Jornalista americano Evan Gershkovich será julgado na Rússia por acusações de espionagem


Repórter do ‘The Wall Street Journal’ está preso na Rússia há mais de um ano por acusações de espionagem sem provas

Por Redação
Atualização:

MOSCOU - O jornalista americano Evan Gershkovich, do The Wall Street Journal, que está preso há mais de um ano na Rússia por acusações de espionagem sem provas, será julgado em breve em Ecaterimburgo, nos Monts Urais, disseram as autoridades russas nesta quinta-feira, 13.

Uma acusação contra o repórter foi finalizada e seu caso foi encaminhado ao Tribunal Regional de Sverdlovsk, cidade que fica 1.400 km a leste de Moscou, de acordo com o escritório do Procurador Geral da Rússia.

Gershkovich é acusado de “coletar informações secretas” a pedido da CIA sobre a Uralvagonzavod, uma instalação na região de Sverdlovsk que produz e repara equipamentos militares, disse o escritório do Procurador Geral em um comunicado, revelando pela primeira vez os detalhes das acusações contra ele.

continua após a publicidade
O repórter do 'The Wall Street Journal' Evan Gerhkovich dentro de uma jaula de vidro em um julgamento de apelação em Moscou, em abril de 2024 Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

Os oficiais não forneceram nenhuma evidência para respaldar as acusações. Não houve qualquer informação sobre quando o julgamento começaria.

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, tentou negociar a libertação do jornalista, mas o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que consideraria uma troca de prisioneiros apenas após um veredicto em seu julgamento.

continua após a publicidade

Gershkovich foi detido enquanto estava numa viagem de reportagem a Ecaterimburgo em março de 2023 e acusado de espionar para os Estados Unidos. O repórter, seu empregador e o governo americano negaram as alegações, e Washington o designou como detido injustamente.

O Serviço Federal de Segurança da Rússia, ou FSB, alegou na época que ele estava agindo sob ordens dos EUA para coletar segredos de Estado, mas também não forneceu evidências.

A detenção de Gershkovich, o primeiro jornalista americano preso sob a acusação de espionagem desde o fim da Guerra Fria, destacou até que ponto a invasão da Ucrânia pela Rússia prejudicou as relações entre Moscou e Washington.

continua após a publicidade

Uralvagonzavod, uma fábrica estatal de tanques e vagões de trem na cidade de Nizhny Tagil, cerca de 100 km ao norte de Ecaterimburgo, tornou-se conhecida em entre 2011 e 2012 como um reduto de apoio ao Presidente Vladimir Putin.

Putin disse acreditar que um acordo poderia ser alcançado para libertar Gershkovich, sugerindo que estaria aberto a trocá-lo por um nacional russo preso na Alemanha, que parecia ser Vadim Krasikov. Ele estava cumprindo uma sentença de prisão perpétua pelo assassinato em 2019 de um cidadão georgiano de ascendência chechena em Berlim.

continua após a publicidade

Questionado na semana passada pela Associated Press sobre Gershkovich, Putin disse que os EUA estão “tomando medidas energéticas” para garantir sua libertação. Ele disse a agências de notícias internacionais em São Petersburgo que tais liberações “não são decididas via mídia de massa” mas através de uma abordagem “discreta, calma e profissional”.

“E certamente devem ser decididas apenas com base na reciprocidade”, acrescentou, aludindo a uma possível troca de prisioneiros.

Gershkovich pode pegar até 20 anos de prisão se condenado./AP, NYT e W.Post

MOSCOU - O jornalista americano Evan Gershkovich, do The Wall Street Journal, que está preso há mais de um ano na Rússia por acusações de espionagem sem provas, será julgado em breve em Ecaterimburgo, nos Monts Urais, disseram as autoridades russas nesta quinta-feira, 13.

Uma acusação contra o repórter foi finalizada e seu caso foi encaminhado ao Tribunal Regional de Sverdlovsk, cidade que fica 1.400 km a leste de Moscou, de acordo com o escritório do Procurador Geral da Rússia.

Gershkovich é acusado de “coletar informações secretas” a pedido da CIA sobre a Uralvagonzavod, uma instalação na região de Sverdlovsk que produz e repara equipamentos militares, disse o escritório do Procurador Geral em um comunicado, revelando pela primeira vez os detalhes das acusações contra ele.

O repórter do 'The Wall Street Journal' Evan Gerhkovich dentro de uma jaula de vidro em um julgamento de apelação em Moscou, em abril de 2024 Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

Os oficiais não forneceram nenhuma evidência para respaldar as acusações. Não houve qualquer informação sobre quando o julgamento começaria.

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, tentou negociar a libertação do jornalista, mas o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que consideraria uma troca de prisioneiros apenas após um veredicto em seu julgamento.

Gershkovich foi detido enquanto estava numa viagem de reportagem a Ecaterimburgo em março de 2023 e acusado de espionar para os Estados Unidos. O repórter, seu empregador e o governo americano negaram as alegações, e Washington o designou como detido injustamente.

O Serviço Federal de Segurança da Rússia, ou FSB, alegou na época que ele estava agindo sob ordens dos EUA para coletar segredos de Estado, mas também não forneceu evidências.

A detenção de Gershkovich, o primeiro jornalista americano preso sob a acusação de espionagem desde o fim da Guerra Fria, destacou até que ponto a invasão da Ucrânia pela Rússia prejudicou as relações entre Moscou e Washington.

Uralvagonzavod, uma fábrica estatal de tanques e vagões de trem na cidade de Nizhny Tagil, cerca de 100 km ao norte de Ecaterimburgo, tornou-se conhecida em entre 2011 e 2012 como um reduto de apoio ao Presidente Vladimir Putin.

Putin disse acreditar que um acordo poderia ser alcançado para libertar Gershkovich, sugerindo que estaria aberto a trocá-lo por um nacional russo preso na Alemanha, que parecia ser Vadim Krasikov. Ele estava cumprindo uma sentença de prisão perpétua pelo assassinato em 2019 de um cidadão georgiano de ascendência chechena em Berlim.

Questionado na semana passada pela Associated Press sobre Gershkovich, Putin disse que os EUA estão “tomando medidas energéticas” para garantir sua libertação. Ele disse a agências de notícias internacionais em São Petersburgo que tais liberações “não são decididas via mídia de massa” mas através de uma abordagem “discreta, calma e profissional”.

“E certamente devem ser decididas apenas com base na reciprocidade”, acrescentou, aludindo a uma possível troca de prisioneiros.

Gershkovich pode pegar até 20 anos de prisão se condenado./AP, NYT e W.Post

MOSCOU - O jornalista americano Evan Gershkovich, do The Wall Street Journal, que está preso há mais de um ano na Rússia por acusações de espionagem sem provas, será julgado em breve em Ecaterimburgo, nos Monts Urais, disseram as autoridades russas nesta quinta-feira, 13.

Uma acusação contra o repórter foi finalizada e seu caso foi encaminhado ao Tribunal Regional de Sverdlovsk, cidade que fica 1.400 km a leste de Moscou, de acordo com o escritório do Procurador Geral da Rússia.

Gershkovich é acusado de “coletar informações secretas” a pedido da CIA sobre a Uralvagonzavod, uma instalação na região de Sverdlovsk que produz e repara equipamentos militares, disse o escritório do Procurador Geral em um comunicado, revelando pela primeira vez os detalhes das acusações contra ele.

O repórter do 'The Wall Street Journal' Evan Gerhkovich dentro de uma jaula de vidro em um julgamento de apelação em Moscou, em abril de 2024 Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

Os oficiais não forneceram nenhuma evidência para respaldar as acusações. Não houve qualquer informação sobre quando o julgamento começaria.

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, tentou negociar a libertação do jornalista, mas o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que consideraria uma troca de prisioneiros apenas após um veredicto em seu julgamento.

Gershkovich foi detido enquanto estava numa viagem de reportagem a Ecaterimburgo em março de 2023 e acusado de espionar para os Estados Unidos. O repórter, seu empregador e o governo americano negaram as alegações, e Washington o designou como detido injustamente.

O Serviço Federal de Segurança da Rússia, ou FSB, alegou na época que ele estava agindo sob ordens dos EUA para coletar segredos de Estado, mas também não forneceu evidências.

A detenção de Gershkovich, o primeiro jornalista americano preso sob a acusação de espionagem desde o fim da Guerra Fria, destacou até que ponto a invasão da Ucrânia pela Rússia prejudicou as relações entre Moscou e Washington.

Uralvagonzavod, uma fábrica estatal de tanques e vagões de trem na cidade de Nizhny Tagil, cerca de 100 km ao norte de Ecaterimburgo, tornou-se conhecida em entre 2011 e 2012 como um reduto de apoio ao Presidente Vladimir Putin.

Putin disse acreditar que um acordo poderia ser alcançado para libertar Gershkovich, sugerindo que estaria aberto a trocá-lo por um nacional russo preso na Alemanha, que parecia ser Vadim Krasikov. Ele estava cumprindo uma sentença de prisão perpétua pelo assassinato em 2019 de um cidadão georgiano de ascendência chechena em Berlim.

Questionado na semana passada pela Associated Press sobre Gershkovich, Putin disse que os EUA estão “tomando medidas energéticas” para garantir sua libertação. Ele disse a agências de notícias internacionais em São Petersburgo que tais liberações “não são decididas via mídia de massa” mas através de uma abordagem “discreta, calma e profissional”.

“E certamente devem ser decididas apenas com base na reciprocidade”, acrescentou, aludindo a uma possível troca de prisioneiros.

Gershkovich pode pegar até 20 anos de prisão se condenado./AP, NYT e W.Post

MOSCOU - O jornalista americano Evan Gershkovich, do The Wall Street Journal, que está preso há mais de um ano na Rússia por acusações de espionagem sem provas, será julgado em breve em Ecaterimburgo, nos Monts Urais, disseram as autoridades russas nesta quinta-feira, 13.

Uma acusação contra o repórter foi finalizada e seu caso foi encaminhado ao Tribunal Regional de Sverdlovsk, cidade que fica 1.400 km a leste de Moscou, de acordo com o escritório do Procurador Geral da Rússia.

Gershkovich é acusado de “coletar informações secretas” a pedido da CIA sobre a Uralvagonzavod, uma instalação na região de Sverdlovsk que produz e repara equipamentos militares, disse o escritório do Procurador Geral em um comunicado, revelando pela primeira vez os detalhes das acusações contra ele.

O repórter do 'The Wall Street Journal' Evan Gerhkovich dentro de uma jaula de vidro em um julgamento de apelação em Moscou, em abril de 2024 Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

Os oficiais não forneceram nenhuma evidência para respaldar as acusações. Não houve qualquer informação sobre quando o julgamento começaria.

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, tentou negociar a libertação do jornalista, mas o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que consideraria uma troca de prisioneiros apenas após um veredicto em seu julgamento.

Gershkovich foi detido enquanto estava numa viagem de reportagem a Ecaterimburgo em março de 2023 e acusado de espionar para os Estados Unidos. O repórter, seu empregador e o governo americano negaram as alegações, e Washington o designou como detido injustamente.

O Serviço Federal de Segurança da Rússia, ou FSB, alegou na época que ele estava agindo sob ordens dos EUA para coletar segredos de Estado, mas também não forneceu evidências.

A detenção de Gershkovich, o primeiro jornalista americano preso sob a acusação de espionagem desde o fim da Guerra Fria, destacou até que ponto a invasão da Ucrânia pela Rússia prejudicou as relações entre Moscou e Washington.

Uralvagonzavod, uma fábrica estatal de tanques e vagões de trem na cidade de Nizhny Tagil, cerca de 100 km ao norte de Ecaterimburgo, tornou-se conhecida em entre 2011 e 2012 como um reduto de apoio ao Presidente Vladimir Putin.

Putin disse acreditar que um acordo poderia ser alcançado para libertar Gershkovich, sugerindo que estaria aberto a trocá-lo por um nacional russo preso na Alemanha, que parecia ser Vadim Krasikov. Ele estava cumprindo uma sentença de prisão perpétua pelo assassinato em 2019 de um cidadão georgiano de ascendência chechena em Berlim.

Questionado na semana passada pela Associated Press sobre Gershkovich, Putin disse que os EUA estão “tomando medidas energéticas” para garantir sua libertação. Ele disse a agências de notícias internacionais em São Petersburgo que tais liberações “não são decididas via mídia de massa” mas através de uma abordagem “discreta, calma e profissional”.

“E certamente devem ser decididas apenas com base na reciprocidade”, acrescentou, aludindo a uma possível troca de prisioneiros.

Gershkovich pode pegar até 20 anos de prisão se condenado./AP, NYT e W.Post

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.