Julgamento de Trump em NY: metade dos jurados em potencial se diz parcial e é dispensada no 1º dia


Líder republicano é o primeiro ex-presidente da história americana a sentar no banco dos réus, acusado de esconder pagamento à atriz pornô Stormy Daniels antes das eleições de 2016

Por Redação

NOVA YORK - O julgamento de Donald Trump no caso Stormy Daniels, o primeiro na história americana a envolvendo um ex-presidente, teve início nesta segunda-feira, 15, em Manhattan, com a seleção do júri, processo delicado que deve se estender por dias. Do primeiro grupo com jurados em potencial, mais da metade disse que não poderia ser imparcial e foi dispensada.

“Se você tiver um motivo honesto, legítimo e de boa-fé para acreditar que não pode servir neste caso ou que não pode ser justo e imparcial, por favor, me informe agora”, questionou o juiz Juan Merchan. Dos 96 jurados em potencial presentes no tribunal, cerca de 50 levantaram a mão neste momento.

O juiz também leu em voz alta a lista de pessoas que podem ser mencionadas no julgamento ou servir de testemunha e perguntou aos possíveis jurados se reconheciam os nomes. Entre eles, estão figuras famosas do círculo do líder republicano, como o ex-assessor e estrategista Steve Bannon, o ex-prefeito de Nova York e ex-advogado Rudolph Giuliani, a mulher de Trump, Melania, a filha mais velha, Ivanka e o genro Jared Kushner.

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Donald Trump fala com a imprensa após primeiro dia de julgamento em Nova York, 15 de abril de 2024.  Foto: Angela Weiss/AFP

Os que se disseram capazes de julgar com imparcialidade devem responder sobre a sua escolaridade, profissão e fontes de notícias. Nove deles passaram pelo questionário antes que as atividades do dia fossem dadas como encerradas por Juan Merchan. O julgamento continua amanhã a partir das 9h30 (10h30 pelo horário de Brasília).

À medida em que o processo avança, as perguntas devem se tornar mais pessoais (e políticas), mas nem a defesa nem a acusação devem questionar em quem eles votaram nas últimas eleições, pretendem votar este ano ou se têm filiações partidárias pregressas, delimitou o juiz.

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A partir das respostas, os dois la podem pedir a exclusão de jurados que não atendam a critérios de imparcialidade. A defesa também pode recorrer aos chamados desafios peremptórios para eliminar até dez jurados e dois suplentes em potencial sem explicar o motivo.

Para garantir a privacidade, eles serão identificados no julgamento apenas por números. Tanto os procuradores como os advogados receberam a lista com os nomes, mas estão proibidos de divulgar.

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Outros 100 jurados em potencial esperavam fora do tribunal nesta segunda-feira e ainda podem ser acionados. Ao fim do processo, que pode se estender por duas semanas ou mais, serão nomeadas as 12 pessoas que decidirão o futuro de Donald Trump e mais seis suplentes. Por cada dia a serviço prestado à Justiça, eles devem receber US$ 40.

Donald Trump responde a 34 acusações envolvendo a falsificação de documentos contáveis do seu império empresarial, a Trump Organization, supostamente para esconder os pagamentos feitos a Stormy Daniels com objetivo de esconder um caso antes das eleições de 2016. O ex-presidente nega.

“Isso é um ataque aos Estados Unidos. Nunca aconteceu nada parecido”, disse o republicano ao chegar no tribunal.

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Representação de monitor com tela dividida durante o julgamento. Ao centro, ex-presidente Donald Trump fala com o advogado Todd Blanche. Foto: Elizabeth Williams/AP

O depósito de US$ 130 mil foi adiantado por Michael Cohen, na época, advogado e homem de confiança de Trump, condenado em 2018. Ao longo do julgamento, a acusação precisará demonstrar que o magnata sabia dos pagamentos e Cohen deve ser uma das principais testemunhas.

Esta é uma das muitas frentes jurídicas abertas contra Trump, que afirma ser vítima de “uma caça às bruxas”. O candidato republicano também é acusado por tentar reverter os resultados das eleições presidenciais de 2020 e pelos documentos confidenciais encontrados na mansão de Mar-a-Lago, Flórida.

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Até aqui, o ex-presidente e seus advogados têm tido sucesso na estratégia de empurrar ao máximo a conclusão dos processos. No caso dos documentos, o julgamento está marcado para 20 de maio, mas o cronograma é incerto. As duas ações envolvendo as eleições (uma do Departamento de Justiça e outra em tramitação no Estado da Georgia) seguem sem data marcada.

Apesar dos problemas com a Justiça, Trump derrotou com facilidade os rivais republicanos nas primárias e avança para o que promete ser um embate acirrado contra o democrata Joe Biden nas eleições de novembro. No agregador de pesquisas da revista The Economist, o ex-presidente aparece com 44% das intenções de voto, empatado com o atual chefe da Casa Branca./Com AP, AFP, NY Times e W. Post

NOVA YORK - O julgamento de Donald Trump no caso Stormy Daniels, o primeiro na história americana a envolvendo um ex-presidente, teve início nesta segunda-feira, 15, em Manhattan, com a seleção do júri, processo delicado que deve se estender por dias. Do primeiro grupo com jurados em potencial, mais da metade disse que não poderia ser imparcial e foi dispensada.

“Se você tiver um motivo honesto, legítimo e de boa-fé para acreditar que não pode servir neste caso ou que não pode ser justo e imparcial, por favor, me informe agora”, questionou o juiz Juan Merchan. Dos 96 jurados em potencial presentes no tribunal, cerca de 50 levantaram a mão neste momento.

O juiz também leu em voz alta a lista de pessoas que podem ser mencionadas no julgamento ou servir de testemunha e perguntou aos possíveis jurados se reconheciam os nomes. Entre eles, estão figuras famosas do círculo do líder republicano, como o ex-assessor e estrategista Steve Bannon, o ex-prefeito de Nova York e ex-advogado Rudolph Giuliani, a mulher de Trump, Melania, a filha mais velha, Ivanka e o genro Jared Kushner.

Donald Trump fala com a imprensa após primeiro dia de julgamento em Nova York, 15 de abril de 2024.  Foto: Angela Weiss/AFP

Os que se disseram capazes de julgar com imparcialidade devem responder sobre a sua escolaridade, profissão e fontes de notícias. Nove deles passaram pelo questionário antes que as atividades do dia fossem dadas como encerradas por Juan Merchan. O julgamento continua amanhã a partir das 9h30 (10h30 pelo horário de Brasília).

À medida em que o processo avança, as perguntas devem se tornar mais pessoais (e políticas), mas nem a defesa nem a acusação devem questionar em quem eles votaram nas últimas eleições, pretendem votar este ano ou se têm filiações partidárias pregressas, delimitou o juiz.

A partir das respostas, os dois la podem pedir a exclusão de jurados que não atendam a critérios de imparcialidade. A defesa também pode recorrer aos chamados desafios peremptórios para eliminar até dez jurados e dois suplentes em potencial sem explicar o motivo.

Para garantir a privacidade, eles serão identificados no julgamento apenas por números. Tanto os procuradores como os advogados receberam a lista com os nomes, mas estão proibidos de divulgar.

Outros 100 jurados em potencial esperavam fora do tribunal nesta segunda-feira e ainda podem ser acionados. Ao fim do processo, que pode se estender por duas semanas ou mais, serão nomeadas as 12 pessoas que decidirão o futuro de Donald Trump e mais seis suplentes. Por cada dia a serviço prestado à Justiça, eles devem receber US$ 40.

Donald Trump responde a 34 acusações envolvendo a falsificação de documentos contáveis do seu império empresarial, a Trump Organization, supostamente para esconder os pagamentos feitos a Stormy Daniels com objetivo de esconder um caso antes das eleições de 2016. O ex-presidente nega.

“Isso é um ataque aos Estados Unidos. Nunca aconteceu nada parecido”, disse o republicano ao chegar no tribunal.

Representação de monitor com tela dividida durante o julgamento. Ao centro, ex-presidente Donald Trump fala com o advogado Todd Blanche. Foto: Elizabeth Williams/AP

O depósito de US$ 130 mil foi adiantado por Michael Cohen, na época, advogado e homem de confiança de Trump, condenado em 2018. Ao longo do julgamento, a acusação precisará demonstrar que o magnata sabia dos pagamentos e Cohen deve ser uma das principais testemunhas.

Esta é uma das muitas frentes jurídicas abertas contra Trump, que afirma ser vítima de “uma caça às bruxas”. O candidato republicano também é acusado por tentar reverter os resultados das eleições presidenciais de 2020 e pelos documentos confidenciais encontrados na mansão de Mar-a-Lago, Flórida.

Até aqui, o ex-presidente e seus advogados têm tido sucesso na estratégia de empurrar ao máximo a conclusão dos processos. No caso dos documentos, o julgamento está marcado para 20 de maio, mas o cronograma é incerto. As duas ações envolvendo as eleições (uma do Departamento de Justiça e outra em tramitação no Estado da Georgia) seguem sem data marcada.

Apesar dos problemas com a Justiça, Trump derrotou com facilidade os rivais republicanos nas primárias e avança para o que promete ser um embate acirrado contra o democrata Joe Biden nas eleições de novembro. No agregador de pesquisas da revista The Economist, o ex-presidente aparece com 44% das intenções de voto, empatado com o atual chefe da Casa Branca./Com AP, AFP, NY Times e W. Post

NOVA YORK - O julgamento de Donald Trump no caso Stormy Daniels, o primeiro na história americana a envolvendo um ex-presidente, teve início nesta segunda-feira, 15, em Manhattan, com a seleção do júri, processo delicado que deve se estender por dias. Do primeiro grupo com jurados em potencial, mais da metade disse que não poderia ser imparcial e foi dispensada.

“Se você tiver um motivo honesto, legítimo e de boa-fé para acreditar que não pode servir neste caso ou que não pode ser justo e imparcial, por favor, me informe agora”, questionou o juiz Juan Merchan. Dos 96 jurados em potencial presentes no tribunal, cerca de 50 levantaram a mão neste momento.

O juiz também leu em voz alta a lista de pessoas que podem ser mencionadas no julgamento ou servir de testemunha e perguntou aos possíveis jurados se reconheciam os nomes. Entre eles, estão figuras famosas do círculo do líder republicano, como o ex-assessor e estrategista Steve Bannon, o ex-prefeito de Nova York e ex-advogado Rudolph Giuliani, a mulher de Trump, Melania, a filha mais velha, Ivanka e o genro Jared Kushner.

Donald Trump fala com a imprensa após primeiro dia de julgamento em Nova York, 15 de abril de 2024.  Foto: Angela Weiss/AFP

Os que se disseram capazes de julgar com imparcialidade devem responder sobre a sua escolaridade, profissão e fontes de notícias. Nove deles passaram pelo questionário antes que as atividades do dia fossem dadas como encerradas por Juan Merchan. O julgamento continua amanhã a partir das 9h30 (10h30 pelo horário de Brasília).

À medida em que o processo avança, as perguntas devem se tornar mais pessoais (e políticas), mas nem a defesa nem a acusação devem questionar em quem eles votaram nas últimas eleições, pretendem votar este ano ou se têm filiações partidárias pregressas, delimitou o juiz.

A partir das respostas, os dois la podem pedir a exclusão de jurados que não atendam a critérios de imparcialidade. A defesa também pode recorrer aos chamados desafios peremptórios para eliminar até dez jurados e dois suplentes em potencial sem explicar o motivo.

Para garantir a privacidade, eles serão identificados no julgamento apenas por números. Tanto os procuradores como os advogados receberam a lista com os nomes, mas estão proibidos de divulgar.

Outros 100 jurados em potencial esperavam fora do tribunal nesta segunda-feira e ainda podem ser acionados. Ao fim do processo, que pode se estender por duas semanas ou mais, serão nomeadas as 12 pessoas que decidirão o futuro de Donald Trump e mais seis suplentes. Por cada dia a serviço prestado à Justiça, eles devem receber US$ 40.

Donald Trump responde a 34 acusações envolvendo a falsificação de documentos contáveis do seu império empresarial, a Trump Organization, supostamente para esconder os pagamentos feitos a Stormy Daniels com objetivo de esconder um caso antes das eleições de 2016. O ex-presidente nega.

“Isso é um ataque aos Estados Unidos. Nunca aconteceu nada parecido”, disse o republicano ao chegar no tribunal.

Representação de monitor com tela dividida durante o julgamento. Ao centro, ex-presidente Donald Trump fala com o advogado Todd Blanche. Foto: Elizabeth Williams/AP

O depósito de US$ 130 mil foi adiantado por Michael Cohen, na época, advogado e homem de confiança de Trump, condenado em 2018. Ao longo do julgamento, a acusação precisará demonstrar que o magnata sabia dos pagamentos e Cohen deve ser uma das principais testemunhas.

Esta é uma das muitas frentes jurídicas abertas contra Trump, que afirma ser vítima de “uma caça às bruxas”. O candidato republicano também é acusado por tentar reverter os resultados das eleições presidenciais de 2020 e pelos documentos confidenciais encontrados na mansão de Mar-a-Lago, Flórida.

Até aqui, o ex-presidente e seus advogados têm tido sucesso na estratégia de empurrar ao máximo a conclusão dos processos. No caso dos documentos, o julgamento está marcado para 20 de maio, mas o cronograma é incerto. As duas ações envolvendo as eleições (uma do Departamento de Justiça e outra em tramitação no Estado da Georgia) seguem sem data marcada.

Apesar dos problemas com a Justiça, Trump derrotou com facilidade os rivais republicanos nas primárias e avança para o que promete ser um embate acirrado contra o democrata Joe Biden nas eleições de novembro. No agregador de pesquisas da revista The Economist, o ex-presidente aparece com 44% das intenções de voto, empatado com o atual chefe da Casa Branca./Com AP, AFP, NY Times e W. Post

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