Irã amplia venda de armas para Rússia e libera mísseis para Putin


Autoridades dizem que país teria concordado em enviar mais drones kamikazes e mísseis terra-superfície; iranianos e russos negam envios

Por Redação

O Irã reforçou o compromisso de fornecer armas para os ataques da Rússia à Ucrânia, segundo informaram autoridades de segurança dos Estados Unidos e aliados. O país desta vez teria concordado secretamente em enviar não apenas drones kamikazes, mas também os primeiros mísseis terra-superfície.

O aumento do fluxo de armas, destinadas ao ataque contra cidades ucranianas e posições de tropas, pode ajudar a Rússia a compensar as perdas em larga escala de equipamentos sofridas desde o início da guerra, segundo os relatos pelo governo americano. Essas perdas causaram uma rápida diminuição nas munições guiadas e precisas da Rússia – o que também pode ser compensado agora.

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Agências de notícias independentes publicaram fotos nos últimos dias do que parecem ser drones iranianos usados em ataques contra alvos ucranianos na semana passada, e funcionários do Pentágono também confirmam publicamente o uso dos drones em ataques aéreos russos – incluindo alguns derrubados pelos militares ucranianos. As informações e as imagens questionam as repetidas negações do Irã sobre o fornecimento das armas.

Imagem divulgada pelo exército iraniano mostra lançamento de míssil do Irã na região do Curdistão no dia 29 de setembro deste ano Foto: Exército Iraniano/AFP

Segundo informações obtidas por um país aliado dos EUA, Teerã enviou funcionários para a Rússia em 18 de setembro para finalizar os termos dos envios adicionais de armas, incluindo os drones e os mísseis. A indústria de armamento do Irã planeja enviar um carregamento de mísseis Fateh-110 e Zolfaghar – dois mísseis balísticos iranianos de curto alcance, capazes de atingir alvos a distâncias de 300 e 700 quilômetros, respectivamente. Caso seja concretizada, será a primeira entrega desses tipos de mísseis para a Rússia desde o início do conflito.

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As autoridades falaram com a condição de que seus nomes e nacionalidades não sejam revelados devido às extremas sensibilidades em torno dos esforços de coleta de informações.

Em agosto, as mesmas autoridades identificaram drones iranianos específicos – Shahed e o Mohajer-6 – que Teerã estava começando a fornecer à Rússia para uso na Ucrânia. Os destroços de ambos os mísseis foram recuperados, analisados e fotografados pelas forças ucranianas nas últimas semanas. A Rússia parece ter repintado as armas e as renomeado com nomes russos.

Autoridades informadas sobre o carregamento planejado de mísseis dizem que o Irã também prepara novas entregas de veículos aéreos não tripulados para a Rússia (drones), dos modelos Mohajer-6 e Shahed-136s. Estes últimos, chamados de drones “kamikazes” por serem projetados para colidir contra os alvos, são capazes de carregar cargas explosivas a uma distância de até 2,4 mil km.

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Ainda de acordo com as autoridades, assessores técnicos do Irã visitaram áreas controladas pela Rússia nas últimas semanas para fornecer instruções sobre a operação dos drones.

Agências de inteligência dos EUA se recusaram a comentar os relatórios de envios iranianos pendentes para a Rússia. Autoridades da Rússia e do Irã não responderam aos pedidos de comentários sobre relatos de mísseis iranianos em mãos dos militares russos.

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No último sábado, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, disse ao homólogo português em uma ligação diplomática que “a República Islâmica do Irã não tem e não fornecerá nenhuma arma para ser usada na guerra da Ucrânia”. “Acreditamos que o armamento de cada lado da crise prolongará a guerra”, acrescentou.

No dia 3 deste mês, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kan’ani, também negou que o país tenha envolvimento com o fornecimento de drones à Rússia. “A República Islâmica do Irã considera os relatórios sobre a entrega de drones à Rússia para uso na guerra da Ucrânia ‘infundados’ e não os confirma”, disse ele. Kan’ani reafirmou a reivindicação de neutralidade do Irã no conflito e ressaltou a necessidade de os “dois lados resolverem seus problemas por meios políticos livres de violência”.

A Rússia também reagiu contra os relatórios ocidentais sobre o envio de armas iranianas para o país. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, chamou-os de “falsos”.

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Governo da Ucrânia recolheu e avaliou drones

A Ucrânia recolheu e avaliou separadamente os restos de drones utilizados pela Rússia nos conflitos do sul do país e determinou que são fabricados pelo Irã. Em resposta, Kiev rebaixou os laços diplomáticos com Teerã.

Segundo as autoridades ucranianas, os drones iranianos foram responsáveis por destruir vários tanques militares e danificar a infraestrutura civil nos diversos ataques realizados nas últimas três semanas.

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Especialistas em mísseis dizem que a chegada de mísseis terra-superfície poderia dar à Rússia novas armas poderosas no momento em que as forças de Kiev recuperam o território perdido no Sul e no Leste, em parte devido à artilharia fornecida pelo Ocidente. Bloqueada por sanções de obter eletrônicos ocidentais, a Rússia recorre “a países como Irã e Coreia do Norte para suprimentos e equipamentos”, incluindo drones, munições de artilharia e foguetes. /W. POST

O Irã reforçou o compromisso de fornecer armas para os ataques da Rússia à Ucrânia, segundo informaram autoridades de segurança dos Estados Unidos e aliados. O país desta vez teria concordado secretamente em enviar não apenas drones kamikazes, mas também os primeiros mísseis terra-superfície.

O aumento do fluxo de armas, destinadas ao ataque contra cidades ucranianas e posições de tropas, pode ajudar a Rússia a compensar as perdas em larga escala de equipamentos sofridas desde o início da guerra, segundo os relatos pelo governo americano. Essas perdas causaram uma rápida diminuição nas munições guiadas e precisas da Rússia – o que também pode ser compensado agora.

Agências de notícias independentes publicaram fotos nos últimos dias do que parecem ser drones iranianos usados em ataques contra alvos ucranianos na semana passada, e funcionários do Pentágono também confirmam publicamente o uso dos drones em ataques aéreos russos – incluindo alguns derrubados pelos militares ucranianos. As informações e as imagens questionam as repetidas negações do Irã sobre o fornecimento das armas.

Imagem divulgada pelo exército iraniano mostra lançamento de míssil do Irã na região do Curdistão no dia 29 de setembro deste ano Foto: Exército Iraniano/AFP

Segundo informações obtidas por um país aliado dos EUA, Teerã enviou funcionários para a Rússia em 18 de setembro para finalizar os termos dos envios adicionais de armas, incluindo os drones e os mísseis. A indústria de armamento do Irã planeja enviar um carregamento de mísseis Fateh-110 e Zolfaghar – dois mísseis balísticos iranianos de curto alcance, capazes de atingir alvos a distâncias de 300 e 700 quilômetros, respectivamente. Caso seja concretizada, será a primeira entrega desses tipos de mísseis para a Rússia desde o início do conflito.

As autoridades falaram com a condição de que seus nomes e nacionalidades não sejam revelados devido às extremas sensibilidades em torno dos esforços de coleta de informações.

Em agosto, as mesmas autoridades identificaram drones iranianos específicos – Shahed e o Mohajer-6 – que Teerã estava começando a fornecer à Rússia para uso na Ucrânia. Os destroços de ambos os mísseis foram recuperados, analisados e fotografados pelas forças ucranianas nas últimas semanas. A Rússia parece ter repintado as armas e as renomeado com nomes russos.

Autoridades informadas sobre o carregamento planejado de mísseis dizem que o Irã também prepara novas entregas de veículos aéreos não tripulados para a Rússia (drones), dos modelos Mohajer-6 e Shahed-136s. Estes últimos, chamados de drones “kamikazes” por serem projetados para colidir contra os alvos, são capazes de carregar cargas explosivas a uma distância de até 2,4 mil km.

Ainda de acordo com as autoridades, assessores técnicos do Irã visitaram áreas controladas pela Rússia nas últimas semanas para fornecer instruções sobre a operação dos drones.

Agências de inteligência dos EUA se recusaram a comentar os relatórios de envios iranianos pendentes para a Rússia. Autoridades da Rússia e do Irã não responderam aos pedidos de comentários sobre relatos de mísseis iranianos em mãos dos militares russos.

No último sábado, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, disse ao homólogo português em uma ligação diplomática que “a República Islâmica do Irã não tem e não fornecerá nenhuma arma para ser usada na guerra da Ucrânia”. “Acreditamos que o armamento de cada lado da crise prolongará a guerra”, acrescentou.

No dia 3 deste mês, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kan’ani, também negou que o país tenha envolvimento com o fornecimento de drones à Rússia. “A República Islâmica do Irã considera os relatórios sobre a entrega de drones à Rússia para uso na guerra da Ucrânia ‘infundados’ e não os confirma”, disse ele. Kan’ani reafirmou a reivindicação de neutralidade do Irã no conflito e ressaltou a necessidade de os “dois lados resolverem seus problemas por meios políticos livres de violência”.

A Rússia também reagiu contra os relatórios ocidentais sobre o envio de armas iranianas para o país. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, chamou-os de “falsos”.

Governo da Ucrânia recolheu e avaliou drones

A Ucrânia recolheu e avaliou separadamente os restos de drones utilizados pela Rússia nos conflitos do sul do país e determinou que são fabricados pelo Irã. Em resposta, Kiev rebaixou os laços diplomáticos com Teerã.

Segundo as autoridades ucranianas, os drones iranianos foram responsáveis por destruir vários tanques militares e danificar a infraestrutura civil nos diversos ataques realizados nas últimas três semanas.

Especialistas em mísseis dizem que a chegada de mísseis terra-superfície poderia dar à Rússia novas armas poderosas no momento em que as forças de Kiev recuperam o território perdido no Sul e no Leste, em parte devido à artilharia fornecida pelo Ocidente. Bloqueada por sanções de obter eletrônicos ocidentais, a Rússia recorre “a países como Irã e Coreia do Norte para suprimentos e equipamentos”, incluindo drones, munições de artilharia e foguetes. /W. POST

O Irã reforçou o compromisso de fornecer armas para os ataques da Rússia à Ucrânia, segundo informaram autoridades de segurança dos Estados Unidos e aliados. O país desta vez teria concordado secretamente em enviar não apenas drones kamikazes, mas também os primeiros mísseis terra-superfície.

O aumento do fluxo de armas, destinadas ao ataque contra cidades ucranianas e posições de tropas, pode ajudar a Rússia a compensar as perdas em larga escala de equipamentos sofridas desde o início da guerra, segundo os relatos pelo governo americano. Essas perdas causaram uma rápida diminuição nas munições guiadas e precisas da Rússia – o que também pode ser compensado agora.

Agências de notícias independentes publicaram fotos nos últimos dias do que parecem ser drones iranianos usados em ataques contra alvos ucranianos na semana passada, e funcionários do Pentágono também confirmam publicamente o uso dos drones em ataques aéreos russos – incluindo alguns derrubados pelos militares ucranianos. As informações e as imagens questionam as repetidas negações do Irã sobre o fornecimento das armas.

Imagem divulgada pelo exército iraniano mostra lançamento de míssil do Irã na região do Curdistão no dia 29 de setembro deste ano Foto: Exército Iraniano/AFP

Segundo informações obtidas por um país aliado dos EUA, Teerã enviou funcionários para a Rússia em 18 de setembro para finalizar os termos dos envios adicionais de armas, incluindo os drones e os mísseis. A indústria de armamento do Irã planeja enviar um carregamento de mísseis Fateh-110 e Zolfaghar – dois mísseis balísticos iranianos de curto alcance, capazes de atingir alvos a distâncias de 300 e 700 quilômetros, respectivamente. Caso seja concretizada, será a primeira entrega desses tipos de mísseis para a Rússia desde o início do conflito.

As autoridades falaram com a condição de que seus nomes e nacionalidades não sejam revelados devido às extremas sensibilidades em torno dos esforços de coleta de informações.

Em agosto, as mesmas autoridades identificaram drones iranianos específicos – Shahed e o Mohajer-6 – que Teerã estava começando a fornecer à Rússia para uso na Ucrânia. Os destroços de ambos os mísseis foram recuperados, analisados e fotografados pelas forças ucranianas nas últimas semanas. A Rússia parece ter repintado as armas e as renomeado com nomes russos.

Autoridades informadas sobre o carregamento planejado de mísseis dizem que o Irã também prepara novas entregas de veículos aéreos não tripulados para a Rússia (drones), dos modelos Mohajer-6 e Shahed-136s. Estes últimos, chamados de drones “kamikazes” por serem projetados para colidir contra os alvos, são capazes de carregar cargas explosivas a uma distância de até 2,4 mil km.

Ainda de acordo com as autoridades, assessores técnicos do Irã visitaram áreas controladas pela Rússia nas últimas semanas para fornecer instruções sobre a operação dos drones.

Agências de inteligência dos EUA se recusaram a comentar os relatórios de envios iranianos pendentes para a Rússia. Autoridades da Rússia e do Irã não responderam aos pedidos de comentários sobre relatos de mísseis iranianos em mãos dos militares russos.

No último sábado, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, disse ao homólogo português em uma ligação diplomática que “a República Islâmica do Irã não tem e não fornecerá nenhuma arma para ser usada na guerra da Ucrânia”. “Acreditamos que o armamento de cada lado da crise prolongará a guerra”, acrescentou.

No dia 3 deste mês, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kan’ani, também negou que o país tenha envolvimento com o fornecimento de drones à Rússia. “A República Islâmica do Irã considera os relatórios sobre a entrega de drones à Rússia para uso na guerra da Ucrânia ‘infundados’ e não os confirma”, disse ele. Kan’ani reafirmou a reivindicação de neutralidade do Irã no conflito e ressaltou a necessidade de os “dois lados resolverem seus problemas por meios políticos livres de violência”.

A Rússia também reagiu contra os relatórios ocidentais sobre o envio de armas iranianas para o país. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, chamou-os de “falsos”.

Governo da Ucrânia recolheu e avaliou drones

A Ucrânia recolheu e avaliou separadamente os restos de drones utilizados pela Rússia nos conflitos do sul do país e determinou que são fabricados pelo Irã. Em resposta, Kiev rebaixou os laços diplomáticos com Teerã.

Segundo as autoridades ucranianas, os drones iranianos foram responsáveis por destruir vários tanques militares e danificar a infraestrutura civil nos diversos ataques realizados nas últimas três semanas.

Especialistas em mísseis dizem que a chegada de mísseis terra-superfície poderia dar à Rússia novas armas poderosas no momento em que as forças de Kiev recuperam o território perdido no Sul e no Leste, em parte devido à artilharia fornecida pelo Ocidente. Bloqueada por sanções de obter eletrônicos ocidentais, a Rússia recorre “a países como Irã e Coreia do Norte para suprimentos e equipamentos”, incluindo drones, munições de artilharia e foguetes. /W. POST

O Irã reforçou o compromisso de fornecer armas para os ataques da Rússia à Ucrânia, segundo informaram autoridades de segurança dos Estados Unidos e aliados. O país desta vez teria concordado secretamente em enviar não apenas drones kamikazes, mas também os primeiros mísseis terra-superfície.

O aumento do fluxo de armas, destinadas ao ataque contra cidades ucranianas e posições de tropas, pode ajudar a Rússia a compensar as perdas em larga escala de equipamentos sofridas desde o início da guerra, segundo os relatos pelo governo americano. Essas perdas causaram uma rápida diminuição nas munições guiadas e precisas da Rússia – o que também pode ser compensado agora.

Agências de notícias independentes publicaram fotos nos últimos dias do que parecem ser drones iranianos usados em ataques contra alvos ucranianos na semana passada, e funcionários do Pentágono também confirmam publicamente o uso dos drones em ataques aéreos russos – incluindo alguns derrubados pelos militares ucranianos. As informações e as imagens questionam as repetidas negações do Irã sobre o fornecimento das armas.

Imagem divulgada pelo exército iraniano mostra lançamento de míssil do Irã na região do Curdistão no dia 29 de setembro deste ano Foto: Exército Iraniano/AFP

Segundo informações obtidas por um país aliado dos EUA, Teerã enviou funcionários para a Rússia em 18 de setembro para finalizar os termos dos envios adicionais de armas, incluindo os drones e os mísseis. A indústria de armamento do Irã planeja enviar um carregamento de mísseis Fateh-110 e Zolfaghar – dois mísseis balísticos iranianos de curto alcance, capazes de atingir alvos a distâncias de 300 e 700 quilômetros, respectivamente. Caso seja concretizada, será a primeira entrega desses tipos de mísseis para a Rússia desde o início do conflito.

As autoridades falaram com a condição de que seus nomes e nacionalidades não sejam revelados devido às extremas sensibilidades em torno dos esforços de coleta de informações.

Em agosto, as mesmas autoridades identificaram drones iranianos específicos – Shahed e o Mohajer-6 – que Teerã estava começando a fornecer à Rússia para uso na Ucrânia. Os destroços de ambos os mísseis foram recuperados, analisados e fotografados pelas forças ucranianas nas últimas semanas. A Rússia parece ter repintado as armas e as renomeado com nomes russos.

Autoridades informadas sobre o carregamento planejado de mísseis dizem que o Irã também prepara novas entregas de veículos aéreos não tripulados para a Rússia (drones), dos modelos Mohajer-6 e Shahed-136s. Estes últimos, chamados de drones “kamikazes” por serem projetados para colidir contra os alvos, são capazes de carregar cargas explosivas a uma distância de até 2,4 mil km.

Ainda de acordo com as autoridades, assessores técnicos do Irã visitaram áreas controladas pela Rússia nas últimas semanas para fornecer instruções sobre a operação dos drones.

Agências de inteligência dos EUA se recusaram a comentar os relatórios de envios iranianos pendentes para a Rússia. Autoridades da Rússia e do Irã não responderam aos pedidos de comentários sobre relatos de mísseis iranianos em mãos dos militares russos.

No último sábado, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, disse ao homólogo português em uma ligação diplomática que “a República Islâmica do Irã não tem e não fornecerá nenhuma arma para ser usada na guerra da Ucrânia”. “Acreditamos que o armamento de cada lado da crise prolongará a guerra”, acrescentou.

No dia 3 deste mês, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kan’ani, também negou que o país tenha envolvimento com o fornecimento de drones à Rússia. “A República Islâmica do Irã considera os relatórios sobre a entrega de drones à Rússia para uso na guerra da Ucrânia ‘infundados’ e não os confirma”, disse ele. Kan’ani reafirmou a reivindicação de neutralidade do Irã no conflito e ressaltou a necessidade de os “dois lados resolverem seus problemas por meios políticos livres de violência”.

A Rússia também reagiu contra os relatórios ocidentais sobre o envio de armas iranianas para o país. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, chamou-os de “falsos”.

Governo da Ucrânia recolheu e avaliou drones

A Ucrânia recolheu e avaliou separadamente os restos de drones utilizados pela Rússia nos conflitos do sul do país e determinou que são fabricados pelo Irã. Em resposta, Kiev rebaixou os laços diplomáticos com Teerã.

Segundo as autoridades ucranianas, os drones iranianos foram responsáveis por destruir vários tanques militares e danificar a infraestrutura civil nos diversos ataques realizados nas últimas três semanas.

Especialistas em mísseis dizem que a chegada de mísseis terra-superfície poderia dar à Rússia novas armas poderosas no momento em que as forças de Kiev recuperam o território perdido no Sul e no Leste, em parte devido à artilharia fornecida pelo Ocidente. Bloqueada por sanções de obter eletrônicos ocidentais, a Rússia recorre “a países como Irã e Coreia do Norte para suprimentos e equipamentos”, incluindo drones, munições de artilharia e foguetes. /W. POST

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