Israel bombardeia Beirute e promete resposta dura ao Irã; presidente iraniano usa tom desafiador


Israel tem atacado áreas do país onde o grupo radical tem forte presença desde o final de setembro, mas ataques no centro da capital libanesa são raros

Por Redação

Nove pessoas morreram e 14 ficaram feridas após um bombardeio aéreo israelense atingir o bairro de Bachoura, no centro da capital Beirute, na noite de quarta-feira, 2, segundo o ministério da Saúde do Líbano. Este é o segundo ataque aéreo de Tel-Aviv na região central da capital libanesa desde o início da guerra no Oriente Médio, em outubro do ano passado.

Este foi o ataque mais letal em Beirute desde o início das hostilidades. O ataque atingiu o escritório da Autoridade Islâmica de Saúde, uma instituição de serviços de saúde ligada ao Hezbollah. Paramédicos da entidade morreram no ataque. A área que foi bombardeada fica próxima de edifícios do governo e da ONU.

Uma mulher observa um prédio atingido por um bombardeio israelense no centro de Beirute nesta quinta-feira  Foto: Hussein Malla/AP
continua após a publicidade

As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram ter conduzido um “ataque preciso” em Beirute pouco antes da meia-noite, horário local. Israel tem atacado áreas do país onde o grupo radical tem forte presença desde o final de setembro, mas raramente ataca o centro da capital libanesa.

Os residentes relataram um cheiro semelhante ao de enxofre após o ataque em Beirute, e a Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano acusou Israel de usar bombas de fósforo, sem fornecer provas. No passado, grupos de direitos humanos acusaram Tel-Aviv de usar bombas incendiárias de fósforo branco no Líbano.

Sul do Líbano

continua após a publicidade

No sul do país, a Cruz Vermelha afirmou que um bombardeio israelense matou quatro paramédicos e um soldado do Exército do Líbano. As forças de Israel ordenaram a saída de libaneses de cidades do sul que ficam ao norte de uma zona tampão declarada pela ONU e estabelecida após a última guerra entre Hezbollah e Israel, em 2006.

Bombardeios israelenses atingem a vila de Yaroun, no sul do Líbano  Foto: Jalaa Marey/AFP

Os avisos emitidos nesta quinta-feira, 3, sinalizaram um possível alargamento da incursão de Israel no sul do Líbano, que até agora estava confinada a áreas próximas da fronteira. As FDI disseram ter atingido cerca de 200 alvos do Hezbollah no Líbano, incluindo instalações de armazenamento de armas e postos de observação. Segundo o Exército, 15 membros do grupo radical foram mortos.

continua após a publicidade

Tel-Aviv também confirmou na quarta-feira a morte de oito soldados israelenses em confrontos com o Hezbollah, no sul do Líbano.

Irã desafia Israel

continua após a publicidade

Os conflitos no sul do Líbano e também em Gaza ocorrem em meio a uma direta troca de ataques entre Irã e Israel. Teerã atacou o território israelense com 181 mísseis balísticos na terça-feira, 1, e Israel prometeu responder ao ataque, mas o tamanho da resposta é incerto.

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, disse nesta quinta-feira que o Irã está pronto para atacar novamente Israel caso seja atacado. “Qualquer tipo de ataque militar, ato terrorista ou cruzamento das nossas linhas vermelhas terá uma resposta decisiva das nossas forças armadas”, afirmou Pezeshkian, em um evento sobre cooperação asiática, em Doha, no Catar./com AP e W.Post

Nove pessoas morreram e 14 ficaram feridas após um bombardeio aéreo israelense atingir o bairro de Bachoura, no centro da capital Beirute, na noite de quarta-feira, 2, segundo o ministério da Saúde do Líbano. Este é o segundo ataque aéreo de Tel-Aviv na região central da capital libanesa desde o início da guerra no Oriente Médio, em outubro do ano passado.

Este foi o ataque mais letal em Beirute desde o início das hostilidades. O ataque atingiu o escritório da Autoridade Islâmica de Saúde, uma instituição de serviços de saúde ligada ao Hezbollah. Paramédicos da entidade morreram no ataque. A área que foi bombardeada fica próxima de edifícios do governo e da ONU.

Uma mulher observa um prédio atingido por um bombardeio israelense no centro de Beirute nesta quinta-feira  Foto: Hussein Malla/AP

As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram ter conduzido um “ataque preciso” em Beirute pouco antes da meia-noite, horário local. Israel tem atacado áreas do país onde o grupo radical tem forte presença desde o final de setembro, mas raramente ataca o centro da capital libanesa.

Os residentes relataram um cheiro semelhante ao de enxofre após o ataque em Beirute, e a Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano acusou Israel de usar bombas de fósforo, sem fornecer provas. No passado, grupos de direitos humanos acusaram Tel-Aviv de usar bombas incendiárias de fósforo branco no Líbano.

Sul do Líbano

No sul do país, a Cruz Vermelha afirmou que um bombardeio israelense matou quatro paramédicos e um soldado do Exército do Líbano. As forças de Israel ordenaram a saída de libaneses de cidades do sul que ficam ao norte de uma zona tampão declarada pela ONU e estabelecida após a última guerra entre Hezbollah e Israel, em 2006.

Bombardeios israelenses atingem a vila de Yaroun, no sul do Líbano  Foto: Jalaa Marey/AFP

Os avisos emitidos nesta quinta-feira, 3, sinalizaram um possível alargamento da incursão de Israel no sul do Líbano, que até agora estava confinada a áreas próximas da fronteira. As FDI disseram ter atingido cerca de 200 alvos do Hezbollah no Líbano, incluindo instalações de armazenamento de armas e postos de observação. Segundo o Exército, 15 membros do grupo radical foram mortos.

Tel-Aviv também confirmou na quarta-feira a morte de oito soldados israelenses em confrontos com o Hezbollah, no sul do Líbano.

Irã desafia Israel

Os conflitos no sul do Líbano e também em Gaza ocorrem em meio a uma direta troca de ataques entre Irã e Israel. Teerã atacou o território israelense com 181 mísseis balísticos na terça-feira, 1, e Israel prometeu responder ao ataque, mas o tamanho da resposta é incerto.

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, disse nesta quinta-feira que o Irã está pronto para atacar novamente Israel caso seja atacado. “Qualquer tipo de ataque militar, ato terrorista ou cruzamento das nossas linhas vermelhas terá uma resposta decisiva das nossas forças armadas”, afirmou Pezeshkian, em um evento sobre cooperação asiática, em Doha, no Catar./com AP e W.Post

Nove pessoas morreram e 14 ficaram feridas após um bombardeio aéreo israelense atingir o bairro de Bachoura, no centro da capital Beirute, na noite de quarta-feira, 2, segundo o ministério da Saúde do Líbano. Este é o segundo ataque aéreo de Tel-Aviv na região central da capital libanesa desde o início da guerra no Oriente Médio, em outubro do ano passado.

Este foi o ataque mais letal em Beirute desde o início das hostilidades. O ataque atingiu o escritório da Autoridade Islâmica de Saúde, uma instituição de serviços de saúde ligada ao Hezbollah. Paramédicos da entidade morreram no ataque. A área que foi bombardeada fica próxima de edifícios do governo e da ONU.

Uma mulher observa um prédio atingido por um bombardeio israelense no centro de Beirute nesta quinta-feira  Foto: Hussein Malla/AP

As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram ter conduzido um “ataque preciso” em Beirute pouco antes da meia-noite, horário local. Israel tem atacado áreas do país onde o grupo radical tem forte presença desde o final de setembro, mas raramente ataca o centro da capital libanesa.

Os residentes relataram um cheiro semelhante ao de enxofre após o ataque em Beirute, e a Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano acusou Israel de usar bombas de fósforo, sem fornecer provas. No passado, grupos de direitos humanos acusaram Tel-Aviv de usar bombas incendiárias de fósforo branco no Líbano.

Sul do Líbano

No sul do país, a Cruz Vermelha afirmou que um bombardeio israelense matou quatro paramédicos e um soldado do Exército do Líbano. As forças de Israel ordenaram a saída de libaneses de cidades do sul que ficam ao norte de uma zona tampão declarada pela ONU e estabelecida após a última guerra entre Hezbollah e Israel, em 2006.

Bombardeios israelenses atingem a vila de Yaroun, no sul do Líbano  Foto: Jalaa Marey/AFP

Os avisos emitidos nesta quinta-feira, 3, sinalizaram um possível alargamento da incursão de Israel no sul do Líbano, que até agora estava confinada a áreas próximas da fronteira. As FDI disseram ter atingido cerca de 200 alvos do Hezbollah no Líbano, incluindo instalações de armazenamento de armas e postos de observação. Segundo o Exército, 15 membros do grupo radical foram mortos.

Tel-Aviv também confirmou na quarta-feira a morte de oito soldados israelenses em confrontos com o Hezbollah, no sul do Líbano.

Irã desafia Israel

Os conflitos no sul do Líbano e também em Gaza ocorrem em meio a uma direta troca de ataques entre Irã e Israel. Teerã atacou o território israelense com 181 mísseis balísticos na terça-feira, 1, e Israel prometeu responder ao ataque, mas o tamanho da resposta é incerto.

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, disse nesta quinta-feira que o Irã está pronto para atacar novamente Israel caso seja atacado. “Qualquer tipo de ataque militar, ato terrorista ou cruzamento das nossas linhas vermelhas terá uma resposta decisiva das nossas forças armadas”, afirmou Pezeshkian, em um evento sobre cooperação asiática, em Doha, no Catar./com AP e W.Post

Nove pessoas morreram e 14 ficaram feridas após um bombardeio aéreo israelense atingir o bairro de Bachoura, no centro da capital Beirute, na noite de quarta-feira, 2, segundo o ministério da Saúde do Líbano. Este é o segundo ataque aéreo de Tel-Aviv na região central da capital libanesa desde o início da guerra no Oriente Médio, em outubro do ano passado.

Este foi o ataque mais letal em Beirute desde o início das hostilidades. O ataque atingiu o escritório da Autoridade Islâmica de Saúde, uma instituição de serviços de saúde ligada ao Hezbollah. Paramédicos da entidade morreram no ataque. A área que foi bombardeada fica próxima de edifícios do governo e da ONU.

Uma mulher observa um prédio atingido por um bombardeio israelense no centro de Beirute nesta quinta-feira  Foto: Hussein Malla/AP

As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram ter conduzido um “ataque preciso” em Beirute pouco antes da meia-noite, horário local. Israel tem atacado áreas do país onde o grupo radical tem forte presença desde o final de setembro, mas raramente ataca o centro da capital libanesa.

Os residentes relataram um cheiro semelhante ao de enxofre após o ataque em Beirute, e a Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano acusou Israel de usar bombas de fósforo, sem fornecer provas. No passado, grupos de direitos humanos acusaram Tel-Aviv de usar bombas incendiárias de fósforo branco no Líbano.

Sul do Líbano

No sul do país, a Cruz Vermelha afirmou que um bombardeio israelense matou quatro paramédicos e um soldado do Exército do Líbano. As forças de Israel ordenaram a saída de libaneses de cidades do sul que ficam ao norte de uma zona tampão declarada pela ONU e estabelecida após a última guerra entre Hezbollah e Israel, em 2006.

Bombardeios israelenses atingem a vila de Yaroun, no sul do Líbano  Foto: Jalaa Marey/AFP

Os avisos emitidos nesta quinta-feira, 3, sinalizaram um possível alargamento da incursão de Israel no sul do Líbano, que até agora estava confinada a áreas próximas da fronteira. As FDI disseram ter atingido cerca de 200 alvos do Hezbollah no Líbano, incluindo instalações de armazenamento de armas e postos de observação. Segundo o Exército, 15 membros do grupo radical foram mortos.

Tel-Aviv também confirmou na quarta-feira a morte de oito soldados israelenses em confrontos com o Hezbollah, no sul do Líbano.

Irã desafia Israel

Os conflitos no sul do Líbano e também em Gaza ocorrem em meio a uma direta troca de ataques entre Irã e Israel. Teerã atacou o território israelense com 181 mísseis balísticos na terça-feira, 1, e Israel prometeu responder ao ataque, mas o tamanho da resposta é incerto.

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, disse nesta quinta-feira que o Irã está pronto para atacar novamente Israel caso seja atacado. “Qualquer tipo de ataque militar, ato terrorista ou cruzamento das nossas linhas vermelhas terá uma resposta decisiva das nossas forças armadas”, afirmou Pezeshkian, em um evento sobre cooperação asiática, em Doha, no Catar./com AP e W.Post

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.