TEL-AVIV - A terceira rodada de libertação de reféns sequestrados pelo grupo terrorista Hamas nos atentados de 7 de outubro em Israel em troca de prisioneiros palestinos está prevista para este domingo, 26, no terceiro dia de uma trégua temporária entre o Exército israelense e os radicais palestinos, que permite fornecer mais ajuda humanitária aos habitantes da Faixa de Gaza.
Em paralelo, o Hamas confirmou neste domingo, 26, a morte de quatro comandantes de seu braço militar em bombardeios israelenses. Entre eles está o comandante militar do grupo no norte de Gaza, Ahmed Al-Ghandour.
Ghandour era membro do Conselho Militar do Hamas e era considerado terrorista pelas autoridades americanas desde 2017. Entre os três altos funcionários mencionados no comunicado das brigadas Ezzedine al-Qassam está Ayman Siyyam, apresentado como chefe das unidades de lançamento de foguetes.
Atraso nas libertações
As libertações de sábado foram adiadas por várias horas depois de o Hamas ter acusado Israel de não respeitar os termos do acordo alcançado na quarta-feira graças à mediação de Catar, Estados Unidos e Egito, um sinal que mostra a fragilidade da trégua.
Enquanto isso, centenas de caminhões com ajuda humanitária continuam entrando na Faixa de Gaza, sitiada durante sete semanas de guerra desencadeada pelo ataque sangrento do Hamas em Israel, em 7 de outubro.
No total, o grupo terrorista entregou 41 reféns israelenses e estrangeiros ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na sexta e no sábado, e Israel libertou 78 prisioneiros palestinos. O acordo prevê quatro dias de trégua que deverá permitir a libertação de 50 reféns e 150 prisioneiros palestinos.
O governo israelense disse ter uma lista de reféns que serão libertados neste domingo, mas não revelou suas identidades, quantidade ou horário em que eles serão entregues. /AFP
-