Juiz dos EUA ordena suspender norma que bloqueia migrantes na fronteira


Norma conhecida como Título 42, estabelecida durante o mandato de Donald Trump, permitia a expulsão de imigrantes sem autorização por razões sanitárias

Por Redação
Atualização:

A Justiça dos Estados Unidos decidiu na terça-feira, 15, que o governo americano não pode recorrer ao regulamento sanitário conhecido como Título 42 para bloquear a entrada de migrantes que tentam cruzar as fronteiras terrestres do país em busca de asilo. O juiz federal Emmet Sullivan, que proferiu a decisão, afirmou que a norma utilizada para expulsar centenas de milhares de pessoas que cruzam a fronteira do México é uma medida arbitrária que viola os regulamentos federais.

Estabelecido no início da pandemia ainda no governo de Donald Trump, o Título 42 permite a expulsão de adultos solteiros e famílias que cruzarem as fronteiras terrestres dos EUA sem autorização, para impedir a propagação do coronavírus.

A decisão deixa o governo com poucas ferramentas para impedir a entrada de migrantes na fronteira sul com o México, dos quais a maioria está em busca de asilo.

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Agentes da Patrulha de Fronteira dos EUA ficam na frente de migrantes venezuelanos em um acampamento às margens do Rio Grande, visto de Ciudad Juarez, no México. Foto: Jose Luis Gonzalez/ Reuters - 15/11/2022

Em resposta à decisão, o Departamento de Segurança Interna apresentou uma moção solicitando que a decisão de terça-feira seja suspensa por cinco semanas, até a meia-noite de 21 de dezembro, enfatizando que seria uma medida transitória.

“O atraso na implementação da ordem judicial permitirá que o governo se prepare para uma transição ordenada para novas políticas de fronteira”, explicou o departamento em um comunicado.

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A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) informou que 185.527 migrantes foram detidos ao longo da fronteira com o México em outubro, um aumento de 1,5% em um mês. Muitos, se não a maioria, foram rejeitados pelo Título 42.

O número de migrantes da Venezuela, Cuba e Nicarágua que tentam cruzar a fronteira terrestre aumentou 149% em relação a outubro de 2021, enquanto o do México e do norte da América Central caiu 12% desde essa data, segundo dados oficiais.

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Sullivan também ordenou que o governo não possa pedir a suspensão da decisão para bloquear sua aplicação, o que significa que as autoridades terão que apelar para um tribunal superior se quiserem que ela permaneça em vigor. 

A decisão foi baseada em uma ação movida em janeiro pela União Americana de Liberdades Civis (ACLU), que acusa o Departamento de Segurança Interna (DHS) e a Patrulha de Fronteira de “expulsão sumária” das famílias vulneráveis em busca de asilo que não mostraram sinais de contágio do covid-19./ AFP

A Justiça dos Estados Unidos decidiu na terça-feira, 15, que o governo americano não pode recorrer ao regulamento sanitário conhecido como Título 42 para bloquear a entrada de migrantes que tentam cruzar as fronteiras terrestres do país em busca de asilo. O juiz federal Emmet Sullivan, que proferiu a decisão, afirmou que a norma utilizada para expulsar centenas de milhares de pessoas que cruzam a fronteira do México é uma medida arbitrária que viola os regulamentos federais.

Estabelecido no início da pandemia ainda no governo de Donald Trump, o Título 42 permite a expulsão de adultos solteiros e famílias que cruzarem as fronteiras terrestres dos EUA sem autorização, para impedir a propagação do coronavírus.

A decisão deixa o governo com poucas ferramentas para impedir a entrada de migrantes na fronteira sul com o México, dos quais a maioria está em busca de asilo.

Agentes da Patrulha de Fronteira dos EUA ficam na frente de migrantes venezuelanos em um acampamento às margens do Rio Grande, visto de Ciudad Juarez, no México. Foto: Jose Luis Gonzalez/ Reuters - 15/11/2022

Em resposta à decisão, o Departamento de Segurança Interna apresentou uma moção solicitando que a decisão de terça-feira seja suspensa por cinco semanas, até a meia-noite de 21 de dezembro, enfatizando que seria uma medida transitória.

“O atraso na implementação da ordem judicial permitirá que o governo se prepare para uma transição ordenada para novas políticas de fronteira”, explicou o departamento em um comunicado.

A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) informou que 185.527 migrantes foram detidos ao longo da fronteira com o México em outubro, um aumento de 1,5% em um mês. Muitos, se não a maioria, foram rejeitados pelo Título 42.

O número de migrantes da Venezuela, Cuba e Nicarágua que tentam cruzar a fronteira terrestre aumentou 149% em relação a outubro de 2021, enquanto o do México e do norte da América Central caiu 12% desde essa data, segundo dados oficiais.

Sullivan também ordenou que o governo não possa pedir a suspensão da decisão para bloquear sua aplicação, o que significa que as autoridades terão que apelar para um tribunal superior se quiserem que ela permaneça em vigor. 

A decisão foi baseada em uma ação movida em janeiro pela União Americana de Liberdades Civis (ACLU), que acusa o Departamento de Segurança Interna (DHS) e a Patrulha de Fronteira de “expulsão sumária” das famílias vulneráveis em busca de asilo que não mostraram sinais de contágio do covid-19./ AFP

A Justiça dos Estados Unidos decidiu na terça-feira, 15, que o governo americano não pode recorrer ao regulamento sanitário conhecido como Título 42 para bloquear a entrada de migrantes que tentam cruzar as fronteiras terrestres do país em busca de asilo. O juiz federal Emmet Sullivan, que proferiu a decisão, afirmou que a norma utilizada para expulsar centenas de milhares de pessoas que cruzam a fronteira do México é uma medida arbitrária que viola os regulamentos federais.

Estabelecido no início da pandemia ainda no governo de Donald Trump, o Título 42 permite a expulsão de adultos solteiros e famílias que cruzarem as fronteiras terrestres dos EUA sem autorização, para impedir a propagação do coronavírus.

A decisão deixa o governo com poucas ferramentas para impedir a entrada de migrantes na fronteira sul com o México, dos quais a maioria está em busca de asilo.

Agentes da Patrulha de Fronteira dos EUA ficam na frente de migrantes venezuelanos em um acampamento às margens do Rio Grande, visto de Ciudad Juarez, no México. Foto: Jose Luis Gonzalez/ Reuters - 15/11/2022

Em resposta à decisão, o Departamento de Segurança Interna apresentou uma moção solicitando que a decisão de terça-feira seja suspensa por cinco semanas, até a meia-noite de 21 de dezembro, enfatizando que seria uma medida transitória.

“O atraso na implementação da ordem judicial permitirá que o governo se prepare para uma transição ordenada para novas políticas de fronteira”, explicou o departamento em um comunicado.

A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) informou que 185.527 migrantes foram detidos ao longo da fronteira com o México em outubro, um aumento de 1,5% em um mês. Muitos, se não a maioria, foram rejeitados pelo Título 42.

O número de migrantes da Venezuela, Cuba e Nicarágua que tentam cruzar a fronteira terrestre aumentou 149% em relação a outubro de 2021, enquanto o do México e do norte da América Central caiu 12% desde essa data, segundo dados oficiais.

Sullivan também ordenou que o governo não possa pedir a suspensão da decisão para bloquear sua aplicação, o que significa que as autoridades terão que apelar para um tribunal superior se quiserem que ela permaneça em vigor. 

A decisão foi baseada em uma ação movida em janeiro pela União Americana de Liberdades Civis (ACLU), que acusa o Departamento de Segurança Interna (DHS) e a Patrulha de Fronteira de “expulsão sumária” das famílias vulneráveis em busca de asilo que não mostraram sinais de contágio do covid-19./ AFP

A Justiça dos Estados Unidos decidiu na terça-feira, 15, que o governo americano não pode recorrer ao regulamento sanitário conhecido como Título 42 para bloquear a entrada de migrantes que tentam cruzar as fronteiras terrestres do país em busca de asilo. O juiz federal Emmet Sullivan, que proferiu a decisão, afirmou que a norma utilizada para expulsar centenas de milhares de pessoas que cruzam a fronteira do México é uma medida arbitrária que viola os regulamentos federais.

Estabelecido no início da pandemia ainda no governo de Donald Trump, o Título 42 permite a expulsão de adultos solteiros e famílias que cruzarem as fronteiras terrestres dos EUA sem autorização, para impedir a propagação do coronavírus.

A decisão deixa o governo com poucas ferramentas para impedir a entrada de migrantes na fronteira sul com o México, dos quais a maioria está em busca de asilo.

Agentes da Patrulha de Fronteira dos EUA ficam na frente de migrantes venezuelanos em um acampamento às margens do Rio Grande, visto de Ciudad Juarez, no México. Foto: Jose Luis Gonzalez/ Reuters - 15/11/2022

Em resposta à decisão, o Departamento de Segurança Interna apresentou uma moção solicitando que a decisão de terça-feira seja suspensa por cinco semanas, até a meia-noite de 21 de dezembro, enfatizando que seria uma medida transitória.

“O atraso na implementação da ordem judicial permitirá que o governo se prepare para uma transição ordenada para novas políticas de fronteira”, explicou o departamento em um comunicado.

A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) informou que 185.527 migrantes foram detidos ao longo da fronteira com o México em outubro, um aumento de 1,5% em um mês. Muitos, se não a maioria, foram rejeitados pelo Título 42.

O número de migrantes da Venezuela, Cuba e Nicarágua que tentam cruzar a fronteira terrestre aumentou 149% em relação a outubro de 2021, enquanto o do México e do norte da América Central caiu 12% desde essa data, segundo dados oficiais.

Sullivan também ordenou que o governo não possa pedir a suspensão da decisão para bloquear sua aplicação, o que significa que as autoridades terão que apelar para um tribunal superior se quiserem que ela permaneça em vigor. 

A decisão foi baseada em uma ação movida em janeiro pela União Americana de Liberdades Civis (ACLU), que acusa o Departamento de Segurança Interna (DHS) e a Patrulha de Fronteira de “expulsão sumária” das famílias vulneráveis em busca de asilo que não mostraram sinais de contágio do covid-19./ AFP

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