O procurador-geral de Israel, Gali Baharav-Miara, e o ministro das Comunicações israelense, Shlomo Karhi, afirmaram nesta quarta-feira, 18, que concordaram em aprovar regulações de emergência que permitiriam o fechamento da empresa de comunicação Al-Jazeera em Israel, que é financiada pelo governo do Catar.
A decisão foi tomada depois que, segundo Israel, a Al-Jazeera transmitiu um vídeo falso de um integrante do grupo terrorista Hamas libertando uma refém israelense e seus dois filhos
Karhi acusou no domingo, 15, a Al-Jazeera de propaganda e de expor as tropas israelenses a danos, informou a Reuters. “Essa é uma emissora que propaga informações que são contra os cidadãos de Israel”, apontou o ministro das Comunicações em uma entrevista a rádio do exército israelense.
Não é a primeira vez que Israel tenta fechar os escritórios do meio de comunicação em no país. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu acusou em 2017 a emissora de “incitamento”, informou a BBC na época.