Japão: água liberada de Fukushima está dentro dos padrões de segurança, diz operadora de usina


OMS também endossou que plano de despejo de água radioativa tratada, iniciado na quinta-feira, está cumprindo as normas de proteção contra radiação

Por Redação

Um dia após o início do despejo de água residual do reator nuclear japonês de Fukushima no mar, amostras coletadas da água apresentaram níveis de radioatividade muito abaixo dos limites de segurança, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira, 25, pela operadora da usina, TEPCO.

“Confirmamos que o valor analisado é igual à concentração calculada e que o valor analisado está abaixo 1.500 Bq/L” (bequerel por litro, uma medida de radioatividade), afirmou o porta-voz da TEPCO, Keisuke Matsuo, um dia após o início da operação de despejo. A norma nacional de segurança é de 60.000 bq/l.

Os resultados foram “similares à nossa simulação anterior e (permaneceram) suficientemente abaixo do limite de segurança”, acrescentou Matsuo. “Vamos continuar com as análises todos os dias durante o próximo mês, e inclusive depois.

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Compradores verificam peixes no porto de peixes Numanouchi em Iwaki, província de Fukushima. Comunidade pesqueira teme que liberação de águas radioativas tratadas afete sua reputação. Foto: Bloomberg Photo/Kentaro Takahashi

Da mesma forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que as disposições do Japão relativas à descarga de água tratada da central nuclear de usina cumprem as normas internacionais de segurança para proteção contra radiações.

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse que os padrões utilizados são patrocinados por esta e outras seis organizações internacionais. Estas normas “constituem a referência mundial para proteger a população dos efeitos nocivos das radiações ionizantes”, afirmou.

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O ministério do Meio Ambiente do Japão informou que novas amostras foram obtidas nesta sexta-feira e que os resultados serão divulgados no domingo, 28.

O Japão iniciou na quinta-feira, 24, o despejo no mar de 1,34 milhão de tonelada de água residual (o equivalente a 540 piscinas olímpicas) da acidentada central de Fukushima. A liberação visa o descomissionamento da usina e na recuperação da prefeitura local pelo terremoto e do tsunami que atingiram a cidade em março de 2011.

Pescadores preparam sua rede de pesca no porto de pesca em Namie, perto da usina nuclear de Fukushima Daiichi. Foto: AP Photo/Eugene Hoshiko
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Os fenômenos destruíram os sistemas de resfriamento da usina nuclear de Fukushima Daiichi, fazendo com que três reatores derretessem e contaminassem a água de resfriamento. A água foi coletada, filtrada e estocada em cerca de mil tanques, que ocupam grande parte do terreno da usina e alcançarão sua capacidade máxima no início de 2024. Agora, essa água está sendo liberada no mar, depois de ser tratada para remover a maior parte dos resíduos radioativos.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, aprovou o plano e supervisiona o processo de despejo, que considera “adequado às normas internacionais de segurança”. Mas o projeto gerou uma onda de preocupação nos países vizinhos e na comunidade pesqueira local, temendo que isso prejudicasse ainda mais a reputação dos seus frutos do mar.

A China, por exemplo, decidiu suspender todas as importações de frutos do mar procedentes do Japão e classificou o plano de Tóquio de “extremamente egoísta e irresponsável”. A proibição começou imediatamente ao despejo das águas e afetará todas as importações de “produtos aquáticos”, incluindo frutos do mar, segundo o aviso.

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Hong Kong e Macau disseram que estavam proibindo frutos do mar de Fukushima e de outras nove províncias japonesas. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte classificou a libertação como um “crime contra a humanidade” e disse que o Japão seria totalmente responsável pelas suas “consequências catastróficas”.

Na Coreia do Sul, o despejo provocou protestos entre a população, mas o governo apoiou o plano japonês. A polícia sul-coreana deteve 16 estudantes ativistas na quinta-feira por supostamente tentarem entrar ilegalmente na embaixada japonesa para protestar contra a libertação. Os ativistas entraram no prédio que abriga a embaixada, gritaram slogans e desdobraram faixas, mas não conseguiram entrar nos escritórios da embaixada, segundo a polícia./AP

Um dia após o início do despejo de água residual do reator nuclear japonês de Fukushima no mar, amostras coletadas da água apresentaram níveis de radioatividade muito abaixo dos limites de segurança, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira, 25, pela operadora da usina, TEPCO.

“Confirmamos que o valor analisado é igual à concentração calculada e que o valor analisado está abaixo 1.500 Bq/L” (bequerel por litro, uma medida de radioatividade), afirmou o porta-voz da TEPCO, Keisuke Matsuo, um dia após o início da operação de despejo. A norma nacional de segurança é de 60.000 bq/l.

Os resultados foram “similares à nossa simulação anterior e (permaneceram) suficientemente abaixo do limite de segurança”, acrescentou Matsuo. “Vamos continuar com as análises todos os dias durante o próximo mês, e inclusive depois.

Compradores verificam peixes no porto de peixes Numanouchi em Iwaki, província de Fukushima. Comunidade pesqueira teme que liberação de águas radioativas tratadas afete sua reputação. Foto: Bloomberg Photo/Kentaro Takahashi

Da mesma forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que as disposições do Japão relativas à descarga de água tratada da central nuclear de usina cumprem as normas internacionais de segurança para proteção contra radiações.

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse que os padrões utilizados são patrocinados por esta e outras seis organizações internacionais. Estas normas “constituem a referência mundial para proteger a população dos efeitos nocivos das radiações ionizantes”, afirmou.

O ministério do Meio Ambiente do Japão informou que novas amostras foram obtidas nesta sexta-feira e que os resultados serão divulgados no domingo, 28.

O Japão iniciou na quinta-feira, 24, o despejo no mar de 1,34 milhão de tonelada de água residual (o equivalente a 540 piscinas olímpicas) da acidentada central de Fukushima. A liberação visa o descomissionamento da usina e na recuperação da prefeitura local pelo terremoto e do tsunami que atingiram a cidade em março de 2011.

Pescadores preparam sua rede de pesca no porto de pesca em Namie, perto da usina nuclear de Fukushima Daiichi. Foto: AP Photo/Eugene Hoshiko

Os fenômenos destruíram os sistemas de resfriamento da usina nuclear de Fukushima Daiichi, fazendo com que três reatores derretessem e contaminassem a água de resfriamento. A água foi coletada, filtrada e estocada em cerca de mil tanques, que ocupam grande parte do terreno da usina e alcançarão sua capacidade máxima no início de 2024. Agora, essa água está sendo liberada no mar, depois de ser tratada para remover a maior parte dos resíduos radioativos.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, aprovou o plano e supervisiona o processo de despejo, que considera “adequado às normas internacionais de segurança”. Mas o projeto gerou uma onda de preocupação nos países vizinhos e na comunidade pesqueira local, temendo que isso prejudicasse ainda mais a reputação dos seus frutos do mar.

A China, por exemplo, decidiu suspender todas as importações de frutos do mar procedentes do Japão e classificou o plano de Tóquio de “extremamente egoísta e irresponsável”. A proibição começou imediatamente ao despejo das águas e afetará todas as importações de “produtos aquáticos”, incluindo frutos do mar, segundo o aviso.

Hong Kong e Macau disseram que estavam proibindo frutos do mar de Fukushima e de outras nove províncias japonesas. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte classificou a libertação como um “crime contra a humanidade” e disse que o Japão seria totalmente responsável pelas suas “consequências catastróficas”.

Na Coreia do Sul, o despejo provocou protestos entre a população, mas o governo apoiou o plano japonês. A polícia sul-coreana deteve 16 estudantes ativistas na quinta-feira por supostamente tentarem entrar ilegalmente na embaixada japonesa para protestar contra a libertação. Os ativistas entraram no prédio que abriga a embaixada, gritaram slogans e desdobraram faixas, mas não conseguiram entrar nos escritórios da embaixada, segundo a polícia./AP

Um dia após o início do despejo de água residual do reator nuclear japonês de Fukushima no mar, amostras coletadas da água apresentaram níveis de radioatividade muito abaixo dos limites de segurança, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira, 25, pela operadora da usina, TEPCO.

“Confirmamos que o valor analisado é igual à concentração calculada e que o valor analisado está abaixo 1.500 Bq/L” (bequerel por litro, uma medida de radioatividade), afirmou o porta-voz da TEPCO, Keisuke Matsuo, um dia após o início da operação de despejo. A norma nacional de segurança é de 60.000 bq/l.

Os resultados foram “similares à nossa simulação anterior e (permaneceram) suficientemente abaixo do limite de segurança”, acrescentou Matsuo. “Vamos continuar com as análises todos os dias durante o próximo mês, e inclusive depois.

Compradores verificam peixes no porto de peixes Numanouchi em Iwaki, província de Fukushima. Comunidade pesqueira teme que liberação de águas radioativas tratadas afete sua reputação. Foto: Bloomberg Photo/Kentaro Takahashi

Da mesma forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que as disposições do Japão relativas à descarga de água tratada da central nuclear de usina cumprem as normas internacionais de segurança para proteção contra radiações.

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse que os padrões utilizados são patrocinados por esta e outras seis organizações internacionais. Estas normas “constituem a referência mundial para proteger a população dos efeitos nocivos das radiações ionizantes”, afirmou.

O ministério do Meio Ambiente do Japão informou que novas amostras foram obtidas nesta sexta-feira e que os resultados serão divulgados no domingo, 28.

O Japão iniciou na quinta-feira, 24, o despejo no mar de 1,34 milhão de tonelada de água residual (o equivalente a 540 piscinas olímpicas) da acidentada central de Fukushima. A liberação visa o descomissionamento da usina e na recuperação da prefeitura local pelo terremoto e do tsunami que atingiram a cidade em março de 2011.

Pescadores preparam sua rede de pesca no porto de pesca em Namie, perto da usina nuclear de Fukushima Daiichi. Foto: AP Photo/Eugene Hoshiko

Os fenômenos destruíram os sistemas de resfriamento da usina nuclear de Fukushima Daiichi, fazendo com que três reatores derretessem e contaminassem a água de resfriamento. A água foi coletada, filtrada e estocada em cerca de mil tanques, que ocupam grande parte do terreno da usina e alcançarão sua capacidade máxima no início de 2024. Agora, essa água está sendo liberada no mar, depois de ser tratada para remover a maior parte dos resíduos radioativos.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, aprovou o plano e supervisiona o processo de despejo, que considera “adequado às normas internacionais de segurança”. Mas o projeto gerou uma onda de preocupação nos países vizinhos e na comunidade pesqueira local, temendo que isso prejudicasse ainda mais a reputação dos seus frutos do mar.

A China, por exemplo, decidiu suspender todas as importações de frutos do mar procedentes do Japão e classificou o plano de Tóquio de “extremamente egoísta e irresponsável”. A proibição começou imediatamente ao despejo das águas e afetará todas as importações de “produtos aquáticos”, incluindo frutos do mar, segundo o aviso.

Hong Kong e Macau disseram que estavam proibindo frutos do mar de Fukushima e de outras nove províncias japonesas. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte classificou a libertação como um “crime contra a humanidade” e disse que o Japão seria totalmente responsável pelas suas “consequências catastróficas”.

Na Coreia do Sul, o despejo provocou protestos entre a população, mas o governo apoiou o plano japonês. A polícia sul-coreana deteve 16 estudantes ativistas na quinta-feira por supostamente tentarem entrar ilegalmente na embaixada japonesa para protestar contra a libertação. Os ativistas entraram no prédio que abriga a embaixada, gritaram slogans e desdobraram faixas, mas não conseguiram entrar nos escritórios da embaixada, segundo a polícia./AP

Um dia após o início do despejo de água residual do reator nuclear japonês de Fukushima no mar, amostras coletadas da água apresentaram níveis de radioatividade muito abaixo dos limites de segurança, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira, 25, pela operadora da usina, TEPCO.

“Confirmamos que o valor analisado é igual à concentração calculada e que o valor analisado está abaixo 1.500 Bq/L” (bequerel por litro, uma medida de radioatividade), afirmou o porta-voz da TEPCO, Keisuke Matsuo, um dia após o início da operação de despejo. A norma nacional de segurança é de 60.000 bq/l.

Os resultados foram “similares à nossa simulação anterior e (permaneceram) suficientemente abaixo do limite de segurança”, acrescentou Matsuo. “Vamos continuar com as análises todos os dias durante o próximo mês, e inclusive depois.

Compradores verificam peixes no porto de peixes Numanouchi em Iwaki, província de Fukushima. Comunidade pesqueira teme que liberação de águas radioativas tratadas afete sua reputação. Foto: Bloomberg Photo/Kentaro Takahashi

Da mesma forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que as disposições do Japão relativas à descarga de água tratada da central nuclear de usina cumprem as normas internacionais de segurança para proteção contra radiações.

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse que os padrões utilizados são patrocinados por esta e outras seis organizações internacionais. Estas normas “constituem a referência mundial para proteger a população dos efeitos nocivos das radiações ionizantes”, afirmou.

O ministério do Meio Ambiente do Japão informou que novas amostras foram obtidas nesta sexta-feira e que os resultados serão divulgados no domingo, 28.

O Japão iniciou na quinta-feira, 24, o despejo no mar de 1,34 milhão de tonelada de água residual (o equivalente a 540 piscinas olímpicas) da acidentada central de Fukushima. A liberação visa o descomissionamento da usina e na recuperação da prefeitura local pelo terremoto e do tsunami que atingiram a cidade em março de 2011.

Pescadores preparam sua rede de pesca no porto de pesca em Namie, perto da usina nuclear de Fukushima Daiichi. Foto: AP Photo/Eugene Hoshiko

Os fenômenos destruíram os sistemas de resfriamento da usina nuclear de Fukushima Daiichi, fazendo com que três reatores derretessem e contaminassem a água de resfriamento. A água foi coletada, filtrada e estocada em cerca de mil tanques, que ocupam grande parte do terreno da usina e alcançarão sua capacidade máxima no início de 2024. Agora, essa água está sendo liberada no mar, depois de ser tratada para remover a maior parte dos resíduos radioativos.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, aprovou o plano e supervisiona o processo de despejo, que considera “adequado às normas internacionais de segurança”. Mas o projeto gerou uma onda de preocupação nos países vizinhos e na comunidade pesqueira local, temendo que isso prejudicasse ainda mais a reputação dos seus frutos do mar.

A China, por exemplo, decidiu suspender todas as importações de frutos do mar procedentes do Japão e classificou o plano de Tóquio de “extremamente egoísta e irresponsável”. A proibição começou imediatamente ao despejo das águas e afetará todas as importações de “produtos aquáticos”, incluindo frutos do mar, segundo o aviso.

Hong Kong e Macau disseram que estavam proibindo frutos do mar de Fukushima e de outras nove províncias japonesas. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte classificou a libertação como um “crime contra a humanidade” e disse que o Japão seria totalmente responsável pelas suas “consequências catastróficas”.

Na Coreia do Sul, o despejo provocou protestos entre a população, mas o governo apoiou o plano japonês. A polícia sul-coreana deteve 16 estudantes ativistas na quinta-feira por supostamente tentarem entrar ilegalmente na embaixada japonesa para protestar contra a libertação. Os ativistas entraram no prédio que abriga a embaixada, gritaram slogans e desdobraram faixas, mas não conseguiram entrar nos escritórios da embaixada, segundo a polícia./AP

Um dia após o início do despejo de água residual do reator nuclear japonês de Fukushima no mar, amostras coletadas da água apresentaram níveis de radioatividade muito abaixo dos limites de segurança, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira, 25, pela operadora da usina, TEPCO.

“Confirmamos que o valor analisado é igual à concentração calculada e que o valor analisado está abaixo 1.500 Bq/L” (bequerel por litro, uma medida de radioatividade), afirmou o porta-voz da TEPCO, Keisuke Matsuo, um dia após o início da operação de despejo. A norma nacional de segurança é de 60.000 bq/l.

Os resultados foram “similares à nossa simulação anterior e (permaneceram) suficientemente abaixo do limite de segurança”, acrescentou Matsuo. “Vamos continuar com as análises todos os dias durante o próximo mês, e inclusive depois.

Compradores verificam peixes no porto de peixes Numanouchi em Iwaki, província de Fukushima. Comunidade pesqueira teme que liberação de águas radioativas tratadas afete sua reputação. Foto: Bloomberg Photo/Kentaro Takahashi

Da mesma forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que as disposições do Japão relativas à descarga de água tratada da central nuclear de usina cumprem as normas internacionais de segurança para proteção contra radiações.

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse que os padrões utilizados são patrocinados por esta e outras seis organizações internacionais. Estas normas “constituem a referência mundial para proteger a população dos efeitos nocivos das radiações ionizantes”, afirmou.

O ministério do Meio Ambiente do Japão informou que novas amostras foram obtidas nesta sexta-feira e que os resultados serão divulgados no domingo, 28.

O Japão iniciou na quinta-feira, 24, o despejo no mar de 1,34 milhão de tonelada de água residual (o equivalente a 540 piscinas olímpicas) da acidentada central de Fukushima. A liberação visa o descomissionamento da usina e na recuperação da prefeitura local pelo terremoto e do tsunami que atingiram a cidade em março de 2011.

Pescadores preparam sua rede de pesca no porto de pesca em Namie, perto da usina nuclear de Fukushima Daiichi. Foto: AP Photo/Eugene Hoshiko

Os fenômenos destruíram os sistemas de resfriamento da usina nuclear de Fukushima Daiichi, fazendo com que três reatores derretessem e contaminassem a água de resfriamento. A água foi coletada, filtrada e estocada em cerca de mil tanques, que ocupam grande parte do terreno da usina e alcançarão sua capacidade máxima no início de 2024. Agora, essa água está sendo liberada no mar, depois de ser tratada para remover a maior parte dos resíduos radioativos.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, aprovou o plano e supervisiona o processo de despejo, que considera “adequado às normas internacionais de segurança”. Mas o projeto gerou uma onda de preocupação nos países vizinhos e na comunidade pesqueira local, temendo que isso prejudicasse ainda mais a reputação dos seus frutos do mar.

A China, por exemplo, decidiu suspender todas as importações de frutos do mar procedentes do Japão e classificou o plano de Tóquio de “extremamente egoísta e irresponsável”. A proibição começou imediatamente ao despejo das águas e afetará todas as importações de “produtos aquáticos”, incluindo frutos do mar, segundo o aviso.

Hong Kong e Macau disseram que estavam proibindo frutos do mar de Fukushima e de outras nove províncias japonesas. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte classificou a libertação como um “crime contra a humanidade” e disse que o Japão seria totalmente responsável pelas suas “consequências catastróficas”.

Na Coreia do Sul, o despejo provocou protestos entre a população, mas o governo apoiou o plano japonês. A polícia sul-coreana deteve 16 estudantes ativistas na quinta-feira por supostamente tentarem entrar ilegalmente na embaixada japonesa para protestar contra a libertação. Os ativistas entraram no prédio que abriga a embaixada, gritaram slogans e desdobraram faixas, mas não conseguiram entrar nos escritórios da embaixada, segundo a polícia./AP

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