Jovem que morreu no submarino Titan teve lugar cedido pela mãe


Christine Dawood diz que Suleman, de 19 anos, estava “muito empolgado” com a viagem e planejava quebrar um recorde mundial de cubo mágico

Por Rachel Hall
Atualização:

Mãe do jovem que morreu no submarino Titan disse que cedeu seu lugar ao filho “porque ele realmente queria ir”.

Suleman Dawood, de 19 anos, e seu pai Shahzada, de 48 anos, estavam entre as cinco pessoas que morreram quando o submarino implodiu tragicamente em uma viagem turística para ver os destroços do Titanic.

Christine Dawood disse à BBC que a viagem original havia sido programada antes da pandemia e afirmou que seu filho havia ficado desapontado à época por não ter idade suficiente para acompanhá-los.

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Suleman Dawood, de 19 anos, e seu pai Shahzada, de 48 anos. Foto: DAWOOD HERCULES CORPORATION / AFP

Ela disse: “Era para termos sido Shahzada e eu na descida. Eu me afastei e dei o lugar a Suleman porque ele realmente queria ir”.

Questionada sobre o que achava da decisão, ela respondeu: “Vamos deixar isso de lado”.

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Ela disse que “os dois estavam muito animados” e que seu filho havia levado um cubo mágico com ele porque queria quebrar um recorde mundial.

Dawood disse que seu filho gostava tanto do jogo que carregava ele consigo para todos os lugares e conseguia resolvê-lo em 12 segundos. Ele planejava resolver o cubo mágico a 3.700 metros abaixo do mar, perto dos restos do Titanic.

A família embarcou no Polar Prince, o navio de apoio do submarino, em 18 de junho – Dia dos Pais nos EUA – antecipando a trágica viagem. Dawood e sua filha Alina, de 17 anos, ainda estavam a bordo quando chegou a notícia de que a comunicação com o Titan havia sido perdida.

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Ela disse: “Todos nós pensamos ‘eles vão subir’, então o choque foi adiado por cerca de 10 horas ou mais. Houve um momento ... em que eles deviam estar na superfície novamente e, quando esse tempo passou, o verdadeiro choque, não o choque, mas a preocupação e os sentimentos não tão bons, começaram.

“Tínhamos muita esperança, acho que essa foi a única coisa que nos ajudou a lidar com a situação... conversamos sobre coisas que os pilotos poderiam fazer, como soltar pesos, e havia muitas ações que as pessoas no submarino podiam fazer para chegar à superfície.

“Estávamos sempre olhando para a superfície. Passamos por muitas situações em que pensávamos: ‘só está devagar agora, só está devagar agora.’”

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Ela disse que “perdeu as esperanças” quando se passaram 96 horas desde que seu marido e filho embarcaram no submarino, o que indicava que eles haviam ficado sem oxigênio. Naquele momento, ela enviou uma mensagem à família dizendo que estava “se preparando para o pior”.

Sua filha permaneceu esperançosa até a ligação para a Guarda Costeira dos EUA, quando foram informados de que os destroços haviam sido encontrados, disse ela.

A família retornou a St John’s, em Newfoundland, Canadá, no sábado, 24, e no domingo, 25, realizou uma missa para Shahzada e Suleman.

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Dawood disse que ela e sua filha prometeram aprender a terminar o cubo mágico em homenagem a Suleman e que ela pretendia continuar o trabalho filantrópico do marido.

Ela disse: “Ele estava envolvido em tantas coisas, ajudou tantas pessoas e acho que Alina e eu realmente queremos continuar esse legado e dar a ele essa plataforma.

“Alina e eu combinamos que vamos aprender a resolver o cubo mágico. Isso vai ser um desafio para nós, porque somos muito ruins nisso, mas vamos aprender.”/The Guardian

Mãe do jovem que morreu no submarino Titan disse que cedeu seu lugar ao filho “porque ele realmente queria ir”.

Suleman Dawood, de 19 anos, e seu pai Shahzada, de 48 anos, estavam entre as cinco pessoas que morreram quando o submarino implodiu tragicamente em uma viagem turística para ver os destroços do Titanic.

Christine Dawood disse à BBC que a viagem original havia sido programada antes da pandemia e afirmou que seu filho havia ficado desapontado à época por não ter idade suficiente para acompanhá-los.

Suleman Dawood, de 19 anos, e seu pai Shahzada, de 48 anos. Foto: DAWOOD HERCULES CORPORATION / AFP

Ela disse: “Era para termos sido Shahzada e eu na descida. Eu me afastei e dei o lugar a Suleman porque ele realmente queria ir”.

Questionada sobre o que achava da decisão, ela respondeu: “Vamos deixar isso de lado”.

Ela disse que “os dois estavam muito animados” e que seu filho havia levado um cubo mágico com ele porque queria quebrar um recorde mundial.

Dawood disse que seu filho gostava tanto do jogo que carregava ele consigo para todos os lugares e conseguia resolvê-lo em 12 segundos. Ele planejava resolver o cubo mágico a 3.700 metros abaixo do mar, perto dos restos do Titanic.

A família embarcou no Polar Prince, o navio de apoio do submarino, em 18 de junho – Dia dos Pais nos EUA – antecipando a trágica viagem. Dawood e sua filha Alina, de 17 anos, ainda estavam a bordo quando chegou a notícia de que a comunicação com o Titan havia sido perdida.

Ela disse: “Todos nós pensamos ‘eles vão subir’, então o choque foi adiado por cerca de 10 horas ou mais. Houve um momento ... em que eles deviam estar na superfície novamente e, quando esse tempo passou, o verdadeiro choque, não o choque, mas a preocupação e os sentimentos não tão bons, começaram.

“Tínhamos muita esperança, acho que essa foi a única coisa que nos ajudou a lidar com a situação... conversamos sobre coisas que os pilotos poderiam fazer, como soltar pesos, e havia muitas ações que as pessoas no submarino podiam fazer para chegar à superfície.

“Estávamos sempre olhando para a superfície. Passamos por muitas situações em que pensávamos: ‘só está devagar agora, só está devagar agora.’”

Ela disse que “perdeu as esperanças” quando se passaram 96 horas desde que seu marido e filho embarcaram no submarino, o que indicava que eles haviam ficado sem oxigênio. Naquele momento, ela enviou uma mensagem à família dizendo que estava “se preparando para o pior”.

Sua filha permaneceu esperançosa até a ligação para a Guarda Costeira dos EUA, quando foram informados de que os destroços haviam sido encontrados, disse ela.

A família retornou a St John’s, em Newfoundland, Canadá, no sábado, 24, e no domingo, 25, realizou uma missa para Shahzada e Suleman.

Dawood disse que ela e sua filha prometeram aprender a terminar o cubo mágico em homenagem a Suleman e que ela pretendia continuar o trabalho filantrópico do marido.

Ela disse: “Ele estava envolvido em tantas coisas, ajudou tantas pessoas e acho que Alina e eu realmente queremos continuar esse legado e dar a ele essa plataforma.

“Alina e eu combinamos que vamos aprender a resolver o cubo mágico. Isso vai ser um desafio para nós, porque somos muito ruins nisso, mas vamos aprender.”/The Guardian

Mãe do jovem que morreu no submarino Titan disse que cedeu seu lugar ao filho “porque ele realmente queria ir”.

Suleman Dawood, de 19 anos, e seu pai Shahzada, de 48 anos, estavam entre as cinco pessoas que morreram quando o submarino implodiu tragicamente em uma viagem turística para ver os destroços do Titanic.

Christine Dawood disse à BBC que a viagem original havia sido programada antes da pandemia e afirmou que seu filho havia ficado desapontado à época por não ter idade suficiente para acompanhá-los.

Suleman Dawood, de 19 anos, e seu pai Shahzada, de 48 anos. Foto: DAWOOD HERCULES CORPORATION / AFP

Ela disse: “Era para termos sido Shahzada e eu na descida. Eu me afastei e dei o lugar a Suleman porque ele realmente queria ir”.

Questionada sobre o que achava da decisão, ela respondeu: “Vamos deixar isso de lado”.

Ela disse que “os dois estavam muito animados” e que seu filho havia levado um cubo mágico com ele porque queria quebrar um recorde mundial.

Dawood disse que seu filho gostava tanto do jogo que carregava ele consigo para todos os lugares e conseguia resolvê-lo em 12 segundos. Ele planejava resolver o cubo mágico a 3.700 metros abaixo do mar, perto dos restos do Titanic.

A família embarcou no Polar Prince, o navio de apoio do submarino, em 18 de junho – Dia dos Pais nos EUA – antecipando a trágica viagem. Dawood e sua filha Alina, de 17 anos, ainda estavam a bordo quando chegou a notícia de que a comunicação com o Titan havia sido perdida.

Ela disse: “Todos nós pensamos ‘eles vão subir’, então o choque foi adiado por cerca de 10 horas ou mais. Houve um momento ... em que eles deviam estar na superfície novamente e, quando esse tempo passou, o verdadeiro choque, não o choque, mas a preocupação e os sentimentos não tão bons, começaram.

“Tínhamos muita esperança, acho que essa foi a única coisa que nos ajudou a lidar com a situação... conversamos sobre coisas que os pilotos poderiam fazer, como soltar pesos, e havia muitas ações que as pessoas no submarino podiam fazer para chegar à superfície.

“Estávamos sempre olhando para a superfície. Passamos por muitas situações em que pensávamos: ‘só está devagar agora, só está devagar agora.’”

Ela disse que “perdeu as esperanças” quando se passaram 96 horas desde que seu marido e filho embarcaram no submarino, o que indicava que eles haviam ficado sem oxigênio. Naquele momento, ela enviou uma mensagem à família dizendo que estava “se preparando para o pior”.

Sua filha permaneceu esperançosa até a ligação para a Guarda Costeira dos EUA, quando foram informados de que os destroços haviam sido encontrados, disse ela.

A família retornou a St John’s, em Newfoundland, Canadá, no sábado, 24, e no domingo, 25, realizou uma missa para Shahzada e Suleman.

Dawood disse que ela e sua filha prometeram aprender a terminar o cubo mágico em homenagem a Suleman e que ela pretendia continuar o trabalho filantrópico do marido.

Ela disse: “Ele estava envolvido em tantas coisas, ajudou tantas pessoas e acho que Alina e eu realmente queremos continuar esse legado e dar a ele essa plataforma.

“Alina e eu combinamos que vamos aprender a resolver o cubo mágico. Isso vai ser um desafio para nós, porque somos muito ruins nisso, mas vamos aprender.”/The Guardian

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