Destroços de navio que naufragou há 3.000 anos são descobertos no mar Mediterrâneo


Objetos com cerca de 3.300 anos foram encontrados a uma profundidade de 1,8 quilômetro, a 90 quilômetros da costa de Israel

Por Marcos Furtado

Arqueólogos israelenses anunciaram na quinta-feira, 20, que descobriram centenas de ânforas (antigos vasos) intactas que faziam parte da carga do naufrágio mais antigo encontrado no Mar Mediterrâneo. Os vasos, com cerca de 3.300 anos, foram encontrados a uma profundidade de 1,8 quilômetro, a 90 quilômetros da costa norte de Israel. As informações são da BBC.

Especialistas da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês) afirmam que a descoberta sugere que marinheiros do período conseguiam navegar se orientando por elementos celestes, como o sol e as estrelas, diz a BBC. A IAA também afirma que o barco provavelmente afundou durante uma tempestade ou como resultado de um ataque pirata.

Arqueólogos israelenses descobriram centenas de ânforas intactas de um navio que afundou há mais de 3.000 anos Foto: Energean/ Israel Antiquities Authority/AP
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A carga foi encontrada por um veículo subaquático da empresa de petróleo e gás Energean, durante uma pesquisa de rotina para procurar novas fontes de energia, segundo a BBC. Para evitar que os artefatos fossem danificados, ferramentas especialmente projetadas retiraram apenas dois exemplares dos vasos, possivelmente usados pelo povo cananeu, que viveu em uma área que se estende da atual Turquia ao Egito.

Karnit Bahartan, da Energean, descreveu as ânforas como uma “descoberta realmente sensacional”. Ela contou à emissora britânica que somente outros dois naufrágios com carga do final da Idade do Bronze são conhecidos no Mar Mediterrâneo, ambos encontrados relativamente próximos à costa da Turquia, com equipamento de mergulho normal.

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Funcionário trabalha no resgate dos destroços de navio que afundou no mar Mediterrâneo Foto: Emil Aladjem/AP

“Baseada nessas duas descobertas, a suposição acadêmica até agora era de que o comércio naquela época era executado por meio de viagens seguras de porto em porto, abraçando a costa e mantendo contato visual”, disse ela à BBC, apontando que a descoberta do novo barco agora muda a compreensão das antigas habilidades dos marinheiros.

A expectativa é que as ânforas sejam expostas ainda neste ano no Campus Nacional de Arqueologia de Israel, em Jerusalém.

Arqueólogos israelenses anunciaram na quinta-feira, 20, que descobriram centenas de ânforas (antigos vasos) intactas que faziam parte da carga do naufrágio mais antigo encontrado no Mar Mediterrâneo. Os vasos, com cerca de 3.300 anos, foram encontrados a uma profundidade de 1,8 quilômetro, a 90 quilômetros da costa norte de Israel. As informações são da BBC.

Especialistas da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês) afirmam que a descoberta sugere que marinheiros do período conseguiam navegar se orientando por elementos celestes, como o sol e as estrelas, diz a BBC. A IAA também afirma que o barco provavelmente afundou durante uma tempestade ou como resultado de um ataque pirata.

Arqueólogos israelenses descobriram centenas de ânforas intactas de um navio que afundou há mais de 3.000 anos Foto: Energean/ Israel Antiquities Authority/AP

A carga foi encontrada por um veículo subaquático da empresa de petróleo e gás Energean, durante uma pesquisa de rotina para procurar novas fontes de energia, segundo a BBC. Para evitar que os artefatos fossem danificados, ferramentas especialmente projetadas retiraram apenas dois exemplares dos vasos, possivelmente usados pelo povo cananeu, que viveu em uma área que se estende da atual Turquia ao Egito.

Karnit Bahartan, da Energean, descreveu as ânforas como uma “descoberta realmente sensacional”. Ela contou à emissora britânica que somente outros dois naufrágios com carga do final da Idade do Bronze são conhecidos no Mar Mediterrâneo, ambos encontrados relativamente próximos à costa da Turquia, com equipamento de mergulho normal.

Funcionário trabalha no resgate dos destroços de navio que afundou no mar Mediterrâneo Foto: Emil Aladjem/AP

“Baseada nessas duas descobertas, a suposição acadêmica até agora era de que o comércio naquela época era executado por meio de viagens seguras de porto em porto, abraçando a costa e mantendo contato visual”, disse ela à BBC, apontando que a descoberta do novo barco agora muda a compreensão das antigas habilidades dos marinheiros.

A expectativa é que as ânforas sejam expostas ainda neste ano no Campus Nacional de Arqueologia de Israel, em Jerusalém.

Arqueólogos israelenses anunciaram na quinta-feira, 20, que descobriram centenas de ânforas (antigos vasos) intactas que faziam parte da carga do naufrágio mais antigo encontrado no Mar Mediterrâneo. Os vasos, com cerca de 3.300 anos, foram encontrados a uma profundidade de 1,8 quilômetro, a 90 quilômetros da costa norte de Israel. As informações são da BBC.

Especialistas da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês) afirmam que a descoberta sugere que marinheiros do período conseguiam navegar se orientando por elementos celestes, como o sol e as estrelas, diz a BBC. A IAA também afirma que o barco provavelmente afundou durante uma tempestade ou como resultado de um ataque pirata.

Arqueólogos israelenses descobriram centenas de ânforas intactas de um navio que afundou há mais de 3.000 anos Foto: Energean/ Israel Antiquities Authority/AP

A carga foi encontrada por um veículo subaquático da empresa de petróleo e gás Energean, durante uma pesquisa de rotina para procurar novas fontes de energia, segundo a BBC. Para evitar que os artefatos fossem danificados, ferramentas especialmente projetadas retiraram apenas dois exemplares dos vasos, possivelmente usados pelo povo cananeu, que viveu em uma área que se estende da atual Turquia ao Egito.

Karnit Bahartan, da Energean, descreveu as ânforas como uma “descoberta realmente sensacional”. Ela contou à emissora britânica que somente outros dois naufrágios com carga do final da Idade do Bronze são conhecidos no Mar Mediterrâneo, ambos encontrados relativamente próximos à costa da Turquia, com equipamento de mergulho normal.

Funcionário trabalha no resgate dos destroços de navio que afundou no mar Mediterrâneo Foto: Emil Aladjem/AP

“Baseada nessas duas descobertas, a suposição acadêmica até agora era de que o comércio naquela época era executado por meio de viagens seguras de porto em porto, abraçando a costa e mantendo contato visual”, disse ela à BBC, apontando que a descoberta do novo barco agora muda a compreensão das antigas habilidades dos marinheiros.

A expectativa é que as ânforas sejam expostas ainda neste ano no Campus Nacional de Arqueologia de Israel, em Jerusalém.

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