Israel reconhece que matou líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em julho, no Irã


O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, reconheceu a autoria de Israel ao ameaçar a cúpula dos Houthis no Iêmen

Por Redação

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, reconheceu, nesta segunda-feira, 23, que Israel planejou a morte do então chefe do gabinete político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, em julho, em Teerã. Esta foi a primeira vez que uma autoridade israelense reconhece a autoria do assassinato.

Katz também ameaçou a cúpula dos Houthis, no Iêmen, que vem atacando diretamente o território israelense. “Atingiremos duramente os Houthis, atacaremos suas infraestruturas estratégicas e decapitaremos sua cúpula, como fizemos com Haniyeh, (Yahya) Sinwar e (Hassan) Nasrallah em Teerã, Gaza e Líbano”, declarou Katz.

“Qualquer um que erga a mão contra Israel terá a mão cortada e o longo braço das Forças de Defesa de Israel o atingirá e o fará prestar contas”, acrescentou Katz, segundo nota emitida por seu ministério.

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O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma audiência em Tel-Aviv, Israel  Foto: Debbie Hill/AP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, também ameaçou os Houthis nesta segunda-feira. O político afirmou ter pedido às forças israelenses para “destruir a infraestrutura” do grupo iemenita, que reivindicou, na madrugada de sábado, o disparo de um míssil balístico que deixou 16 feridos em Tel-Aviv.

Israel realizou três séries de ataques aéreos no Iêmen durante a guerra e prometeu aumentar a pressão sobre o grupo rebelde até que os ataques com mísseis parem.

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Cessar-fogo

No mesmo dia em que Israel ameaçou as lideranças dos Houthis, o primeiro-ministro de Israel afirmou que as negociações por um cessar-fogo na Faixa de Gaza avançaram nas últimas semanas.

“Estamos tomando ações significativas em todos os níveis para garantir a libertação de nossos entes queridos”, disse Netanyahu em uma audiência convocada por parlamentares da oposição no Parlamento de Israel, à qual ele era obrigado a comparecer. “Gostaria de dizer a vocês com cautela: há algum progresso.” Mas ele acrescentou: “Não sei quanto tempo levará.”

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A guerra na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 250. Após o ataque, às Forças de Defesa de Israel iniciaram uma campanha com bombardeios aéreos e operações terrestres que já deixaram mais de 45 mil palestinos mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.

Cerca de 101 reféns israelenses ainda estão na Faixa de Gaza. 60 são considerados vivos por Israel. A campanha militar israelense em Gaza atraiu críticas intensas ao redor do globo e também da oposição israelense, que questiona que um acordo pelos reféns já poderia ter sido atingido./com AFP

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, reconheceu, nesta segunda-feira, 23, que Israel planejou a morte do então chefe do gabinete político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, em julho, em Teerã. Esta foi a primeira vez que uma autoridade israelense reconhece a autoria do assassinato.

Katz também ameaçou a cúpula dos Houthis, no Iêmen, que vem atacando diretamente o território israelense. “Atingiremos duramente os Houthis, atacaremos suas infraestruturas estratégicas e decapitaremos sua cúpula, como fizemos com Haniyeh, (Yahya) Sinwar e (Hassan) Nasrallah em Teerã, Gaza e Líbano”, declarou Katz.

“Qualquer um que erga a mão contra Israel terá a mão cortada e o longo braço das Forças de Defesa de Israel o atingirá e o fará prestar contas”, acrescentou Katz, segundo nota emitida por seu ministério.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma audiência em Tel-Aviv, Israel  Foto: Debbie Hill/AP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, também ameaçou os Houthis nesta segunda-feira. O político afirmou ter pedido às forças israelenses para “destruir a infraestrutura” do grupo iemenita, que reivindicou, na madrugada de sábado, o disparo de um míssil balístico que deixou 16 feridos em Tel-Aviv.

Israel realizou três séries de ataques aéreos no Iêmen durante a guerra e prometeu aumentar a pressão sobre o grupo rebelde até que os ataques com mísseis parem.

Cessar-fogo

No mesmo dia em que Israel ameaçou as lideranças dos Houthis, o primeiro-ministro de Israel afirmou que as negociações por um cessar-fogo na Faixa de Gaza avançaram nas últimas semanas.

“Estamos tomando ações significativas em todos os níveis para garantir a libertação de nossos entes queridos”, disse Netanyahu em uma audiência convocada por parlamentares da oposição no Parlamento de Israel, à qual ele era obrigado a comparecer. “Gostaria de dizer a vocês com cautela: há algum progresso.” Mas ele acrescentou: “Não sei quanto tempo levará.”

A guerra na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 250. Após o ataque, às Forças de Defesa de Israel iniciaram uma campanha com bombardeios aéreos e operações terrestres que já deixaram mais de 45 mil palestinos mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.

Cerca de 101 reféns israelenses ainda estão na Faixa de Gaza. 60 são considerados vivos por Israel. A campanha militar israelense em Gaza atraiu críticas intensas ao redor do globo e também da oposição israelense, que questiona que um acordo pelos reféns já poderia ter sido atingido./com AFP

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, reconheceu, nesta segunda-feira, 23, que Israel planejou a morte do então chefe do gabinete político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, em julho, em Teerã. Esta foi a primeira vez que uma autoridade israelense reconhece a autoria do assassinato.

Katz também ameaçou a cúpula dos Houthis, no Iêmen, que vem atacando diretamente o território israelense. “Atingiremos duramente os Houthis, atacaremos suas infraestruturas estratégicas e decapitaremos sua cúpula, como fizemos com Haniyeh, (Yahya) Sinwar e (Hassan) Nasrallah em Teerã, Gaza e Líbano”, declarou Katz.

“Qualquer um que erga a mão contra Israel terá a mão cortada e o longo braço das Forças de Defesa de Israel o atingirá e o fará prestar contas”, acrescentou Katz, segundo nota emitida por seu ministério.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma audiência em Tel-Aviv, Israel  Foto: Debbie Hill/AP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, também ameaçou os Houthis nesta segunda-feira. O político afirmou ter pedido às forças israelenses para “destruir a infraestrutura” do grupo iemenita, que reivindicou, na madrugada de sábado, o disparo de um míssil balístico que deixou 16 feridos em Tel-Aviv.

Israel realizou três séries de ataques aéreos no Iêmen durante a guerra e prometeu aumentar a pressão sobre o grupo rebelde até que os ataques com mísseis parem.

Cessar-fogo

No mesmo dia em que Israel ameaçou as lideranças dos Houthis, o primeiro-ministro de Israel afirmou que as negociações por um cessar-fogo na Faixa de Gaza avançaram nas últimas semanas.

“Estamos tomando ações significativas em todos os níveis para garantir a libertação de nossos entes queridos”, disse Netanyahu em uma audiência convocada por parlamentares da oposição no Parlamento de Israel, à qual ele era obrigado a comparecer. “Gostaria de dizer a vocês com cautela: há algum progresso.” Mas ele acrescentou: “Não sei quanto tempo levará.”

A guerra na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 250. Após o ataque, às Forças de Defesa de Israel iniciaram uma campanha com bombardeios aéreos e operações terrestres que já deixaram mais de 45 mil palestinos mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.

Cerca de 101 reféns israelenses ainda estão na Faixa de Gaza. 60 são considerados vivos por Israel. A campanha militar israelense em Gaza atraiu críticas intensas ao redor do globo e também da oposição israelense, que questiona que um acordo pelos reféns já poderia ter sido atingido./com AFP

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