Jovem que diz ser Madeleine McCann não tem origens britânicas, aponta teste de DNA


Resultado aponta ascendência 100% polonesa da jovem, sem conexão com as raízes britânicas da família de Madeleine, desaparecida desde 2007

Por Redação

Os resultados dos testes de DNA de Julia Faustina, jovem de 21 anos que diz ser Madeleine McCann, menina britânica que desapareceu em 2007 em Portugal, revelou que ela não possui raízes britânicas, o que reforça a crença policial de que ela não seja a menina desaparecida. O resultado, que foi compartilhado pela médium Fia Johansson, que representa Julia, mostrou que sua origem é 100% polonesa.

Johansson utilizou o Instagram para compartilhar os resultados. “Embora seja impossível dizer com certeza sem os testes de DNA dos pais de Julia, os resultados mostram sua origem genealógica”, diz. “Os testes revelaram que ela é 100% polonesa, com algum influência da Lituânia e da Rússia. O teste de DNA não mostrou qualquer conexão com raízes britânicas ou até mesmo alemãs.”

A detetive, no entanto, ressaltou que Julia realmente acreditava que poderia ser Madeleine e gostaria de descobrir quais são as suas origens de verdade. Ela criticou os pais da jovem por se recusarem a fazer um teste de DNA “que esclareceria muitas questões”.

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Postagem do Instagram no dia 7 de março de 2023, no perfil da detetive Fia Johansson (@persiannmedium) Foto: Instagram/Reprodução

Em um desenvolvimento anterior do caso, a detetive afirmava ter evidências de que Julia havia sido traficada para a Polônia e descartava que a jovem fosse filha biológica de seus pais poloneses. Ela, porém, não esclareceu imediatamente essa afirmação depois de publicar os testes.

A detetive é a mesma que tem revelado a tabloides britânicos informações sobre o caso que não foram comprovadas.

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Em entrevista ao site americano RadarOnline, a detetive havia dito que se os resultados indicassem que a ascendência de Julia era britânica, ou seja, da mesma região dos pais de Madeleine, Gerry e Kate McCann, a detetive iria acionar os detetives de Portugal para enviar imediatamente a sequência de DNA e solicitar comparação genética.

Na mesma postagem de hoje, Johansson afirmou que após a revelação dos resultados, Julia decidiu se reunir novamente com o pai. Julia se mudou para um local não revelado na Califórnia, Estados Unidos, após receber ameaças de morte.

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Caso completou mais de uma década

A menina britânica Madeleine McCann sumiu enquanto passava as férias de verão de 2007 com os pais na praia da Luz, em Portugal. Na época, Madeleine tinha três anos; atualmente, teria 19 anos.

Neste ano, o caso ganhou um desdobramento após 16 anos, quando Julia Faustina, de 21 anos, viralizou ao criar um perfil no Instagram alegando ser Madeleine. O perfil “@IAmMadeleineMcCann” (@EuSouMadeleineMcCann, em português), reuniu mais de 1 milhão de seguidores, que acompanhavam as postagens da jovem com “evidências” sobre o caso.

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Julia comparava fotos de Madeleine e apontava semelhanças físicas como ‘covinha’ na bochecha, pinta no lado esquerdo do rosto, formato do nariz e espaço entre os dentes. A conta do Instagram foi desativada no dia 2 de março, e, na sequência, outros perfis com o nome de usuário parecido foram criados.

Em um das primeiras publicações no perfil, Julia mencionou que a lembrança sobre a própria infância era vaga. “Não me lembro da maior parte da minha infância, mas minha memória mais antiga é muito forte e é sobre férias em lugares quentes, onde havia praia e prédios brancos ou muito claros com apartamentos. Lembro que vi tartarugas na praia, era a pequena baía, pelo que me lembro, vi tartarugas naquela época e havia outras crianças e elas tentavam tocar nas tartarugas pequenas. Não vejo minha família nesta memória”, publicou.

A jovem também afirmou ter sido vítima de abuso sexual quando era criança, e compartilhou o retrato falado de um suspeito que possa ter sequestrado Madeleine. Segundo Julia, a foto é da mesma pessoa que está no site oficial de busca pela menina britânica. “Eu reconheço esta pessoa... Parece muito com meu agressor. Eu preciso que você me ajude porque a polícia me ignora. Preciso que a polícia faça um teste de DNA para mim e compare com o DNA de Madeleine. Preciso falar com Kate e Gerry McCann”, escreveu em outra publicação.

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Parte do documentário sobre o desaparecimento de Madeleine McCann (foto Netflix) 

‘Já pedimos para ela parar’, disse família de Julia

Familiares de Julia divulgaram um comunicado pela organização Missing Years Ago, que trabalha com a localização de pessoas desaparecidas na Polônia, na qual dizem ter “lembranças” e “fotos” que confirmam que Julia nasceu na família. Eles também alegam que a jovem saiu de casa levando fotos, histórico hospitalar e documentos.

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“Sempre tentamos entender todas as situações que aconteciam com Julia. Numerosas terapias, remédios, psicólogos e psiquiatras - Julia tinha tudo garantido. Ela não foi deixada sozinha. Ameaças ao nosso endereço partindo dela, suas mentiras e manipulações, atividade na internet, já vimos de tudo e já tentamos impedir, explicar, já pedimos para ela parar.”

Polícia indiciou suspeito pelo crime

Investigadores responsáveis pelo caso acreditam que Madeleine foi morta. A justiça da Alemanha indiciou como principal suspeito do caso, o alemão Christian Brueckner, em 2022. Segundo investigadores alemães, na época do crime, Brueckner vivia a poucos quilômetros do hotel na praia da Luz onde a Madeleine desapareceu.

Os resultados dos testes de DNA de Julia Faustina, jovem de 21 anos que diz ser Madeleine McCann, menina britânica que desapareceu em 2007 em Portugal, revelou que ela não possui raízes britânicas, o que reforça a crença policial de que ela não seja a menina desaparecida. O resultado, que foi compartilhado pela médium Fia Johansson, que representa Julia, mostrou que sua origem é 100% polonesa.

Johansson utilizou o Instagram para compartilhar os resultados. “Embora seja impossível dizer com certeza sem os testes de DNA dos pais de Julia, os resultados mostram sua origem genealógica”, diz. “Os testes revelaram que ela é 100% polonesa, com algum influência da Lituânia e da Rússia. O teste de DNA não mostrou qualquer conexão com raízes britânicas ou até mesmo alemãs.”

A detetive, no entanto, ressaltou que Julia realmente acreditava que poderia ser Madeleine e gostaria de descobrir quais são as suas origens de verdade. Ela criticou os pais da jovem por se recusarem a fazer um teste de DNA “que esclareceria muitas questões”.

Postagem do Instagram no dia 7 de março de 2023, no perfil da detetive Fia Johansson (@persiannmedium) Foto: Instagram/Reprodução

Em um desenvolvimento anterior do caso, a detetive afirmava ter evidências de que Julia havia sido traficada para a Polônia e descartava que a jovem fosse filha biológica de seus pais poloneses. Ela, porém, não esclareceu imediatamente essa afirmação depois de publicar os testes.

A detetive é a mesma que tem revelado a tabloides britânicos informações sobre o caso que não foram comprovadas.

Em entrevista ao site americano RadarOnline, a detetive havia dito que se os resultados indicassem que a ascendência de Julia era britânica, ou seja, da mesma região dos pais de Madeleine, Gerry e Kate McCann, a detetive iria acionar os detetives de Portugal para enviar imediatamente a sequência de DNA e solicitar comparação genética.

Na mesma postagem de hoje, Johansson afirmou que após a revelação dos resultados, Julia decidiu se reunir novamente com o pai. Julia se mudou para um local não revelado na Califórnia, Estados Unidos, após receber ameaças de morte.

Caso completou mais de uma década

A menina britânica Madeleine McCann sumiu enquanto passava as férias de verão de 2007 com os pais na praia da Luz, em Portugal. Na época, Madeleine tinha três anos; atualmente, teria 19 anos.

Neste ano, o caso ganhou um desdobramento após 16 anos, quando Julia Faustina, de 21 anos, viralizou ao criar um perfil no Instagram alegando ser Madeleine. O perfil “@IAmMadeleineMcCann” (@EuSouMadeleineMcCann, em português), reuniu mais de 1 milhão de seguidores, que acompanhavam as postagens da jovem com “evidências” sobre o caso.

Julia comparava fotos de Madeleine e apontava semelhanças físicas como ‘covinha’ na bochecha, pinta no lado esquerdo do rosto, formato do nariz e espaço entre os dentes. A conta do Instagram foi desativada no dia 2 de março, e, na sequência, outros perfis com o nome de usuário parecido foram criados.

Em um das primeiras publicações no perfil, Julia mencionou que a lembrança sobre a própria infância era vaga. “Não me lembro da maior parte da minha infância, mas minha memória mais antiga é muito forte e é sobre férias em lugares quentes, onde havia praia e prédios brancos ou muito claros com apartamentos. Lembro que vi tartarugas na praia, era a pequena baía, pelo que me lembro, vi tartarugas naquela época e havia outras crianças e elas tentavam tocar nas tartarugas pequenas. Não vejo minha família nesta memória”, publicou.

A jovem também afirmou ter sido vítima de abuso sexual quando era criança, e compartilhou o retrato falado de um suspeito que possa ter sequestrado Madeleine. Segundo Julia, a foto é da mesma pessoa que está no site oficial de busca pela menina britânica. “Eu reconheço esta pessoa... Parece muito com meu agressor. Eu preciso que você me ajude porque a polícia me ignora. Preciso que a polícia faça um teste de DNA para mim e compare com o DNA de Madeleine. Preciso falar com Kate e Gerry McCann”, escreveu em outra publicação.

Parte do documentário sobre o desaparecimento de Madeleine McCann (foto Netflix) 

‘Já pedimos para ela parar’, disse família de Julia

Familiares de Julia divulgaram um comunicado pela organização Missing Years Ago, que trabalha com a localização de pessoas desaparecidas na Polônia, na qual dizem ter “lembranças” e “fotos” que confirmam que Julia nasceu na família. Eles também alegam que a jovem saiu de casa levando fotos, histórico hospitalar e documentos.

“Sempre tentamos entender todas as situações que aconteciam com Julia. Numerosas terapias, remédios, psicólogos e psiquiatras - Julia tinha tudo garantido. Ela não foi deixada sozinha. Ameaças ao nosso endereço partindo dela, suas mentiras e manipulações, atividade na internet, já vimos de tudo e já tentamos impedir, explicar, já pedimos para ela parar.”

Polícia indiciou suspeito pelo crime

Investigadores responsáveis pelo caso acreditam que Madeleine foi morta. A justiça da Alemanha indiciou como principal suspeito do caso, o alemão Christian Brueckner, em 2022. Segundo investigadores alemães, na época do crime, Brueckner vivia a poucos quilômetros do hotel na praia da Luz onde a Madeleine desapareceu.

Os resultados dos testes de DNA de Julia Faustina, jovem de 21 anos que diz ser Madeleine McCann, menina britânica que desapareceu em 2007 em Portugal, revelou que ela não possui raízes britânicas, o que reforça a crença policial de que ela não seja a menina desaparecida. O resultado, que foi compartilhado pela médium Fia Johansson, que representa Julia, mostrou que sua origem é 100% polonesa.

Johansson utilizou o Instagram para compartilhar os resultados. “Embora seja impossível dizer com certeza sem os testes de DNA dos pais de Julia, os resultados mostram sua origem genealógica”, diz. “Os testes revelaram que ela é 100% polonesa, com algum influência da Lituânia e da Rússia. O teste de DNA não mostrou qualquer conexão com raízes britânicas ou até mesmo alemãs.”

A detetive, no entanto, ressaltou que Julia realmente acreditava que poderia ser Madeleine e gostaria de descobrir quais são as suas origens de verdade. Ela criticou os pais da jovem por se recusarem a fazer um teste de DNA “que esclareceria muitas questões”.

Postagem do Instagram no dia 7 de março de 2023, no perfil da detetive Fia Johansson (@persiannmedium) Foto: Instagram/Reprodução

Em um desenvolvimento anterior do caso, a detetive afirmava ter evidências de que Julia havia sido traficada para a Polônia e descartava que a jovem fosse filha biológica de seus pais poloneses. Ela, porém, não esclareceu imediatamente essa afirmação depois de publicar os testes.

A detetive é a mesma que tem revelado a tabloides britânicos informações sobre o caso que não foram comprovadas.

Em entrevista ao site americano RadarOnline, a detetive havia dito que se os resultados indicassem que a ascendência de Julia era britânica, ou seja, da mesma região dos pais de Madeleine, Gerry e Kate McCann, a detetive iria acionar os detetives de Portugal para enviar imediatamente a sequência de DNA e solicitar comparação genética.

Na mesma postagem de hoje, Johansson afirmou que após a revelação dos resultados, Julia decidiu se reunir novamente com o pai. Julia se mudou para um local não revelado na Califórnia, Estados Unidos, após receber ameaças de morte.

Caso completou mais de uma década

A menina britânica Madeleine McCann sumiu enquanto passava as férias de verão de 2007 com os pais na praia da Luz, em Portugal. Na época, Madeleine tinha três anos; atualmente, teria 19 anos.

Neste ano, o caso ganhou um desdobramento após 16 anos, quando Julia Faustina, de 21 anos, viralizou ao criar um perfil no Instagram alegando ser Madeleine. O perfil “@IAmMadeleineMcCann” (@EuSouMadeleineMcCann, em português), reuniu mais de 1 milhão de seguidores, que acompanhavam as postagens da jovem com “evidências” sobre o caso.

Julia comparava fotos de Madeleine e apontava semelhanças físicas como ‘covinha’ na bochecha, pinta no lado esquerdo do rosto, formato do nariz e espaço entre os dentes. A conta do Instagram foi desativada no dia 2 de março, e, na sequência, outros perfis com o nome de usuário parecido foram criados.

Em um das primeiras publicações no perfil, Julia mencionou que a lembrança sobre a própria infância era vaga. “Não me lembro da maior parte da minha infância, mas minha memória mais antiga é muito forte e é sobre férias em lugares quentes, onde havia praia e prédios brancos ou muito claros com apartamentos. Lembro que vi tartarugas na praia, era a pequena baía, pelo que me lembro, vi tartarugas naquela época e havia outras crianças e elas tentavam tocar nas tartarugas pequenas. Não vejo minha família nesta memória”, publicou.

A jovem também afirmou ter sido vítima de abuso sexual quando era criança, e compartilhou o retrato falado de um suspeito que possa ter sequestrado Madeleine. Segundo Julia, a foto é da mesma pessoa que está no site oficial de busca pela menina britânica. “Eu reconheço esta pessoa... Parece muito com meu agressor. Eu preciso que você me ajude porque a polícia me ignora. Preciso que a polícia faça um teste de DNA para mim e compare com o DNA de Madeleine. Preciso falar com Kate e Gerry McCann”, escreveu em outra publicação.

Parte do documentário sobre o desaparecimento de Madeleine McCann (foto Netflix) 

‘Já pedimos para ela parar’, disse família de Julia

Familiares de Julia divulgaram um comunicado pela organização Missing Years Ago, que trabalha com a localização de pessoas desaparecidas na Polônia, na qual dizem ter “lembranças” e “fotos” que confirmam que Julia nasceu na família. Eles também alegam que a jovem saiu de casa levando fotos, histórico hospitalar e documentos.

“Sempre tentamos entender todas as situações que aconteciam com Julia. Numerosas terapias, remédios, psicólogos e psiquiatras - Julia tinha tudo garantido. Ela não foi deixada sozinha. Ameaças ao nosso endereço partindo dela, suas mentiras e manipulações, atividade na internet, já vimos de tudo e já tentamos impedir, explicar, já pedimos para ela parar.”

Polícia indiciou suspeito pelo crime

Investigadores responsáveis pelo caso acreditam que Madeleine foi morta. A justiça da Alemanha indiciou como principal suspeito do caso, o alemão Christian Brueckner, em 2022. Segundo investigadores alemães, na época do crime, Brueckner vivia a poucos quilômetros do hotel na praia da Luz onde a Madeleine desapareceu.

Os resultados dos testes de DNA de Julia Faustina, jovem de 21 anos que diz ser Madeleine McCann, menina britânica que desapareceu em 2007 em Portugal, revelou que ela não possui raízes britânicas, o que reforça a crença policial de que ela não seja a menina desaparecida. O resultado, que foi compartilhado pela médium Fia Johansson, que representa Julia, mostrou que sua origem é 100% polonesa.

Johansson utilizou o Instagram para compartilhar os resultados. “Embora seja impossível dizer com certeza sem os testes de DNA dos pais de Julia, os resultados mostram sua origem genealógica”, diz. “Os testes revelaram que ela é 100% polonesa, com algum influência da Lituânia e da Rússia. O teste de DNA não mostrou qualquer conexão com raízes britânicas ou até mesmo alemãs.”

A detetive, no entanto, ressaltou que Julia realmente acreditava que poderia ser Madeleine e gostaria de descobrir quais são as suas origens de verdade. Ela criticou os pais da jovem por se recusarem a fazer um teste de DNA “que esclareceria muitas questões”.

Postagem do Instagram no dia 7 de março de 2023, no perfil da detetive Fia Johansson (@persiannmedium) Foto: Instagram/Reprodução

Em um desenvolvimento anterior do caso, a detetive afirmava ter evidências de que Julia havia sido traficada para a Polônia e descartava que a jovem fosse filha biológica de seus pais poloneses. Ela, porém, não esclareceu imediatamente essa afirmação depois de publicar os testes.

A detetive é a mesma que tem revelado a tabloides britânicos informações sobre o caso que não foram comprovadas.

Em entrevista ao site americano RadarOnline, a detetive havia dito que se os resultados indicassem que a ascendência de Julia era britânica, ou seja, da mesma região dos pais de Madeleine, Gerry e Kate McCann, a detetive iria acionar os detetives de Portugal para enviar imediatamente a sequência de DNA e solicitar comparação genética.

Na mesma postagem de hoje, Johansson afirmou que após a revelação dos resultados, Julia decidiu se reunir novamente com o pai. Julia se mudou para um local não revelado na Califórnia, Estados Unidos, após receber ameaças de morte.

Caso completou mais de uma década

A menina britânica Madeleine McCann sumiu enquanto passava as férias de verão de 2007 com os pais na praia da Luz, em Portugal. Na época, Madeleine tinha três anos; atualmente, teria 19 anos.

Neste ano, o caso ganhou um desdobramento após 16 anos, quando Julia Faustina, de 21 anos, viralizou ao criar um perfil no Instagram alegando ser Madeleine. O perfil “@IAmMadeleineMcCann” (@EuSouMadeleineMcCann, em português), reuniu mais de 1 milhão de seguidores, que acompanhavam as postagens da jovem com “evidências” sobre o caso.

Julia comparava fotos de Madeleine e apontava semelhanças físicas como ‘covinha’ na bochecha, pinta no lado esquerdo do rosto, formato do nariz e espaço entre os dentes. A conta do Instagram foi desativada no dia 2 de março, e, na sequência, outros perfis com o nome de usuário parecido foram criados.

Em um das primeiras publicações no perfil, Julia mencionou que a lembrança sobre a própria infância era vaga. “Não me lembro da maior parte da minha infância, mas minha memória mais antiga é muito forte e é sobre férias em lugares quentes, onde havia praia e prédios brancos ou muito claros com apartamentos. Lembro que vi tartarugas na praia, era a pequena baía, pelo que me lembro, vi tartarugas naquela época e havia outras crianças e elas tentavam tocar nas tartarugas pequenas. Não vejo minha família nesta memória”, publicou.

A jovem também afirmou ter sido vítima de abuso sexual quando era criança, e compartilhou o retrato falado de um suspeito que possa ter sequestrado Madeleine. Segundo Julia, a foto é da mesma pessoa que está no site oficial de busca pela menina britânica. “Eu reconheço esta pessoa... Parece muito com meu agressor. Eu preciso que você me ajude porque a polícia me ignora. Preciso que a polícia faça um teste de DNA para mim e compare com o DNA de Madeleine. Preciso falar com Kate e Gerry McCann”, escreveu em outra publicação.

Parte do documentário sobre o desaparecimento de Madeleine McCann (foto Netflix) 

‘Já pedimos para ela parar’, disse família de Julia

Familiares de Julia divulgaram um comunicado pela organização Missing Years Ago, que trabalha com a localização de pessoas desaparecidas na Polônia, na qual dizem ter “lembranças” e “fotos” que confirmam que Julia nasceu na família. Eles também alegam que a jovem saiu de casa levando fotos, histórico hospitalar e documentos.

“Sempre tentamos entender todas as situações que aconteciam com Julia. Numerosas terapias, remédios, psicólogos e psiquiatras - Julia tinha tudo garantido. Ela não foi deixada sozinha. Ameaças ao nosso endereço partindo dela, suas mentiras e manipulações, atividade na internet, já vimos de tudo e já tentamos impedir, explicar, já pedimos para ela parar.”

Polícia indiciou suspeito pelo crime

Investigadores responsáveis pelo caso acreditam que Madeleine foi morta. A justiça da Alemanha indiciou como principal suspeito do caso, o alemão Christian Brueckner, em 2022. Segundo investigadores alemães, na época do crime, Brueckner vivia a poucos quilômetros do hotel na praia da Luz onde a Madeleine desapareceu.

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