disse em 29 de outubro de 2003 que ajudou na produção de um banner com os dizeres "Missão Cumprida" como pano de fundo para o discurso do presidente George W. Bush a bordo do USS Abraham Lincoln para declarar as operações de combate no Iraque Foto: Larry Downing/Reuters

A invasão americana foi ordenada pelo presidente republicano George W. Bush em um contexto marcado pelos ataques de 11 de setembro de 2001 lançados contra os Estados Unidos pelo grupo terrorista Al-Qaeda.

O soldado do Hospital da Marinha dos EUA HM1 Richard Barnett, designado para a 1ª Divisão de Fuzileiros Navais, segura uma criança iraquiana no centro do Iraque em 29 de março de 2003 Foto: Damir Sagolj/Reuters
Um iraquiano chora segurando um menino em frente a uma casa danificada por um míssil durante um ataque aéreo em Bagdá, Iraque, 22 de março de 2003 Foto: Goran Tomasevic/Reuters

Bush - apoiado pelo então primeiro-ministro britânico Tony Blair e pelo primeiro-ministro espanhol José María Aznar - argumentou que Hussein representava uma ameaça maior e estava desenvolvendo armas de destruição em massa, embora nenhum armamento do tipo tenha sido encontrado.

Um iraquiano armado observa o então presidente iraquiano Saddam Hussein falar na televisão em Bagdá, Iraque, em 20 de março de 2003 Foto: Faleh Kheiber/Reuters
Um soldado dos EUA observa enquanto uma estátua do então presidente do Iraque, Saddam Hussein, cai no centro de Bagdá, Iraque, em 9 de abril de 2003 Foto: Goran Tomasevic/Reuters

A invasão, com participação de 150.000 soldados americanos e 40.000 combatentes britânicos, conseguiu derrubar o governo de Hussein em três semanas. Em 9 de abril, as forças invasoras assumiram o controle de Bagdá. Em todo o mundo, as redes de televisão exibiram imagens de soldados americanos derrubando uma estátua de Hussein em Bagdá.

Um soldado iraquiano do Exército Mehdi do clérigo xiita Moqtada al-Sadr gesticula perto de um veículo do Exército dos EUA em chamas, que foi capturado durante um tiroteio e depois incendiado, na cidade de Kufa, Iraque, 19 de abril de 2004 Foto: Ceerwan Aziz/Reuters
Homens iraquianos são revistados por um soldado do Exército britânico antes de serem autorizados a reentrar na cidade de Basra, no sul, em 31 de março de 2003 Foto: Chris Helgren/Reuters

Um pouco depois, Bush declarou “missão cumprida”, mas a invasão provocou tumultos, saques nas ruas e caos agravado pela decisão dos Estados Unidos de dissolver o Estado iraquiano, o partido no governo e o exército.

O ex-líder iraquiano Saddam Hussein se dirigindo ao tribunal durante o primeiro dia de seu julgamento por genocídio contra os curdos na década de 1980 em Bagdá, 21 de agosto de 2006 Foto: Daniel Berehulak/Reuters
Moradores da cidade de Basra, no sul do Iraque, saem de casa em busca de comida e água, enquanto tanques do exército britânico correm para as linhas de frente, Az Zubair, Iraque, 27 de março de 2003 Foto: Reuters

Quando as tropas americanas se retiraram, o balanço da guerra era de mais de 100.000 civis iraquianos mortos, com 4.500 mortos do lado dos EUA, segundo a organização Iraq Body Count.

Um iraquiano segura pedaços de madeira no meio de mercadorias saqueadas de um prédio do governo em Bagdá, Iraque, em 9 de abril de 2003, depois que o governo de Saddam Hussein colapsou Foto: Goran Tomasevic/Reuters

A invasão marcou o início do período mais sangrento da história do Iraque, que primeiro sofreu uma guerra civil entre 2006 e 2008 e depois sofreu a ocupação de parte de seu território pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Soldados ligados ao 3º Corpo Aéreo do Exército do Reino Unido patrulham o deserto ao redor dos campos de petróleo do norte de Ramaila, no Iraque, durante uma tempestade de areia, em 25 de março de 2003 Foto: Ian Jones/Reuters
Dois iraquianos seguram uma foto do ex-presidente Saddam Hussein enquanto gritam slogans contra os EUA na cidade de Baquba, cerca de 80 km ao norte de Bagdá, 12 de agosto de 2003; manifestantes, a maioria ex-militares, marchavam em apoio ao ditador iraquiano derrubado Foto: Suhaib Salem/Reuters

Sucessivos governos “falharam na luta contra a corrupção”, lamentou Abas Mohamed, um engenheiro de 30 anos que mora em Bagdá. “Estamos indo de mal a pior. Nenhum governo deu nada ao povo”, afirmou.

“É uma lembrança dolorosa para o país”, disse Fadhel Hassan, um estudante de Jornalismo de 23 anos. “Houve muita destruição e muitas vítimas”, acrescentou. /AFP

Um iraquiano comemora em cima de um Humvee do Exército dos EUA em chamas na parte norte de Bagdá, Iraque, 26 de abril de 2004 Foto: Muhammed Muheisen/AP
Uma mulher iraquiana grita ao chegar com seu marido e filho feridos no hospital al-Kindi, 8 de abril de 2003, em Bagdá Foto: Jerome Delay/AP

BAGDÁ - O Iraque recorda nesta segunda-feira, 20, o 20º aniversário da invasão liderada pelos Estados Unidos que derrubou o ditador Saddam Hussein sem eventos oficiais foi planejados. O país, que é um rico produtor de petróleo, continua traumatizado pelos anos de conflito e violência sectária que se seguiram à operação iniciada em 20 de março de 2003.

Um soldado do Exército dos EUA caminha em direção a um poço de petróleo em chamas nos vastos campos petrolíferos de Rumaila, no sul do Iraque, 30 de março de 2003 Foto: Yannis Behrakis/Reuters
A Casa Branca disse em 29 de outubro de 2003 que ajudou na produção de um banner com os dizeres "Missão Cumprida" como pano de fundo para o discurso do presidente George W. Bush a bordo do USS Abraham Lincoln para declarar as operações de combate no Iraque Foto: Larry Downing/Reuters

A invasão americana foi ordenada pelo presidente republicano George W. Bush em um contexto marcado pelos ataques de 11 de setembro de 2001 lançados contra os Estados Unidos pelo grupo terrorista Al-Qaeda.

O soldado do Hospital da Marinha dos EUA HM1 Richard Barnett, designado para a 1ª Divisão de Fuzileiros Navais, segura uma criança iraquiana no centro do Iraque em 29 de março de 2003 Foto: Damir Sagolj/Reuters
Um iraquiano chora segurando um menino em frente a uma casa danificada por um míssil durante um ataque aéreo em Bagdá, Iraque, 22 de março de 2003 Foto: Goran Tomasevic/Reuters

Bush - apoiado pelo então primeiro-ministro britânico Tony Blair e pelo primeiro-ministro espanhol José María Aznar - argumentou que Hussein representava uma ameaça maior e estava desenvolvendo armas de destruição em massa, embora nenhum armamento do tipo tenha sido encontrado.

Um iraquiano armado observa o então presidente iraquiano Saddam Hussein falar na televisão em Bagdá, Iraque, em 20 de março de 2003 Foto: Faleh Kheiber/Reuters
Um soldado dos EUA observa enquanto uma estátua do então presidente do Iraque, Saddam Hussein, cai no centro de Bagdá, Iraque, em 9 de abril de 2003 Foto: Goran Tomasevic/Reuters

A invasão, com participação de 150.000 soldados americanos e 40.000 combatentes britânicos, conseguiu derrubar o governo de Hussein em três semanas. Em 9 de abril, as forças invasoras assumiram o controle de Bagdá. Em todo o mundo, as redes de televisão exibiram imagens de soldados americanos derrubando uma estátua de Hussein em Bagdá.

Um soldado iraquiano do Exército Mehdi do clérigo xiita Moqtada al-Sadr gesticula perto de um veículo do Exército dos EUA em chamas, que foi capturado durante um tiroteio e depois incendiado, na cidade de Kufa, Iraque, 19 de abril de 2004 Foto: Ceerwan Aziz/Reuters
Homens iraquianos são revistados por um soldado do Exército britânico antes de serem autorizados a reentrar na cidade de Basra, no sul, em 31 de março de 2003 Foto: Chris Helgren/Reuters

Um pouco depois, Bush declarou “missão cumprida”, mas a invasão provocou tumultos, saques nas ruas e caos agravado pela decisão dos Estados Unidos de dissolver o Estado iraquiano, o partido no governo e o exército.

O ex-líder iraquiano Saddam Hussein se dirigindo ao tribunal durante o primeiro dia de seu julgamento por genocídio contra os curdos na década de 1980 em Bagdá, 21 de agosto de 2006 Foto: Daniel Berehulak/Reuters
Moradores da cidade de Basra, no sul do Iraque, saem de casa em busca de comida e água, enquanto tanques do exército britânico correm para as linhas de frente, Az Zubair, Iraque, 27 de março de 2003 Foto: Reuters

Quando as tropas americanas se retiraram, o balanço da guerra era de mais de 100.000 civis iraquianos mortos, com 4.500 mortos do lado dos EUA, segundo a organização Iraq Body Count.

Um iraquiano segura pedaços de madeira no meio de mercadorias saqueadas de um prédio do governo em Bagdá, Iraque, em 9 de abril de 2003, depois que o governo de Saddam Hussein colapsou Foto: Goran Tomasevic/Reuters

A invasão marcou o início do período mais sangrento da história do Iraque, que primeiro sofreu uma guerra civil entre 2006 e 2008 e depois sofreu a ocupação de parte de seu território pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Soldados ligados ao 3º Corpo Aéreo do Exército do Reino Unido patrulham o deserto ao redor dos campos de petróleo do norte de Ramaila, no Iraque, durante uma tempestade de areia, em 25 de março de 2003 Foto: Ian Jones/Reuters
Dois iraquianos seguram uma foto do ex-presidente Saddam Hussein enquanto gritam slogans contra os EUA na cidade de Baquba, cerca de 80 km ao norte de Bagdá, 12 de agosto de 2003; manifestantes, a maioria ex-militares, marchavam em apoio ao ditador iraquiano derrubado Foto: Suhaib Salem/Reuters

Sucessivos governos “falharam na luta contra a corrupção”, lamentou Abas Mohamed, um engenheiro de 30 anos que mora em Bagdá. “Estamos indo de mal a pior. Nenhum governo deu nada ao povo”, afirmou.

“É uma lembrança dolorosa para o país”, disse Fadhel Hassan, um estudante de Jornalismo de 23 anos. “Houve muita destruição e muitas vítimas”, acrescentou. /AFP

Um iraquiano comemora em cima de um Humvee do Exército dos EUA em chamas na parte norte de Bagdá, Iraque, 26 de abril de 2004 Foto: Muhammed Muheisen/AP
Uma mulher iraquiana grita ao chegar com seu marido e filho feridos no hospital al-Kindi, 8 de abril de 2003, em Bagdá Foto: Jerome Delay/AP

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