Jornalista americano é morto durante cobertura da invasão russa na Ucrânia


Brent Renaud fazia uma reportagem para a Time; segundo chefe de polícia regional de Kiev, outro jornalista também foi ferido

Por Redação
Atualização:

NYT - Brent Renaud, um premiado cineasta e jornalista americano, foi morto na Ucrânia neste domingo, 13, enquanto fazia uma reportagem para a Time em um subúrbio da capital do país, Kiev, segundo o governo ucraniano.

Renaud, de 50 anos, trabalhou para várias organizações de notícias e mídia americanas em sua carreira, incluindo HBO, NBC e The New York Times. Autoridades ucranianas disseram que ele foi morto em Irpin, um subúrbio que foi palco de intensos bombardeios das forças russas nos últimos dias, mas os detalhes de sua morte não ficaram imediatamente claros. Autoridades ucranianas disseram que outro jornalista, Juan Arredondo, também foi ferido.

O jornalista e cineasta Brent Renaud foi morto na Ucrânia, durante a cobertura da invasão russa ao país. Foto: Mike Coppola
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Anton Gerashchenko, conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia, disse em comunicado que Renaud “pagou com a vida por tentar expor a “crueldade” da Rússia.

Renaud havia contribuído para o jornal The New York Times em anos anteriores, mais recentemente em 2015, mas não estava trabalhando para a empresa na Ucrânia. Momentos após sua morte, ele foi encontrado com um crachá de imprensa do Times que havia sido emitido para outra cobertura jornalística, anos atrás.

“Estamos profundamente tristes ao saber da morte de Brent Renaud”, disse Danielle Rhoades Ha, porta-voz do jornal. “Brent era um cineasta talentoso.”

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Renaud muitas vezes trabalhou com seu irmão, Craig, e ganhou um prêmio Peabody por um documentário da Vice News sobre uma escola em Chicago. Os dois trabalharam em projetos de cinema e televisão de zonas de conflito em todo o mundo.

Na última década, os irmãos cobriram as guerras no Iraque e no Afeganistão, o terremoto no Haiti, a violência dos cartéis no México e os jovens refugiados na América Central, de acordo com informações que constam em seu site.

Renaud foi bolsista da Fundação Nieman para Jornalismo na Universidade de Harvard de 2018 a 2019. Ann Marie Lipinski, curadora da Fundação Nieman, postou no Twitter que o jornalista “era talentoso e gentil, e seu trabalho estava cheio de humanidade”. Lamentando sua morte, ela disse que “o mundo e o jornalismo ficaram menores por isso”.

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O parceiro de reportagem de Renaud que foi baleado, Juan Arredondo, também foi bolsista da Nieman na turma de 2019. Um vídeo postado na página do Instagram do hospital Okhmatdyt mostrou Arredondo descrevendo o tiroteio de uma cama de hospital. Ele disse que eles foram baleados em um carro depois de passarem por um posto de controle enquanto filmavam civis fugindo dos combates. /TRADUÇÃO DE DAVI MEDEIROS

NYT - Brent Renaud, um premiado cineasta e jornalista americano, foi morto na Ucrânia neste domingo, 13, enquanto fazia uma reportagem para a Time em um subúrbio da capital do país, Kiev, segundo o governo ucraniano.

Renaud, de 50 anos, trabalhou para várias organizações de notícias e mídia americanas em sua carreira, incluindo HBO, NBC e The New York Times. Autoridades ucranianas disseram que ele foi morto em Irpin, um subúrbio que foi palco de intensos bombardeios das forças russas nos últimos dias, mas os detalhes de sua morte não ficaram imediatamente claros. Autoridades ucranianas disseram que outro jornalista, Juan Arredondo, também foi ferido.

O jornalista e cineasta Brent Renaud foi morto na Ucrânia, durante a cobertura da invasão russa ao país. Foto: Mike Coppola

Anton Gerashchenko, conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia, disse em comunicado que Renaud “pagou com a vida por tentar expor a “crueldade” da Rússia.

Renaud havia contribuído para o jornal The New York Times em anos anteriores, mais recentemente em 2015, mas não estava trabalhando para a empresa na Ucrânia. Momentos após sua morte, ele foi encontrado com um crachá de imprensa do Times que havia sido emitido para outra cobertura jornalística, anos atrás.

“Estamos profundamente tristes ao saber da morte de Brent Renaud”, disse Danielle Rhoades Ha, porta-voz do jornal. “Brent era um cineasta talentoso.”

Renaud muitas vezes trabalhou com seu irmão, Craig, e ganhou um prêmio Peabody por um documentário da Vice News sobre uma escola em Chicago. Os dois trabalharam em projetos de cinema e televisão de zonas de conflito em todo o mundo.

Na última década, os irmãos cobriram as guerras no Iraque e no Afeganistão, o terremoto no Haiti, a violência dos cartéis no México e os jovens refugiados na América Central, de acordo com informações que constam em seu site.

Renaud foi bolsista da Fundação Nieman para Jornalismo na Universidade de Harvard de 2018 a 2019. Ann Marie Lipinski, curadora da Fundação Nieman, postou no Twitter que o jornalista “era talentoso e gentil, e seu trabalho estava cheio de humanidade”. Lamentando sua morte, ela disse que “o mundo e o jornalismo ficaram menores por isso”.

O parceiro de reportagem de Renaud que foi baleado, Juan Arredondo, também foi bolsista da Nieman na turma de 2019. Um vídeo postado na página do Instagram do hospital Okhmatdyt mostrou Arredondo descrevendo o tiroteio de uma cama de hospital. Ele disse que eles foram baleados em um carro depois de passarem por um posto de controle enquanto filmavam civis fugindo dos combates. /TRADUÇÃO DE DAVI MEDEIROS

NYT - Brent Renaud, um premiado cineasta e jornalista americano, foi morto na Ucrânia neste domingo, 13, enquanto fazia uma reportagem para a Time em um subúrbio da capital do país, Kiev, segundo o governo ucraniano.

Renaud, de 50 anos, trabalhou para várias organizações de notícias e mídia americanas em sua carreira, incluindo HBO, NBC e The New York Times. Autoridades ucranianas disseram que ele foi morto em Irpin, um subúrbio que foi palco de intensos bombardeios das forças russas nos últimos dias, mas os detalhes de sua morte não ficaram imediatamente claros. Autoridades ucranianas disseram que outro jornalista, Juan Arredondo, também foi ferido.

O jornalista e cineasta Brent Renaud foi morto na Ucrânia, durante a cobertura da invasão russa ao país. Foto: Mike Coppola

Anton Gerashchenko, conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia, disse em comunicado que Renaud “pagou com a vida por tentar expor a “crueldade” da Rússia.

Renaud havia contribuído para o jornal The New York Times em anos anteriores, mais recentemente em 2015, mas não estava trabalhando para a empresa na Ucrânia. Momentos após sua morte, ele foi encontrado com um crachá de imprensa do Times que havia sido emitido para outra cobertura jornalística, anos atrás.

“Estamos profundamente tristes ao saber da morte de Brent Renaud”, disse Danielle Rhoades Ha, porta-voz do jornal. “Brent era um cineasta talentoso.”

Renaud muitas vezes trabalhou com seu irmão, Craig, e ganhou um prêmio Peabody por um documentário da Vice News sobre uma escola em Chicago. Os dois trabalharam em projetos de cinema e televisão de zonas de conflito em todo o mundo.

Na última década, os irmãos cobriram as guerras no Iraque e no Afeganistão, o terremoto no Haiti, a violência dos cartéis no México e os jovens refugiados na América Central, de acordo com informações que constam em seu site.

Renaud foi bolsista da Fundação Nieman para Jornalismo na Universidade de Harvard de 2018 a 2019. Ann Marie Lipinski, curadora da Fundação Nieman, postou no Twitter que o jornalista “era talentoso e gentil, e seu trabalho estava cheio de humanidade”. Lamentando sua morte, ela disse que “o mundo e o jornalismo ficaram menores por isso”.

O parceiro de reportagem de Renaud que foi baleado, Juan Arredondo, também foi bolsista da Nieman na turma de 2019. Um vídeo postado na página do Instagram do hospital Okhmatdyt mostrou Arredondo descrevendo o tiroteio de uma cama de hospital. Ele disse que eles foram baleados em um carro depois de passarem por um posto de controle enquanto filmavam civis fugindo dos combates. /TRADUÇÃO DE DAVI MEDEIROS

NYT - Brent Renaud, um premiado cineasta e jornalista americano, foi morto na Ucrânia neste domingo, 13, enquanto fazia uma reportagem para a Time em um subúrbio da capital do país, Kiev, segundo o governo ucraniano.

Renaud, de 50 anos, trabalhou para várias organizações de notícias e mídia americanas em sua carreira, incluindo HBO, NBC e The New York Times. Autoridades ucranianas disseram que ele foi morto em Irpin, um subúrbio que foi palco de intensos bombardeios das forças russas nos últimos dias, mas os detalhes de sua morte não ficaram imediatamente claros. Autoridades ucranianas disseram que outro jornalista, Juan Arredondo, também foi ferido.

O jornalista e cineasta Brent Renaud foi morto na Ucrânia, durante a cobertura da invasão russa ao país. Foto: Mike Coppola

Anton Gerashchenko, conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia, disse em comunicado que Renaud “pagou com a vida por tentar expor a “crueldade” da Rússia.

Renaud havia contribuído para o jornal The New York Times em anos anteriores, mais recentemente em 2015, mas não estava trabalhando para a empresa na Ucrânia. Momentos após sua morte, ele foi encontrado com um crachá de imprensa do Times que havia sido emitido para outra cobertura jornalística, anos atrás.

“Estamos profundamente tristes ao saber da morte de Brent Renaud”, disse Danielle Rhoades Ha, porta-voz do jornal. “Brent era um cineasta talentoso.”

Renaud muitas vezes trabalhou com seu irmão, Craig, e ganhou um prêmio Peabody por um documentário da Vice News sobre uma escola em Chicago. Os dois trabalharam em projetos de cinema e televisão de zonas de conflito em todo o mundo.

Na última década, os irmãos cobriram as guerras no Iraque e no Afeganistão, o terremoto no Haiti, a violência dos cartéis no México e os jovens refugiados na América Central, de acordo com informações que constam em seu site.

Renaud foi bolsista da Fundação Nieman para Jornalismo na Universidade de Harvard de 2018 a 2019. Ann Marie Lipinski, curadora da Fundação Nieman, postou no Twitter que o jornalista “era talentoso e gentil, e seu trabalho estava cheio de humanidade”. Lamentando sua morte, ela disse que “o mundo e o jornalismo ficaram menores por isso”.

O parceiro de reportagem de Renaud que foi baleado, Juan Arredondo, também foi bolsista da Nieman na turma de 2019. Um vídeo postado na página do Instagram do hospital Okhmatdyt mostrou Arredondo descrevendo o tiroteio de uma cama de hospital. Ele disse que eles foram baleados em um carro depois de passarem por um posto de controle enquanto filmavam civis fugindo dos combates. /TRADUÇÃO DE DAVI MEDEIROS

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