Jornal americano ‘Washington Post’ decide não apoiar candidatos presidenciais nas eleições


O Post declarava voto em candidatos presidenciais desde 1976, quando anunciou apoio ao democrata Jimmy Carter, que venceu as eleições

Por Redação
Atualização:

O CEO do jornal americano The Washington Post, Will Lewis, anunciou nesta sexta-feira, 25, que o jornal não vai mais apoiar nenhum candidato presidencial, rompendo décadas de tradição em que o Post escolheu um candidato presidencial para dar seu apoio.

“O Washington Post não apoiará um candidato presidencial nesta eleição”, afirmou Lewis, em um comunicado. O CEO ressaltou que a mudança também vale para os próximos pleitos presidenciais. “Estamos voltando às nossas raízes de não apoiar candidatos presidenciais.”

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O prédio do jornal The Washington Post é fotografado em Washington, Estados Unidos  Foto: Eric Baradat/AFP

O Post apoia candidatos presidenciais desde 1976, quando anunciou apoio ao democrata Jimmy Carter, que venceu as eleições. Antes disso, geralmente não fazia endossos presidenciais, embora tenha aberto uma exceção em 1952 para apoiar o republicano Dwight Eisenhower.

Segundo noticiou o portal The Verge, o bilionário Jeff Bezos, proprietário do Post, interveio para cancelar o apoio à democrata Kamala Harris, que havia sido aprovado pelo conselho editorial. A decisão levou ao pedido de demissão do editor Robert Kagan, pesquisador da ala neoconservadora, e provocou reações entre os demais funcionários.

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“A mensagem do nosso executivo-chefe, Will Lewis — não do Conselho Editorial em si — nos deixa preocupados que a gerência tenha interferido no trabalho dos nossos membros no Editorial”, afirma o sindicato do Post em declaração que alerta para o cancelamento de assinaturas do jornal que tem como lema “a democracia morre na escuridão”.

“Isso é covardia, um momento de escuridão que deixará a democracia como vítima”, escreveu o ex-editor Marty Baron. Em mensagem ao Post reportada pelo The Verge, ele alertou que Donald Trump celebraria a decisão como convite para intimidar Jeff Bezos e outros donos de meios de comunicação. " A história marcará um capítulo perturbador de falta de coragem em uma instituição famosa por sua coragem.”

A medida ocorre após uma polemica envolvendo o jornal Los Angeles Times, onde o chefe do conselho editorial e dois membros de sua equipe se demitiram após a decisão do proprietário do jornal, Patrick Soon-Shiong, de não apoiar nenhum candidato presidencial neste pleito.

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Americanos assistem a um debate entre Kamala Harris e Donald Trump em San Antonio, Texas  Foto: Eric Gay/AP

New York Times apoia Kamala

A decisão do Post ocorre menos de um mês após o jornal The New York Times anunciar o apoio a vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris.

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O artigo de opinião assinado pelo conselho editorial do jornal traz duras críticas ao oponente da democrata, o candidato republicano Donald Trump. A publicação aponta a incapacidade de Trump em liderar o país devido a uma série de fatores, incluindo acusações criminais, idade avançada, desinteresse pela política e associações questionáveis.

“Ele provou ser moralmente inapto para um cargo que pede a seu ocupante que coloque o bem da nação acima do interesse próprio”, diz o texto.

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Os veículos de comunicação americanos e ingleses têm uma tradição histórica de declarar apoio a candidatos. A última vez que o The New York Times apoiou um candidato republicano foi em 1956, quando endossou Dwight D. Eisenhower. Em 2020, o jornal apoiou o atual presidente, Joe Biden, na disputa contra Donald Trump, que tentava a reeleição./com NYT

O CEO do jornal americano The Washington Post, Will Lewis, anunciou nesta sexta-feira, 25, que o jornal não vai mais apoiar nenhum candidato presidencial, rompendo décadas de tradição em que o Post escolheu um candidato presidencial para dar seu apoio.

“O Washington Post não apoiará um candidato presidencial nesta eleição”, afirmou Lewis, em um comunicado. O CEO ressaltou que a mudança também vale para os próximos pleitos presidenciais. “Estamos voltando às nossas raízes de não apoiar candidatos presidenciais.”

O prédio do jornal The Washington Post é fotografado em Washington, Estados Unidos  Foto: Eric Baradat/AFP

O Post apoia candidatos presidenciais desde 1976, quando anunciou apoio ao democrata Jimmy Carter, que venceu as eleições. Antes disso, geralmente não fazia endossos presidenciais, embora tenha aberto uma exceção em 1952 para apoiar o republicano Dwight Eisenhower.

Segundo noticiou o portal The Verge, o bilionário Jeff Bezos, proprietário do Post, interveio para cancelar o apoio à democrata Kamala Harris, que havia sido aprovado pelo conselho editorial. A decisão levou ao pedido de demissão do editor Robert Kagan, pesquisador da ala neoconservadora, e provocou reações entre os demais funcionários.

“A mensagem do nosso executivo-chefe, Will Lewis — não do Conselho Editorial em si — nos deixa preocupados que a gerência tenha interferido no trabalho dos nossos membros no Editorial”, afirma o sindicato do Post em declaração que alerta para o cancelamento de assinaturas do jornal que tem como lema “a democracia morre na escuridão”.

“Isso é covardia, um momento de escuridão que deixará a democracia como vítima”, escreveu o ex-editor Marty Baron. Em mensagem ao Post reportada pelo The Verge, ele alertou que Donald Trump celebraria a decisão como convite para intimidar Jeff Bezos e outros donos de meios de comunicação. " A história marcará um capítulo perturbador de falta de coragem em uma instituição famosa por sua coragem.”

A medida ocorre após uma polemica envolvendo o jornal Los Angeles Times, onde o chefe do conselho editorial e dois membros de sua equipe se demitiram após a decisão do proprietário do jornal, Patrick Soon-Shiong, de não apoiar nenhum candidato presidencial neste pleito.

Americanos assistem a um debate entre Kamala Harris e Donald Trump em San Antonio, Texas  Foto: Eric Gay/AP

New York Times apoia Kamala

A decisão do Post ocorre menos de um mês após o jornal The New York Times anunciar o apoio a vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris.

O artigo de opinião assinado pelo conselho editorial do jornal traz duras críticas ao oponente da democrata, o candidato republicano Donald Trump. A publicação aponta a incapacidade de Trump em liderar o país devido a uma série de fatores, incluindo acusações criminais, idade avançada, desinteresse pela política e associações questionáveis.

“Ele provou ser moralmente inapto para um cargo que pede a seu ocupante que coloque o bem da nação acima do interesse próprio”, diz o texto.

Os veículos de comunicação americanos e ingleses têm uma tradição histórica de declarar apoio a candidatos. A última vez que o The New York Times apoiou um candidato republicano foi em 1956, quando endossou Dwight D. Eisenhower. Em 2020, o jornal apoiou o atual presidente, Joe Biden, na disputa contra Donald Trump, que tentava a reeleição./com NYT

O CEO do jornal americano The Washington Post, Will Lewis, anunciou nesta sexta-feira, 25, que o jornal não vai mais apoiar nenhum candidato presidencial, rompendo décadas de tradição em que o Post escolheu um candidato presidencial para dar seu apoio.

“O Washington Post não apoiará um candidato presidencial nesta eleição”, afirmou Lewis, em um comunicado. O CEO ressaltou que a mudança também vale para os próximos pleitos presidenciais. “Estamos voltando às nossas raízes de não apoiar candidatos presidenciais.”

O prédio do jornal The Washington Post é fotografado em Washington, Estados Unidos  Foto: Eric Baradat/AFP

O Post apoia candidatos presidenciais desde 1976, quando anunciou apoio ao democrata Jimmy Carter, que venceu as eleições. Antes disso, geralmente não fazia endossos presidenciais, embora tenha aberto uma exceção em 1952 para apoiar o republicano Dwight Eisenhower.

Segundo noticiou o portal The Verge, o bilionário Jeff Bezos, proprietário do Post, interveio para cancelar o apoio à democrata Kamala Harris, que havia sido aprovado pelo conselho editorial. A decisão levou ao pedido de demissão do editor Robert Kagan, pesquisador da ala neoconservadora, e provocou reações entre os demais funcionários.

“A mensagem do nosso executivo-chefe, Will Lewis — não do Conselho Editorial em si — nos deixa preocupados que a gerência tenha interferido no trabalho dos nossos membros no Editorial”, afirma o sindicato do Post em declaração que alerta para o cancelamento de assinaturas do jornal que tem como lema “a democracia morre na escuridão”.

“Isso é covardia, um momento de escuridão que deixará a democracia como vítima”, escreveu o ex-editor Marty Baron. Em mensagem ao Post reportada pelo The Verge, ele alertou que Donald Trump celebraria a decisão como convite para intimidar Jeff Bezos e outros donos de meios de comunicação. " A história marcará um capítulo perturbador de falta de coragem em uma instituição famosa por sua coragem.”

A medida ocorre após uma polemica envolvendo o jornal Los Angeles Times, onde o chefe do conselho editorial e dois membros de sua equipe se demitiram após a decisão do proprietário do jornal, Patrick Soon-Shiong, de não apoiar nenhum candidato presidencial neste pleito.

Americanos assistem a um debate entre Kamala Harris e Donald Trump em San Antonio, Texas  Foto: Eric Gay/AP

New York Times apoia Kamala

A decisão do Post ocorre menos de um mês após o jornal The New York Times anunciar o apoio a vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris.

O artigo de opinião assinado pelo conselho editorial do jornal traz duras críticas ao oponente da democrata, o candidato republicano Donald Trump. A publicação aponta a incapacidade de Trump em liderar o país devido a uma série de fatores, incluindo acusações criminais, idade avançada, desinteresse pela política e associações questionáveis.

“Ele provou ser moralmente inapto para um cargo que pede a seu ocupante que coloque o bem da nação acima do interesse próprio”, diz o texto.

Os veículos de comunicação americanos e ingleses têm uma tradição histórica de declarar apoio a candidatos. A última vez que o The New York Times apoiou um candidato republicano foi em 1956, quando endossou Dwight D. Eisenhower. Em 2020, o jornal apoiou o atual presidente, Joe Biden, na disputa contra Donald Trump, que tentava a reeleição./com NYT

O CEO do jornal americano The Washington Post, Will Lewis, anunciou nesta sexta-feira, 25, que o jornal não vai mais apoiar nenhum candidato presidencial, rompendo décadas de tradição em que o Post escolheu um candidato presidencial para dar seu apoio.

“O Washington Post não apoiará um candidato presidencial nesta eleição”, afirmou Lewis, em um comunicado. O CEO ressaltou que a mudança também vale para os próximos pleitos presidenciais. “Estamos voltando às nossas raízes de não apoiar candidatos presidenciais.”

O prédio do jornal The Washington Post é fotografado em Washington, Estados Unidos  Foto: Eric Baradat/AFP

O Post apoia candidatos presidenciais desde 1976, quando anunciou apoio ao democrata Jimmy Carter, que venceu as eleições. Antes disso, geralmente não fazia endossos presidenciais, embora tenha aberto uma exceção em 1952 para apoiar o republicano Dwight Eisenhower.

Segundo noticiou o portal The Verge, o bilionário Jeff Bezos, proprietário do Post, interveio para cancelar o apoio à democrata Kamala Harris, que havia sido aprovado pelo conselho editorial. A decisão levou ao pedido de demissão do editor Robert Kagan, pesquisador da ala neoconservadora, e provocou reações entre os demais funcionários.

“A mensagem do nosso executivo-chefe, Will Lewis — não do Conselho Editorial em si — nos deixa preocupados que a gerência tenha interferido no trabalho dos nossos membros no Editorial”, afirma o sindicato do Post em declaração que alerta para o cancelamento de assinaturas do jornal que tem como lema “a democracia morre na escuridão”.

“Isso é covardia, um momento de escuridão que deixará a democracia como vítima”, escreveu o ex-editor Marty Baron. Em mensagem ao Post reportada pelo The Verge, ele alertou que Donald Trump celebraria a decisão como convite para intimidar Jeff Bezos e outros donos de meios de comunicação. " A história marcará um capítulo perturbador de falta de coragem em uma instituição famosa por sua coragem.”

A medida ocorre após uma polemica envolvendo o jornal Los Angeles Times, onde o chefe do conselho editorial e dois membros de sua equipe se demitiram após a decisão do proprietário do jornal, Patrick Soon-Shiong, de não apoiar nenhum candidato presidencial neste pleito.

Americanos assistem a um debate entre Kamala Harris e Donald Trump em San Antonio, Texas  Foto: Eric Gay/AP

New York Times apoia Kamala

A decisão do Post ocorre menos de um mês após o jornal The New York Times anunciar o apoio a vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris.

O artigo de opinião assinado pelo conselho editorial do jornal traz duras críticas ao oponente da democrata, o candidato republicano Donald Trump. A publicação aponta a incapacidade de Trump em liderar o país devido a uma série de fatores, incluindo acusações criminais, idade avançada, desinteresse pela política e associações questionáveis.

“Ele provou ser moralmente inapto para um cargo que pede a seu ocupante que coloque o bem da nação acima do interesse próprio”, diz o texto.

Os veículos de comunicação americanos e ingleses têm uma tradição histórica de declarar apoio a candidatos. A última vez que o The New York Times apoiou um candidato republicano foi em 1956, quando endossou Dwight D. Eisenhower. Em 2020, o jornal apoiou o atual presidente, Joe Biden, na disputa contra Donald Trump, que tentava a reeleição./com NYT

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