Joe Biden pede aprovação de pacote de ajuda à Ucrânia para evitar consequências ‘nefastas’


Biden busca aprovar um pacote de financiamento para ajudar a Ucrânia na sua guerra contra a Rússia, mas os republicanos influenciados por Trump resistem

Por Redação
Atualização:

O presidente de Estados Unidos, Joe Biden, exortou nesta terça-feira, 27, na Casa Branca, os líderes democratas e republicanos do Congresso a desbloquearem uma ajuda à Ucrânia para evitar consequências “nefastas”, durante uma reunião que terminou sem um acordo.

A reunião no Salão Oval tinha dois objetivos: convencer o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, a desbloquear um pacote de ajuda vital para Kiev e evitar a paralisação do governo americano.

Os participantes se mostraram otimistas sobre a possibilidade de impedir a paralisação, conhecida como “shutdown”. No entanto, não houve avanço sobre Kiev.

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O presidente Joe Biden durante um evento de campanha em 1º de fevereiro de 2024, em Warren, Michigan. Foto: Evan Vucci / AP

“Na Ucrânia, acredito que a necessidade é urgente”, disse Biden, com a vice-presidente Kamala Harris a seu lado.

“As consequências da inação diária na Ucrânia são nefastas”, acrescentou.

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O encontro aconteceu depois que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, advertiu que seu país está com escassez de munição e necessita desesperadamente de ajuda dos países do Ocidente para derrotar a Rússia. Ele pede, sobretudo, o pacote americano de 60 bilhões de dólares (cerca de R$ 300 bilhões) bloqueado na Câmara dos Representes pelos republicanos.

Mas Mike Johnson, um aliado do provável candidato presidencial Donald Trump, recusou-se até mesmo a permitir que a votação ocorra.

Johnson, que também teve uma reunião privada com Biden, insistiu que a crise na fronteira com o México era sua prioridade.

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“A principal prioridade do país é a nossa fronteira e garantir que ela seja segura”, disse ele, acrescentando que a Câmara baixa abordaria o projeto de lei “de maneira oportuna”.

Biden se reuniu com Johnson e seu colega democrata Hakeem Jeffries, bem como com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, e o líder da oposição, Mitch McConnell.

“Houve consenso naquela sala: Zelenski e a Ucrânia perderão a guerra” sem ajuda, disse Schumer.

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O presidente Joe Biden cumprimenta o presidente da Câmara, Mike Johnson, em 1º de fevereiro de 2024, no Capitólio, em Washington.  Foto: J. Scott Applewhite / AP

O veterano senador, que visitou recentemente a Ucrânia, reconheceu que foi a reunião no Salão Oval “mais intensa” de sua carreira.

Biden incluiu uma série de reformas na fronteira no pacote, mas ainda assim os republicanos resistem, muitos deles influenciados por Trump.

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Os conservadores estão sob a pressão do ex-presidente, que se opõe a seguir estendendo a mão aos democratas sem que o país aborde seu principal tema de campanha: a travessia de migrantes na fronteira com o México.

E isso apesar de boa parte dos republicanos ser favorável ao envio de ajuda à Ucrânia.

“Há uma forte maioria bipartidária na Câmara disposta a aprovar este projeto de lei se chegar à votação”, declarou à CNN o assessor de segurança nacional Jake Sullivan.

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Quando a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, os congressistas americanos foram majoritariamente favoráveis a armar a ex-república soviética pró-ocidental.

O Senado manteve um grande apoio e, recentemente, aprovou um pacote que combina o financiamento da Ucrânia com ajuda para Israel e Taiwan. Mas o projeto não passou pela Câmara.

De toda maneira, a Casa Branca reiterou que não enviará tropas para lutar na Ucrânia.

O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, de Nova York, à direita, acompanhado do líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, D-N.Y., à esquerda, fala com membros da mídia do lado de fora da Ala Oeste depois de se reunir com o presidente Joe Biden na Casa Branca em Washington, terça-feira, 27 de fevereiro de 2024.  Foto: Andrew Harnik / AP

“O presidente [Joe] Biden foi claro de que os Estados Unidos não enviarão tropas para combater na Ucrânia”, informou a porta-voz do Conselho de Segurança, Adrienne Watson, em um comunicado.

A reunião da Casa Branca também abordou a paralisação parcial do governo que se aproxima, na noite da próxima sexta-feira, já que o Congresso ainda não aprovou os 12 projetos de lei de gastos anuais que compõem o orçamento federal, quase cinco meses depois do início do ano fiscal de 2024.

Sem uma resolução sobre o orçamento, na sexta-feira subsequente, dia 8 de março, haverá uma paralisação total do governo, um dia depois do discurso anual sobre o estado da União de Biden.

Tanto Johnson quanto os líderes democratas disseram que confiam que as partes chegarão a um acordo sobre o tema.

O presidente de Estados Unidos, Joe Biden, exortou nesta terça-feira, 27, na Casa Branca, os líderes democratas e republicanos do Congresso a desbloquearem uma ajuda à Ucrânia para evitar consequências “nefastas”, durante uma reunião que terminou sem um acordo.

A reunião no Salão Oval tinha dois objetivos: convencer o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, a desbloquear um pacote de ajuda vital para Kiev e evitar a paralisação do governo americano.

Os participantes se mostraram otimistas sobre a possibilidade de impedir a paralisação, conhecida como “shutdown”. No entanto, não houve avanço sobre Kiev.

O presidente Joe Biden durante um evento de campanha em 1º de fevereiro de 2024, em Warren, Michigan. Foto: Evan Vucci / AP

“Na Ucrânia, acredito que a necessidade é urgente”, disse Biden, com a vice-presidente Kamala Harris a seu lado.

“As consequências da inação diária na Ucrânia são nefastas”, acrescentou.

O encontro aconteceu depois que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, advertiu que seu país está com escassez de munição e necessita desesperadamente de ajuda dos países do Ocidente para derrotar a Rússia. Ele pede, sobretudo, o pacote americano de 60 bilhões de dólares (cerca de R$ 300 bilhões) bloqueado na Câmara dos Representes pelos republicanos.

Mas Mike Johnson, um aliado do provável candidato presidencial Donald Trump, recusou-se até mesmo a permitir que a votação ocorra.

Johnson, que também teve uma reunião privada com Biden, insistiu que a crise na fronteira com o México era sua prioridade.

“A principal prioridade do país é a nossa fronteira e garantir que ela seja segura”, disse ele, acrescentando que a Câmara baixa abordaria o projeto de lei “de maneira oportuna”.

Biden se reuniu com Johnson e seu colega democrata Hakeem Jeffries, bem como com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, e o líder da oposição, Mitch McConnell.

“Houve consenso naquela sala: Zelenski e a Ucrânia perderão a guerra” sem ajuda, disse Schumer.

O presidente Joe Biden cumprimenta o presidente da Câmara, Mike Johnson, em 1º de fevereiro de 2024, no Capitólio, em Washington.  Foto: J. Scott Applewhite / AP

O veterano senador, que visitou recentemente a Ucrânia, reconheceu que foi a reunião no Salão Oval “mais intensa” de sua carreira.

Biden incluiu uma série de reformas na fronteira no pacote, mas ainda assim os republicanos resistem, muitos deles influenciados por Trump.

Os conservadores estão sob a pressão do ex-presidente, que se opõe a seguir estendendo a mão aos democratas sem que o país aborde seu principal tema de campanha: a travessia de migrantes na fronteira com o México.

E isso apesar de boa parte dos republicanos ser favorável ao envio de ajuda à Ucrânia.

“Há uma forte maioria bipartidária na Câmara disposta a aprovar este projeto de lei se chegar à votação”, declarou à CNN o assessor de segurança nacional Jake Sullivan.

Quando a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, os congressistas americanos foram majoritariamente favoráveis a armar a ex-república soviética pró-ocidental.

O Senado manteve um grande apoio e, recentemente, aprovou um pacote que combina o financiamento da Ucrânia com ajuda para Israel e Taiwan. Mas o projeto não passou pela Câmara.

De toda maneira, a Casa Branca reiterou que não enviará tropas para lutar na Ucrânia.

O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, de Nova York, à direita, acompanhado do líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, D-N.Y., à esquerda, fala com membros da mídia do lado de fora da Ala Oeste depois de se reunir com o presidente Joe Biden na Casa Branca em Washington, terça-feira, 27 de fevereiro de 2024.  Foto: Andrew Harnik / AP

“O presidente [Joe] Biden foi claro de que os Estados Unidos não enviarão tropas para combater na Ucrânia”, informou a porta-voz do Conselho de Segurança, Adrienne Watson, em um comunicado.

A reunião da Casa Branca também abordou a paralisação parcial do governo que se aproxima, na noite da próxima sexta-feira, já que o Congresso ainda não aprovou os 12 projetos de lei de gastos anuais que compõem o orçamento federal, quase cinco meses depois do início do ano fiscal de 2024.

Sem uma resolução sobre o orçamento, na sexta-feira subsequente, dia 8 de março, haverá uma paralisação total do governo, um dia depois do discurso anual sobre o estado da União de Biden.

Tanto Johnson quanto os líderes democratas disseram que confiam que as partes chegarão a um acordo sobre o tema.

O presidente de Estados Unidos, Joe Biden, exortou nesta terça-feira, 27, na Casa Branca, os líderes democratas e republicanos do Congresso a desbloquearem uma ajuda à Ucrânia para evitar consequências “nefastas”, durante uma reunião que terminou sem um acordo.

A reunião no Salão Oval tinha dois objetivos: convencer o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, a desbloquear um pacote de ajuda vital para Kiev e evitar a paralisação do governo americano.

Os participantes se mostraram otimistas sobre a possibilidade de impedir a paralisação, conhecida como “shutdown”. No entanto, não houve avanço sobre Kiev.

O presidente Joe Biden durante um evento de campanha em 1º de fevereiro de 2024, em Warren, Michigan. Foto: Evan Vucci / AP

“Na Ucrânia, acredito que a necessidade é urgente”, disse Biden, com a vice-presidente Kamala Harris a seu lado.

“As consequências da inação diária na Ucrânia são nefastas”, acrescentou.

O encontro aconteceu depois que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, advertiu que seu país está com escassez de munição e necessita desesperadamente de ajuda dos países do Ocidente para derrotar a Rússia. Ele pede, sobretudo, o pacote americano de 60 bilhões de dólares (cerca de R$ 300 bilhões) bloqueado na Câmara dos Representes pelos republicanos.

Mas Mike Johnson, um aliado do provável candidato presidencial Donald Trump, recusou-se até mesmo a permitir que a votação ocorra.

Johnson, que também teve uma reunião privada com Biden, insistiu que a crise na fronteira com o México era sua prioridade.

“A principal prioridade do país é a nossa fronteira e garantir que ela seja segura”, disse ele, acrescentando que a Câmara baixa abordaria o projeto de lei “de maneira oportuna”.

Biden se reuniu com Johnson e seu colega democrata Hakeem Jeffries, bem como com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, e o líder da oposição, Mitch McConnell.

“Houve consenso naquela sala: Zelenski e a Ucrânia perderão a guerra” sem ajuda, disse Schumer.

O presidente Joe Biden cumprimenta o presidente da Câmara, Mike Johnson, em 1º de fevereiro de 2024, no Capitólio, em Washington.  Foto: J. Scott Applewhite / AP

O veterano senador, que visitou recentemente a Ucrânia, reconheceu que foi a reunião no Salão Oval “mais intensa” de sua carreira.

Biden incluiu uma série de reformas na fronteira no pacote, mas ainda assim os republicanos resistem, muitos deles influenciados por Trump.

Os conservadores estão sob a pressão do ex-presidente, que se opõe a seguir estendendo a mão aos democratas sem que o país aborde seu principal tema de campanha: a travessia de migrantes na fronteira com o México.

E isso apesar de boa parte dos republicanos ser favorável ao envio de ajuda à Ucrânia.

“Há uma forte maioria bipartidária na Câmara disposta a aprovar este projeto de lei se chegar à votação”, declarou à CNN o assessor de segurança nacional Jake Sullivan.

Quando a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, os congressistas americanos foram majoritariamente favoráveis a armar a ex-república soviética pró-ocidental.

O Senado manteve um grande apoio e, recentemente, aprovou um pacote que combina o financiamento da Ucrânia com ajuda para Israel e Taiwan. Mas o projeto não passou pela Câmara.

De toda maneira, a Casa Branca reiterou que não enviará tropas para lutar na Ucrânia.

O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, de Nova York, à direita, acompanhado do líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, D-N.Y., à esquerda, fala com membros da mídia do lado de fora da Ala Oeste depois de se reunir com o presidente Joe Biden na Casa Branca em Washington, terça-feira, 27 de fevereiro de 2024.  Foto: Andrew Harnik / AP

“O presidente [Joe] Biden foi claro de que os Estados Unidos não enviarão tropas para combater na Ucrânia”, informou a porta-voz do Conselho de Segurança, Adrienne Watson, em um comunicado.

A reunião da Casa Branca também abordou a paralisação parcial do governo que se aproxima, na noite da próxima sexta-feira, já que o Congresso ainda não aprovou os 12 projetos de lei de gastos anuais que compõem o orçamento federal, quase cinco meses depois do início do ano fiscal de 2024.

Sem uma resolução sobre o orçamento, na sexta-feira subsequente, dia 8 de março, haverá uma paralisação total do governo, um dia depois do discurso anual sobre o estado da União de Biden.

Tanto Johnson quanto os líderes democratas disseram que confiam que as partes chegarão a um acordo sobre o tema.

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