Janja defende Lula por comparar ações de Israel em Gaza com Holocausto


Janja afirmou que Lula tem defendido a paz e o direito a vida de mulheres e crianças desde o inicio da guerra

Por Redação

A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma publicação na rede social X nesta segunda-feira, 19, após Lula sofrer diversas críticas por conta de declarações dadas no domingo, 18, em que compara a ofensiva israelense na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus feito pela Alemanha Nazista de Adolf Hitler.

Janja afirmou que Lula tem defendido a paz e o direito a vida de mulheres e crianças desde o inicio da guerra. “Tenho certeza que se o Presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus”, apontou a primeira-dama.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visita as pirâmides de Giza ao lado da primeira-dama Rosangela da Silva, a Janja  Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
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De acordo com a primeira-dama, a declaração de Lula se referiu ao governo do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, que classificou como “genocida”.

“A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises. Perguntei certa vez a uma jornalista por que a imprensa não divulga as imagens do massacre em Gaza, ao que ela me respondeu: ‘porque são muito fortes as imagens das crianças mortas’. Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é. É preciso que o mundo se indigne com o assassinato de cada uma dessas crianças e que se una, urgentemente, na construção da paz”, completou a publicação de Janja.

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Declarações de Lula

No domingo, 18, o presidente Lula criticou a operação israelense durante entrevista coletiva em Adis Abeba, capital da Etiópia.

“O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula. O presidente brasileiro também criticou Israel ao afirmar que Tel-Aviv não obedece a nenhuma decisão da ONU e afirmou que defende a criação de um Estado palestino. Para Lula, o conflito “não é uma guerra entre soldados e soldados, é uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, afirmou. “Não é uma guerra, é um genocídio”, completou o presidente brasileiro.

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A declaração de Lula ocorreu após uma pergunta sobre o aumento anunciado pelo presidente no montante brasileiro que seria repassado à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA). Após denúncias de que mais de uma dezena de funcionários do órgão da ONU estariam envolvidos nos ataques terroristas do Hamas, os EUA e diversos países do Ocidente retiraram o financiamento que forneciam para a entidade.

Durante o seu giro pela África, o presidente brasileiro emitiu diversas declarações sobre a guerra em Gaza e conversou com líderes importantes como o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, durante visita ao Cairo e o primeiro-ministro da Autoridade Palestina (AP), Mohammad Shtayyeh, em Adis Abeba. Na quinta-feira, 15, Lula já havia dado declarações fortes sobre a guerra, mas elevou o tom no domingo.

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Israel declara que Lula é persona non grata

Após as afirmações de Lula, o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, afirmou nesta segunda-feira, que Lula é considerado persona non grata em Israel até que ele se desculpe pelas declarações. O anuncio foi feito no Museu do Holocausto, em Jerusalém, na presença do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer.

“Esta manhã eu convidei o embaixador brasileiro em Israel para as proximidades do Yad Vashem, o museu do Holocausto, que mostra mais do que qualquer coisa coisa o que os nazistas e Hitler fizeram com os judeus, incluindo com membros da minha família. A comparação do presidente Lula entre a justa guerra de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que mataram 6 milhões de judeus e um sério ataque antissemita que desrespeita a memória daqueles que morreram no Holocausto. Não vamos perdoar e nem esquecer, em nome dos cidadãos de Israel, eu informei o presidente Lula que ele não é bem-vindo em Israel até que ele se desculpe e retrate suas palavras”, apontou Katz em uma publicação na rede social X.

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No domingo, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, já havia criticado as declarações de Lula. Ele afirmou que Tel-Aviv iria convocar o embaixador brasileiro para uma conversa de repreensão. “Comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha. As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e sérias. São sobre banalizar o Holocausto e tentar ferir o povo judeu e o direito Israelense de se defender.”

A guerra no enclave palestino começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240. A ação é considerada o pior ataque contra judeus desde o Holocausto e o pior ataque terrorista da história de Israel. Depois dos atos terroristas do Hamas, Tel-Aviv iniciou uma operação na Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, que resultaram na morte de mais de 28 mil palestinos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.

A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma publicação na rede social X nesta segunda-feira, 19, após Lula sofrer diversas críticas por conta de declarações dadas no domingo, 18, em que compara a ofensiva israelense na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus feito pela Alemanha Nazista de Adolf Hitler.

Janja afirmou que Lula tem defendido a paz e o direito a vida de mulheres e crianças desde o inicio da guerra. “Tenho certeza que se o Presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus”, apontou a primeira-dama.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visita as pirâmides de Giza ao lado da primeira-dama Rosangela da Silva, a Janja  Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

De acordo com a primeira-dama, a declaração de Lula se referiu ao governo do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, que classificou como “genocida”.

“A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises. Perguntei certa vez a uma jornalista por que a imprensa não divulga as imagens do massacre em Gaza, ao que ela me respondeu: ‘porque são muito fortes as imagens das crianças mortas’. Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é. É preciso que o mundo se indigne com o assassinato de cada uma dessas crianças e que se una, urgentemente, na construção da paz”, completou a publicação de Janja.

Declarações de Lula

No domingo, 18, o presidente Lula criticou a operação israelense durante entrevista coletiva em Adis Abeba, capital da Etiópia.

“O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula. O presidente brasileiro também criticou Israel ao afirmar que Tel-Aviv não obedece a nenhuma decisão da ONU e afirmou que defende a criação de um Estado palestino. Para Lula, o conflito “não é uma guerra entre soldados e soldados, é uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, afirmou. “Não é uma guerra, é um genocídio”, completou o presidente brasileiro.

A declaração de Lula ocorreu após uma pergunta sobre o aumento anunciado pelo presidente no montante brasileiro que seria repassado à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA). Após denúncias de que mais de uma dezena de funcionários do órgão da ONU estariam envolvidos nos ataques terroristas do Hamas, os EUA e diversos países do Ocidente retiraram o financiamento que forneciam para a entidade.

Durante o seu giro pela África, o presidente brasileiro emitiu diversas declarações sobre a guerra em Gaza e conversou com líderes importantes como o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, durante visita ao Cairo e o primeiro-ministro da Autoridade Palestina (AP), Mohammad Shtayyeh, em Adis Abeba. Na quinta-feira, 15, Lula já havia dado declarações fortes sobre a guerra, mas elevou o tom no domingo.

Israel declara que Lula é persona non grata

Após as afirmações de Lula, o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, afirmou nesta segunda-feira, que Lula é considerado persona non grata em Israel até que ele se desculpe pelas declarações. O anuncio foi feito no Museu do Holocausto, em Jerusalém, na presença do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer.

“Esta manhã eu convidei o embaixador brasileiro em Israel para as proximidades do Yad Vashem, o museu do Holocausto, que mostra mais do que qualquer coisa coisa o que os nazistas e Hitler fizeram com os judeus, incluindo com membros da minha família. A comparação do presidente Lula entre a justa guerra de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que mataram 6 milhões de judeus e um sério ataque antissemita que desrespeita a memória daqueles que morreram no Holocausto. Não vamos perdoar e nem esquecer, em nome dos cidadãos de Israel, eu informei o presidente Lula que ele não é bem-vindo em Israel até que ele se desculpe e retrate suas palavras”, apontou Katz em uma publicação na rede social X.

No domingo, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, já havia criticado as declarações de Lula. Ele afirmou que Tel-Aviv iria convocar o embaixador brasileiro para uma conversa de repreensão. “Comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha. As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e sérias. São sobre banalizar o Holocausto e tentar ferir o povo judeu e o direito Israelense de se defender.”

A guerra no enclave palestino começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240. A ação é considerada o pior ataque contra judeus desde o Holocausto e o pior ataque terrorista da história de Israel. Depois dos atos terroristas do Hamas, Tel-Aviv iniciou uma operação na Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, que resultaram na morte de mais de 28 mil palestinos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.

A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma publicação na rede social X nesta segunda-feira, 19, após Lula sofrer diversas críticas por conta de declarações dadas no domingo, 18, em que compara a ofensiva israelense na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus feito pela Alemanha Nazista de Adolf Hitler.

Janja afirmou que Lula tem defendido a paz e o direito a vida de mulheres e crianças desde o inicio da guerra. “Tenho certeza que se o Presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus”, apontou a primeira-dama.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visita as pirâmides de Giza ao lado da primeira-dama Rosangela da Silva, a Janja  Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

De acordo com a primeira-dama, a declaração de Lula se referiu ao governo do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, que classificou como “genocida”.

“A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises. Perguntei certa vez a uma jornalista por que a imprensa não divulga as imagens do massacre em Gaza, ao que ela me respondeu: ‘porque são muito fortes as imagens das crianças mortas’. Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é. É preciso que o mundo se indigne com o assassinato de cada uma dessas crianças e que se una, urgentemente, na construção da paz”, completou a publicação de Janja.

Declarações de Lula

No domingo, 18, o presidente Lula criticou a operação israelense durante entrevista coletiva em Adis Abeba, capital da Etiópia.

“O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula. O presidente brasileiro também criticou Israel ao afirmar que Tel-Aviv não obedece a nenhuma decisão da ONU e afirmou que defende a criação de um Estado palestino. Para Lula, o conflito “não é uma guerra entre soldados e soldados, é uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, afirmou. “Não é uma guerra, é um genocídio”, completou o presidente brasileiro.

A declaração de Lula ocorreu após uma pergunta sobre o aumento anunciado pelo presidente no montante brasileiro que seria repassado à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA). Após denúncias de que mais de uma dezena de funcionários do órgão da ONU estariam envolvidos nos ataques terroristas do Hamas, os EUA e diversos países do Ocidente retiraram o financiamento que forneciam para a entidade.

Durante o seu giro pela África, o presidente brasileiro emitiu diversas declarações sobre a guerra em Gaza e conversou com líderes importantes como o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, durante visita ao Cairo e o primeiro-ministro da Autoridade Palestina (AP), Mohammad Shtayyeh, em Adis Abeba. Na quinta-feira, 15, Lula já havia dado declarações fortes sobre a guerra, mas elevou o tom no domingo.

Israel declara que Lula é persona non grata

Após as afirmações de Lula, o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, afirmou nesta segunda-feira, que Lula é considerado persona non grata em Israel até que ele se desculpe pelas declarações. O anuncio foi feito no Museu do Holocausto, em Jerusalém, na presença do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer.

“Esta manhã eu convidei o embaixador brasileiro em Israel para as proximidades do Yad Vashem, o museu do Holocausto, que mostra mais do que qualquer coisa coisa o que os nazistas e Hitler fizeram com os judeus, incluindo com membros da minha família. A comparação do presidente Lula entre a justa guerra de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que mataram 6 milhões de judeus e um sério ataque antissemita que desrespeita a memória daqueles que morreram no Holocausto. Não vamos perdoar e nem esquecer, em nome dos cidadãos de Israel, eu informei o presidente Lula que ele não é bem-vindo em Israel até que ele se desculpe e retrate suas palavras”, apontou Katz em uma publicação na rede social X.

No domingo, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, já havia criticado as declarações de Lula. Ele afirmou que Tel-Aviv iria convocar o embaixador brasileiro para uma conversa de repreensão. “Comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha. As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e sérias. São sobre banalizar o Holocausto e tentar ferir o povo judeu e o direito Israelense de se defender.”

A guerra no enclave palestino começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240. A ação é considerada o pior ataque contra judeus desde o Holocausto e o pior ataque terrorista da história de Israel. Depois dos atos terroristas do Hamas, Tel-Aviv iniciou uma operação na Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, que resultaram na morte de mais de 28 mil palestinos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.

A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma publicação na rede social X nesta segunda-feira, 19, após Lula sofrer diversas críticas por conta de declarações dadas no domingo, 18, em que compara a ofensiva israelense na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus feito pela Alemanha Nazista de Adolf Hitler.

Janja afirmou que Lula tem defendido a paz e o direito a vida de mulheres e crianças desde o inicio da guerra. “Tenho certeza que se o Presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus”, apontou a primeira-dama.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visita as pirâmides de Giza ao lado da primeira-dama Rosangela da Silva, a Janja  Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

De acordo com a primeira-dama, a declaração de Lula se referiu ao governo do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, que classificou como “genocida”.

“A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises. Perguntei certa vez a uma jornalista por que a imprensa não divulga as imagens do massacre em Gaza, ao que ela me respondeu: ‘porque são muito fortes as imagens das crianças mortas’. Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é. É preciso que o mundo se indigne com o assassinato de cada uma dessas crianças e que se una, urgentemente, na construção da paz”, completou a publicação de Janja.

Declarações de Lula

No domingo, 18, o presidente Lula criticou a operação israelense durante entrevista coletiva em Adis Abeba, capital da Etiópia.

“O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula. O presidente brasileiro também criticou Israel ao afirmar que Tel-Aviv não obedece a nenhuma decisão da ONU e afirmou que defende a criação de um Estado palestino. Para Lula, o conflito “não é uma guerra entre soldados e soldados, é uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, afirmou. “Não é uma guerra, é um genocídio”, completou o presidente brasileiro.

A declaração de Lula ocorreu após uma pergunta sobre o aumento anunciado pelo presidente no montante brasileiro que seria repassado à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA). Após denúncias de que mais de uma dezena de funcionários do órgão da ONU estariam envolvidos nos ataques terroristas do Hamas, os EUA e diversos países do Ocidente retiraram o financiamento que forneciam para a entidade.

Durante o seu giro pela África, o presidente brasileiro emitiu diversas declarações sobre a guerra em Gaza e conversou com líderes importantes como o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, durante visita ao Cairo e o primeiro-ministro da Autoridade Palestina (AP), Mohammad Shtayyeh, em Adis Abeba. Na quinta-feira, 15, Lula já havia dado declarações fortes sobre a guerra, mas elevou o tom no domingo.

Israel declara que Lula é persona non grata

Após as afirmações de Lula, o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, afirmou nesta segunda-feira, que Lula é considerado persona non grata em Israel até que ele se desculpe pelas declarações. O anuncio foi feito no Museu do Holocausto, em Jerusalém, na presença do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer.

“Esta manhã eu convidei o embaixador brasileiro em Israel para as proximidades do Yad Vashem, o museu do Holocausto, que mostra mais do que qualquer coisa coisa o que os nazistas e Hitler fizeram com os judeus, incluindo com membros da minha família. A comparação do presidente Lula entre a justa guerra de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que mataram 6 milhões de judeus e um sério ataque antissemita que desrespeita a memória daqueles que morreram no Holocausto. Não vamos perdoar e nem esquecer, em nome dos cidadãos de Israel, eu informei o presidente Lula que ele não é bem-vindo em Israel até que ele se desculpe e retrate suas palavras”, apontou Katz em uma publicação na rede social X.

No domingo, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, já havia criticado as declarações de Lula. Ele afirmou que Tel-Aviv iria convocar o embaixador brasileiro para uma conversa de repreensão. “Comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha. As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e sérias. São sobre banalizar o Holocausto e tentar ferir o povo judeu e o direito Israelense de se defender.”

A guerra no enclave palestino começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240. A ação é considerada o pior ataque contra judeus desde o Holocausto e o pior ataque terrorista da história de Israel. Depois dos atos terroristas do Hamas, Tel-Aviv iniciou uma operação na Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, que resultaram na morte de mais de 28 mil palestinos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.

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