Jordânia convoca embaixador em Israel em protesto diplomático e condiciona retorno ao fim da guerra


País foi um dos primeiros do mundo árabe a reconhecer o Estado de Israel e estabelecer relações diplomáticas depois dos Acordos de Oslo

Por Redação

AMÃ - A Jordânia ordenou o retorno imediato do seu embaixador em Tel-Aviv em protesto contra a escalada da guerra na Faixa de Gaza. O representante israelense em Amã já havia deixado o país árabe e foi orientado a não voltar. O comunicado oficial, no entanto, não deixa claro se a medida representa o rompimento das relações com o Estado israelense.

“O retorno dos embaixadores estará ligado ao fato de Israel acabar com a guerra em Gaza e a catástrofe humanitária que está provocando, assim como todas as medidas que privam os palestinos do seu direito à alimentação, à água, aos medicamentos e ao direito de viverem em segurança no seu território nacional”, declarou o Ministro das Relações Exteriores jordano, Ayman Safadi.

Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, discursa em sessão emergencial na Assembleia Geral da ONU sobre o conflito entre Israel e Hamas.  Foto: REUTERS / Mike Segar
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A Jordânia foi um dos primeiros países do mundo árabe a reconhecer o Estado de Israel, em 1994, depois dos Acordos de Oslo. A relação diplomática entre Amã e Tel-Aviv se mantém desde então apesar do fracasso da tentativa de paz para o conflito entre árabes e palestinos, e segue a lógica de “paz fria”. Ou seja, os países mantêm contatos cordiais e sem conflito, mas a relação não é próxima.

No passado recente, Amã já ameaçou romper com Tel-Aviv caso o plano de anexar territórios palestinos na Cisjordânia ocupada fosse concretizado. Agora, a relação é ainda mais tensa.

No mês passado, o reino cancelou um encontro com o presidente Joe Biden, em meio à crise provocada pela destruição no hospital Al-Ahli, que abrigava milhares de civis na cidade de Gaza. A explosão desencadeou uma onda de protestos na própria Jordânia e em outros países da região como Líbano, Tunísia, Turquia e Irã.

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No primeiro momento, o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, culpou Israel pela explosão. O governo israelense, por sua vez, negou que tenha atacado o hospital e apresentou evidências de que a destruição teria sido causada pela falha de um foguete lançado por terroristas da Jihad Islâmica. Mas já era tarde, a viagem de Biden ao Oriente Médio terminou reduzida pela metade.

Ele encontrou o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, em Tel-Aviv, e voltou para os Estados Unidos sem parar em Amã. A ideia inicial era que ele falasse com o rei Abdullah II, da Jordânia, e com os presidentes Abdel Fatah al-Sissi, do Egito, e Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina ― o que nunca aconteceu./COM EFE e The New York Times

AMÃ - A Jordânia ordenou o retorno imediato do seu embaixador em Tel-Aviv em protesto contra a escalada da guerra na Faixa de Gaza. O representante israelense em Amã já havia deixado o país árabe e foi orientado a não voltar. O comunicado oficial, no entanto, não deixa claro se a medida representa o rompimento das relações com o Estado israelense.

“O retorno dos embaixadores estará ligado ao fato de Israel acabar com a guerra em Gaza e a catástrofe humanitária que está provocando, assim como todas as medidas que privam os palestinos do seu direito à alimentação, à água, aos medicamentos e ao direito de viverem em segurança no seu território nacional”, declarou o Ministro das Relações Exteriores jordano, Ayman Safadi.

Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, discursa em sessão emergencial na Assembleia Geral da ONU sobre o conflito entre Israel e Hamas.  Foto: REUTERS / Mike Segar

A Jordânia foi um dos primeiros países do mundo árabe a reconhecer o Estado de Israel, em 1994, depois dos Acordos de Oslo. A relação diplomática entre Amã e Tel-Aviv se mantém desde então apesar do fracasso da tentativa de paz para o conflito entre árabes e palestinos, e segue a lógica de “paz fria”. Ou seja, os países mantêm contatos cordiais e sem conflito, mas a relação não é próxima.

No passado recente, Amã já ameaçou romper com Tel-Aviv caso o plano de anexar territórios palestinos na Cisjordânia ocupada fosse concretizado. Agora, a relação é ainda mais tensa.

No mês passado, o reino cancelou um encontro com o presidente Joe Biden, em meio à crise provocada pela destruição no hospital Al-Ahli, que abrigava milhares de civis na cidade de Gaza. A explosão desencadeou uma onda de protestos na própria Jordânia e em outros países da região como Líbano, Tunísia, Turquia e Irã.

No primeiro momento, o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, culpou Israel pela explosão. O governo israelense, por sua vez, negou que tenha atacado o hospital e apresentou evidências de que a destruição teria sido causada pela falha de um foguete lançado por terroristas da Jihad Islâmica. Mas já era tarde, a viagem de Biden ao Oriente Médio terminou reduzida pela metade.

Ele encontrou o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, em Tel-Aviv, e voltou para os Estados Unidos sem parar em Amã. A ideia inicial era que ele falasse com o rei Abdullah II, da Jordânia, e com os presidentes Abdel Fatah al-Sissi, do Egito, e Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina ― o que nunca aconteceu./COM EFE e The New York Times

AMÃ - A Jordânia ordenou o retorno imediato do seu embaixador em Tel-Aviv em protesto contra a escalada da guerra na Faixa de Gaza. O representante israelense em Amã já havia deixado o país árabe e foi orientado a não voltar. O comunicado oficial, no entanto, não deixa claro se a medida representa o rompimento das relações com o Estado israelense.

“O retorno dos embaixadores estará ligado ao fato de Israel acabar com a guerra em Gaza e a catástrofe humanitária que está provocando, assim como todas as medidas que privam os palestinos do seu direito à alimentação, à água, aos medicamentos e ao direito de viverem em segurança no seu território nacional”, declarou o Ministro das Relações Exteriores jordano, Ayman Safadi.

Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, discursa em sessão emergencial na Assembleia Geral da ONU sobre o conflito entre Israel e Hamas.  Foto: REUTERS / Mike Segar

A Jordânia foi um dos primeiros países do mundo árabe a reconhecer o Estado de Israel, em 1994, depois dos Acordos de Oslo. A relação diplomática entre Amã e Tel-Aviv se mantém desde então apesar do fracasso da tentativa de paz para o conflito entre árabes e palestinos, e segue a lógica de “paz fria”. Ou seja, os países mantêm contatos cordiais e sem conflito, mas a relação não é próxima.

No passado recente, Amã já ameaçou romper com Tel-Aviv caso o plano de anexar territórios palestinos na Cisjordânia ocupada fosse concretizado. Agora, a relação é ainda mais tensa.

No mês passado, o reino cancelou um encontro com o presidente Joe Biden, em meio à crise provocada pela destruição no hospital Al-Ahli, que abrigava milhares de civis na cidade de Gaza. A explosão desencadeou uma onda de protestos na própria Jordânia e em outros países da região como Líbano, Tunísia, Turquia e Irã.

No primeiro momento, o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, culpou Israel pela explosão. O governo israelense, por sua vez, negou que tenha atacado o hospital e apresentou evidências de que a destruição teria sido causada pela falha de um foguete lançado por terroristas da Jihad Islâmica. Mas já era tarde, a viagem de Biden ao Oriente Médio terminou reduzida pela metade.

Ele encontrou o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, em Tel-Aviv, e voltou para os Estados Unidos sem parar em Amã. A ideia inicial era que ele falasse com o rei Abdullah II, da Jordânia, e com os presidentes Abdel Fatah al-Sissi, do Egito, e Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina ― o que nunca aconteceu./COM EFE e The New York Times

AMÃ - A Jordânia ordenou o retorno imediato do seu embaixador em Tel-Aviv em protesto contra a escalada da guerra na Faixa de Gaza. O representante israelense em Amã já havia deixado o país árabe e foi orientado a não voltar. O comunicado oficial, no entanto, não deixa claro se a medida representa o rompimento das relações com o Estado israelense.

“O retorno dos embaixadores estará ligado ao fato de Israel acabar com a guerra em Gaza e a catástrofe humanitária que está provocando, assim como todas as medidas que privam os palestinos do seu direito à alimentação, à água, aos medicamentos e ao direito de viverem em segurança no seu território nacional”, declarou o Ministro das Relações Exteriores jordano, Ayman Safadi.

Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, discursa em sessão emergencial na Assembleia Geral da ONU sobre o conflito entre Israel e Hamas.  Foto: REUTERS / Mike Segar

A Jordânia foi um dos primeiros países do mundo árabe a reconhecer o Estado de Israel, em 1994, depois dos Acordos de Oslo. A relação diplomática entre Amã e Tel-Aviv se mantém desde então apesar do fracasso da tentativa de paz para o conflito entre árabes e palestinos, e segue a lógica de “paz fria”. Ou seja, os países mantêm contatos cordiais e sem conflito, mas a relação não é próxima.

No passado recente, Amã já ameaçou romper com Tel-Aviv caso o plano de anexar territórios palestinos na Cisjordânia ocupada fosse concretizado. Agora, a relação é ainda mais tensa.

No mês passado, o reino cancelou um encontro com o presidente Joe Biden, em meio à crise provocada pela destruição no hospital Al-Ahli, que abrigava milhares de civis na cidade de Gaza. A explosão desencadeou uma onda de protestos na própria Jordânia e em outros países da região como Líbano, Tunísia, Turquia e Irã.

No primeiro momento, o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, culpou Israel pela explosão. O governo israelense, por sua vez, negou que tenha atacado o hospital e apresentou evidências de que a destruição teria sido causada pela falha de um foguete lançado por terroristas da Jihad Islâmica. Mas já era tarde, a viagem de Biden ao Oriente Médio terminou reduzida pela metade.

Ele encontrou o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, em Tel-Aviv, e voltou para os Estados Unidos sem parar em Amã. A ideia inicial era que ele falasse com o rei Abdullah II, da Jordânia, e com os presidentes Abdel Fatah al-Sissi, do Egito, e Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina ― o que nunca aconteceu./COM EFE e The New York Times

AMÃ - A Jordânia ordenou o retorno imediato do seu embaixador em Tel-Aviv em protesto contra a escalada da guerra na Faixa de Gaza. O representante israelense em Amã já havia deixado o país árabe e foi orientado a não voltar. O comunicado oficial, no entanto, não deixa claro se a medida representa o rompimento das relações com o Estado israelense.

“O retorno dos embaixadores estará ligado ao fato de Israel acabar com a guerra em Gaza e a catástrofe humanitária que está provocando, assim como todas as medidas que privam os palestinos do seu direito à alimentação, à água, aos medicamentos e ao direito de viverem em segurança no seu território nacional”, declarou o Ministro das Relações Exteriores jordano, Ayman Safadi.

Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, discursa em sessão emergencial na Assembleia Geral da ONU sobre o conflito entre Israel e Hamas.  Foto: REUTERS / Mike Segar

A Jordânia foi um dos primeiros países do mundo árabe a reconhecer o Estado de Israel, em 1994, depois dos Acordos de Oslo. A relação diplomática entre Amã e Tel-Aviv se mantém desde então apesar do fracasso da tentativa de paz para o conflito entre árabes e palestinos, e segue a lógica de “paz fria”. Ou seja, os países mantêm contatos cordiais e sem conflito, mas a relação não é próxima.

No passado recente, Amã já ameaçou romper com Tel-Aviv caso o plano de anexar territórios palestinos na Cisjordânia ocupada fosse concretizado. Agora, a relação é ainda mais tensa.

No mês passado, o reino cancelou um encontro com o presidente Joe Biden, em meio à crise provocada pela destruição no hospital Al-Ahli, que abrigava milhares de civis na cidade de Gaza. A explosão desencadeou uma onda de protestos na própria Jordânia e em outros países da região como Líbano, Tunísia, Turquia e Irã.

No primeiro momento, o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, culpou Israel pela explosão. O governo israelense, por sua vez, negou que tenha atacado o hospital e apresentou evidências de que a destruição teria sido causada pela falha de um foguete lançado por terroristas da Jihad Islâmica. Mas já era tarde, a viagem de Biden ao Oriente Médio terminou reduzida pela metade.

Ele encontrou o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, em Tel-Aviv, e voltou para os Estados Unidos sem parar em Amã. A ideia inicial era que ele falasse com o rei Abdullah II, da Jordânia, e com os presidentes Abdel Fatah al-Sissi, do Egito, e Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina ― o que nunca aconteceu./COM EFE e The New York Times

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