Israel e Hezbollah travam luta terrestre no sul do Líbano; oito militares israelenses morreram


Baixas são relativamente altas comparada às perdas na campanha militar da Faixa de Gaza; operação israelense tem o objetivo declarado de destruir instalações militares de milícia libanesa

Por Luiz Henrique Gomes
Atualização:

Militares israelenses e combatentes do Hezbollah, a milícia xiita radical libanesa, travaram combates terrestres no sul do Líbano nesta quarta-feira, 2, no segundo dia da invasão terrestre de Israel no país vizinho. Segundo o Hezbollah, os combates aconteceram na cidade de Maroun al Ras, distante 1,6 km da fronteira com Israel. Oito soldados israelenses foram mortos, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI).

As baixas israelenses são relativamente altas, comparado às perdas relatadas na campanha militar na Faixa de Gaza. As FDI informaram a identidade dos oito e que foram mortos por mísseis antitanque do Hezbollah. Todos tinham entre 21 e 23 anos.

Os combates no Líbano ocorrem no momento em que o Oriente Médio aguarda os desdobramentos após o Irã atacar Israel com cerca de 200 mísseis nesta terça. Embora tenham sido interceptados pelas defesas israelenses com apoio do Ocidente, o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu prometeu uma resposta.

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Imagem desta quarta-feira, 2, mostra fotografias do líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em rua destruída nos subúrbios de Beirute, no Líbano. Israel trava combates com milícia no sul do país Foto: David Guttenfelder/NYT

A operação israelense no Líbano tem o objetivo declarado de destruir instalações militares do Hezbollah localizadas próximo à fronteira entre os dois países, que ameaçam os moradores do norte de Israel. Desde que entraram em conflito, há quase um ano, os cidadãos da região precisaram sair de suas casas por causa dos bombardeios.

Segundo o jornal israelense Hareetz, 716 soldados israelenses foram mortos desde o 7 de outubro, quando Israel declarou guerra contra o Hamas por causa do ataque terrorista que deixou 1,2 mil israelenses mortos. Das baixas militares, 346 aconteceram nas operações em Gaza. O Hezbollah entrou no conflito no dia seguinte ao ataque em Israel, lançando foguetes no norte do país em apoio ao Hamas.

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A invasão terrestre no Líbano marca a maior escalada do conflito de Israel com a milícia, que acontece em paralelo à campanha na Faixa de Gaza. Israel aumentou os bombardeios no Líbano há duas semanas, para destruir a estrutura de comando e militar do Hezbollah. Os bombardeios resultaram na morte do líder do grupo, Hasan Nasrallah, no último dia 27. A morte de Nasrallah tem efeitos em todo o Oriente Médio.

O conflito resultou em mais de um milhão de deslocados no Líbano, segundo as autoridades do país, e atraiu ainda mais o Irã para uma guerra contra Israel. Milhares de pessoas deixaram o país, muitas delas em direção à Síria, devastada por uma guerra civil iniciada em 2011.

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Em Israel, o governo começa a aliviar as restrições de precaução em algumas áreas do norte do país, apesar dos combates. No norte da Galileia e nas Colinas do Golã, território sírio ocupado pelos israelenses, até 50 moradores podem se reunir em espaços externos e 250, em espaços fechados. Algumas áreas mais próximas à fronteira, no entanto, permanecem com a ordem de retirada de civis.

As principais cidades do país, Jerusalém e Tel-Aviv, também sofreram consequências da guerra nos últimos dias. Nesta terça, as sirenes soaram nas duas cidades avisando aos moradores do ataque iraniano. Os mísseis foram visíveis no céu. Em paralelo, um ataque terrorista reivindicado nesta quarta-feira pelo Hamas, deixou oito pessoas mortas em Tel-Aviv.

Netanyahu afirmou que o Irã vai responder ao ataque, mas não informou como nem onde. O país lida com duas frentes de combate maiores (Faixa de Gaza e no Líbano) e outros três conflitos menores (Cisjordânia e contra outras milícias do Eixo de Resistência, liderado pelo Irã), mas conta com o apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e outros aliados ocidentais contra o Irã e as milícias apoiadas pelo regime na região.

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Apesar das baixas, nenhum dos lados parece disposto a abandonar o conflito. Israel diz que vai continuar os ataques contra os inimigos regionais. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, afirma que continuará com ofensivas até um cessar-fogo na Faixa de Gaza. O Irã diz que não quer escalar a guerra, mas que Israel “só entende a língua da força”. “A diplomacia falhou repetidamente, pois Israel vê a contenção não como gesto de boa vontade, mas como uma fraqueza a ser explorada”, disse nesta quarta-feira o embaixador iraniano na ONU, Amir Saied Iravani.

O país atacou Israel com a justificativa de responder aos assassinatos de Nasrallah, de outros comandantes do Hezbollah e do general iraniano Abbas Nilfotoushan, em um bombardeio em Beirute. O assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã em julho também foi citado.

Tanto o Hezbollah quanto o Hamas fazem parte do ‘Eixo da Resistência’, frente de grupos xiitas liderada pelo Irã contra Israel no Oriente Médio. A frente também conta com a milícia Houthi, sediada no Iêmen, e grupos no Iraque e Síria, que também lançaram mísseis contra Israel nos últimos dias. /Com NYT e AP

Militares israelenses e combatentes do Hezbollah, a milícia xiita radical libanesa, travaram combates terrestres no sul do Líbano nesta quarta-feira, 2, no segundo dia da invasão terrestre de Israel no país vizinho. Segundo o Hezbollah, os combates aconteceram na cidade de Maroun al Ras, distante 1,6 km da fronteira com Israel. Oito soldados israelenses foram mortos, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI).

As baixas israelenses são relativamente altas, comparado às perdas relatadas na campanha militar na Faixa de Gaza. As FDI informaram a identidade dos oito e que foram mortos por mísseis antitanque do Hezbollah. Todos tinham entre 21 e 23 anos.

Os combates no Líbano ocorrem no momento em que o Oriente Médio aguarda os desdobramentos após o Irã atacar Israel com cerca de 200 mísseis nesta terça. Embora tenham sido interceptados pelas defesas israelenses com apoio do Ocidente, o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu prometeu uma resposta.

Imagem desta quarta-feira, 2, mostra fotografias do líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em rua destruída nos subúrbios de Beirute, no Líbano. Israel trava combates com milícia no sul do país Foto: David Guttenfelder/NYT

A operação israelense no Líbano tem o objetivo declarado de destruir instalações militares do Hezbollah localizadas próximo à fronteira entre os dois países, que ameaçam os moradores do norte de Israel. Desde que entraram em conflito, há quase um ano, os cidadãos da região precisaram sair de suas casas por causa dos bombardeios.

Segundo o jornal israelense Hareetz, 716 soldados israelenses foram mortos desde o 7 de outubro, quando Israel declarou guerra contra o Hamas por causa do ataque terrorista que deixou 1,2 mil israelenses mortos. Das baixas militares, 346 aconteceram nas operações em Gaza. O Hezbollah entrou no conflito no dia seguinte ao ataque em Israel, lançando foguetes no norte do país em apoio ao Hamas.

A invasão terrestre no Líbano marca a maior escalada do conflito de Israel com a milícia, que acontece em paralelo à campanha na Faixa de Gaza. Israel aumentou os bombardeios no Líbano há duas semanas, para destruir a estrutura de comando e militar do Hezbollah. Os bombardeios resultaram na morte do líder do grupo, Hasan Nasrallah, no último dia 27. A morte de Nasrallah tem efeitos em todo o Oriente Médio.

O conflito resultou em mais de um milhão de deslocados no Líbano, segundo as autoridades do país, e atraiu ainda mais o Irã para uma guerra contra Israel. Milhares de pessoas deixaram o país, muitas delas em direção à Síria, devastada por uma guerra civil iniciada em 2011.

Em Israel, o governo começa a aliviar as restrições de precaução em algumas áreas do norte do país, apesar dos combates. No norte da Galileia e nas Colinas do Golã, território sírio ocupado pelos israelenses, até 50 moradores podem se reunir em espaços externos e 250, em espaços fechados. Algumas áreas mais próximas à fronteira, no entanto, permanecem com a ordem de retirada de civis.

As principais cidades do país, Jerusalém e Tel-Aviv, também sofreram consequências da guerra nos últimos dias. Nesta terça, as sirenes soaram nas duas cidades avisando aos moradores do ataque iraniano. Os mísseis foram visíveis no céu. Em paralelo, um ataque terrorista reivindicado nesta quarta-feira pelo Hamas, deixou oito pessoas mortas em Tel-Aviv.

Netanyahu afirmou que o Irã vai responder ao ataque, mas não informou como nem onde. O país lida com duas frentes de combate maiores (Faixa de Gaza e no Líbano) e outros três conflitos menores (Cisjordânia e contra outras milícias do Eixo de Resistência, liderado pelo Irã), mas conta com o apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e outros aliados ocidentais contra o Irã e as milícias apoiadas pelo regime na região.

Apesar das baixas, nenhum dos lados parece disposto a abandonar o conflito. Israel diz que vai continuar os ataques contra os inimigos regionais. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, afirma que continuará com ofensivas até um cessar-fogo na Faixa de Gaza. O Irã diz que não quer escalar a guerra, mas que Israel “só entende a língua da força”. “A diplomacia falhou repetidamente, pois Israel vê a contenção não como gesto de boa vontade, mas como uma fraqueza a ser explorada”, disse nesta quarta-feira o embaixador iraniano na ONU, Amir Saied Iravani.

O país atacou Israel com a justificativa de responder aos assassinatos de Nasrallah, de outros comandantes do Hezbollah e do general iraniano Abbas Nilfotoushan, em um bombardeio em Beirute. O assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã em julho também foi citado.

Tanto o Hezbollah quanto o Hamas fazem parte do ‘Eixo da Resistência’, frente de grupos xiitas liderada pelo Irã contra Israel no Oriente Médio. A frente também conta com a milícia Houthi, sediada no Iêmen, e grupos no Iraque e Síria, que também lançaram mísseis contra Israel nos últimos dias. /Com NYT e AP

Militares israelenses e combatentes do Hezbollah, a milícia xiita radical libanesa, travaram combates terrestres no sul do Líbano nesta quarta-feira, 2, no segundo dia da invasão terrestre de Israel no país vizinho. Segundo o Hezbollah, os combates aconteceram na cidade de Maroun al Ras, distante 1,6 km da fronteira com Israel. Oito soldados israelenses foram mortos, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI).

As baixas israelenses são relativamente altas, comparado às perdas relatadas na campanha militar na Faixa de Gaza. As FDI informaram a identidade dos oito e que foram mortos por mísseis antitanque do Hezbollah. Todos tinham entre 21 e 23 anos.

Os combates no Líbano ocorrem no momento em que o Oriente Médio aguarda os desdobramentos após o Irã atacar Israel com cerca de 200 mísseis nesta terça. Embora tenham sido interceptados pelas defesas israelenses com apoio do Ocidente, o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu prometeu uma resposta.

Imagem desta quarta-feira, 2, mostra fotografias do líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em rua destruída nos subúrbios de Beirute, no Líbano. Israel trava combates com milícia no sul do país Foto: David Guttenfelder/NYT

A operação israelense no Líbano tem o objetivo declarado de destruir instalações militares do Hezbollah localizadas próximo à fronteira entre os dois países, que ameaçam os moradores do norte de Israel. Desde que entraram em conflito, há quase um ano, os cidadãos da região precisaram sair de suas casas por causa dos bombardeios.

Segundo o jornal israelense Hareetz, 716 soldados israelenses foram mortos desde o 7 de outubro, quando Israel declarou guerra contra o Hamas por causa do ataque terrorista que deixou 1,2 mil israelenses mortos. Das baixas militares, 346 aconteceram nas operações em Gaza. O Hezbollah entrou no conflito no dia seguinte ao ataque em Israel, lançando foguetes no norte do país em apoio ao Hamas.

A invasão terrestre no Líbano marca a maior escalada do conflito de Israel com a milícia, que acontece em paralelo à campanha na Faixa de Gaza. Israel aumentou os bombardeios no Líbano há duas semanas, para destruir a estrutura de comando e militar do Hezbollah. Os bombardeios resultaram na morte do líder do grupo, Hasan Nasrallah, no último dia 27. A morte de Nasrallah tem efeitos em todo o Oriente Médio.

O conflito resultou em mais de um milhão de deslocados no Líbano, segundo as autoridades do país, e atraiu ainda mais o Irã para uma guerra contra Israel. Milhares de pessoas deixaram o país, muitas delas em direção à Síria, devastada por uma guerra civil iniciada em 2011.

Em Israel, o governo começa a aliviar as restrições de precaução em algumas áreas do norte do país, apesar dos combates. No norte da Galileia e nas Colinas do Golã, território sírio ocupado pelos israelenses, até 50 moradores podem se reunir em espaços externos e 250, em espaços fechados. Algumas áreas mais próximas à fronteira, no entanto, permanecem com a ordem de retirada de civis.

As principais cidades do país, Jerusalém e Tel-Aviv, também sofreram consequências da guerra nos últimos dias. Nesta terça, as sirenes soaram nas duas cidades avisando aos moradores do ataque iraniano. Os mísseis foram visíveis no céu. Em paralelo, um ataque terrorista reivindicado nesta quarta-feira pelo Hamas, deixou oito pessoas mortas em Tel-Aviv.

Netanyahu afirmou que o Irã vai responder ao ataque, mas não informou como nem onde. O país lida com duas frentes de combate maiores (Faixa de Gaza e no Líbano) e outros três conflitos menores (Cisjordânia e contra outras milícias do Eixo de Resistência, liderado pelo Irã), mas conta com o apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e outros aliados ocidentais contra o Irã e as milícias apoiadas pelo regime na região.

Apesar das baixas, nenhum dos lados parece disposto a abandonar o conflito. Israel diz que vai continuar os ataques contra os inimigos regionais. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, afirma que continuará com ofensivas até um cessar-fogo na Faixa de Gaza. O Irã diz que não quer escalar a guerra, mas que Israel “só entende a língua da força”. “A diplomacia falhou repetidamente, pois Israel vê a contenção não como gesto de boa vontade, mas como uma fraqueza a ser explorada”, disse nesta quarta-feira o embaixador iraniano na ONU, Amir Saied Iravani.

O país atacou Israel com a justificativa de responder aos assassinatos de Nasrallah, de outros comandantes do Hezbollah e do general iraniano Abbas Nilfotoushan, em um bombardeio em Beirute. O assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã em julho também foi citado.

Tanto o Hezbollah quanto o Hamas fazem parte do ‘Eixo da Resistência’, frente de grupos xiitas liderada pelo Irã contra Israel no Oriente Médio. A frente também conta com a milícia Houthi, sediada no Iêmen, e grupos no Iraque e Síria, que também lançaram mísseis contra Israel nos últimos dias. /Com NYT e AP

Militares israelenses e combatentes do Hezbollah, a milícia xiita radical libanesa, travaram combates terrestres no sul do Líbano nesta quarta-feira, 2, no segundo dia da invasão terrestre de Israel no país vizinho. Segundo o Hezbollah, os combates aconteceram na cidade de Maroun al Ras, distante 1,6 km da fronteira com Israel. Oito soldados israelenses foram mortos, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI).

As baixas israelenses são relativamente altas, comparado às perdas relatadas na campanha militar na Faixa de Gaza. As FDI informaram a identidade dos oito e que foram mortos por mísseis antitanque do Hezbollah. Todos tinham entre 21 e 23 anos.

Os combates no Líbano ocorrem no momento em que o Oriente Médio aguarda os desdobramentos após o Irã atacar Israel com cerca de 200 mísseis nesta terça. Embora tenham sido interceptados pelas defesas israelenses com apoio do Ocidente, o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu prometeu uma resposta.

Imagem desta quarta-feira, 2, mostra fotografias do líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em rua destruída nos subúrbios de Beirute, no Líbano. Israel trava combates com milícia no sul do país Foto: David Guttenfelder/NYT

A operação israelense no Líbano tem o objetivo declarado de destruir instalações militares do Hezbollah localizadas próximo à fronteira entre os dois países, que ameaçam os moradores do norte de Israel. Desde que entraram em conflito, há quase um ano, os cidadãos da região precisaram sair de suas casas por causa dos bombardeios.

Segundo o jornal israelense Hareetz, 716 soldados israelenses foram mortos desde o 7 de outubro, quando Israel declarou guerra contra o Hamas por causa do ataque terrorista que deixou 1,2 mil israelenses mortos. Das baixas militares, 346 aconteceram nas operações em Gaza. O Hezbollah entrou no conflito no dia seguinte ao ataque em Israel, lançando foguetes no norte do país em apoio ao Hamas.

A invasão terrestre no Líbano marca a maior escalada do conflito de Israel com a milícia, que acontece em paralelo à campanha na Faixa de Gaza. Israel aumentou os bombardeios no Líbano há duas semanas, para destruir a estrutura de comando e militar do Hezbollah. Os bombardeios resultaram na morte do líder do grupo, Hasan Nasrallah, no último dia 27. A morte de Nasrallah tem efeitos em todo o Oriente Médio.

O conflito resultou em mais de um milhão de deslocados no Líbano, segundo as autoridades do país, e atraiu ainda mais o Irã para uma guerra contra Israel. Milhares de pessoas deixaram o país, muitas delas em direção à Síria, devastada por uma guerra civil iniciada em 2011.

Em Israel, o governo começa a aliviar as restrições de precaução em algumas áreas do norte do país, apesar dos combates. No norte da Galileia e nas Colinas do Golã, território sírio ocupado pelos israelenses, até 50 moradores podem se reunir em espaços externos e 250, em espaços fechados. Algumas áreas mais próximas à fronteira, no entanto, permanecem com a ordem de retirada de civis.

As principais cidades do país, Jerusalém e Tel-Aviv, também sofreram consequências da guerra nos últimos dias. Nesta terça, as sirenes soaram nas duas cidades avisando aos moradores do ataque iraniano. Os mísseis foram visíveis no céu. Em paralelo, um ataque terrorista reivindicado nesta quarta-feira pelo Hamas, deixou oito pessoas mortas em Tel-Aviv.

Netanyahu afirmou que o Irã vai responder ao ataque, mas não informou como nem onde. O país lida com duas frentes de combate maiores (Faixa de Gaza e no Líbano) e outros três conflitos menores (Cisjordânia e contra outras milícias do Eixo de Resistência, liderado pelo Irã), mas conta com o apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e outros aliados ocidentais contra o Irã e as milícias apoiadas pelo regime na região.

Apesar das baixas, nenhum dos lados parece disposto a abandonar o conflito. Israel diz que vai continuar os ataques contra os inimigos regionais. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, afirma que continuará com ofensivas até um cessar-fogo na Faixa de Gaza. O Irã diz que não quer escalar a guerra, mas que Israel “só entende a língua da força”. “A diplomacia falhou repetidamente, pois Israel vê a contenção não como gesto de boa vontade, mas como uma fraqueza a ser explorada”, disse nesta quarta-feira o embaixador iraniano na ONU, Amir Saied Iravani.

O país atacou Israel com a justificativa de responder aos assassinatos de Nasrallah, de outros comandantes do Hezbollah e do general iraniano Abbas Nilfotoushan, em um bombardeio em Beirute. O assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã em julho também foi citado.

Tanto o Hezbollah quanto o Hamas fazem parte do ‘Eixo da Resistência’, frente de grupos xiitas liderada pelo Irã contra Israel no Oriente Médio. A frente também conta com a milícia Houthi, sediada no Iêmen, e grupos no Iraque e Síria, que também lançaram mísseis contra Israel nos últimos dias. /Com NYT e AP

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