Israel diz que não pretende invadir Líbano por terra, mas fará o necessário para conter o Hezbollah


‘Preferimos uma solução diplomática. Mas se não estiver funcionando, estaremos usando outros métodos para mostrar ao outro lado que estamos falando sério’, disse embaixador de Israel na ONU

Por Redação
Atualização:

O embaixador de Israel na ONU afirmou que o país não pretende invadir o Líbano com tropas terrestres, mas fará o que for necessário para conter os ataques da milícia xiita Hezbollah, radicada no território libanês. Os dois lados trocam ataques na fronteira entre os dois países há quase um ano, mas o conflito se agravou nos últimos dias com as explosões de dispositivos eletrônicos ligados à milícia e ataques aéreos que mataram mais de 550 pessoas no Líbano.

O enviado, Danny Danon, foi questionado durante uma coletiva de imprensa na sede da ONU, em Nova York, nesta terça-feira, 24, sobre a possibilidade da invasão por terra. “Israel não está ansioso para iniciar nenhuma invasão terrestre, em lugar nenhum”, declarou.

“Preferimos uma solução diplomática. Mas se não estiver funcionando, estaremos usando outros métodos para mostrar ao outro lado que estamos falando sério”, acrescentou.

continua após a publicidade
Imagem desta segunda-feira, 23, mostra fumaça em cidades libanesas após ataques aéreos de Israel. Apesar de bombardeios, país diz que não pretende invadir Líbano por terra Foto: Hussein Malla/AP

Desde a semana passada, Israel afirma ter entrado numa nova fase da guerra no Oriente Médio, com aumento das ofensivas aéreas e de inteligência contra alvos do Hezbollah. Os dois lados mantiveram ofensivas durante quase um ano, mas em baixa intensidade. O conflito começou depois de Israel declarar guerra contra o grupo terrorista Hamas, em retaliação ao ataque de 7 de outubro.

O Hezbollah, um aliado no Hamas, envolveu-se na guerra em apoio ao grupo e passou a lançar mísseis na fronteira Israel-Líbano. Milhares de israelenses que moram na região precisaram sair de suas casas. As forças de Israel retaliaram a milícia durante todo o período com ataques dentro do Líbano, mas se concentrava na Faixa de Gaza, onde mais de 40 mil pessoas morreram, entre civis e combatentes do Hamas.

continua após a publicidade

Segundo o governo israelense, a nova fase da guerra tem o objetivo de recuar o Hezbollah para garantir a segurança dos israelenses que precisaram sair de suas casas no norte por questões de segurança. “Faremos o que for necessário para trazer os moradores de volta ao norte”, declarou Danon.

A aposta de Israel é uma incerteza. Apesar dos ataques aéreos israelenses no Líbano que causaram o dia mais mortífero do Líbano desde a guerra civil do país, que terminou em 1990, o Hezbollah disse que não vai recuar das ofensivas até um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Apesar da diminuição das operações no território palestino, novos ataques continuam acontecendo.

continua após a publicidade

Nesta terça, Israel realizou novos ataques aéreos no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza. Vários palestinos ficaram feridos, incluindo crianças. Com as ofensivas no Líbano ganhando a atenção nos últimos dias, o temor dos palestinos é que a situação no enclave seja esquecida.

Críticos do governo de Binyamin Netanyahu afirmam que os novos ataques no Líbano postergam a guerra para garantir a sobrevivência política do premiê israelense, criticado internamente pelos erros de segurança que permitiram o ataque terrorista de 7 de outubro. Bibi, como o premiê é chamado, também é criticado por israelenses por falhar no resgate aos reféns israelenses que estão nas mãos dos Hamas há quase um ano.

O primeiro-ministro israelense está com viagem prevista para discursar na Assembleia-Geral da ONU na sexta-feira, 27. Danon confirmou nesta terça que a viagem está mantida, mas pontuou que o plano pode mudar. “As coisas são dinâmicas”, declarou. /AP

O embaixador de Israel na ONU afirmou que o país não pretende invadir o Líbano com tropas terrestres, mas fará o que for necessário para conter os ataques da milícia xiita Hezbollah, radicada no território libanês. Os dois lados trocam ataques na fronteira entre os dois países há quase um ano, mas o conflito se agravou nos últimos dias com as explosões de dispositivos eletrônicos ligados à milícia e ataques aéreos que mataram mais de 550 pessoas no Líbano.

O enviado, Danny Danon, foi questionado durante uma coletiva de imprensa na sede da ONU, em Nova York, nesta terça-feira, 24, sobre a possibilidade da invasão por terra. “Israel não está ansioso para iniciar nenhuma invasão terrestre, em lugar nenhum”, declarou.

“Preferimos uma solução diplomática. Mas se não estiver funcionando, estaremos usando outros métodos para mostrar ao outro lado que estamos falando sério”, acrescentou.

Imagem desta segunda-feira, 23, mostra fumaça em cidades libanesas após ataques aéreos de Israel. Apesar de bombardeios, país diz que não pretende invadir Líbano por terra Foto: Hussein Malla/AP

Desde a semana passada, Israel afirma ter entrado numa nova fase da guerra no Oriente Médio, com aumento das ofensivas aéreas e de inteligência contra alvos do Hezbollah. Os dois lados mantiveram ofensivas durante quase um ano, mas em baixa intensidade. O conflito começou depois de Israel declarar guerra contra o grupo terrorista Hamas, em retaliação ao ataque de 7 de outubro.

O Hezbollah, um aliado no Hamas, envolveu-se na guerra em apoio ao grupo e passou a lançar mísseis na fronteira Israel-Líbano. Milhares de israelenses que moram na região precisaram sair de suas casas. As forças de Israel retaliaram a milícia durante todo o período com ataques dentro do Líbano, mas se concentrava na Faixa de Gaza, onde mais de 40 mil pessoas morreram, entre civis e combatentes do Hamas.

Segundo o governo israelense, a nova fase da guerra tem o objetivo de recuar o Hezbollah para garantir a segurança dos israelenses que precisaram sair de suas casas no norte por questões de segurança. “Faremos o que for necessário para trazer os moradores de volta ao norte”, declarou Danon.

A aposta de Israel é uma incerteza. Apesar dos ataques aéreos israelenses no Líbano que causaram o dia mais mortífero do Líbano desde a guerra civil do país, que terminou em 1990, o Hezbollah disse que não vai recuar das ofensivas até um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Apesar da diminuição das operações no território palestino, novos ataques continuam acontecendo.

Nesta terça, Israel realizou novos ataques aéreos no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza. Vários palestinos ficaram feridos, incluindo crianças. Com as ofensivas no Líbano ganhando a atenção nos últimos dias, o temor dos palestinos é que a situação no enclave seja esquecida.

Críticos do governo de Binyamin Netanyahu afirmam que os novos ataques no Líbano postergam a guerra para garantir a sobrevivência política do premiê israelense, criticado internamente pelos erros de segurança que permitiram o ataque terrorista de 7 de outubro. Bibi, como o premiê é chamado, também é criticado por israelenses por falhar no resgate aos reféns israelenses que estão nas mãos dos Hamas há quase um ano.

O primeiro-ministro israelense está com viagem prevista para discursar na Assembleia-Geral da ONU na sexta-feira, 27. Danon confirmou nesta terça que a viagem está mantida, mas pontuou que o plano pode mudar. “As coisas são dinâmicas”, declarou. /AP

O embaixador de Israel na ONU afirmou que o país não pretende invadir o Líbano com tropas terrestres, mas fará o que for necessário para conter os ataques da milícia xiita Hezbollah, radicada no território libanês. Os dois lados trocam ataques na fronteira entre os dois países há quase um ano, mas o conflito se agravou nos últimos dias com as explosões de dispositivos eletrônicos ligados à milícia e ataques aéreos que mataram mais de 550 pessoas no Líbano.

O enviado, Danny Danon, foi questionado durante uma coletiva de imprensa na sede da ONU, em Nova York, nesta terça-feira, 24, sobre a possibilidade da invasão por terra. “Israel não está ansioso para iniciar nenhuma invasão terrestre, em lugar nenhum”, declarou.

“Preferimos uma solução diplomática. Mas se não estiver funcionando, estaremos usando outros métodos para mostrar ao outro lado que estamos falando sério”, acrescentou.

Imagem desta segunda-feira, 23, mostra fumaça em cidades libanesas após ataques aéreos de Israel. Apesar de bombardeios, país diz que não pretende invadir Líbano por terra Foto: Hussein Malla/AP

Desde a semana passada, Israel afirma ter entrado numa nova fase da guerra no Oriente Médio, com aumento das ofensivas aéreas e de inteligência contra alvos do Hezbollah. Os dois lados mantiveram ofensivas durante quase um ano, mas em baixa intensidade. O conflito começou depois de Israel declarar guerra contra o grupo terrorista Hamas, em retaliação ao ataque de 7 de outubro.

O Hezbollah, um aliado no Hamas, envolveu-se na guerra em apoio ao grupo e passou a lançar mísseis na fronteira Israel-Líbano. Milhares de israelenses que moram na região precisaram sair de suas casas. As forças de Israel retaliaram a milícia durante todo o período com ataques dentro do Líbano, mas se concentrava na Faixa de Gaza, onde mais de 40 mil pessoas morreram, entre civis e combatentes do Hamas.

Segundo o governo israelense, a nova fase da guerra tem o objetivo de recuar o Hezbollah para garantir a segurança dos israelenses que precisaram sair de suas casas no norte por questões de segurança. “Faremos o que for necessário para trazer os moradores de volta ao norte”, declarou Danon.

A aposta de Israel é uma incerteza. Apesar dos ataques aéreos israelenses no Líbano que causaram o dia mais mortífero do Líbano desde a guerra civil do país, que terminou em 1990, o Hezbollah disse que não vai recuar das ofensivas até um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Apesar da diminuição das operações no território palestino, novos ataques continuam acontecendo.

Nesta terça, Israel realizou novos ataques aéreos no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza. Vários palestinos ficaram feridos, incluindo crianças. Com as ofensivas no Líbano ganhando a atenção nos últimos dias, o temor dos palestinos é que a situação no enclave seja esquecida.

Críticos do governo de Binyamin Netanyahu afirmam que os novos ataques no Líbano postergam a guerra para garantir a sobrevivência política do premiê israelense, criticado internamente pelos erros de segurança que permitiram o ataque terrorista de 7 de outubro. Bibi, como o premiê é chamado, também é criticado por israelenses por falhar no resgate aos reféns israelenses que estão nas mãos dos Hamas há quase um ano.

O primeiro-ministro israelense está com viagem prevista para discursar na Assembleia-Geral da ONU na sexta-feira, 27. Danon confirmou nesta terça que a viagem está mantida, mas pontuou que o plano pode mudar. “As coisas são dinâmicas”, declarou. /AP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.