Jornalista da Al Jazeera é morta em ataque israelense na Cisjordânia


A repórter Abu Akleh, 51, estava cobrindo uma operação no campo de refugiados

Por Redação
Atualização:

A veterana jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, foi morta a tiros por forças israelenses na quarta-feira, 10, enquanto cobria uma operação no campo de refugiados de Jenin em Cisjordânia, comunicou a televisão do Catar.

A Al Jazeera e o Ministério da Saúde palestino confirmaram a morte de Abu Akleh, 51, uma figura de destaque no serviço da Al Jazeera em árabe. De acordo com a televisão do Catar, Abu Akleh foi morta “deliberadamente” e “a sangue frio” pelas forças israelenses.

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A morte da jornalista ocorre em um momento de grande tensão entre israelenses e palestinos

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A ministra das Relações Exteriores do Catar, Lolwah Al Khater, disse no Twitter que a correspondente foi baleada “no rosto”, e estava vestindo um colete de imprensa.

O exército israelense confirmou que realizou uma operação na manhã de quarta-feira no campo de refugiados de Jenin, um reduto de grupos armados palestinos no norte de Israel, Cisjordânia ocupada, mas negou atirar em jornalistas.

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“(O exército) é claro que não ataca jornalistas”, disse um oficial militar israelense à AFP. “Há uma investigação em andamento sobre este fato. Oferecemos e queremos conduzir uma investigação conjunta com os palestinos”, acrescentou.

Segundo o Exército, houve troca de tiros entre suspeitos e forças de segurança, e que está “investigando o incidente e vendo a possibilidade de que os jornalistas tenham sido atacados por palestinos armados”. Um fotógrafo da AFP no local confirmou que Abu Akleh estava usando um colete de imprensa quando foi baleada.

“O ocupante israelense matou a jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, atirando em seu rosto quando ela estava usando um colete de imprensa e capacete. Ela estava cobrindo um ataque no campo de refugiados de Jenin. Que o terrorismo de estado israelense deve parar”, afirmou o ministro do Catar no Twitter.

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Por sua vez, a Autoridade Palestina descreveu a morte do jornalista como uma “execução” e como parte do esforço israelense para esconder a “verdade” de sua ocupação de Cisjordânia.

Da mesma forma, um funcionário do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, descreveu o ato como um “assassinato premeditado”. A Al Jazeera pediu à comunidade internacional que responsabilize Israel pela morte “intencional” do jornalista.

“Num flagrante assassinato que viola as leis e normas internacionais, as forças de ocupação israelenses assassinaram a sangue frio o correspondente da Al Jazeera” nos territórios palestinos “, disse a televisão. O produtor da Al Jazeera, Ali Al Samudi, ficou ferido no mesmo incidente.

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Palestinos seguram cartazes exibindo a jornalista veterana da Al Jazeera Shireen Abu Aqleh, que foi, de acordo com a rede, morta a tiros por tropas israelenses enquanto cobria um ataque ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia. O cartaz lê em árabe, "o martírio dos jornalistas Shireen Abu Aqleh". Foto: HAZEM BADER

Histórico

A morte de Abu Akleh ocorre quase um ano após a destruição da torre Jala, onde ficavam os escritórios do canal do Catar na Faixa de Gaza. A torre foi destruída por um ataque aéreo israelense durante a guerra do ano passado entre o movimento islâmico palestino Hamas e Israel.

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Desde 22 de março, Israel tem sido alvo de uma série de ataques que mataram pelo menos 18 pessoas. Dois desses ataques foram realizados por árabes israelenses e quatro deles por palestinos, incluindo três jovens de Jenin, onde o exército israelense intensificou suas operações nas últimas semanas. /AFP

A veterana jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, foi morta a tiros por forças israelenses na quarta-feira, 10, enquanto cobria uma operação no campo de refugiados de Jenin em Cisjordânia, comunicou a televisão do Catar.

A Al Jazeera e o Ministério da Saúde palestino confirmaram a morte de Abu Akleh, 51, uma figura de destaque no serviço da Al Jazeera em árabe. De acordo com a televisão do Catar, Abu Akleh foi morta “deliberadamente” e “a sangue frio” pelas forças israelenses.

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A morte da jornalista ocorre em um momento de grande tensão entre israelenses e palestinos

A ministra das Relações Exteriores do Catar, Lolwah Al Khater, disse no Twitter que a correspondente foi baleada “no rosto”, e estava vestindo um colete de imprensa.

O exército israelense confirmou que realizou uma operação na manhã de quarta-feira no campo de refugiados de Jenin, um reduto de grupos armados palestinos no norte de Israel, Cisjordânia ocupada, mas negou atirar em jornalistas.

“(O exército) é claro que não ataca jornalistas”, disse um oficial militar israelense à AFP. “Há uma investigação em andamento sobre este fato. Oferecemos e queremos conduzir uma investigação conjunta com os palestinos”, acrescentou.

Segundo o Exército, houve troca de tiros entre suspeitos e forças de segurança, e que está “investigando o incidente e vendo a possibilidade de que os jornalistas tenham sido atacados por palestinos armados”. Um fotógrafo da AFP no local confirmou que Abu Akleh estava usando um colete de imprensa quando foi baleada.

“O ocupante israelense matou a jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, atirando em seu rosto quando ela estava usando um colete de imprensa e capacete. Ela estava cobrindo um ataque no campo de refugiados de Jenin. Que o terrorismo de estado israelense deve parar”, afirmou o ministro do Catar no Twitter.

Por sua vez, a Autoridade Palestina descreveu a morte do jornalista como uma “execução” e como parte do esforço israelense para esconder a “verdade” de sua ocupação de Cisjordânia.

Da mesma forma, um funcionário do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, descreveu o ato como um “assassinato premeditado”. A Al Jazeera pediu à comunidade internacional que responsabilize Israel pela morte “intencional” do jornalista.

“Num flagrante assassinato que viola as leis e normas internacionais, as forças de ocupação israelenses assassinaram a sangue frio o correspondente da Al Jazeera” nos territórios palestinos “, disse a televisão. O produtor da Al Jazeera, Ali Al Samudi, ficou ferido no mesmo incidente.

Palestinos seguram cartazes exibindo a jornalista veterana da Al Jazeera Shireen Abu Aqleh, que foi, de acordo com a rede, morta a tiros por tropas israelenses enquanto cobria um ataque ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia. O cartaz lê em árabe, "o martírio dos jornalistas Shireen Abu Aqleh". Foto: HAZEM BADER

Histórico

A morte de Abu Akleh ocorre quase um ano após a destruição da torre Jala, onde ficavam os escritórios do canal do Catar na Faixa de Gaza. A torre foi destruída por um ataque aéreo israelense durante a guerra do ano passado entre o movimento islâmico palestino Hamas e Israel.

Desde 22 de março, Israel tem sido alvo de uma série de ataques que mataram pelo menos 18 pessoas. Dois desses ataques foram realizados por árabes israelenses e quatro deles por palestinos, incluindo três jovens de Jenin, onde o exército israelense intensificou suas operações nas últimas semanas. /AFP

A veterana jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, foi morta a tiros por forças israelenses na quarta-feira, 10, enquanto cobria uma operação no campo de refugiados de Jenin em Cisjordânia, comunicou a televisão do Catar.

A Al Jazeera e o Ministério da Saúde palestino confirmaram a morte de Abu Akleh, 51, uma figura de destaque no serviço da Al Jazeera em árabe. De acordo com a televisão do Catar, Abu Akleh foi morta “deliberadamente” e “a sangue frio” pelas forças israelenses.

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A ministra das Relações Exteriores do Catar, Lolwah Al Khater, disse no Twitter que a correspondente foi baleada “no rosto”, e estava vestindo um colete de imprensa.

O exército israelense confirmou que realizou uma operação na manhã de quarta-feira no campo de refugiados de Jenin, um reduto de grupos armados palestinos no norte de Israel, Cisjordânia ocupada, mas negou atirar em jornalistas.

“(O exército) é claro que não ataca jornalistas”, disse um oficial militar israelense à AFP. “Há uma investigação em andamento sobre este fato. Oferecemos e queremos conduzir uma investigação conjunta com os palestinos”, acrescentou.

Segundo o Exército, houve troca de tiros entre suspeitos e forças de segurança, e que está “investigando o incidente e vendo a possibilidade de que os jornalistas tenham sido atacados por palestinos armados”. Um fotógrafo da AFP no local confirmou que Abu Akleh estava usando um colete de imprensa quando foi baleada.

“O ocupante israelense matou a jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, atirando em seu rosto quando ela estava usando um colete de imprensa e capacete. Ela estava cobrindo um ataque no campo de refugiados de Jenin. Que o terrorismo de estado israelense deve parar”, afirmou o ministro do Catar no Twitter.

Por sua vez, a Autoridade Palestina descreveu a morte do jornalista como uma “execução” e como parte do esforço israelense para esconder a “verdade” de sua ocupação de Cisjordânia.

Da mesma forma, um funcionário do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, descreveu o ato como um “assassinato premeditado”. A Al Jazeera pediu à comunidade internacional que responsabilize Israel pela morte “intencional” do jornalista.

“Num flagrante assassinato que viola as leis e normas internacionais, as forças de ocupação israelenses assassinaram a sangue frio o correspondente da Al Jazeera” nos territórios palestinos “, disse a televisão. O produtor da Al Jazeera, Ali Al Samudi, ficou ferido no mesmo incidente.

Palestinos seguram cartazes exibindo a jornalista veterana da Al Jazeera Shireen Abu Aqleh, que foi, de acordo com a rede, morta a tiros por tropas israelenses enquanto cobria um ataque ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia. O cartaz lê em árabe, "o martírio dos jornalistas Shireen Abu Aqleh". Foto: HAZEM BADER

Histórico

A morte de Abu Akleh ocorre quase um ano após a destruição da torre Jala, onde ficavam os escritórios do canal do Catar na Faixa de Gaza. A torre foi destruída por um ataque aéreo israelense durante a guerra do ano passado entre o movimento islâmico palestino Hamas e Israel.

Desde 22 de março, Israel tem sido alvo de uma série de ataques que mataram pelo menos 18 pessoas. Dois desses ataques foram realizados por árabes israelenses e quatro deles por palestinos, incluindo três jovens de Jenin, onde o exército israelense intensificou suas operações nas últimas semanas. /AFP

A veterana jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, foi morta a tiros por forças israelenses na quarta-feira, 10, enquanto cobria uma operação no campo de refugiados de Jenin em Cisjordânia, comunicou a televisão do Catar.

A Al Jazeera e o Ministério da Saúde palestino confirmaram a morte de Abu Akleh, 51, uma figura de destaque no serviço da Al Jazeera em árabe. De acordo com a televisão do Catar, Abu Akleh foi morta “deliberadamente” e “a sangue frio” pelas forças israelenses.

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A morte da jornalista ocorre em um momento de grande tensão entre israelenses e palestinos

A ministra das Relações Exteriores do Catar, Lolwah Al Khater, disse no Twitter que a correspondente foi baleada “no rosto”, e estava vestindo um colete de imprensa.

O exército israelense confirmou que realizou uma operação na manhã de quarta-feira no campo de refugiados de Jenin, um reduto de grupos armados palestinos no norte de Israel, Cisjordânia ocupada, mas negou atirar em jornalistas.

“(O exército) é claro que não ataca jornalistas”, disse um oficial militar israelense à AFP. “Há uma investigação em andamento sobre este fato. Oferecemos e queremos conduzir uma investigação conjunta com os palestinos”, acrescentou.

Segundo o Exército, houve troca de tiros entre suspeitos e forças de segurança, e que está “investigando o incidente e vendo a possibilidade de que os jornalistas tenham sido atacados por palestinos armados”. Um fotógrafo da AFP no local confirmou que Abu Akleh estava usando um colete de imprensa quando foi baleada.

“O ocupante israelense matou a jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, atirando em seu rosto quando ela estava usando um colete de imprensa e capacete. Ela estava cobrindo um ataque no campo de refugiados de Jenin. Que o terrorismo de estado israelense deve parar”, afirmou o ministro do Catar no Twitter.

Por sua vez, a Autoridade Palestina descreveu a morte do jornalista como uma “execução” e como parte do esforço israelense para esconder a “verdade” de sua ocupação de Cisjordânia.

Da mesma forma, um funcionário do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, descreveu o ato como um “assassinato premeditado”. A Al Jazeera pediu à comunidade internacional que responsabilize Israel pela morte “intencional” do jornalista.

“Num flagrante assassinato que viola as leis e normas internacionais, as forças de ocupação israelenses assassinaram a sangue frio o correspondente da Al Jazeera” nos territórios palestinos “, disse a televisão. O produtor da Al Jazeera, Ali Al Samudi, ficou ferido no mesmo incidente.

Palestinos seguram cartazes exibindo a jornalista veterana da Al Jazeera Shireen Abu Aqleh, que foi, de acordo com a rede, morta a tiros por tropas israelenses enquanto cobria um ataque ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia. O cartaz lê em árabe, "o martírio dos jornalistas Shireen Abu Aqleh". Foto: HAZEM BADER

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A morte de Abu Akleh ocorre quase um ano após a destruição da torre Jala, onde ficavam os escritórios do canal do Catar na Faixa de Gaza. A torre foi destruída por um ataque aéreo israelense durante a guerra do ano passado entre o movimento islâmico palestino Hamas e Israel.

Desde 22 de março, Israel tem sido alvo de uma série de ataques que mataram pelo menos 18 pessoas. Dois desses ataques foram realizados por árabes israelenses e quatro deles por palestinos, incluindo três jovens de Jenin, onde o exército israelense intensificou suas operações nas últimas semanas. /AFP

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