Israel e grupos armados palestinos retomam confrontos com lançamento de dezenas de foguetes


Egito trabalha para conseguir uma trégua que ponha fim a esta escalada de violência

Por Redação
Atualização:

O exército israelense e grupos armados palestinos da Faixa de Gaza retomaram os disparos de foguetes e mísseis neste sábado, 13, depois de uma noite relativamente tranquila e à espera de avanços na proposta de cessar-fogo do Egito.

No início da tarde, dezenas de foguetes lançados da Faixa de Gaza ativaram a defesa antiaérea israelense, após novos bombardeios de Israel sobre este território e após o funeral de Iyad al-Hassani, comandante militar da Jihad Islâmica morto na véspera por um míssil israelense, observaram jornalistas da AFP.

Antes disso, mais de 100 edifícios foram destruídos na Faixa de Gaza em cinco dias de escalada bélica e o único hospital no centro do enclave sofreu graves danos, enquanto as milícias de Gaza advertiram neste sábado que estão preparados para “meses de confronto” diante do fracasso das negociações para uma trégua.

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O governo do Hamas - movimento islâmico que governa desde 2007 o bloqueado enclave e que abriga 2,5 milhões de palestinos - confirmou à Agência EFE que 17 edifícios residenciais foram completamente destruídos, reduzindo a escombros mais de 51 apartamentos e outros 83 blocos sofreram danos, deixando com danos significativos 940 casas e 49 totalmente inabitáveis, em toda a Faixa, mas sobretudo na cidade de Gaza.

A Jihad Islâmica é considerada como uma “organização terrorista” por Israel, União Europeia e Estados Unidos.

Deflagrada na terça-feira, 9, com ataques israelenses contra a Jihad, essa onda de violência deixou 33 palestinos mortos nos confrontos. Uma israelense de 80 anos também morreu, depois da explosão de um foguete em seu prédio em Rehovot, no centro de Israel.

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No norte da Cisjordânia ocupada, dois combatentes palestinos do braço armado do Fatah, o movimento do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, morreram em um ataque do Exército israelense neste sábado contra o acampamento de refugiados de Balata, em Nablus.

Foguetes são lançados a partir da Faixa de Gaza Foto: AP Photo/Hatem Moussa

“Nova proposta”

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Tradicional mediador entre as duas partes, o Egito trabalha para conseguir uma trégua que ponha fim a esta escalada de violência, a mais grave entre os movimentos armados em Gaza e Israel desde agosto de 2022.

De acordo com uma fonte palestina próxima às negociações, “o Egito apresentou uma nova proposta de cessar-fogo [na sexta-feira] à noite”.

“A parte palestina vai estudá-la, e o Egito também espera uma resposta” de Israel, disse a mesma fonte.

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Mohammed Al Hindi, chefe do departamento político da Jihad Islâmica, chegou ao Cairo na quinta-feira e disse à AFP que espera obter “um acordo de honra que reflita os interesses do nosso povo e da resistência”.

Ontem, o governo americano condenou “firmemente” o lançamento de foguetes contra Israel a partir de Gaza e defendeu um cessar-fogo urgente.

Em um telefonema com o ministro israelense de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, a subsecretária de Estado americana, Wendy Sherman, líder de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, “insistiu na urgência de se chegar a um cessar-fogo para evitar mais perdas de vidas civis”, informou o porta-voz Matthew Miller.

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Ao meio-dia deste sábado, as Brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, disseram que continuam seus “disparos de mísseis contra as cidades” israelenses “ante a continuação de assassinatos e bombardeios” em áreas habitadas.

Vítimas civis

Há quatro dias, os habitantes da cidade de Gaza estão trancados em casa. Salvo alguns supermercados e farmácias, ruas e lojas permanecem fechadas. Em Israel, as sirenes de alerta de foguetes soaram várias vezes desde as 6h locais (00h em Brasília), nas áreas limítrofes com a Faixa.

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Entre os 33 palestinos mortos, há vários combatentes e seis comandantes da Jihad Islâmica, além de integrantes do grupo armado Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) confirmou, na sexta-feira (12), a morte de pelo menos 13 civis, sete deles menores de idade. Já o Exército israelense informa que quatro civis, incluindo três menores, foram mortos por foguetes palestinos em Gaza.

Segundo o Exército, cerca de 1.100 foguetes foram disparados na direção de Israel. Deste total, cerca de 300 foram interceptados pelo sistema de defesa antiaérea, o qual é ativado apenas quando os foguetes ameaçam zonas habitadas.

A Faixa de Gaza é um território palestino empobrecido onde vivem 2,3 milhões de pessoas. Desde 2007, quando o movimento islâmico Hamas assumiu o controle total do enclave, está submetida a um rígido bloqueio israelense.

O território foi palco de várias guerras com Israel desde 2008.

Em agosto de 2022, três dias de confrontos entre Israel e a Jihad Islâmica mataram 49 palestinos, incluindo pelo menos 19 crianças, segundo a ONU. Mais de mil foguetes foram disparados de Gaza em direção a Israel, deixando três feridos./AFP, EFE

O exército israelense e grupos armados palestinos da Faixa de Gaza retomaram os disparos de foguetes e mísseis neste sábado, 13, depois de uma noite relativamente tranquila e à espera de avanços na proposta de cessar-fogo do Egito.

No início da tarde, dezenas de foguetes lançados da Faixa de Gaza ativaram a defesa antiaérea israelense, após novos bombardeios de Israel sobre este território e após o funeral de Iyad al-Hassani, comandante militar da Jihad Islâmica morto na véspera por um míssil israelense, observaram jornalistas da AFP.

Antes disso, mais de 100 edifícios foram destruídos na Faixa de Gaza em cinco dias de escalada bélica e o único hospital no centro do enclave sofreu graves danos, enquanto as milícias de Gaza advertiram neste sábado que estão preparados para “meses de confronto” diante do fracasso das negociações para uma trégua.

O governo do Hamas - movimento islâmico que governa desde 2007 o bloqueado enclave e que abriga 2,5 milhões de palestinos - confirmou à Agência EFE que 17 edifícios residenciais foram completamente destruídos, reduzindo a escombros mais de 51 apartamentos e outros 83 blocos sofreram danos, deixando com danos significativos 940 casas e 49 totalmente inabitáveis, em toda a Faixa, mas sobretudo na cidade de Gaza.

A Jihad Islâmica é considerada como uma “organização terrorista” por Israel, União Europeia e Estados Unidos.

Deflagrada na terça-feira, 9, com ataques israelenses contra a Jihad, essa onda de violência deixou 33 palestinos mortos nos confrontos. Uma israelense de 80 anos também morreu, depois da explosão de um foguete em seu prédio em Rehovot, no centro de Israel.

No norte da Cisjordânia ocupada, dois combatentes palestinos do braço armado do Fatah, o movimento do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, morreram em um ataque do Exército israelense neste sábado contra o acampamento de refugiados de Balata, em Nablus.

Foguetes são lançados a partir da Faixa de Gaza Foto: AP Photo/Hatem Moussa

“Nova proposta”

Tradicional mediador entre as duas partes, o Egito trabalha para conseguir uma trégua que ponha fim a esta escalada de violência, a mais grave entre os movimentos armados em Gaza e Israel desde agosto de 2022.

De acordo com uma fonte palestina próxima às negociações, “o Egito apresentou uma nova proposta de cessar-fogo [na sexta-feira] à noite”.

“A parte palestina vai estudá-la, e o Egito também espera uma resposta” de Israel, disse a mesma fonte.

Mohammed Al Hindi, chefe do departamento político da Jihad Islâmica, chegou ao Cairo na quinta-feira e disse à AFP que espera obter “um acordo de honra que reflita os interesses do nosso povo e da resistência”.

Ontem, o governo americano condenou “firmemente” o lançamento de foguetes contra Israel a partir de Gaza e defendeu um cessar-fogo urgente.

Em um telefonema com o ministro israelense de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, a subsecretária de Estado americana, Wendy Sherman, líder de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, “insistiu na urgência de se chegar a um cessar-fogo para evitar mais perdas de vidas civis”, informou o porta-voz Matthew Miller.

Ao meio-dia deste sábado, as Brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, disseram que continuam seus “disparos de mísseis contra as cidades” israelenses “ante a continuação de assassinatos e bombardeios” em áreas habitadas.

Vítimas civis

Há quatro dias, os habitantes da cidade de Gaza estão trancados em casa. Salvo alguns supermercados e farmácias, ruas e lojas permanecem fechadas. Em Israel, as sirenes de alerta de foguetes soaram várias vezes desde as 6h locais (00h em Brasília), nas áreas limítrofes com a Faixa.

Entre os 33 palestinos mortos, há vários combatentes e seis comandantes da Jihad Islâmica, além de integrantes do grupo armado Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) confirmou, na sexta-feira (12), a morte de pelo menos 13 civis, sete deles menores de idade. Já o Exército israelense informa que quatro civis, incluindo três menores, foram mortos por foguetes palestinos em Gaza.

Segundo o Exército, cerca de 1.100 foguetes foram disparados na direção de Israel. Deste total, cerca de 300 foram interceptados pelo sistema de defesa antiaérea, o qual é ativado apenas quando os foguetes ameaçam zonas habitadas.

A Faixa de Gaza é um território palestino empobrecido onde vivem 2,3 milhões de pessoas. Desde 2007, quando o movimento islâmico Hamas assumiu o controle total do enclave, está submetida a um rígido bloqueio israelense.

O território foi palco de várias guerras com Israel desde 2008.

Em agosto de 2022, três dias de confrontos entre Israel e a Jihad Islâmica mataram 49 palestinos, incluindo pelo menos 19 crianças, segundo a ONU. Mais de mil foguetes foram disparados de Gaza em direção a Israel, deixando três feridos./AFP, EFE

O exército israelense e grupos armados palestinos da Faixa de Gaza retomaram os disparos de foguetes e mísseis neste sábado, 13, depois de uma noite relativamente tranquila e à espera de avanços na proposta de cessar-fogo do Egito.

No início da tarde, dezenas de foguetes lançados da Faixa de Gaza ativaram a defesa antiaérea israelense, após novos bombardeios de Israel sobre este território e após o funeral de Iyad al-Hassani, comandante militar da Jihad Islâmica morto na véspera por um míssil israelense, observaram jornalistas da AFP.

Antes disso, mais de 100 edifícios foram destruídos na Faixa de Gaza em cinco dias de escalada bélica e o único hospital no centro do enclave sofreu graves danos, enquanto as milícias de Gaza advertiram neste sábado que estão preparados para “meses de confronto” diante do fracasso das negociações para uma trégua.

O governo do Hamas - movimento islâmico que governa desde 2007 o bloqueado enclave e que abriga 2,5 milhões de palestinos - confirmou à Agência EFE que 17 edifícios residenciais foram completamente destruídos, reduzindo a escombros mais de 51 apartamentos e outros 83 blocos sofreram danos, deixando com danos significativos 940 casas e 49 totalmente inabitáveis, em toda a Faixa, mas sobretudo na cidade de Gaza.

A Jihad Islâmica é considerada como uma “organização terrorista” por Israel, União Europeia e Estados Unidos.

Deflagrada na terça-feira, 9, com ataques israelenses contra a Jihad, essa onda de violência deixou 33 palestinos mortos nos confrontos. Uma israelense de 80 anos também morreu, depois da explosão de um foguete em seu prédio em Rehovot, no centro de Israel.

No norte da Cisjordânia ocupada, dois combatentes palestinos do braço armado do Fatah, o movimento do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, morreram em um ataque do Exército israelense neste sábado contra o acampamento de refugiados de Balata, em Nablus.

Foguetes são lançados a partir da Faixa de Gaza Foto: AP Photo/Hatem Moussa

“Nova proposta”

Tradicional mediador entre as duas partes, o Egito trabalha para conseguir uma trégua que ponha fim a esta escalada de violência, a mais grave entre os movimentos armados em Gaza e Israel desde agosto de 2022.

De acordo com uma fonte palestina próxima às negociações, “o Egito apresentou uma nova proposta de cessar-fogo [na sexta-feira] à noite”.

“A parte palestina vai estudá-la, e o Egito também espera uma resposta” de Israel, disse a mesma fonte.

Mohammed Al Hindi, chefe do departamento político da Jihad Islâmica, chegou ao Cairo na quinta-feira e disse à AFP que espera obter “um acordo de honra que reflita os interesses do nosso povo e da resistência”.

Ontem, o governo americano condenou “firmemente” o lançamento de foguetes contra Israel a partir de Gaza e defendeu um cessar-fogo urgente.

Em um telefonema com o ministro israelense de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, a subsecretária de Estado americana, Wendy Sherman, líder de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, “insistiu na urgência de se chegar a um cessar-fogo para evitar mais perdas de vidas civis”, informou o porta-voz Matthew Miller.

Ao meio-dia deste sábado, as Brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, disseram que continuam seus “disparos de mísseis contra as cidades” israelenses “ante a continuação de assassinatos e bombardeios” em áreas habitadas.

Vítimas civis

Há quatro dias, os habitantes da cidade de Gaza estão trancados em casa. Salvo alguns supermercados e farmácias, ruas e lojas permanecem fechadas. Em Israel, as sirenes de alerta de foguetes soaram várias vezes desde as 6h locais (00h em Brasília), nas áreas limítrofes com a Faixa.

Entre os 33 palestinos mortos, há vários combatentes e seis comandantes da Jihad Islâmica, além de integrantes do grupo armado Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) confirmou, na sexta-feira (12), a morte de pelo menos 13 civis, sete deles menores de idade. Já o Exército israelense informa que quatro civis, incluindo três menores, foram mortos por foguetes palestinos em Gaza.

Segundo o Exército, cerca de 1.100 foguetes foram disparados na direção de Israel. Deste total, cerca de 300 foram interceptados pelo sistema de defesa antiaérea, o qual é ativado apenas quando os foguetes ameaçam zonas habitadas.

A Faixa de Gaza é um território palestino empobrecido onde vivem 2,3 milhões de pessoas. Desde 2007, quando o movimento islâmico Hamas assumiu o controle total do enclave, está submetida a um rígido bloqueio israelense.

O território foi palco de várias guerras com Israel desde 2008.

Em agosto de 2022, três dias de confrontos entre Israel e a Jihad Islâmica mataram 49 palestinos, incluindo pelo menos 19 crianças, segundo a ONU. Mais de mil foguetes foram disparados de Gaza em direção a Israel, deixando três feridos./AFP, EFE

O exército israelense e grupos armados palestinos da Faixa de Gaza retomaram os disparos de foguetes e mísseis neste sábado, 13, depois de uma noite relativamente tranquila e à espera de avanços na proposta de cessar-fogo do Egito.

No início da tarde, dezenas de foguetes lançados da Faixa de Gaza ativaram a defesa antiaérea israelense, após novos bombardeios de Israel sobre este território e após o funeral de Iyad al-Hassani, comandante militar da Jihad Islâmica morto na véspera por um míssil israelense, observaram jornalistas da AFP.

Antes disso, mais de 100 edifícios foram destruídos na Faixa de Gaza em cinco dias de escalada bélica e o único hospital no centro do enclave sofreu graves danos, enquanto as milícias de Gaza advertiram neste sábado que estão preparados para “meses de confronto” diante do fracasso das negociações para uma trégua.

O governo do Hamas - movimento islâmico que governa desde 2007 o bloqueado enclave e que abriga 2,5 milhões de palestinos - confirmou à Agência EFE que 17 edifícios residenciais foram completamente destruídos, reduzindo a escombros mais de 51 apartamentos e outros 83 blocos sofreram danos, deixando com danos significativos 940 casas e 49 totalmente inabitáveis, em toda a Faixa, mas sobretudo na cidade de Gaza.

A Jihad Islâmica é considerada como uma “organização terrorista” por Israel, União Europeia e Estados Unidos.

Deflagrada na terça-feira, 9, com ataques israelenses contra a Jihad, essa onda de violência deixou 33 palestinos mortos nos confrontos. Uma israelense de 80 anos também morreu, depois da explosão de um foguete em seu prédio em Rehovot, no centro de Israel.

No norte da Cisjordânia ocupada, dois combatentes palestinos do braço armado do Fatah, o movimento do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, morreram em um ataque do Exército israelense neste sábado contra o acampamento de refugiados de Balata, em Nablus.

Foguetes são lançados a partir da Faixa de Gaza Foto: AP Photo/Hatem Moussa

“Nova proposta”

Tradicional mediador entre as duas partes, o Egito trabalha para conseguir uma trégua que ponha fim a esta escalada de violência, a mais grave entre os movimentos armados em Gaza e Israel desde agosto de 2022.

De acordo com uma fonte palestina próxima às negociações, “o Egito apresentou uma nova proposta de cessar-fogo [na sexta-feira] à noite”.

“A parte palestina vai estudá-la, e o Egito também espera uma resposta” de Israel, disse a mesma fonte.

Mohammed Al Hindi, chefe do departamento político da Jihad Islâmica, chegou ao Cairo na quinta-feira e disse à AFP que espera obter “um acordo de honra que reflita os interesses do nosso povo e da resistência”.

Ontem, o governo americano condenou “firmemente” o lançamento de foguetes contra Israel a partir de Gaza e defendeu um cessar-fogo urgente.

Em um telefonema com o ministro israelense de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, a subsecretária de Estado americana, Wendy Sherman, líder de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, “insistiu na urgência de se chegar a um cessar-fogo para evitar mais perdas de vidas civis”, informou o porta-voz Matthew Miller.

Ao meio-dia deste sábado, as Brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, disseram que continuam seus “disparos de mísseis contra as cidades” israelenses “ante a continuação de assassinatos e bombardeios” em áreas habitadas.

Vítimas civis

Há quatro dias, os habitantes da cidade de Gaza estão trancados em casa. Salvo alguns supermercados e farmácias, ruas e lojas permanecem fechadas. Em Israel, as sirenes de alerta de foguetes soaram várias vezes desde as 6h locais (00h em Brasília), nas áreas limítrofes com a Faixa.

Entre os 33 palestinos mortos, há vários combatentes e seis comandantes da Jihad Islâmica, além de integrantes do grupo armado Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) confirmou, na sexta-feira (12), a morte de pelo menos 13 civis, sete deles menores de idade. Já o Exército israelense informa que quatro civis, incluindo três menores, foram mortos por foguetes palestinos em Gaza.

Segundo o Exército, cerca de 1.100 foguetes foram disparados na direção de Israel. Deste total, cerca de 300 foram interceptados pelo sistema de defesa antiaérea, o qual é ativado apenas quando os foguetes ameaçam zonas habitadas.

A Faixa de Gaza é um território palestino empobrecido onde vivem 2,3 milhões de pessoas. Desde 2007, quando o movimento islâmico Hamas assumiu o controle total do enclave, está submetida a um rígido bloqueio israelense.

O território foi palco de várias guerras com Israel desde 2008.

Em agosto de 2022, três dias de confrontos entre Israel e a Jihad Islâmica mataram 49 palestinos, incluindo pelo menos 19 crianças, segundo a ONU. Mais de mil foguetes foram disparados de Gaza em direção a Israel, deixando três feridos./AFP, EFE

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