Irã qualifica novas sanções dos EUA como uma violação do acordo nuclear


Vice-ministro iraniano garantiu que Teerã vai ‘reagir de forma apropriada’; presidente Hassan Rohani inicia nesta quinta-feira seu segundo mandato no país

Por Redação

TEERÃ - O Irã condenou nesta quinta-feira, 3, as novas sanções americanas, que qualificou como uma violação do acordo sobre seu programa nuclear, no mesmo dia em que o presidente Hassan Rohani inicia seu o segundo mandato no país.

Durante uma cerimônia oficial, o aiatolá Ali Khamenei ratificou a eleição de Rohani, uma etapa necessária para o início do segundo e último mandato do presidente moderado, que prestará juramento ante o Parlamento no sábado.

Hassan Rohani (dir.) dá início ao seu o segundo mandato no Irã ao lado do aiatolá Ali Khamenei Foto: EFE/WEB LÍDER SUPREMO IRANÍ
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Apesar de sua eleição triunfal, Rohani é criticado no Irã, onde os conservadores o acusam de ter feito muitas concessões às grandes potências sem escutar suas advertências sobre os EUA, considerado o grande inimigo da República Islâmica. O líder também recebeu críticas de reformistas por não ter concedido espaço suficiente a esta ala em seu governo, e por não ter nomeado nenhuma mulher para o ministério.

O acordo assinado em julho de 2015 entre o Irã e as grandes potências (EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha) limita o programa nuclear iraniano ao uso civil em troca da suspensão progressiva das sanções internacionais.

Ao contrário da administração americana anterior, de Barack Obama, o governo de Donald Trump adotou uma atitude hostil a respeito do Irã e critica o acordo nuclear.

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O Congresso americano aprovou novas sanções contra Teerã que envolvem seu exército de elite - a Guarda Revolucionária -, assim como o seu programa balístico. a situação dos direitos humanos e o apoio dos iranianos a grupos como o movimento xiita libanês Hezbollah, que Washington qualifica como terrorista.

"Acreditamos que o acordo nuclear foi violado e, portanto, vamos reagir de forma apropriada", disse o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Abas Araghchi.

Trump é tema de concurso de caricaturas no Irã

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Trump é tema de concurso de caricaturas no Irã

Foto: AFP PHOTO / ATTA KENARE
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Teerã e Washington não mantêm relações diplomáticas desde 1980. "O objetivo principal da lei americana é assustar as grandes empresas e impedir que cooperem com o Irã. Mas comprovamos que a política dos países europeus vai contra isso", completou Araghchi.

No fim de junho, o Senado americano aprovou quase por unanimidade um projeto de lei que já havia sido votado na Câmara de Deputados para impor sanções contra Rússia, Irã e Coreia do Norte. Trump promulgou as medidas na quarta-feira

A comissão iraniana que supervisiona a aplicação do acordo, integrada por Rohani e outras autoridades, "adotou 16 medidas que incluem uma série de reações contra a ação dos EUA”, completou Araghchi, sem revelar mais detalhes.

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"Depois da promulgação da lei de sanções contra o Irã por Trump, entramos em uma nova etapa e o Parlamento vai adotar sua própria lei em reação à lei americana", disse Araghchi.

O Parlamento iraniano começou a analisar um projeto de lei para reforçar o programa balístico do país e a Força Qods da Guarda Revolucionária com o objetivo de "lutar contra as sanções dos EUA". / AFP

TEERÃ - O Irã condenou nesta quinta-feira, 3, as novas sanções americanas, que qualificou como uma violação do acordo sobre seu programa nuclear, no mesmo dia em que o presidente Hassan Rohani inicia seu o segundo mandato no país.

Durante uma cerimônia oficial, o aiatolá Ali Khamenei ratificou a eleição de Rohani, uma etapa necessária para o início do segundo e último mandato do presidente moderado, que prestará juramento ante o Parlamento no sábado.

Hassan Rohani (dir.) dá início ao seu o segundo mandato no Irã ao lado do aiatolá Ali Khamenei Foto: EFE/WEB LÍDER SUPREMO IRANÍ

Apesar de sua eleição triunfal, Rohani é criticado no Irã, onde os conservadores o acusam de ter feito muitas concessões às grandes potências sem escutar suas advertências sobre os EUA, considerado o grande inimigo da República Islâmica. O líder também recebeu críticas de reformistas por não ter concedido espaço suficiente a esta ala em seu governo, e por não ter nomeado nenhuma mulher para o ministério.

O acordo assinado em julho de 2015 entre o Irã e as grandes potências (EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha) limita o programa nuclear iraniano ao uso civil em troca da suspensão progressiva das sanções internacionais.

Ao contrário da administração americana anterior, de Barack Obama, o governo de Donald Trump adotou uma atitude hostil a respeito do Irã e critica o acordo nuclear.

O Congresso americano aprovou novas sanções contra Teerã que envolvem seu exército de elite - a Guarda Revolucionária -, assim como o seu programa balístico. a situação dos direitos humanos e o apoio dos iranianos a grupos como o movimento xiita libanês Hezbollah, que Washington qualifica como terrorista.

"Acreditamos que o acordo nuclear foi violado e, portanto, vamos reagir de forma apropriada", disse o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Abas Araghchi.

Trump é tema de concurso de caricaturas no Irã

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Teerã e Washington não mantêm relações diplomáticas desde 1980. "O objetivo principal da lei americana é assustar as grandes empresas e impedir que cooperem com o Irã. Mas comprovamos que a política dos países europeus vai contra isso", completou Araghchi.

No fim de junho, o Senado americano aprovou quase por unanimidade um projeto de lei que já havia sido votado na Câmara de Deputados para impor sanções contra Rússia, Irã e Coreia do Norte. Trump promulgou as medidas na quarta-feira

A comissão iraniana que supervisiona a aplicação do acordo, integrada por Rohani e outras autoridades, "adotou 16 medidas que incluem uma série de reações contra a ação dos EUA”, completou Araghchi, sem revelar mais detalhes.

"Depois da promulgação da lei de sanções contra o Irã por Trump, entramos em uma nova etapa e o Parlamento vai adotar sua própria lei em reação à lei americana", disse Araghchi.

O Parlamento iraniano começou a analisar um projeto de lei para reforçar o programa balístico do país e a Força Qods da Guarda Revolucionária com o objetivo de "lutar contra as sanções dos EUA". / AFP

TEERÃ - O Irã condenou nesta quinta-feira, 3, as novas sanções americanas, que qualificou como uma violação do acordo sobre seu programa nuclear, no mesmo dia em que o presidente Hassan Rohani inicia seu o segundo mandato no país.

Durante uma cerimônia oficial, o aiatolá Ali Khamenei ratificou a eleição de Rohani, uma etapa necessária para o início do segundo e último mandato do presidente moderado, que prestará juramento ante o Parlamento no sábado.

Hassan Rohani (dir.) dá início ao seu o segundo mandato no Irã ao lado do aiatolá Ali Khamenei Foto: EFE/WEB LÍDER SUPREMO IRANÍ

Apesar de sua eleição triunfal, Rohani é criticado no Irã, onde os conservadores o acusam de ter feito muitas concessões às grandes potências sem escutar suas advertências sobre os EUA, considerado o grande inimigo da República Islâmica. O líder também recebeu críticas de reformistas por não ter concedido espaço suficiente a esta ala em seu governo, e por não ter nomeado nenhuma mulher para o ministério.

O acordo assinado em julho de 2015 entre o Irã e as grandes potências (EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha) limita o programa nuclear iraniano ao uso civil em troca da suspensão progressiva das sanções internacionais.

Ao contrário da administração americana anterior, de Barack Obama, o governo de Donald Trump adotou uma atitude hostil a respeito do Irã e critica o acordo nuclear.

O Congresso americano aprovou novas sanções contra Teerã que envolvem seu exército de elite - a Guarda Revolucionária -, assim como o seu programa balístico. a situação dos direitos humanos e o apoio dos iranianos a grupos como o movimento xiita libanês Hezbollah, que Washington qualifica como terrorista.

"Acreditamos que o acordo nuclear foi violado e, portanto, vamos reagir de forma apropriada", disse o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Abas Araghchi.

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Teerã e Washington não mantêm relações diplomáticas desde 1980. "O objetivo principal da lei americana é assustar as grandes empresas e impedir que cooperem com o Irã. Mas comprovamos que a política dos países europeus vai contra isso", completou Araghchi.

No fim de junho, o Senado americano aprovou quase por unanimidade um projeto de lei que já havia sido votado na Câmara de Deputados para impor sanções contra Rússia, Irã e Coreia do Norte. Trump promulgou as medidas na quarta-feira

A comissão iraniana que supervisiona a aplicação do acordo, integrada por Rohani e outras autoridades, "adotou 16 medidas que incluem uma série de reações contra a ação dos EUA”, completou Araghchi, sem revelar mais detalhes.

"Depois da promulgação da lei de sanções contra o Irã por Trump, entramos em uma nova etapa e o Parlamento vai adotar sua própria lei em reação à lei americana", disse Araghchi.

O Parlamento iraniano começou a analisar um projeto de lei para reforçar o programa balístico do país e a Força Qods da Guarda Revolucionária com o objetivo de "lutar contra as sanções dos EUA". / AFP

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