Irã afirma que ataque de Israel ao seu consulado na Síria ‘não ficará sem resposta’


Ebrahim Raisi, presidente iraninano, chamou ataque de ‘desumano, agressivo e desprezível’; EUA pediram por investigação ‘rápida e imparcial’

Por Redação

O Irã afirmou nesta terça-feira, 2, que Israel e Estados Unidos responderão pelo ataque de segunda-feira que matou 13 pessoas, incluindo sete membros da Guarda Revolucionária iraniana em Damasco, na Síria, uma operação que ameaça intensificar ainda mais as tensões no Oriente Médio.

O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, advertiu que “o regime perverso sionista será castigado” e o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou que o “crime covarde não ficará sem resposta”.

“Dia após dia, somos testemunhas do fortalecimento da frente de resistência e do desgosto e o ódio das nações livres contra a natureza ilegítima de Israel”, afirmou Raisi. O presidente iraniano condenou o que chamou de “ato desumano, agressivo e desprezível de invasão e violação flagrante das normas internacionais”.

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Equipes de resgate fazem buscas nos escombros do consulado iraniano um dia depois do ataque aéreo israelense em Damasco. Foto: Louai Beshara/AFP

Segundo Raisi, Israel “incluiu os assassinatos indiscriminados na agenda”, depois de ter sofrido “derrotas reiteradas e fracassos contra a fé e a vontade da Frente de Resistência, mas deve saber que nunca alcançará seus objetivos sinistros com meios tão desumanos”.

O bombardeio, atribuído a Israel, contra a seção consular da embaixada iraniana em Damasco deixou 13 mortos, incluindo sete integrantes da Guarda Revolucionária iraniana.

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O ataque incluiu “seis mísseis disparados por caças F-35″, segundo Teerã, os primeiros direcionados contra um edifício diplomático iraniano na Síria, um país em guerra civil desde 2011 e onde o Irã e seus aliados apoiam o governo do presidente Bashar al Assad.

O Irã também enviou uma “mensagem importante aos Estados Unidos”, na qual destacou que Washington “deve ser considerado responsável” pelo ataque devido a seu apoio a Israel.

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A mensagem, que não teve o conteúdo revelado, foi transmitida a “um funcionário da embaixada da Suíça”, que representa os interesses americanos no Irã, informou o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian.

EUA cobram investigação

Os Estados Unidos afirmaram ao Irã que não tiveram envolvimento no ataque ao edifício que abrigava o consulado e a residência do embaixador iraniano na Síria, segundo uma fonte do governo citada pelo site de notícias Axios.

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O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, apelou esta terça-feira por uma investigação “rápida e imparcial” ao atentado. “Falamos diretamente com as autoridades israelenses (…) Instamos-lhes a realizar uma investigação rápida e imparcial para compreender exatamente o que aconteceu”, disse Blinken em uma conferência de imprensa durante uma visita a Paris.

Manifestantes iranianos queimam bandeiras dos EUA e de Israel em manifestação contra o assassinato de membros da Guarda Revolucionária Iraniana na Síria. Foto: AP/Vahid Salemi

O Conselho de Segurança da ONU programou para esta terça-feira uma sessão pública sobre o ataque, solicitada pelo representante russo no organismo, Dmitri Polianski. O Irã pediu ao Conselho para “condenar este ataque terrorista perpetrado pelo regime israelenses nos termos mais fortes possíveis”.

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O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã se reuniu na segunda-feira à noite, na presença de Raisi, e tomou as “decisões necessárias”, informou o governo em um comunicado, sem revelar mais detalhes.

A União Europeia (UE) pediu moderação. “Estamos alarmados com o suposto ataque israelense contra um edifício diplomático iraniano na capital síria (...) É importante mostrar moderação”, disse um porta-voz da Comissão Europeia, o braço Executivo do bloco europeu.

O Iraque destacou que o ataque na Síria pode provocar “mais caos e instabilidade” ao Oriente Médio, em um contexto de temor de que a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza se transforme em um conflito regional.

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O Irã declarou repetidamente seu apoio ao grupo terrorista Hamas e acusa Israel de provocar um “genocídio”, mas negou qualquer intervenção direta no conflito./AFP.

O Irã afirmou nesta terça-feira, 2, que Israel e Estados Unidos responderão pelo ataque de segunda-feira que matou 13 pessoas, incluindo sete membros da Guarda Revolucionária iraniana em Damasco, na Síria, uma operação que ameaça intensificar ainda mais as tensões no Oriente Médio.

O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, advertiu que “o regime perverso sionista será castigado” e o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou que o “crime covarde não ficará sem resposta”.

“Dia após dia, somos testemunhas do fortalecimento da frente de resistência e do desgosto e o ódio das nações livres contra a natureza ilegítima de Israel”, afirmou Raisi. O presidente iraniano condenou o que chamou de “ato desumano, agressivo e desprezível de invasão e violação flagrante das normas internacionais”.

Equipes de resgate fazem buscas nos escombros do consulado iraniano um dia depois do ataque aéreo israelense em Damasco. Foto: Louai Beshara/AFP

Segundo Raisi, Israel “incluiu os assassinatos indiscriminados na agenda”, depois de ter sofrido “derrotas reiteradas e fracassos contra a fé e a vontade da Frente de Resistência, mas deve saber que nunca alcançará seus objetivos sinistros com meios tão desumanos”.

O bombardeio, atribuído a Israel, contra a seção consular da embaixada iraniana em Damasco deixou 13 mortos, incluindo sete integrantes da Guarda Revolucionária iraniana.

O ataque incluiu “seis mísseis disparados por caças F-35″, segundo Teerã, os primeiros direcionados contra um edifício diplomático iraniano na Síria, um país em guerra civil desde 2011 e onde o Irã e seus aliados apoiam o governo do presidente Bashar al Assad.

O Irã também enviou uma “mensagem importante aos Estados Unidos”, na qual destacou que Washington “deve ser considerado responsável” pelo ataque devido a seu apoio a Israel.

A mensagem, que não teve o conteúdo revelado, foi transmitida a “um funcionário da embaixada da Suíça”, que representa os interesses americanos no Irã, informou o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian.

EUA cobram investigação

Os Estados Unidos afirmaram ao Irã que não tiveram envolvimento no ataque ao edifício que abrigava o consulado e a residência do embaixador iraniano na Síria, segundo uma fonte do governo citada pelo site de notícias Axios.

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, apelou esta terça-feira por uma investigação “rápida e imparcial” ao atentado. “Falamos diretamente com as autoridades israelenses (…) Instamos-lhes a realizar uma investigação rápida e imparcial para compreender exatamente o que aconteceu”, disse Blinken em uma conferência de imprensa durante uma visita a Paris.

Manifestantes iranianos queimam bandeiras dos EUA e de Israel em manifestação contra o assassinato de membros da Guarda Revolucionária Iraniana na Síria. Foto: AP/Vahid Salemi

O Conselho de Segurança da ONU programou para esta terça-feira uma sessão pública sobre o ataque, solicitada pelo representante russo no organismo, Dmitri Polianski. O Irã pediu ao Conselho para “condenar este ataque terrorista perpetrado pelo regime israelenses nos termos mais fortes possíveis”.

O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã se reuniu na segunda-feira à noite, na presença de Raisi, e tomou as “decisões necessárias”, informou o governo em um comunicado, sem revelar mais detalhes.

A União Europeia (UE) pediu moderação. “Estamos alarmados com o suposto ataque israelense contra um edifício diplomático iraniano na capital síria (...) É importante mostrar moderação”, disse um porta-voz da Comissão Europeia, o braço Executivo do bloco europeu.

O Iraque destacou que o ataque na Síria pode provocar “mais caos e instabilidade” ao Oriente Médio, em um contexto de temor de que a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza se transforme em um conflito regional.

O Irã declarou repetidamente seu apoio ao grupo terrorista Hamas e acusa Israel de provocar um “genocídio”, mas negou qualquer intervenção direta no conflito./AFP.

O Irã afirmou nesta terça-feira, 2, que Israel e Estados Unidos responderão pelo ataque de segunda-feira que matou 13 pessoas, incluindo sete membros da Guarda Revolucionária iraniana em Damasco, na Síria, uma operação que ameaça intensificar ainda mais as tensões no Oriente Médio.

O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, advertiu que “o regime perverso sionista será castigado” e o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou que o “crime covarde não ficará sem resposta”.

“Dia após dia, somos testemunhas do fortalecimento da frente de resistência e do desgosto e o ódio das nações livres contra a natureza ilegítima de Israel”, afirmou Raisi. O presidente iraniano condenou o que chamou de “ato desumano, agressivo e desprezível de invasão e violação flagrante das normas internacionais”.

Equipes de resgate fazem buscas nos escombros do consulado iraniano um dia depois do ataque aéreo israelense em Damasco. Foto: Louai Beshara/AFP

Segundo Raisi, Israel “incluiu os assassinatos indiscriminados na agenda”, depois de ter sofrido “derrotas reiteradas e fracassos contra a fé e a vontade da Frente de Resistência, mas deve saber que nunca alcançará seus objetivos sinistros com meios tão desumanos”.

O bombardeio, atribuído a Israel, contra a seção consular da embaixada iraniana em Damasco deixou 13 mortos, incluindo sete integrantes da Guarda Revolucionária iraniana.

O ataque incluiu “seis mísseis disparados por caças F-35″, segundo Teerã, os primeiros direcionados contra um edifício diplomático iraniano na Síria, um país em guerra civil desde 2011 e onde o Irã e seus aliados apoiam o governo do presidente Bashar al Assad.

O Irã também enviou uma “mensagem importante aos Estados Unidos”, na qual destacou que Washington “deve ser considerado responsável” pelo ataque devido a seu apoio a Israel.

A mensagem, que não teve o conteúdo revelado, foi transmitida a “um funcionário da embaixada da Suíça”, que representa os interesses americanos no Irã, informou o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian.

EUA cobram investigação

Os Estados Unidos afirmaram ao Irã que não tiveram envolvimento no ataque ao edifício que abrigava o consulado e a residência do embaixador iraniano na Síria, segundo uma fonte do governo citada pelo site de notícias Axios.

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, apelou esta terça-feira por uma investigação “rápida e imparcial” ao atentado. “Falamos diretamente com as autoridades israelenses (…) Instamos-lhes a realizar uma investigação rápida e imparcial para compreender exatamente o que aconteceu”, disse Blinken em uma conferência de imprensa durante uma visita a Paris.

Manifestantes iranianos queimam bandeiras dos EUA e de Israel em manifestação contra o assassinato de membros da Guarda Revolucionária Iraniana na Síria. Foto: AP/Vahid Salemi

O Conselho de Segurança da ONU programou para esta terça-feira uma sessão pública sobre o ataque, solicitada pelo representante russo no organismo, Dmitri Polianski. O Irã pediu ao Conselho para “condenar este ataque terrorista perpetrado pelo regime israelenses nos termos mais fortes possíveis”.

O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã se reuniu na segunda-feira à noite, na presença de Raisi, e tomou as “decisões necessárias”, informou o governo em um comunicado, sem revelar mais detalhes.

A União Europeia (UE) pediu moderação. “Estamos alarmados com o suposto ataque israelense contra um edifício diplomático iraniano na capital síria (...) É importante mostrar moderação”, disse um porta-voz da Comissão Europeia, o braço Executivo do bloco europeu.

O Iraque destacou que o ataque na Síria pode provocar “mais caos e instabilidade” ao Oriente Médio, em um contexto de temor de que a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza se transforme em um conflito regional.

O Irã declarou repetidamente seu apoio ao grupo terrorista Hamas e acusa Israel de provocar um “genocídio”, mas negou qualquer intervenção direta no conflito./AFP.

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