Israel promete contra-atacar Irã e busca resposta que não afaste aliados


Em cálculos cada vez mais complexos, Tel-Aviv tem desafio de equilibrar demonstração de força sem abalar parceria que ajudou a repelir os drones iranianos ou perder o foco de Gaza

Por Redação

TEL-AVIV -O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Herzi Halevi, deu a confirmação mais clara até agora de um contra-ataque ao Irã, apesar da pressão internacional por contenção. Ele não deixou claro, no entanto, qual a forma essa resposta assumirá.

Israel enfrenta o desafio de encontrar uma maneira de fazer isso evitando, ao mesmo tempo, uma escalada, preservando a parceria que ajudou a repelir o assalto e não perdendo o foco de seus objetivos na guerra na Faixa de Gaza contra o grupo terrorista Hamas. O gabinete de guerra de Israel se reuniu nesta segunda-feira, 15, pela quarta vez em dois dias para discutir uma saída.

Enquanto o general manifestava a posição do Exército, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, conclamou a comunidade internacional a permanecer unida diante da agressão do Irã que, segundo ele, ameaça a paz mundial.

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Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Herzi Halevi, em reunião na base militar de Kirya.  Foto: Forças de Defesa de Israel/ AFP

O ataque do Irã no sábado foi, segundo Teerã, uma resposta ao assassinato por Israel de um general iraniano sênior em um edifício diplomático iraniano em Damasco, Síria. Israel não confirmou nem negou o envolvimento.

“O ponto é responder de forma inteligente, de uma maneira que não prejudique a oportunidade de cooperação regional e internacional que criamos”, disse Michael Oren, ex-embaixador israelense nos EUA.

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Israel enfrenta um conjunto cada vez mais delicado de cálculos políticos. Já está lutando em três frentes: em Gaza contra o Hamas, em sua fronteira norte com o Hezbollah, bem como tentando apaziguar a agitação na Cisjordânia. Agora, está sob pressão para restaurar a dissuasão com o Irã, em meio a apelos de aliados para exercer contenção.

Internamente, a população demonstra sinais de cansaço e repelem a ideia de ver seu país envolvido em mais um conflito. Grande parte da vida israelense voltou ao seu ritmo habitual. “Tenho esperança de que essa coisa com o Irã tenha acabado, por enquanto, porque estou farto e cansado de guerra”, disse o israelense Lev Mizrach, em um calçadão de Tel-Aviv, ao New York Times.

Os tomadores de decisão devem equilibrar a necessidade de projetar força com o desejo de manter unida uma parceria estratégica tênue contra o Irã que os ajudou a bloquear o ataque no sábado e envolveu até países árabes, como a Jordânia. O presidente americano, Joe Biden, instou Israel a usar cautela e pressionou os aliados no domingo por uma frente diplomática unida.

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Outdoor contra Israel exibe mísseis iranianos em Teerã após ataque, 15 de abril de 2024.  Foto: Abedin Taherkenareh/EFE

O ataque de sábado demonstrou a importância da relação de Israel com os EUA. Analistas disseram que isso provavelmente será uma consideração-chave à medida que Israel avalia seu próximo movimento e busca capitalizar a demonstração de apoio internacional. Nas semanas anteriores ao ataque do Irã, Israel enfrentou uma onda de críticas pelo crescente número de mortes de civis em Gaza.

Militarmente, segundo analistas, as decisões de Israel em relação ao Irã e a Gaza podem não estar ligadas, mas elas estão conectadas politicamente.

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A base de direita do premiê já está insatisfeita que a operação terrestre em Rafah não tenha ocorrido. Agora, os apoiadores de Netanyahu querem uma forte retaliação contra o Irã também.

Analistas de segurança israelenses disseram que Israel tem uma variedade de opções que consideraria como retaliação em vez de grande escalada, sem sobrecarregar suas forças.

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As opções de Israel para retaliação contra o Irã incluem ciberataques e ataques direcionados a locais estatais-chave, como infraestrutura de petróleo iraniana. Israel no passado visou pessoal e infraestrutura iranianos relacionados ao programa nuclear sem assumir responsabilidade e poderia fazer isso novamente, mas de forma mais aberta. Além de ataques diretos ao Irã, analistas disseram que Israel poderia responder indiretamente atingindo aliados na região.

Qualquer ataque israelense a grandes locais nucleares iranianos seria improvável, já que eles estão profundamente subterrâneos e fazer isso exigiria o apoio e ajuda de Washington. Os EUA nunca aprovaram uma contraofensiva israelense e, no domingo, disseram que não vão participar de nenhuma represália.

Ataques a alvos militares pré-selecionados dentro do Irã, com base em extensa inteligência israelense, são mais prováveis, disse Sima Shine, chefe do programa Irã no Instituto para Estudos de Segurança Nacional. Mas ela estava cética de que tal retaliação aconteceria no curto prazo, já que exigiria apoio de Washington. Se Israel retaliar, provavelmente evitará locais civis e econômicos iranianos, disse Shine disse./DOW JONES, NYT e AFP

TEL-AVIV -O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Herzi Halevi, deu a confirmação mais clara até agora de um contra-ataque ao Irã, apesar da pressão internacional por contenção. Ele não deixou claro, no entanto, qual a forma essa resposta assumirá.

Israel enfrenta o desafio de encontrar uma maneira de fazer isso evitando, ao mesmo tempo, uma escalada, preservando a parceria que ajudou a repelir o assalto e não perdendo o foco de seus objetivos na guerra na Faixa de Gaza contra o grupo terrorista Hamas. O gabinete de guerra de Israel se reuniu nesta segunda-feira, 15, pela quarta vez em dois dias para discutir uma saída.

Enquanto o general manifestava a posição do Exército, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, conclamou a comunidade internacional a permanecer unida diante da agressão do Irã que, segundo ele, ameaça a paz mundial.

Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Herzi Halevi, em reunião na base militar de Kirya.  Foto: Forças de Defesa de Israel/ AFP

O ataque do Irã no sábado foi, segundo Teerã, uma resposta ao assassinato por Israel de um general iraniano sênior em um edifício diplomático iraniano em Damasco, Síria. Israel não confirmou nem negou o envolvimento.

“O ponto é responder de forma inteligente, de uma maneira que não prejudique a oportunidade de cooperação regional e internacional que criamos”, disse Michael Oren, ex-embaixador israelense nos EUA.

Israel enfrenta um conjunto cada vez mais delicado de cálculos políticos. Já está lutando em três frentes: em Gaza contra o Hamas, em sua fronteira norte com o Hezbollah, bem como tentando apaziguar a agitação na Cisjordânia. Agora, está sob pressão para restaurar a dissuasão com o Irã, em meio a apelos de aliados para exercer contenção.

Internamente, a população demonstra sinais de cansaço e repelem a ideia de ver seu país envolvido em mais um conflito. Grande parte da vida israelense voltou ao seu ritmo habitual. “Tenho esperança de que essa coisa com o Irã tenha acabado, por enquanto, porque estou farto e cansado de guerra”, disse o israelense Lev Mizrach, em um calçadão de Tel-Aviv, ao New York Times.

Os tomadores de decisão devem equilibrar a necessidade de projetar força com o desejo de manter unida uma parceria estratégica tênue contra o Irã que os ajudou a bloquear o ataque no sábado e envolveu até países árabes, como a Jordânia. O presidente americano, Joe Biden, instou Israel a usar cautela e pressionou os aliados no domingo por uma frente diplomática unida.

Outdoor contra Israel exibe mísseis iranianos em Teerã após ataque, 15 de abril de 2024.  Foto: Abedin Taherkenareh/EFE

O ataque de sábado demonstrou a importância da relação de Israel com os EUA. Analistas disseram que isso provavelmente será uma consideração-chave à medida que Israel avalia seu próximo movimento e busca capitalizar a demonstração de apoio internacional. Nas semanas anteriores ao ataque do Irã, Israel enfrentou uma onda de críticas pelo crescente número de mortes de civis em Gaza.

Militarmente, segundo analistas, as decisões de Israel em relação ao Irã e a Gaza podem não estar ligadas, mas elas estão conectadas politicamente.

A base de direita do premiê já está insatisfeita que a operação terrestre em Rafah não tenha ocorrido. Agora, os apoiadores de Netanyahu querem uma forte retaliação contra o Irã também.

Analistas de segurança israelenses disseram que Israel tem uma variedade de opções que consideraria como retaliação em vez de grande escalada, sem sobrecarregar suas forças.

As opções de Israel para retaliação contra o Irã incluem ciberataques e ataques direcionados a locais estatais-chave, como infraestrutura de petróleo iraniana. Israel no passado visou pessoal e infraestrutura iranianos relacionados ao programa nuclear sem assumir responsabilidade e poderia fazer isso novamente, mas de forma mais aberta. Além de ataques diretos ao Irã, analistas disseram que Israel poderia responder indiretamente atingindo aliados na região.

Qualquer ataque israelense a grandes locais nucleares iranianos seria improvável, já que eles estão profundamente subterrâneos e fazer isso exigiria o apoio e ajuda de Washington. Os EUA nunca aprovaram uma contraofensiva israelense e, no domingo, disseram que não vão participar de nenhuma represália.

Ataques a alvos militares pré-selecionados dentro do Irã, com base em extensa inteligência israelense, são mais prováveis, disse Sima Shine, chefe do programa Irã no Instituto para Estudos de Segurança Nacional. Mas ela estava cética de que tal retaliação aconteceria no curto prazo, já que exigiria apoio de Washington. Se Israel retaliar, provavelmente evitará locais civis e econômicos iranianos, disse Shine disse./DOW JONES, NYT e AFP

TEL-AVIV -O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Herzi Halevi, deu a confirmação mais clara até agora de um contra-ataque ao Irã, apesar da pressão internacional por contenção. Ele não deixou claro, no entanto, qual a forma essa resposta assumirá.

Israel enfrenta o desafio de encontrar uma maneira de fazer isso evitando, ao mesmo tempo, uma escalada, preservando a parceria que ajudou a repelir o assalto e não perdendo o foco de seus objetivos na guerra na Faixa de Gaza contra o grupo terrorista Hamas. O gabinete de guerra de Israel se reuniu nesta segunda-feira, 15, pela quarta vez em dois dias para discutir uma saída.

Enquanto o general manifestava a posição do Exército, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, conclamou a comunidade internacional a permanecer unida diante da agressão do Irã que, segundo ele, ameaça a paz mundial.

Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Herzi Halevi, em reunião na base militar de Kirya.  Foto: Forças de Defesa de Israel/ AFP

O ataque do Irã no sábado foi, segundo Teerã, uma resposta ao assassinato por Israel de um general iraniano sênior em um edifício diplomático iraniano em Damasco, Síria. Israel não confirmou nem negou o envolvimento.

“O ponto é responder de forma inteligente, de uma maneira que não prejudique a oportunidade de cooperação regional e internacional que criamos”, disse Michael Oren, ex-embaixador israelense nos EUA.

Israel enfrenta um conjunto cada vez mais delicado de cálculos políticos. Já está lutando em três frentes: em Gaza contra o Hamas, em sua fronteira norte com o Hezbollah, bem como tentando apaziguar a agitação na Cisjordânia. Agora, está sob pressão para restaurar a dissuasão com o Irã, em meio a apelos de aliados para exercer contenção.

Internamente, a população demonstra sinais de cansaço e repelem a ideia de ver seu país envolvido em mais um conflito. Grande parte da vida israelense voltou ao seu ritmo habitual. “Tenho esperança de que essa coisa com o Irã tenha acabado, por enquanto, porque estou farto e cansado de guerra”, disse o israelense Lev Mizrach, em um calçadão de Tel-Aviv, ao New York Times.

Os tomadores de decisão devem equilibrar a necessidade de projetar força com o desejo de manter unida uma parceria estratégica tênue contra o Irã que os ajudou a bloquear o ataque no sábado e envolveu até países árabes, como a Jordânia. O presidente americano, Joe Biden, instou Israel a usar cautela e pressionou os aliados no domingo por uma frente diplomática unida.

Outdoor contra Israel exibe mísseis iranianos em Teerã após ataque, 15 de abril de 2024.  Foto: Abedin Taherkenareh/EFE

O ataque de sábado demonstrou a importância da relação de Israel com os EUA. Analistas disseram que isso provavelmente será uma consideração-chave à medida que Israel avalia seu próximo movimento e busca capitalizar a demonstração de apoio internacional. Nas semanas anteriores ao ataque do Irã, Israel enfrentou uma onda de críticas pelo crescente número de mortes de civis em Gaza.

Militarmente, segundo analistas, as decisões de Israel em relação ao Irã e a Gaza podem não estar ligadas, mas elas estão conectadas politicamente.

A base de direita do premiê já está insatisfeita que a operação terrestre em Rafah não tenha ocorrido. Agora, os apoiadores de Netanyahu querem uma forte retaliação contra o Irã também.

Analistas de segurança israelenses disseram que Israel tem uma variedade de opções que consideraria como retaliação em vez de grande escalada, sem sobrecarregar suas forças.

As opções de Israel para retaliação contra o Irã incluem ciberataques e ataques direcionados a locais estatais-chave, como infraestrutura de petróleo iraniana. Israel no passado visou pessoal e infraestrutura iranianos relacionados ao programa nuclear sem assumir responsabilidade e poderia fazer isso novamente, mas de forma mais aberta. Além de ataques diretos ao Irã, analistas disseram que Israel poderia responder indiretamente atingindo aliados na região.

Qualquer ataque israelense a grandes locais nucleares iranianos seria improvável, já que eles estão profundamente subterrâneos e fazer isso exigiria o apoio e ajuda de Washington. Os EUA nunca aprovaram uma contraofensiva israelense e, no domingo, disseram que não vão participar de nenhuma represália.

Ataques a alvos militares pré-selecionados dentro do Irã, com base em extensa inteligência israelense, são mais prováveis, disse Sima Shine, chefe do programa Irã no Instituto para Estudos de Segurança Nacional. Mas ela estava cética de que tal retaliação aconteceria no curto prazo, já que exigiria apoio de Washington. Se Israel retaliar, provavelmente evitará locais civis e econômicos iranianos, disse Shine disse./DOW JONES, NYT e AFP

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