Itália apreende iate de US$ 700 milhões vinculado a Putin


Tripulação do Scheherazade, como é chamado o enorme navio de luxo, parecia se preparar para zarpar e evitar captura

Por Redação
Atualização:

THE NEW YORK TIMES - Após semanas de investigação, as autoridades italianas anunciaram na noite desta sexta-feira, 6, que haviam apreendido um superiate de quase US$ 700 milhões, dizendo que seu proprietário tinha “ligações econômicas e comerciais significativas” com “elementos proeminentes do governo russo”. De acordo com autoridades dos EUA, o “elemento proeminente” seria o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Nos últimos dias, o Scheherazade, como é chamado o enorme navio de luxo, deu sinais de estar pronto para zarpar, aparentemente com o objetivo de partir antes que o governo italiano pudesse tomá-lo. Mas na noite de sexta-feira, a polícia italiana embarcou no iate - que tem 459 pés de comprimento, com dois heliportos, uma academia e uma piscina convertível em pista de dança - e disse à tripulação que o navio não iria a lugar nenhum.

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O Ministério das Finanças da Itália anunciou que uma investigação estabeleceu que o proprietário do navio, a quem não nomeou, era um indivíduo que “ameaçava a paz e a segurança internacional” e que as ações do indivíduo equivaliam a “minar ou ameaçar a integridade territorial, soberania e independência da Ucrânia”.

O iate Scheherazade, avaliado em US$ 700 milhões Foto: Gaia Pianigiani/The New York Times

O ministério também especificou a urgência de implementar as restrições como motivo para congelar o ativo flutuante e extremamente caro.

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As autoridades italianas, que apreenderam ativamente vilas e iates pertencentes a oligarcas russos alvos de sanções, disseram em comunicado que haviam apreendido o navio, que está no dique seco do porto de Marina di Carrara, na costa norte da Toscana, mesmo embora a pessoa que eles identificaram como seu proprietário técnico não aparecesse atualmente em uma lista de sanções europeias.

Eles acrescentaram que não poderiam nomear o indivíduo até que o Conselho Europeu publicasse o nome, e o comitê do governo italiano encarregado de proteger a segurança financeira do país pediu que o nome da pessoa fosse adicionado à lista.

Os meios de comunicação italianos informaram durante semanas que Eduard Khudainatov, um magnata do petróleo russo que atualmente não está sob sanções, é o dono do iate. Khudainatov é considerado próximo de Igor Sechin, um poderoso oligarca e amigo próximo de Putin, que está atualmente sob sanções. Autoridades da polícia financeira italiana contactadas na noite de sexta-feira se recusaram a dizer quem eles acreditavam ser o dono do navio.

THE NEW YORK TIMES - Após semanas de investigação, as autoridades italianas anunciaram na noite desta sexta-feira, 6, que haviam apreendido um superiate de quase US$ 700 milhões, dizendo que seu proprietário tinha “ligações econômicas e comerciais significativas” com “elementos proeminentes do governo russo”. De acordo com autoridades dos EUA, o “elemento proeminente” seria o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Nos últimos dias, o Scheherazade, como é chamado o enorme navio de luxo, deu sinais de estar pronto para zarpar, aparentemente com o objetivo de partir antes que o governo italiano pudesse tomá-lo. Mas na noite de sexta-feira, a polícia italiana embarcou no iate - que tem 459 pés de comprimento, com dois heliportos, uma academia e uma piscina convertível em pista de dança - e disse à tripulação que o navio não iria a lugar nenhum.

O Ministério das Finanças da Itália anunciou que uma investigação estabeleceu que o proprietário do navio, a quem não nomeou, era um indivíduo que “ameaçava a paz e a segurança internacional” e que as ações do indivíduo equivaliam a “minar ou ameaçar a integridade territorial, soberania e independência da Ucrânia”.

O iate Scheherazade, avaliado em US$ 700 milhões Foto: Gaia Pianigiani/The New York Times

O ministério também especificou a urgência de implementar as restrições como motivo para congelar o ativo flutuante e extremamente caro.

As autoridades italianas, que apreenderam ativamente vilas e iates pertencentes a oligarcas russos alvos de sanções, disseram em comunicado que haviam apreendido o navio, que está no dique seco do porto de Marina di Carrara, na costa norte da Toscana, mesmo embora a pessoa que eles identificaram como seu proprietário técnico não aparecesse atualmente em uma lista de sanções europeias.

Eles acrescentaram que não poderiam nomear o indivíduo até que o Conselho Europeu publicasse o nome, e o comitê do governo italiano encarregado de proteger a segurança financeira do país pediu que o nome da pessoa fosse adicionado à lista.

Os meios de comunicação italianos informaram durante semanas que Eduard Khudainatov, um magnata do petróleo russo que atualmente não está sob sanções, é o dono do iate. Khudainatov é considerado próximo de Igor Sechin, um poderoso oligarca e amigo próximo de Putin, que está atualmente sob sanções. Autoridades da polícia financeira italiana contactadas na noite de sexta-feira se recusaram a dizer quem eles acreditavam ser o dono do navio.

THE NEW YORK TIMES - Após semanas de investigação, as autoridades italianas anunciaram na noite desta sexta-feira, 6, que haviam apreendido um superiate de quase US$ 700 milhões, dizendo que seu proprietário tinha “ligações econômicas e comerciais significativas” com “elementos proeminentes do governo russo”. De acordo com autoridades dos EUA, o “elemento proeminente” seria o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Nos últimos dias, o Scheherazade, como é chamado o enorme navio de luxo, deu sinais de estar pronto para zarpar, aparentemente com o objetivo de partir antes que o governo italiano pudesse tomá-lo. Mas na noite de sexta-feira, a polícia italiana embarcou no iate - que tem 459 pés de comprimento, com dois heliportos, uma academia e uma piscina convertível em pista de dança - e disse à tripulação que o navio não iria a lugar nenhum.

O Ministério das Finanças da Itália anunciou que uma investigação estabeleceu que o proprietário do navio, a quem não nomeou, era um indivíduo que “ameaçava a paz e a segurança internacional” e que as ações do indivíduo equivaliam a “minar ou ameaçar a integridade territorial, soberania e independência da Ucrânia”.

O iate Scheherazade, avaliado em US$ 700 milhões Foto: Gaia Pianigiani/The New York Times

O ministério também especificou a urgência de implementar as restrições como motivo para congelar o ativo flutuante e extremamente caro.

As autoridades italianas, que apreenderam ativamente vilas e iates pertencentes a oligarcas russos alvos de sanções, disseram em comunicado que haviam apreendido o navio, que está no dique seco do porto de Marina di Carrara, na costa norte da Toscana, mesmo embora a pessoa que eles identificaram como seu proprietário técnico não aparecesse atualmente em uma lista de sanções europeias.

Eles acrescentaram que não poderiam nomear o indivíduo até que o Conselho Europeu publicasse o nome, e o comitê do governo italiano encarregado de proteger a segurança financeira do país pediu que o nome da pessoa fosse adicionado à lista.

Os meios de comunicação italianos informaram durante semanas que Eduard Khudainatov, um magnata do petróleo russo que atualmente não está sob sanções, é o dono do iate. Khudainatov é considerado próximo de Igor Sechin, um poderoso oligarca e amigo próximo de Putin, que está atualmente sob sanções. Autoridades da polícia financeira italiana contactadas na noite de sexta-feira se recusaram a dizer quem eles acreditavam ser o dono do navio.

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