Kamala Harris busca apoio de mulheres negras, de olho em rota para vencer Trump no colégio eleitoral


Para democratas, mulheres negras podem fazer uma diferença fundamental em novembro, já que Trump tem tido mais sucesso com eleitores brancos

Por Josh Boak
Atualização:

A vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris discursou para membros da tradicional irmandade negra americana Zeta Phi Beta nesta quarta-feira, 24 e pediu pela ajuda delas para ser eleita presidente em novembro. O apoio deste público, no qual ela tem vantagem diante de Donald Trump, pode ter um peso importante em Estados não definidos.

“Neste momento, eu acredito que nós encontramos uma escolha entre duas visões diferentes para nossa nação, uma focada no futuro, outra focada no passado”, ela disse em um discurso três dias depois de lançar sua candidatura para a Casa Branca. “E com seu apoio, eu estou lutando pelo futuro da nossa nação.”

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Eleitores em Indiana, onde Kamala discursou, não apoiam um candidato democrata para presidente há quase 16 anos. Mas Kamala, uma mulher com ascendência negra e sul-asiática, estava falando com um grupo já animado pelo seu status histórico como provável indicada democrata e que sua campanha espera poder expandir sua coalizão.

Nesta quarta-feira, ela agradeceu à sala cheia de mulheres pelo trabalho de a elegerem vice-presidente e Joe Biden presidente. “E agora, neste momento, nossa nação precisa de sua liderança mais uma vez”, disse ela.

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Em um memorando lançado nesta quarta-feira, a presidente da campanha, Jen O’Malley Dillon, destacou o apoio entre eleitores mulheres, não brancos e mais jovens como essencial para o sucesso.

“Onde a vice-presidente Harris vai, o entusiasmo popular segue”, escreveu O’Malley Dillon. “Esta campanha será acirrada, será duramente disputada, mas a vice-presidente Harris está em uma posição de força — e ela vai vencer.”

A campanha também elegeu os Estados do Michigan, Pensilvânia e Wisconsin como cruciais para a vitória, seguido de Nevada, Arizona, Geórgia e Carolina do Norte.

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Ainda assim, democratas enfrentam desafios enquanto o país está alimentando frustrações com preços encarecidos após um pico na inflação, enquanto Trump sobreviveu a uma recente tentativa de assassinato que energizou ainda mais sua base já fiel. Mas o memorando foi mais otimista do que o caminho estreito que a campanha enfrentou depois que Biden, de 81 anos, teve um desempenho desastroso no debate em junho. Ele desistiu da corrida no último domingo, 21.

Kamala mencionou que Biden falaria mais tarde nesta quarta-feira sobre sua decisão de renunciar e o chamou de “líder com uma visão ousada”. “Estamos todos profundamente, profundamente gratos por seu serviço à nossa nação”, disse ela antes de contrastar a agenda do governo com a de Trump.

“Esses extremistas querem nos levar de volta, mas não vamos voltar,” ela disse. “Em todo o nosso país, estamos testemunhando um ataque total às liberdades e direitos arduamente conquistados.”

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Vice-presidente Kamala Harris fala com membros da irmandade Zeta Phi Beta, uma sororidade tradicionalmente formada por mulheres negras em Indianápolis, Indiana.  Foto: AP Photo/Darron Cummings

Ela citou a liberdade de voto, de estar seguro da violência armada, de poder amar abertamente quem você ama, de “aprender e reconhecer nossa história verdadeira e completa” e a liberdade “de uma mulher de tomar decisões sobre seu corpo e não ter seu governo dizendo a ela o que fazer”.

Trump geralmente tem tido mais sucesso com eleitores brancos que não têm diploma universitário. AP VoteCast, uma pesquisa abrangente de eleitores e não eleitores que visa contar a história por trás dos resultados eleitorais, descobriu que o grupo representava 43% de todos os eleitores em 2020 e Trump os venceu por uma margem de 62% a 37%, embora no geral ele tenha perdido a eleição.

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Para democratas, mulheres negras provavelmente fariam uma diferença fundamental em novembro, e Kamala já tem mostrado sinais de que está angariando esse apoio.

Na eleição de 2020, a AP VoteCast descobriu que mulheres negras eram apenas 7% do eleitorado. Mas 93% delas votaram em Biden, ajudando a dar a ele vitórias estreitas em Estados como Michigan, Pensilvânia e Geórgia.

Depois que Kamala anunciou sua candidatura, cerca de 90 mil mulheres negras se conectaram a uma videochamada na noite de domingo para sua campanha. Foi uma demonstração repentina de apoio a uma ex-aluna da Howard University e irmã na irmandade Alpha Kappa Alpha que fez da música “Freedom” de Beyoncé sua música de entrada em eventos.

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Kamala Harris seguirá sua viagem a Indiana para Houston para falar na quinta-feira, 25, na convenção nacional da Federação Americana de Professores, que apoiou sua candidatura.

Ataques de Trump

Em seu primeiro comício desde que Kamala se tornou a candidata democrata, Trump lançou uma série de ataques contra a vice-presidente, chamando-a de “lunática radical de esquerda” e afirmando que ela era a favor da “execução” de bebês devido à sua posição sobre o aborto.

“Ela é uma lunática radical de esquerda que destruirá nosso país”, disse Trump. “Não vamos deixar isso acontecer”, declarou o ex-presidente à multidão na Carolina do Norte.

Trump chamou Harris de “a força motriz ultraliberal por trás de cada catástrofe de Biden”. Ele afirmou que ela queria “abortos no oitavo e nono mês de gravidez”, bem como “até o nascimento e até mesmo após o nascimento, a execução de um bebê”.

Dizendo que os chefes do Partido Democrata estavam por trás da decisão de Biden de se retirar, ele acusou Harris de encobrir a “incapacidade mental” de Biden. Mais cedo, nesta quarta-feira, a Casa Branca negou ter encoberto qualquer possível declínio na saúde de Biden antes de sua decisão de abandonar a corrida eleitoral.

A vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris discursou para membros da tradicional irmandade negra americana Zeta Phi Beta nesta quarta-feira, 24 e pediu pela ajuda delas para ser eleita presidente em novembro. O apoio deste público, no qual ela tem vantagem diante de Donald Trump, pode ter um peso importante em Estados não definidos.

“Neste momento, eu acredito que nós encontramos uma escolha entre duas visões diferentes para nossa nação, uma focada no futuro, outra focada no passado”, ela disse em um discurso três dias depois de lançar sua candidatura para a Casa Branca. “E com seu apoio, eu estou lutando pelo futuro da nossa nação.”

Eleitores em Indiana, onde Kamala discursou, não apoiam um candidato democrata para presidente há quase 16 anos. Mas Kamala, uma mulher com ascendência negra e sul-asiática, estava falando com um grupo já animado pelo seu status histórico como provável indicada democrata e que sua campanha espera poder expandir sua coalizão.

Nesta quarta-feira, ela agradeceu à sala cheia de mulheres pelo trabalho de a elegerem vice-presidente e Joe Biden presidente. “E agora, neste momento, nossa nação precisa de sua liderança mais uma vez”, disse ela.

Em um memorando lançado nesta quarta-feira, a presidente da campanha, Jen O’Malley Dillon, destacou o apoio entre eleitores mulheres, não brancos e mais jovens como essencial para o sucesso.

“Onde a vice-presidente Harris vai, o entusiasmo popular segue”, escreveu O’Malley Dillon. “Esta campanha será acirrada, será duramente disputada, mas a vice-presidente Harris está em uma posição de força — e ela vai vencer.”

A campanha também elegeu os Estados do Michigan, Pensilvânia e Wisconsin como cruciais para a vitória, seguido de Nevada, Arizona, Geórgia e Carolina do Norte.

Ainda assim, democratas enfrentam desafios enquanto o país está alimentando frustrações com preços encarecidos após um pico na inflação, enquanto Trump sobreviveu a uma recente tentativa de assassinato que energizou ainda mais sua base já fiel. Mas o memorando foi mais otimista do que o caminho estreito que a campanha enfrentou depois que Biden, de 81 anos, teve um desempenho desastroso no debate em junho. Ele desistiu da corrida no último domingo, 21.

Kamala mencionou que Biden falaria mais tarde nesta quarta-feira sobre sua decisão de renunciar e o chamou de “líder com uma visão ousada”. “Estamos todos profundamente, profundamente gratos por seu serviço à nossa nação”, disse ela antes de contrastar a agenda do governo com a de Trump.

“Esses extremistas querem nos levar de volta, mas não vamos voltar,” ela disse. “Em todo o nosso país, estamos testemunhando um ataque total às liberdades e direitos arduamente conquistados.”

Vice-presidente Kamala Harris fala com membros da irmandade Zeta Phi Beta, uma sororidade tradicionalmente formada por mulheres negras em Indianápolis, Indiana.  Foto: AP Photo/Darron Cummings

Ela citou a liberdade de voto, de estar seguro da violência armada, de poder amar abertamente quem você ama, de “aprender e reconhecer nossa história verdadeira e completa” e a liberdade “de uma mulher de tomar decisões sobre seu corpo e não ter seu governo dizendo a ela o que fazer”.

Trump geralmente tem tido mais sucesso com eleitores brancos que não têm diploma universitário. AP VoteCast, uma pesquisa abrangente de eleitores e não eleitores que visa contar a história por trás dos resultados eleitorais, descobriu que o grupo representava 43% de todos os eleitores em 2020 e Trump os venceu por uma margem de 62% a 37%, embora no geral ele tenha perdido a eleição.

Para democratas, mulheres negras provavelmente fariam uma diferença fundamental em novembro, e Kamala já tem mostrado sinais de que está angariando esse apoio.

Na eleição de 2020, a AP VoteCast descobriu que mulheres negras eram apenas 7% do eleitorado. Mas 93% delas votaram em Biden, ajudando a dar a ele vitórias estreitas em Estados como Michigan, Pensilvânia e Geórgia.

Depois que Kamala anunciou sua candidatura, cerca de 90 mil mulheres negras se conectaram a uma videochamada na noite de domingo para sua campanha. Foi uma demonstração repentina de apoio a uma ex-aluna da Howard University e irmã na irmandade Alpha Kappa Alpha que fez da música “Freedom” de Beyoncé sua música de entrada em eventos.

Kamala Harris seguirá sua viagem a Indiana para Houston para falar na quinta-feira, 25, na convenção nacional da Federação Americana de Professores, que apoiou sua candidatura.

Ataques de Trump

Em seu primeiro comício desde que Kamala se tornou a candidata democrata, Trump lançou uma série de ataques contra a vice-presidente, chamando-a de “lunática radical de esquerda” e afirmando que ela era a favor da “execução” de bebês devido à sua posição sobre o aborto.

“Ela é uma lunática radical de esquerda que destruirá nosso país”, disse Trump. “Não vamos deixar isso acontecer”, declarou o ex-presidente à multidão na Carolina do Norte.

Trump chamou Harris de “a força motriz ultraliberal por trás de cada catástrofe de Biden”. Ele afirmou que ela queria “abortos no oitavo e nono mês de gravidez”, bem como “até o nascimento e até mesmo após o nascimento, a execução de um bebê”.

Dizendo que os chefes do Partido Democrata estavam por trás da decisão de Biden de se retirar, ele acusou Harris de encobrir a “incapacidade mental” de Biden. Mais cedo, nesta quarta-feira, a Casa Branca negou ter encoberto qualquer possível declínio na saúde de Biden antes de sua decisão de abandonar a corrida eleitoral.

A vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris discursou para membros da tradicional irmandade negra americana Zeta Phi Beta nesta quarta-feira, 24 e pediu pela ajuda delas para ser eleita presidente em novembro. O apoio deste público, no qual ela tem vantagem diante de Donald Trump, pode ter um peso importante em Estados não definidos.

“Neste momento, eu acredito que nós encontramos uma escolha entre duas visões diferentes para nossa nação, uma focada no futuro, outra focada no passado”, ela disse em um discurso três dias depois de lançar sua candidatura para a Casa Branca. “E com seu apoio, eu estou lutando pelo futuro da nossa nação.”

Eleitores em Indiana, onde Kamala discursou, não apoiam um candidato democrata para presidente há quase 16 anos. Mas Kamala, uma mulher com ascendência negra e sul-asiática, estava falando com um grupo já animado pelo seu status histórico como provável indicada democrata e que sua campanha espera poder expandir sua coalizão.

Nesta quarta-feira, ela agradeceu à sala cheia de mulheres pelo trabalho de a elegerem vice-presidente e Joe Biden presidente. “E agora, neste momento, nossa nação precisa de sua liderança mais uma vez”, disse ela.

Em um memorando lançado nesta quarta-feira, a presidente da campanha, Jen O’Malley Dillon, destacou o apoio entre eleitores mulheres, não brancos e mais jovens como essencial para o sucesso.

“Onde a vice-presidente Harris vai, o entusiasmo popular segue”, escreveu O’Malley Dillon. “Esta campanha será acirrada, será duramente disputada, mas a vice-presidente Harris está em uma posição de força — e ela vai vencer.”

A campanha também elegeu os Estados do Michigan, Pensilvânia e Wisconsin como cruciais para a vitória, seguido de Nevada, Arizona, Geórgia e Carolina do Norte.

Ainda assim, democratas enfrentam desafios enquanto o país está alimentando frustrações com preços encarecidos após um pico na inflação, enquanto Trump sobreviveu a uma recente tentativa de assassinato que energizou ainda mais sua base já fiel. Mas o memorando foi mais otimista do que o caminho estreito que a campanha enfrentou depois que Biden, de 81 anos, teve um desempenho desastroso no debate em junho. Ele desistiu da corrida no último domingo, 21.

Kamala mencionou que Biden falaria mais tarde nesta quarta-feira sobre sua decisão de renunciar e o chamou de “líder com uma visão ousada”. “Estamos todos profundamente, profundamente gratos por seu serviço à nossa nação”, disse ela antes de contrastar a agenda do governo com a de Trump.

“Esses extremistas querem nos levar de volta, mas não vamos voltar,” ela disse. “Em todo o nosso país, estamos testemunhando um ataque total às liberdades e direitos arduamente conquistados.”

Vice-presidente Kamala Harris fala com membros da irmandade Zeta Phi Beta, uma sororidade tradicionalmente formada por mulheres negras em Indianápolis, Indiana.  Foto: AP Photo/Darron Cummings

Ela citou a liberdade de voto, de estar seguro da violência armada, de poder amar abertamente quem você ama, de “aprender e reconhecer nossa história verdadeira e completa” e a liberdade “de uma mulher de tomar decisões sobre seu corpo e não ter seu governo dizendo a ela o que fazer”.

Trump geralmente tem tido mais sucesso com eleitores brancos que não têm diploma universitário. AP VoteCast, uma pesquisa abrangente de eleitores e não eleitores que visa contar a história por trás dos resultados eleitorais, descobriu que o grupo representava 43% de todos os eleitores em 2020 e Trump os venceu por uma margem de 62% a 37%, embora no geral ele tenha perdido a eleição.

Para democratas, mulheres negras provavelmente fariam uma diferença fundamental em novembro, e Kamala já tem mostrado sinais de que está angariando esse apoio.

Na eleição de 2020, a AP VoteCast descobriu que mulheres negras eram apenas 7% do eleitorado. Mas 93% delas votaram em Biden, ajudando a dar a ele vitórias estreitas em Estados como Michigan, Pensilvânia e Geórgia.

Depois que Kamala anunciou sua candidatura, cerca de 90 mil mulheres negras se conectaram a uma videochamada na noite de domingo para sua campanha. Foi uma demonstração repentina de apoio a uma ex-aluna da Howard University e irmã na irmandade Alpha Kappa Alpha que fez da música “Freedom” de Beyoncé sua música de entrada em eventos.

Kamala Harris seguirá sua viagem a Indiana para Houston para falar na quinta-feira, 25, na convenção nacional da Federação Americana de Professores, que apoiou sua candidatura.

Ataques de Trump

Em seu primeiro comício desde que Kamala se tornou a candidata democrata, Trump lançou uma série de ataques contra a vice-presidente, chamando-a de “lunática radical de esquerda” e afirmando que ela era a favor da “execução” de bebês devido à sua posição sobre o aborto.

“Ela é uma lunática radical de esquerda que destruirá nosso país”, disse Trump. “Não vamos deixar isso acontecer”, declarou o ex-presidente à multidão na Carolina do Norte.

Trump chamou Harris de “a força motriz ultraliberal por trás de cada catástrofe de Biden”. Ele afirmou que ela queria “abortos no oitavo e nono mês de gravidez”, bem como “até o nascimento e até mesmo após o nascimento, a execução de um bebê”.

Dizendo que os chefes do Partido Democrata estavam por trás da decisão de Biden de se retirar, ele acusou Harris de encobrir a “incapacidade mental” de Biden. Mais cedo, nesta quarta-feira, a Casa Branca negou ter encoberto qualquer possível declínio na saúde de Biden antes de sua decisão de abandonar a corrida eleitoral.

A vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris discursou para membros da tradicional irmandade negra americana Zeta Phi Beta nesta quarta-feira, 24 e pediu pela ajuda delas para ser eleita presidente em novembro. O apoio deste público, no qual ela tem vantagem diante de Donald Trump, pode ter um peso importante em Estados não definidos.

“Neste momento, eu acredito que nós encontramos uma escolha entre duas visões diferentes para nossa nação, uma focada no futuro, outra focada no passado”, ela disse em um discurso três dias depois de lançar sua candidatura para a Casa Branca. “E com seu apoio, eu estou lutando pelo futuro da nossa nação.”

Eleitores em Indiana, onde Kamala discursou, não apoiam um candidato democrata para presidente há quase 16 anos. Mas Kamala, uma mulher com ascendência negra e sul-asiática, estava falando com um grupo já animado pelo seu status histórico como provável indicada democrata e que sua campanha espera poder expandir sua coalizão.

Nesta quarta-feira, ela agradeceu à sala cheia de mulheres pelo trabalho de a elegerem vice-presidente e Joe Biden presidente. “E agora, neste momento, nossa nação precisa de sua liderança mais uma vez”, disse ela.

Em um memorando lançado nesta quarta-feira, a presidente da campanha, Jen O’Malley Dillon, destacou o apoio entre eleitores mulheres, não brancos e mais jovens como essencial para o sucesso.

“Onde a vice-presidente Harris vai, o entusiasmo popular segue”, escreveu O’Malley Dillon. “Esta campanha será acirrada, será duramente disputada, mas a vice-presidente Harris está em uma posição de força — e ela vai vencer.”

A campanha também elegeu os Estados do Michigan, Pensilvânia e Wisconsin como cruciais para a vitória, seguido de Nevada, Arizona, Geórgia e Carolina do Norte.

Ainda assim, democratas enfrentam desafios enquanto o país está alimentando frustrações com preços encarecidos após um pico na inflação, enquanto Trump sobreviveu a uma recente tentativa de assassinato que energizou ainda mais sua base já fiel. Mas o memorando foi mais otimista do que o caminho estreito que a campanha enfrentou depois que Biden, de 81 anos, teve um desempenho desastroso no debate em junho. Ele desistiu da corrida no último domingo, 21.

Kamala mencionou que Biden falaria mais tarde nesta quarta-feira sobre sua decisão de renunciar e o chamou de “líder com uma visão ousada”. “Estamos todos profundamente, profundamente gratos por seu serviço à nossa nação”, disse ela antes de contrastar a agenda do governo com a de Trump.

“Esses extremistas querem nos levar de volta, mas não vamos voltar,” ela disse. “Em todo o nosso país, estamos testemunhando um ataque total às liberdades e direitos arduamente conquistados.”

Vice-presidente Kamala Harris fala com membros da irmandade Zeta Phi Beta, uma sororidade tradicionalmente formada por mulheres negras em Indianápolis, Indiana.  Foto: AP Photo/Darron Cummings

Ela citou a liberdade de voto, de estar seguro da violência armada, de poder amar abertamente quem você ama, de “aprender e reconhecer nossa história verdadeira e completa” e a liberdade “de uma mulher de tomar decisões sobre seu corpo e não ter seu governo dizendo a ela o que fazer”.

Trump geralmente tem tido mais sucesso com eleitores brancos que não têm diploma universitário. AP VoteCast, uma pesquisa abrangente de eleitores e não eleitores que visa contar a história por trás dos resultados eleitorais, descobriu que o grupo representava 43% de todos os eleitores em 2020 e Trump os venceu por uma margem de 62% a 37%, embora no geral ele tenha perdido a eleição.

Para democratas, mulheres negras provavelmente fariam uma diferença fundamental em novembro, e Kamala já tem mostrado sinais de que está angariando esse apoio.

Na eleição de 2020, a AP VoteCast descobriu que mulheres negras eram apenas 7% do eleitorado. Mas 93% delas votaram em Biden, ajudando a dar a ele vitórias estreitas em Estados como Michigan, Pensilvânia e Geórgia.

Depois que Kamala anunciou sua candidatura, cerca de 90 mil mulheres negras se conectaram a uma videochamada na noite de domingo para sua campanha. Foi uma demonstração repentina de apoio a uma ex-aluna da Howard University e irmã na irmandade Alpha Kappa Alpha que fez da música “Freedom” de Beyoncé sua música de entrada em eventos.

Kamala Harris seguirá sua viagem a Indiana para Houston para falar na quinta-feira, 25, na convenção nacional da Federação Americana de Professores, que apoiou sua candidatura.

Ataques de Trump

Em seu primeiro comício desde que Kamala se tornou a candidata democrata, Trump lançou uma série de ataques contra a vice-presidente, chamando-a de “lunática radical de esquerda” e afirmando que ela era a favor da “execução” de bebês devido à sua posição sobre o aborto.

“Ela é uma lunática radical de esquerda que destruirá nosso país”, disse Trump. “Não vamos deixar isso acontecer”, declarou o ex-presidente à multidão na Carolina do Norte.

Trump chamou Harris de “a força motriz ultraliberal por trás de cada catástrofe de Biden”. Ele afirmou que ela queria “abortos no oitavo e nono mês de gravidez”, bem como “até o nascimento e até mesmo após o nascimento, a execução de um bebê”.

Dizendo que os chefes do Partido Democrata estavam por trás da decisão de Biden de se retirar, ele acusou Harris de encobrir a “incapacidade mental” de Biden. Mais cedo, nesta quarta-feira, a Casa Branca negou ter encoberto qualquer possível declínio na saúde de Biden antes de sua decisão de abandonar a corrida eleitoral.

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