Israel aumenta postos de entrega de ajuda humanitária após pressão dos EUA


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, exigiu que Israel fizesse mais para garantir a segurança e o bem-estar dos civis palestinos em Gaza em uma ligação com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu

Por Redação

Israel indicou, nesta sexta-feira, 5, que permitirá a entrega “temporária” de ajuda humanitária à Faixa de Gaza através do porto de Ashdod e da passagem de Erez, um dia depois de uma advertência dos Estados Unidos em uma ligação entre o presidente americano Joe Biden e o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu.

As autoridades israelenses permitirão também “um aumento da ajuda jordaniana” através da passagem de Kerem Shalom, no sul do território palestino.

A situação humanitária no território palestino é crítica. A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas se aproxima dos seis meses e milhares de pessoas foram deslocadas de suas casas no enclave palestino por conta das operações israelenses. O conflito começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território de Israel, mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 240.

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Após o ataque, as Forças de Defesa de Israel iniciaram uma ofensiva na Faixa de Gaza com bombardeios aéreos e invasão terrestre. De acordo com o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, as operações israelenses no enclave palestino deixaram mais de 33 mil mortos.

Israel concordou em abrir novas rotas para a passagem de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza  Foto: Abir Sultan/EFE

A pressão internacional aumenta contra o governo israelense e o Conselho dos Direitos Humanos da ONU exigiu nesta sexta-feira a proibição da venda de armas a Israel, invocando o risco de “genocídio” em Gaza.

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O presidente dos EUA, Joe Biden, propôs na quinta-feira pela primeira vez condicionar o seu apoio a Israel à implementação de “medidas específicas, concretas e mensuráveis” face à catástrofe humanitária no território palestino.

O gabinete de segurança israelense aprovou “medidas imediatas” para aumentar o fluxo de ajuda humanitária à população civil, declarou nesta sexta-feira o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

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Após este anúncio, Washington disse esperar “resultados” nos próximos dias e semanas, nas palavras do secretário de Estado, Antony Blinken. Os Estados Unidos querem garantir que a ajuda chegue “de forma efetiva” àqueles que mais precisam, “quase 100%” da população de Gaza, acrescentou.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, abraça o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após a chegada de Biden a Tel-Aviv, Israel  Foto: Brendan Smialowski/AFP

Pressão

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A pressão sobre Israel ocorre também após a morte de sete trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen na terça-feira, 2. Eles foram atingidos por um bombardeio israelense durante um trajeto de carro no centro da Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que a equipe responsável pelos drones que deveriam acompanhar o comboio humanitário cometeram um “erro operacional na avaliação da situação” depois de ter visto um suposto “homem armado do Hamas” disparar do teto de um dos caminhões do comboio da ONG, segundo uma investigação interna do Exército.

Palestinos inspecionam um veículo com o logo da World Central Kitchen, que foi atingido por um bombardeio israelense na Faixa de Gaza  Foto: Ismael Abu Dayyah / AP
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Após a tragédia, a WCK anunciou que suspenderia as suas operações em Gaza. O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta sexta-feira para discutir a situação dos trabalhadores humanitários e o risco de fome em Gaza.

Devido às dificuldades de entrega da ajuda por via terrestre, muitos países realizam entregas de alimentos por via aérea, mas a ONU insiste que estes métodos não devem substituir o acesso por via terrestre./com AFP

Israel indicou, nesta sexta-feira, 5, que permitirá a entrega “temporária” de ajuda humanitária à Faixa de Gaza através do porto de Ashdod e da passagem de Erez, um dia depois de uma advertência dos Estados Unidos em uma ligação entre o presidente americano Joe Biden e o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu.

As autoridades israelenses permitirão também “um aumento da ajuda jordaniana” através da passagem de Kerem Shalom, no sul do território palestino.

A situação humanitária no território palestino é crítica. A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas se aproxima dos seis meses e milhares de pessoas foram deslocadas de suas casas no enclave palestino por conta das operações israelenses. O conflito começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território de Israel, mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 240.

Após o ataque, as Forças de Defesa de Israel iniciaram uma ofensiva na Faixa de Gaza com bombardeios aéreos e invasão terrestre. De acordo com o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, as operações israelenses no enclave palestino deixaram mais de 33 mil mortos.

Israel concordou em abrir novas rotas para a passagem de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza  Foto: Abir Sultan/EFE

A pressão internacional aumenta contra o governo israelense e o Conselho dos Direitos Humanos da ONU exigiu nesta sexta-feira a proibição da venda de armas a Israel, invocando o risco de “genocídio” em Gaza.

O presidente dos EUA, Joe Biden, propôs na quinta-feira pela primeira vez condicionar o seu apoio a Israel à implementação de “medidas específicas, concretas e mensuráveis” face à catástrofe humanitária no território palestino.

O gabinete de segurança israelense aprovou “medidas imediatas” para aumentar o fluxo de ajuda humanitária à população civil, declarou nesta sexta-feira o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Após este anúncio, Washington disse esperar “resultados” nos próximos dias e semanas, nas palavras do secretário de Estado, Antony Blinken. Os Estados Unidos querem garantir que a ajuda chegue “de forma efetiva” àqueles que mais precisam, “quase 100%” da população de Gaza, acrescentou.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, abraça o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após a chegada de Biden a Tel-Aviv, Israel  Foto: Brendan Smialowski/AFP

Pressão

A pressão sobre Israel ocorre também após a morte de sete trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen na terça-feira, 2. Eles foram atingidos por um bombardeio israelense durante um trajeto de carro no centro da Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que a equipe responsável pelos drones que deveriam acompanhar o comboio humanitário cometeram um “erro operacional na avaliação da situação” depois de ter visto um suposto “homem armado do Hamas” disparar do teto de um dos caminhões do comboio da ONG, segundo uma investigação interna do Exército.

Palestinos inspecionam um veículo com o logo da World Central Kitchen, que foi atingido por um bombardeio israelense na Faixa de Gaza  Foto: Ismael Abu Dayyah / AP

Após a tragédia, a WCK anunciou que suspenderia as suas operações em Gaza. O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta sexta-feira para discutir a situação dos trabalhadores humanitários e o risco de fome em Gaza.

Devido às dificuldades de entrega da ajuda por via terrestre, muitos países realizam entregas de alimentos por via aérea, mas a ONU insiste que estes métodos não devem substituir o acesso por via terrestre./com AFP

Israel indicou, nesta sexta-feira, 5, que permitirá a entrega “temporária” de ajuda humanitária à Faixa de Gaza através do porto de Ashdod e da passagem de Erez, um dia depois de uma advertência dos Estados Unidos em uma ligação entre o presidente americano Joe Biden e o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu.

As autoridades israelenses permitirão também “um aumento da ajuda jordaniana” através da passagem de Kerem Shalom, no sul do território palestino.

A situação humanitária no território palestino é crítica. A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas se aproxima dos seis meses e milhares de pessoas foram deslocadas de suas casas no enclave palestino por conta das operações israelenses. O conflito começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território de Israel, mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 240.

Após o ataque, as Forças de Defesa de Israel iniciaram uma ofensiva na Faixa de Gaza com bombardeios aéreos e invasão terrestre. De acordo com o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, as operações israelenses no enclave palestino deixaram mais de 33 mil mortos.

Israel concordou em abrir novas rotas para a passagem de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza  Foto: Abir Sultan/EFE

A pressão internacional aumenta contra o governo israelense e o Conselho dos Direitos Humanos da ONU exigiu nesta sexta-feira a proibição da venda de armas a Israel, invocando o risco de “genocídio” em Gaza.

O presidente dos EUA, Joe Biden, propôs na quinta-feira pela primeira vez condicionar o seu apoio a Israel à implementação de “medidas específicas, concretas e mensuráveis” face à catástrofe humanitária no território palestino.

O gabinete de segurança israelense aprovou “medidas imediatas” para aumentar o fluxo de ajuda humanitária à população civil, declarou nesta sexta-feira o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Após este anúncio, Washington disse esperar “resultados” nos próximos dias e semanas, nas palavras do secretário de Estado, Antony Blinken. Os Estados Unidos querem garantir que a ajuda chegue “de forma efetiva” àqueles que mais precisam, “quase 100%” da população de Gaza, acrescentou.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, abraça o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após a chegada de Biden a Tel-Aviv, Israel  Foto: Brendan Smialowski/AFP

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A pressão sobre Israel ocorre também após a morte de sete trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen na terça-feira, 2. Eles foram atingidos por um bombardeio israelense durante um trajeto de carro no centro da Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que a equipe responsável pelos drones que deveriam acompanhar o comboio humanitário cometeram um “erro operacional na avaliação da situação” depois de ter visto um suposto “homem armado do Hamas” disparar do teto de um dos caminhões do comboio da ONG, segundo uma investigação interna do Exército.

Palestinos inspecionam um veículo com o logo da World Central Kitchen, que foi atingido por um bombardeio israelense na Faixa de Gaza  Foto: Ismael Abu Dayyah / AP

Após a tragédia, a WCK anunciou que suspenderia as suas operações em Gaza. O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta sexta-feira para discutir a situação dos trabalhadores humanitários e o risco de fome em Gaza.

Devido às dificuldades de entrega da ajuda por via terrestre, muitos países realizam entregas de alimentos por via aérea, mas a ONU insiste que estes métodos não devem substituir o acesso por via terrestre./com AFP

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