O exército de Israel afirmou neste domingo, 14, que bombardeou uma fábrica de armas na região do Vale de Bekaa, um reduto do grupo xiita Hezbollah no leste do Líbano, longe da fronteira entre os dois países, em meio à crescente tensão regional após o ataque iraniano em Israel com mais de 300 drones e mísseis.
O ataque, que atingiu o vilarejo de Nabi Chit, no distrito de Baalbek, ocorreu “em resposta aos lançamentos que atingiram o norte de Israel durante a noite”, disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF) em um comunicado.
De acordo com a Agência Nacional de Notícias (ANN) libanesa, os projéteis atingiram um prédio na localidade, que foi destruído com o impacto, enquanto as forças de segurança isolaram a área. Nenhuma vítima foi relatada até a publicação deste texto. A agência não mencionou se era realmente uma fábrica de armas.
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A ação ocorreu depois que o Irã lançou um grande número de mísseis e drones em direção a Israel na noite deste sábado, 13, em resposta ao bombardeio ocorrido há duas semanas, que destruiu seu consulado em Damasco e matou sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais importantes.
Segundo informou o exército de Israel no início deste domingo, dos cerca de 170 drones que o Irã lançou, nenhum atingiu solo israelense, enquanto 25 dos 30 mísseis de cruzeiro foram interceptados, assim como os mais de 120 mísseis balísticos.
O Líbano lidera a lista dos países com maior risco de serem arrastados para uma possível escalada regional decorrente desse ataque sem precedentes, já que o Hezbollah - um aliado próximo do Irã - está envolvido em intensos confrontos com Israel há mais de meio ano.
Os confrontos têm se concentrado principalmente nas áreas de fronteira, mas Israel já bombardeou o Vale de Bekaa em momentos de tensão especial nos últimos dois meses./EFE
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