Iraque foi avisado previamente de ataque iraniano a bases americanas


Ação foi uma resposta dos iranianos ao ataque dos Estados Unidos que matou o general Qassim Suleimani

Por Redação

O primeiro-ministro do Iraque, Adel Abdul Mahdi, foi avisado previamente pelo Irã sobre o bombardeio às bases americanas no país, que aconteceu na noite de terça, 7.

A ação foi uma resposta dos iranianos ao ataque dos Estados Unidos que matou o general Qassim Suleimani na última sexta. Duas bases no Iraque que abrigam forças americanas e iraquianas foram atingidas por cerca de 20 mísseis iranianos na noite de terça-feira.

Imagens que seriam do ataque foram divulgadas pela TV iraniana Foto: HO / IRIB / AFP
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Os complexos atingidos foram Ain al-Assad, em Anbar, e Harir, em Erbil, ambos considerados estratégicos para a operação militar dos Estados Unidos na região e para o combate ao grupo Estado Islâmico

O Irã informou a Abdul Mahdi que visaria apenas instalações que abrigavam forças norte-americanas no Iraque, mas não as especificou quais, afirmou o porta-voz do primeiro-ministro.

O premiê recebeu uma ligação dos Estados Unidos simultaneamente à queda dos mísseis nas bases, segundo o comunicado.

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A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis a ambas as bases.

Não houve relatos de mortes. Em um breve comunicado, as forças militares internacionais e do Iraque afirmaram que não registraram perdas. Foram 22 mísseis, de acordo com o Comando Unificado em Bagdá.

Segundo avaliação inicial dos Estados Unidos, os mísseis atingiram áreas da base que não eram ocupadas por norte-americanos. Um militar dos EUA afirmou à rede de televisão CNN que as forças armadas tiveram um aviso antecipado do ataque, e que as pessoas tiveram tempo de se abrigar em bunkers.

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A principal base, Al-Asad, fica em uma região sunita (o Irã é um país xiita). Foram 17 mísseis contra essa base — dois deles não atingiram o alvo, mas não chegaram a explodir.

Sem vítimas da Otan

Jens Stoltenberg, o chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), condenou o ataque com mísseis. "A Otan pede que o Irã se abstenha de mais violência", ele publicou em uma rede social.

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Uma autoridade da Otan afirmou, sem se identificar, que também não houve vítimas entre as tropas de sua missão em treinamento no Iraque.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamed Javad Zarif, foi ao Twitter para afirmar que tratou-se de uma medida de legítima defesa do país.

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"O Irã adotou e concluiu medidas proporcionais de legítima defesa, de acordo com o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, a partir da qual foram lançados ataques armados covardes contra nossos cidadãos e altos funcionários", justificou. "Mas nós vamos nos defender contra qualquer agressão." /Com informações da Reuters e AP

O primeiro-ministro do Iraque, Adel Abdul Mahdi, foi avisado previamente pelo Irã sobre o bombardeio às bases americanas no país, que aconteceu na noite de terça, 7.

A ação foi uma resposta dos iranianos ao ataque dos Estados Unidos que matou o general Qassim Suleimani na última sexta. Duas bases no Iraque que abrigam forças americanas e iraquianas foram atingidas por cerca de 20 mísseis iranianos na noite de terça-feira.

Imagens que seriam do ataque foram divulgadas pela TV iraniana Foto: HO / IRIB / AFP

Os complexos atingidos foram Ain al-Assad, em Anbar, e Harir, em Erbil, ambos considerados estratégicos para a operação militar dos Estados Unidos na região e para o combate ao grupo Estado Islâmico

O Irã informou a Abdul Mahdi que visaria apenas instalações que abrigavam forças norte-americanas no Iraque, mas não as especificou quais, afirmou o porta-voz do primeiro-ministro.

O premiê recebeu uma ligação dos Estados Unidos simultaneamente à queda dos mísseis nas bases, segundo o comunicado.

A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis a ambas as bases.

Não houve relatos de mortes. Em um breve comunicado, as forças militares internacionais e do Iraque afirmaram que não registraram perdas. Foram 22 mísseis, de acordo com o Comando Unificado em Bagdá.

Segundo avaliação inicial dos Estados Unidos, os mísseis atingiram áreas da base que não eram ocupadas por norte-americanos. Um militar dos EUA afirmou à rede de televisão CNN que as forças armadas tiveram um aviso antecipado do ataque, e que as pessoas tiveram tempo de se abrigar em bunkers.

A principal base, Al-Asad, fica em uma região sunita (o Irã é um país xiita). Foram 17 mísseis contra essa base — dois deles não atingiram o alvo, mas não chegaram a explodir.

Sem vítimas da Otan

Jens Stoltenberg, o chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), condenou o ataque com mísseis. "A Otan pede que o Irã se abstenha de mais violência", ele publicou em uma rede social.

Uma autoridade da Otan afirmou, sem se identificar, que também não houve vítimas entre as tropas de sua missão em treinamento no Iraque.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamed Javad Zarif, foi ao Twitter para afirmar que tratou-se de uma medida de legítima defesa do país.

"O Irã adotou e concluiu medidas proporcionais de legítima defesa, de acordo com o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, a partir da qual foram lançados ataques armados covardes contra nossos cidadãos e altos funcionários", justificou. "Mas nós vamos nos defender contra qualquer agressão." /Com informações da Reuters e AP

O primeiro-ministro do Iraque, Adel Abdul Mahdi, foi avisado previamente pelo Irã sobre o bombardeio às bases americanas no país, que aconteceu na noite de terça, 7.

A ação foi uma resposta dos iranianos ao ataque dos Estados Unidos que matou o general Qassim Suleimani na última sexta. Duas bases no Iraque que abrigam forças americanas e iraquianas foram atingidas por cerca de 20 mísseis iranianos na noite de terça-feira.

Imagens que seriam do ataque foram divulgadas pela TV iraniana Foto: HO / IRIB / AFP

Os complexos atingidos foram Ain al-Assad, em Anbar, e Harir, em Erbil, ambos considerados estratégicos para a operação militar dos Estados Unidos na região e para o combate ao grupo Estado Islâmico

O Irã informou a Abdul Mahdi que visaria apenas instalações que abrigavam forças norte-americanas no Iraque, mas não as especificou quais, afirmou o porta-voz do primeiro-ministro.

O premiê recebeu uma ligação dos Estados Unidos simultaneamente à queda dos mísseis nas bases, segundo o comunicado.

A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis a ambas as bases.

Não houve relatos de mortes. Em um breve comunicado, as forças militares internacionais e do Iraque afirmaram que não registraram perdas. Foram 22 mísseis, de acordo com o Comando Unificado em Bagdá.

Segundo avaliação inicial dos Estados Unidos, os mísseis atingiram áreas da base que não eram ocupadas por norte-americanos. Um militar dos EUA afirmou à rede de televisão CNN que as forças armadas tiveram um aviso antecipado do ataque, e que as pessoas tiveram tempo de se abrigar em bunkers.

A principal base, Al-Asad, fica em uma região sunita (o Irã é um país xiita). Foram 17 mísseis contra essa base — dois deles não atingiram o alvo, mas não chegaram a explodir.

Sem vítimas da Otan

Jens Stoltenberg, o chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), condenou o ataque com mísseis. "A Otan pede que o Irã se abstenha de mais violência", ele publicou em uma rede social.

Uma autoridade da Otan afirmou, sem se identificar, que também não houve vítimas entre as tropas de sua missão em treinamento no Iraque.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamed Javad Zarif, foi ao Twitter para afirmar que tratou-se de uma medida de legítima defesa do país.

"O Irã adotou e concluiu medidas proporcionais de legítima defesa, de acordo com o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, a partir da qual foram lançados ataques armados covardes contra nossos cidadãos e altos funcionários", justificou. "Mas nós vamos nos defender contra qualquer agressão." /Com informações da Reuters e AP

O primeiro-ministro do Iraque, Adel Abdul Mahdi, foi avisado previamente pelo Irã sobre o bombardeio às bases americanas no país, que aconteceu na noite de terça, 7.

A ação foi uma resposta dos iranianos ao ataque dos Estados Unidos que matou o general Qassim Suleimani na última sexta. Duas bases no Iraque que abrigam forças americanas e iraquianas foram atingidas por cerca de 20 mísseis iranianos na noite de terça-feira.

Imagens que seriam do ataque foram divulgadas pela TV iraniana Foto: HO / IRIB / AFP

Os complexos atingidos foram Ain al-Assad, em Anbar, e Harir, em Erbil, ambos considerados estratégicos para a operação militar dos Estados Unidos na região e para o combate ao grupo Estado Islâmico

O Irã informou a Abdul Mahdi que visaria apenas instalações que abrigavam forças norte-americanas no Iraque, mas não as especificou quais, afirmou o porta-voz do primeiro-ministro.

O premiê recebeu uma ligação dos Estados Unidos simultaneamente à queda dos mísseis nas bases, segundo o comunicado.

A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis a ambas as bases.

Não houve relatos de mortes. Em um breve comunicado, as forças militares internacionais e do Iraque afirmaram que não registraram perdas. Foram 22 mísseis, de acordo com o Comando Unificado em Bagdá.

Segundo avaliação inicial dos Estados Unidos, os mísseis atingiram áreas da base que não eram ocupadas por norte-americanos. Um militar dos EUA afirmou à rede de televisão CNN que as forças armadas tiveram um aviso antecipado do ataque, e que as pessoas tiveram tempo de se abrigar em bunkers.

A principal base, Al-Asad, fica em uma região sunita (o Irã é um país xiita). Foram 17 mísseis contra essa base — dois deles não atingiram o alvo, mas não chegaram a explodir.

Sem vítimas da Otan

Jens Stoltenberg, o chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), condenou o ataque com mísseis. "A Otan pede que o Irã se abstenha de mais violência", ele publicou em uma rede social.

Uma autoridade da Otan afirmou, sem se identificar, que também não houve vítimas entre as tropas de sua missão em treinamento no Iraque.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamed Javad Zarif, foi ao Twitter para afirmar que tratou-se de uma medida de legítima defesa do país.

"O Irã adotou e concluiu medidas proporcionais de legítima defesa, de acordo com o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, a partir da qual foram lançados ataques armados covardes contra nossos cidadãos e altos funcionários", justificou. "Mas nós vamos nos defender contra qualquer agressão." /Com informações da Reuters e AP

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